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Botulismo A causa da paralisia muscular no botulismo é que a toxina inibe a liberação da acetilcolina O principal tratamento para o botulismo é o soro antibotúlinico que age eliminado a toxina do organismo Sua evolução clinica é rápida e trata-se de uma doença aguda O botulismo alimentar provém da ingestão da toxina que estava contida em algum alimento que foi armazenado errado ou foi contaminado, alimentos que geram são em conserva ou enlatados. Para prevenir o botulismo alimentar devemos cozinhar bem por pelo menos 30 minutos em fogo alto o alimento, e evitar o consumo de alimentos em conserva e enlatados, pois estes apresentam a maior probabilidade de conter o agente causador do botulismo O botulismo por ferida é adquirido pela contaminação de uma ferida com o C. Botulinum que quando em ambiente anaeróbico consegue produzir sua toxina. A prevenção para o botulismo de ferida é cuidado com a ferida, lavagem regular e evitar o contato com a doença O botulismo infantil, tem seu modo de transmissão por meio da ingestão dos esporos do que se multiplicam e colonizam no intestino do bebe, que ainda não possui um intestino com barreiras suficientes para se defender contra a toxina, muitas vezes, no caso infantil, se adquire os esporos contaminados por meio do mel, por isso não é recomendado que lactantes façam a ingestão deste. A melhor prevenção para o botulismo infantil é não permitir a ingestão de mel por lactantes Para dar fim a toxina botulínica nos alimentos é ideal que se cozinhe o alimento pôr no mínimo 30 minutos a temperaturas a partir de 120° A ausência da microbiota de proteção permite a germinação de esporos de Clostridium botulinum ingeridos e a produção de toxina na luz intestinal porque o intestino infantil imaturo e quando é inoculado com esporos e se torna colonizado, como resultado de um elevado pH, falta de ácido biliar e falta de uma microbiota competidora, a toxina botulínica é liberada e prontamente absorvida pela mucosa intestinal. Diferente do intestino de um adulto, que ja possui uma microbiota capaz de combater a toxina ao invés de apenas absorve-la, evitando também que a toxina se colonize. Miastenia Gravis A causa da paralisia muscular na miatenia gravis provem da presença de anticorpos anti-receptores de acetilcolina A evolução da miastenia é lenta, porque o paciente pode ser sintomas musculares que pioram com o esforço mas melhoram com o repouso. Essa doença é crônica pois trata se de uma doença autoimune e com um longo tratamento As intervenções com início de ação mais rápido são a plasmaférese e a imunoglobulina, usa-se também inibidores da acetilcolinesterase em doses padronizadas, nesse inibidor a piridostigmina inibe transitoriamente o catabolismo da ACh pela acetilcolinesterase aumentando a quantidade e a duração desse neurotransmissor na fenda sináptica e, consequentemente, melhorando a força do paciente Na miastenia congênita, o defeito está no contato entre o nervo e o músculo. A causa pode ser a falta de uma proteína no nervo que não deixa liberar acetilcolina, ou um defeito na proteína do receptor da acetilcolina no músculo ou na enzima que retira o excesso desse neurotransmissor, a miastenia adquirida ou auto-imune acomete pessoas que até então eram absolutamente normais. Não se sabe por que, elas desenvolvem anticorpos contra o mecanismo da acetilcolina na região da fenda neuromuscular, que vão aderindo aos sítios receptores.
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