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anatomia do sistema respiratório parte 3

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Lara Fernandes – Enf. e Obst UFRJ – anatomia sistema respiratório – professora Viviane 
TRAQUEIA 
 O final da laringe e o início da traqueia estão no nível 
de C6. 
 É posicionada anteriormente ao esôfago. 
CONSTITUIÇÃO 
 É uma estrutura tubular. 
 Tem cerca de 11cm de comprimento e é formada por 
16 a 20 cartilagens traqueais. 
 As cartilagens traqueais possuem o formato de anel 
incompleto, a parte mais lateral e anterior é composta 
por cartilagem, a parte posterior é composta por uma 
membrana fibroelástica com musculatura lisa 
associada. 
 Os anéis incompletos de cartilagem traqueal são 
sobrepostos e intercalados por uma membrana 
chamada de ligamento anular. 
 
CARINA DA TRAQUEIA 
 É um anel cartilaginoso adaptado, com o formato 
parecido de um gancho. 
 Faz a divisão entre os brônquios, divide em brônquio 
principal direito e esquerdo. 
 
 
 
DIVISÕES DA TRAQUEIA 
 
PARTE CERVICAL 
 Está localizada no pescoço. 
 Tem início imediatamente inferior à cartilagem 
cricóidea e vai até C7. 
 Irrigação: vai ser irrigada por ramos provenientes da 
artéria tireóidea inferior que emite uma serie de ramos 
que irrigam tanto a glândula tireoide quanto a parte 
cervical da traqueia. 
RELAÇÕES ANTERIORES 
 A glândula tireoide fica nessa região. 
 O istmo da tireoide vai fazer o contato anteriormente 
com a traqueia. 
 As artérias tireóideas superiores passam sob a glândula 
tireoide e fazem contato com a porção anterior da 
traqueia. 
 As veias tireóideas inferiores, ao subirem, passam 
anteriormente na parte cervical da traqueia. 
 Pode existir, em alguns casos, a artéria tireóidea ima – 
faz suprimento sanguíneo somente para a parte de 
istmo da glândula tireoide. 
 Os m. esterno-hióideo e esternotireoideo também tem 
relação com a parte anterior da porção cervical da 
traqueia. 
RELAÇÕES LATERAIS 
 Localizam-se os lobos da glândula tireoide. 
 Passa a artéria tireóidea inferior. 
Lara Fernandes – Enf. e Obst UFRJ – anatomia sistema respiratório – professora Viviane 
 A artéria carótida comum também descreve um trajeto 
ascendente, passando lateralmente à traqueia. 
 Passam os dois nervos laríngeo recorrente, um de cada 
lado. 
RELAÇÕES POSTERIORES 
 Na parte posterior localiza-se o esôfago, tanto na parte 
cervical quando na parte torácica. 
PARTE TORÁCICA 
 Se localiza entre T1 e T12, dentro do tórax. 
 Irrigação: é irrigada através de ramos de artérias 
bronquiais, que são direcionadas para a irrigação dos 
brônquios, mas também emitem ramos em direção a 
parte torácica da traqueia. 
 Nos ramos das artérias bronquiais existem as veias 
bronquiais que também auxiliam na irrigação. 
RELAÇÕES ANTERIORES 
 Faz contato anteriormente com o manúbrio do 
esterno. 
 Também faz contato anterior com as raízes dos 
grandes vasos – arco da aorta e etc. 
 Também faz relação com os dois m. esterno-hioideo e 
esternotireodeo. 
 As veias tireóideas inferiores ao subir em direção a 
traqueia também vão passar pela parte torácica da 
traqueia. 
 Há passagem da veia braquiocefálica esquerda, tronco 
braquiocefálica e carótida comum esquerda. 
RELAÇÕES LATERAIS 
 Contempla parte do arco da aorta, veia braquiocefalica 
direita, veia cava superior e inferior e veia ázigo. 
 O nervo laríngeo recorrente também desce 
lateralmente. 
RELAÇÕES POSTERIORES 
 Possui relação com o esôfago, assim como a parte 
cervical da traqueia. 
As duas partes possuem drenagem venosa comum, sendo 
feita pelas veias tireóideas inferiores. 
ESTENOSE DA TRAQUEIA 
 Normalmente essa condição é relacionada com 
intubação traqueal. 
 É uma complicação de uma intubação. 
 Quando o profissional coloca o tubo na traqueia, esse 
tubo possui um balão que expande. Essa expansão faz 
força sobre a parede da traqueia, com isso, há uma 
interrupção do fluxo sanguíneo e acaba gerando uma 
lesão tecidual. 
 Durante o processo de cicatrização há a substituição da 
mucosa por um tecido mais fibroso e menos maleável, 
essa cicatrização acaba reduzindo a luz da traqueia, 
causando complicações respiratórias. 
ÁRVORE BRONQUIAL 
 
 A carina da traqueia vai permitir a divisão em brônquio 
principal direito e esquerdo, a partir deles há a arvore 
bronquial. 
 Árvore bronquial: consiste em uma série de 
ramificações que possuem o aspecto parecido com o 
de uma árvore com os galhos secos. 
 Os brônquios principais vão ser as estruturas que ainda 
vão estar fora do pulmão 
 Brônquio principal direito: é bem curto e tem um 
trajeto mais verticalizado, praticamente continua com 
a traqueia. 
 Brônquio principal esquerdo: possui o dobro do 
comprimento, é mais estreito e possui uma orientação 
mais inclinada que o direito. 
 Os brônquios principais dão origem aos brônquios 
lobares. 
 Brônquios lobares: são 3 do lado direito e 2 do lado 
esquerdo. Cada brônquio lobar vai em direção a um 
lobo do pulmão. 
 Após os brônquios lobares irão ocorrer outras 
ramificações, originando os brônquios segmentares. 
 Cada brônquio segmentar vai em direção a um 
segmento do pulmão. 
 Os brônquios segmentares (intrasegmentares e 
subsegmentares) se ramificam ainda mais para formar 
os bronquíolos. 
Lara Fernandes – Enf. e Obst UFRJ – anatomia sistema respiratório – professora Viviane 
 Conforme vão ocorrendo as ramificações as cartilagens 
vão reduzindo, no bronquíolo terminal, quando 
começam a surgir os alvéolos. 
 A união de alvéolos forma os sacos alveolares. 
CONDIÇÕES RELACIONADAS 
 
 
PULMÕES 
 Numa vista anterior, é possível observar que o ápice do 
pulmão sai da cavidade torácica. 
 O pulmão direito chega no nível da sexta costela, 
enquanto o esquerdo chega entre a sétima e a oitava 
costela. 
 
EM COMUM 
 
 
FACE COSTAL 
 O ápice, parte mais superior e estreita. 
 A base, mais inferior e mais larga. Também chamada 
de fase diafragmática, já que ela fica em contato com o 
m. diafragma. 
 Depressões ao longo da face, impressões costais. As 
costelas entrando em contato com os pulmões deixam 
marcas nele. Elas estão na face costal do pulmão. 
FACE MEDIASTINAL 
 O hilo, região que não tem revestimento da pleura. 
Nele, encontra-se a raiz de algumas estruturas: Veias 
pulmonares, artérias pulmonares e os brônquios 
lobares. 
 Na beira do hilo existe uma elevação da pleura, que 
constitui junto à raiz dos vasos, a raiz do pulmão. Ela 
vai fixar o pulmão no coração. 
 Margem inferior, margem posterior e margem 
anterior. 
PULMÃO DIREITO 
 Tem três lobos: superior, médio e inferior. Esses lobos 
são divididos através de fissuras. 
 A mais superior, a fissura horizontal. 
 A mais inferior, a fissura oblíqua. 
 As duas fissuras seguem da face costal até a 
mediastinal, indo até o hilo. 
Lara Fernandes – Enf. e Obst UFRJ – anatomia sistema respiratório – professora Viviane 
 
PULMÃO ESQUERDO 
 Tem dois lobos: superior e inferior. Eles são divididos 
pela fissura oblíqua. 
 Na parte mais inferior do lobo superior, há uma 
estrutura chamada de língula do pulmão. 
 Acima da língula, há um corte chamado de incisura 
cardíaca, que é o lugar onde o coração vai ficar voltado 
para o pulmão esquerdo. 
 Pelo fato do coração estar voltado para o lado 
esquerdo, o pulmão esquerdo é menor, com menos 
lobos. 
 
IRRIGAÇÃO 
 O pulmão recebe sangue desoxigenado, a partir das 
artérias pulmonares direita e esquerda, provenientes 
do tronco pulmonar. 
 Ele também tem um sistema vascular para nutrir a ele 
mesmo. 
 A partir das artérias bronquiais direita e esquerda, 
haverá ramos delas que se direcionam para fazer a 
irrigação do parênquima pulmonar e algumas 
glândulas. 
 
DRENAGEM VENOSA 
 As veias pulmonares saem do pulmão com sangue 
oxigenado. 
 As veias bronquiais vão fazer a drenagem do 
parênquima dos pulmões. 
 
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA INTRAPULMONAR 
 Pela artéria pulmonar, o sangue desoxigenado vem até 
o pulmão. Ela entra no pulmão, segue ao longo de toda 
a árvore bronquial e quando chega na regiãodos 
alvéolos, ela vai se ramificar, direcionando um ramo 
para cada um dos alvéolos. Vão anastomosar, 
formando uma rede ao redor do alvéolo, conectando-
se com ramos das veias pulmonares. 
 Assim, o sangue chega, faz hematose e sai pela veia 
pulmonar. 
CONDIÇÃO RELACIONADA 
 Tuberculose. 
 Infecção por uma bactéria, que vai se instalar nos 
pulmões. 
 A reação imunológica do organismo para atacar essa 
bactéria acaba gerando destruição tecidual do pulmão. 
Formam granulomas. 
 Por isso, ela traz dificuldade respiratória, pela 
destruição do parênquima pulmonar. 
CAVIDADES PLEURAIS 
 Os pulmões estão inseridos nas cavidades pleurais. 
 Essas cavidades são formadas por duas pleuras, uma 
parietal, mais externa e uma visceral, que vai estar 
associada intimamente com os pulmões. 
 Entre elas, existe uma cavidade chamada de cavidade 
pleural, que vai estar preenchido pelo líquido pleural. 
Esse líquido vai diminuir o atrito entre o pulmão e as 
outras estruturas, durante os movimentos de expansão 
Lara Fernandes – Enf. e Obst UFRJ – anatomia sistema respiratório – professora Viviane 
e relaxamento do pulmão, durante a respiração. 
Também vai lubrificar. 
 
PLEURA PARIETAL 
 Dividida em várias partes, de acordo com sua posição 
anatômica. 
 Tem uma parte no pescoço, que sai do tórax: pleura 
cervical. 
 Uma parte associada às costal, que é a pleura costal. 
 Uma voltada para o mediastino, pleura mediastinal. 
 Uma parte em contato com o diafragma, pleura 
diafragmática. 
 
CONDIÇÃO RELACIONADA 
PNEUMOTÓRAX 
 Pode ser espontâneo ou por um trauma. 
 Acúmulo de ar dentro da cavidade pleural. 
 Quando não é espontâneo, normalmente é causado 
por uma perfuração nos pulmões. 
 Há extravasamento de ar para a cavidade. Esse ar vai 
impedir com que o pulmão se expanda, gerando 
dificuldade para respirar. 
 Para diminuir essa condição, coloca-se um dreno 
inserido entre o espaço intercostal, que será 
direcionado para a região com acúmulo de ar, o qual 
tende a sair e o pulmão volta a expandir. 
DERRAME PLEURAL 
 Aumento na quantidade do líquido pleural. 
 Causa o mesmo que o pneumotórax: não deixa o 
pulmão expandir. 
 Não é só por acúmulo de pleura, há outras substâncias: 
sangue, linfa e pus. 
DIAFRAGMA 
 Fecha a abertura torácica inferior. 
 Tem uma parte voltada para a cavidade abdominal, 
chamada de face abdominal. 
 Uma região lateral direcionada para as costelas, a face 
costal. 
 E superiormente, a face torácica. 
 Ele é um músculo liso, que realiza contração 
involuntária. 
 Formato de cúpula. 
 As fibras musculares se convergem para um ponto 
médio da face torácica, o que origina o tendão central 
do diafragma. 
 Ele é penetrado por algumas estruturas: 
- Esôfago abdominal, que passa pelo hiato esofágico. 
- Aorta. - Veia cava inferior. 
 
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