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Nutrição enteral

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• Entende-se por terapia enteral, um conjunto de procedimentos terapêuticos empregados para a 
manutenção ou recuperação do estado nutricional. 
• Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, 
Nutrição Enteral (NE): É definido como: 
• de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via 
oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a 
alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime 
hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou 
sistemas (ANVISA, 2000) 
• É uma alternativa para a ingestão de alimentos e pode ser feita através de uma sonda posicionada ou 
implantada no estômago, duodeno ou jejuno. Os alimentos estão na forma líquida ou em pó e podem 
conter o mesmo valor nutricional (proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas e minerais) que uma 
alimentação normal e equilibrada. 
 
 
 
_
 
 
@nandassilva_ 
 
 
Avaliar: 
• Será necessário saber qual vai ser a via, se sonda gástrica ou entérica; 
• Se a dieta será administrada no estômago, duodeno ou jejuno; 
• Qual a necessidade calórica do paciente; 
• Se existe desvio do trânsito intestinal; 
• Qual indicação e provável tempo de permanência. 
A nutrição enteral pode apresentar-se das seguintes formas: 
• CASEIRA: Dieta preparada a base de alimentos na sua forma original (in natura) que deverá ser 
liquidificada, coada e ser administrada apenas em pacientes que possuem gastrostomia. Caso seja 
administrada via sonda nasoenteral, necessitará de maior diluição para passar pelo tubo fino, neste 
caso haverá perda de nutrientes. Deverá ser preparada seguindo uma série de recomendações, a fim de 
evitar contaminação. 
• INDUSTRIALIZADA: É uma dieta pronta, completa em nutrientes e balanceada, onde há menores 
chances de contaminação. 
• Pode ser encontrada na forma de: 
• Pó: necessitando de reconstituição ou diluição com água. 
• Líquidas em Sistema Aberto: prontas para uso, devendo ser envasada em um frasco plástico 
(descartável); 
• Líquidas em Sistema Fechado: prontas para uso, sendo necessário somente conectar o equipo 
diretamente no frasco da dieta. 
• FORMULAÇÕES DISPONÍVEIS: 
• Elementares ou Monoméricas: 
São aquelas em que os macronutrientes de apresentam na sua forma mais simples e hidrolisadas. As 
proteínas se apresentam principalmente na forma de AA livres, os hidratos de carbono na forma 
simples e os lipídios em forma de ácidos graxos essenciais, vitaminas e minerais. 
 
 
@nandassilva_ 
 
 
• Oligoméricas ou peptídicas: 
São aquelas em que principalmente as proteínas estão na forma de hidrolisado, como no hidrolisado 
de lectoalbuminas, hidrolisado de soja e outros. Os hidratos de carbono podem ser complexos ou não 
e os lipídios estão em sua maior concentração na forma de triglicerídeos de cadeia média (TCM) e 
ácidos graxos essenciais (AGE). 
• Poliméricas: 
• São aquelas em que os macronutrientes se encontram na sua forma intacta, necessitando de sofrer 
digestão prévia à sua absorção. As proteínas estão na forma de caseinatos, sojas, lectoalbuminas, os 
lipídios na forma de óleo de milho, canola, girassol, e os hidratos de carbono na forma de 
maltodextrina, sacarose, podendo ou não ter a presença de fibras. 
• Dietas Modulares: 
São aquelas que usam base de sua formação os módulos de macro e micronutrientes (proteínas intactas 
ou aminoácidos, hidratos de carbono, lipídios, vitaminas, minerais, fibras, glutamina e outros). Os 
módulos de nutrientes também podem ser utilizados para complementar uma dieta já formulada ou 
como complemento alimentar. 
• Especial ou Especializada: 
Indicada para pacientes com tubo gastrintestinal funcionante, mas que requerem formulações especiais 
em virtude das doenças de base. Podem ter características poliméricas, oligomérica ou elementar bem 
como serem nutricionalmente completas ou incompletas. 
• Critérios de seleção das dietas: 
- Densidade calórica; 
- Osmolaridade; 
- Fórmula x Tipos de administração; 
• Osmolaridade: Número de miliosmoles por litro de solução 
• Osmoladidade: Número de miliosmoles por kg de água 
- A osmolaridade é o número de partículas dissolvidas na solução. Quanto maior o número de 
partículas, maior é a osmolaridade. 
- No estômago, dietas com osmolaridade elevada reduzem os movimentos de propulsão, dificultando 
o esvaziamento gástrico. 
- Enquanto mais distalmente, no duodeno e jejuno, alimentos hiperosmolares aumentam o 
peristaltismo e ativam a propulsão da dieta. 
- Em algumas situações são até responsáveis pela aceleração do trânsito intestinal e presença de 
diarréia osmótica. 
 
 
 
@nandassilva_ 
 
 
 
 
 
• Podem estar dispostas no estômago, duodeno ou jejuno; 
• Em pacientes que necessitam de NE por curto período de tempo (inferior a 6 semanas) a sonda 
nasoenteral é mais utilizada, devido seu baixo custo e fácil colocação; 
• Já a gastrostomia e a jejunostomia são utilizadas quando a TN for superior a 6 semanas; 
 
• Vantagens e desvantagem das vias de acesso: 
 
Ostomia é um procedimento cirúrgico que 
consiste na abertura de um órgão oco 
como, por ex., algum trecho do tubo 
digestivo, podendo manter uma 
comunicação com o meio externo, através 
de uma fístula, por onde pode-se conectar 
um tubo de inspeção ou manutenção. 
@nandassilva_ 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cirurgia
 
 
 
• Critérios para a escolha da via: 
 
• A administração em bolo ou intermitente deve ser realiza com o paciente em sentado ou 
reclinado a 45° para evitar aspiração. 
• Gotejamento: 
• Para calcular o número de gotas que será administrado a cada minuto, divide-se o volume da 
dieta pelo tempo pelo o tempo que se quer que essa dieta goteje, multiplicado por 3. 
@nandassilva_ 
 
 
 
• N gotas/min= volume (ml) x Tempo (h) x 3 
Ex: 150ml / 2h x 3= 25 gotas por minuto 
 
@nandassilva_

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