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TEORIA ESTRUTURAL - FUNCIONALISTA Lupa Calc. CEL0969_A1_201909008516_V1 Aluno: Matr.: Disc.: TEORIA ESTRUT.FUNC. 2021.1 EAD (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Reinhart Koselleck é um historiador dos conceitos. Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que melhor define o projeto da história dos conceitos. história dos conceitos parte da premissa de que uma mudança conceitual jamais é uma mudança apenas linguística, mas sim a representação de uma transformação profunda na vida social. Por isso, a história dos conceitos propõe um exercício de história social da linguagem. história dos conceitos parte da premissa de que as mudanças conceituais acontecem quando ocorre o encontro entre dois idiomas, sendo, portanto, matéria exclusiva da ciência linguística. história dos conceitos parte da premissa de que as mudanças conceituais acontecem em momentos de profundo estresse econômico e que, por isso, devem ser lidas à luz das crises econômicas. história dos conceitos parte da premissa de que as mudanças conceituais acontecem apenas em momentos de estabilidade política, pois é quando os intelectuais podem trabalhar com tranquilidade e promover transformações na linguagem. história dos conceitos parte da premissa de que as mudanças conceituais são meramente linguísticas e que, por isso, não devem ser lidas à luz das transformações sociais. Explicação: O estudante precisa saber que a premissa fundamental da história dos conceitos é aquela que diz que uma mudança conceitual jamais é uma mudança apenas linguística, mas sim a tradução de uma profunda transformação conceitual, o que faz da história dos conceitos um exercício de história social da linguagem. 2. Segundo Reinhart Koselleck, a modernidade foi fundada no século XVIII a partir de um conceito-chave. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor apresenta esse conceito. Koselleck, o conceito fundador da modernidade é o de ¿mais valia¿, pois pela primeira vez percebeu-se que parte da riqueza produzida pelo trabalhador é apropriado pelo proprietário. Koselleck, o conceito fundador da modernidade é o de ¿ideologia¿, pois pela primeira vez percebeu-se as estratégias discursivas que modo de produção utiliza para falsear a realidade. Koselleck, o conceito fundador da modernidade é o de ¿luta de classes¿, pois pela primeira vez foi examinado o conflito de interesses que contrapõe proprietários e despossuídos. Para Koselleck, o conceito fundador da modernidade é o de ¿modo de produção¿, pois pela primeira vez foi problematizada a forma como as sociedades humanas produzem, consomem e distribuem riquezas Koselleck, o conceito fundador da modernidade é o de ¿história¿, entendido como um processo em movimento e orientado para o progresso capaz de organizar a totalidade da experiência humana. Explicação: O estudante deve saber que o conceito moderno de história (¿Geschichte¿, em alemão), segundo Reinhar Koselleck, é a ideia matriz da modernidade. Ao definir a história como um processo orientado para o progresso e capaz de organizar a totalidade da experiência humana, a modernidade protagonizou o segundo ato de sua revolução epistemológica, colocando o conhecimento total na agenda da inteligência humana. 3. Na transição do século XVIII para o século XIX, os filósofos da história desenvolveram uma agenda epistemológica baseada na ambição do conhecimento total. Assinale entre as alternativas abaixo, aquela que melhor apresenta essa agenda. agenda epistemológica dos filósofos da história consistia na premissa de que a história é o caos dos acontecimentos, sendo seu conhecimento total possível apenas pela busca de exemplos virtuosos nas experiências passadas. agenda epistemológica dos filósofos da história consistia no objetivo de elaborar crônicas exatas nos eventos políticos. Para eles, isso significava o "conhecimento total". agenda epistemológica dos filósofos da história consistia na premissa de que a história não é o caos dos acontecimentos, mas sim o princípio totalizador das experiências humanas. Desvelar as forças de totalização seria o objetivo da ação intelectual. agenda epistemológica dos filósofos da história consistia no objetivo de analisar as crises econômicas. Para eles, isso significava o "conhecimento total". agenda epistemológica dos filósofos da história consistia na premissa de que a história é o caos dos acontecimentos, sendo seu conhecimento total possível apenas a partir dos instrumentos teóricos das ciências exatas. 4. Segundo Hans Ulrich Gumbrecht, o período localizado entre os séculos XVI e XVII produziu a primeira grande revolução epistemológica moderna. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor define essa primeira revolução epistemológica. A primeira revolução epistemológica moderna definiu a física como a ciência mais importante, relegando à matemática um papel secundário, o que despertou as críticas de Descartes. A primeira revolução epistemológica moderna reiterou a episteme medieval, definindo Deus como a potência soberana sobre todo o conhecimento, sendo a inteligência humana considerada essencialmente falha. A primeira revolução epistemológica moderna foi marcada pela autodefinição do homem como sujeito cognoscente, sendo os limites dos saberes definidos pela capacidade dos métodos conhecidos. A primeira revolução epistemológica moderna foi marca pela autodefinição do homem como sujeito cognoscente, sendo os limites dos saberes definidos pelo mistério divino. A primeira revolução epistemológica moderna definiu o homem como criatura de Deus e o mundo como resultado da ação do diabo, o que fez com o que o conhecimento científico ganhasse dimensão teológica. Explicação: O estudante precisa saber que a primeira revolução epistemológica moderna implodiu o limite apriorístico que a episteme medieval impunha ao conhecimento, ao definir o homem como sujeito cognoscente cuja capacidade de conhecer era limitada apenas pela insuficiência metodológica 5. O escritor alemão Hans Ulrich Gumbrecht propõe o conceito ¿cascata de modernização¿ como recurso para interpretar a modernidade. Entre as alternativas abaixo, assinale aquela que melhor define a utilidade desse conceito na perspectiva analítica sugerida pelo autor. Gumbrecht fala em ¿cascatas¿ como sinônimo de ¿fases¿. Ou seja, a modernidade é dividida pelo autor em fases que se sucedem umas às outras. Gumbrecht fala em ¿cascatas¿ para sugerir a imagem de que um momento se projeta sobre o outro, lhe deixando heranças. Com isso, o autor deseja evitar a ideia de que a modernidade pode ser dividida em etapas estanques entre si. Gumbrecht fala em ¿cascatas¿ como sinônimo de ¿etapas¿. Ou seja, a modernidade é dividida pelo autor em etapas estanques entre si. Gumbrecht fala em ¿cascatas¿ porque seu interesse é tratar a modernidade como um processo único e homogêneo. Gumbrecht fala em ¿cascatas¿ porque está atualizando a leitura marxista do processo histórica, fundada naquilo que se convencionou chamar de ¿etapismo¿. Explicação: Gabarito: C. O estudante precisa saber que ao falar em ¿Cascatas de modernidade¿, Hans Ulrich Gumbrecht pretende sugerir que os momentos da modernidade não são estanques entre si, mas se projetam uns sobre os outros, numa dinâmica de legados e apropriação de heranças.6. Na transição do século XVIII para o século XIX, os historiadores desenvolveram uma agenda epistemológica baseada na ambição do conhecimento total. Assinale entre as alternativas abaixo, aquela que melhor apresenta essa agenda. Os historiadores buscavam o conhecimento total a partir do exercício da especulação, o que tonava seu método equivalente ao método filosófico. Os historiadores buscavam o conhecimento total a partir do diálogo com a historiografia medieval, que definia Deus como a potência capaz de organizar a história humana. Os historiadores buscavam o conhecimento total através da comparação com antiguidade, considerada por eles o momento áureo da história humana. Os historiadores buscaram o conhecimento total argumentando que a pesquisa nos arquivos era o primeiro passo para a reconstrução do evento histórico. Somente depois, pela indução, seria possível inserir o evento no processo, atingindo assim a totalidade do conhecimento. Os historiadores buscavam o conhecimento total mobilizando o conceito ¿organismo¿, que foi importado das ciências biológicas. Explicação: Gabarito comentado: O estudante deve saber que o método histórico definia a pesquisa empírica nos arquivos como o primeiro movimento rumo ao conhecimento total, que somente seria atingido posteriormente quando, através da indução, fosse possível inserir o fato na totalidade do processo. 7. Na transição do século XVIII para o século XIX, os filósofos da história desenvolveram uma agenda epistemológica baseada na ambição do conhecimento total. Assinale entre as alternativas abaixo, aquela que melhor apresenta essa agenda. A agenda epistemológica dos filósofos da história consistia no objetivo de elaborar crônicas exatas nos eventos políticos. Para eles, isso significava o ¿conhecimento total¿. A agenda epistemológica dos filósofos da história consistia na premissa de que a história é o caos dos acontecimentos, sendo seu conhecimento total possível apenas pela busca de exemplos virtuosos nas experiências passadas. A agenda epistemológica dos filósofos da história consistia na premissa de que a história não é o caos dos acontecimentos, mas sim o princípio totalizador das experiências humanas. Desvelar as forças de totalização seria o objetivo da ação intelectual. A agenda epistemológica dos filósofos da história consistia na premissa de que a história é o caos dos acontecimentos, sendo seu conhecimento total possível apenas a partir dos instrumentos teóricos das ciências exatas. A agenda epistemológica dos filósofos da história consistia no objetivo de analisar as crises econômicas. Para eles, isso significava o ¿conhecimento total¿. Explicação: Gabarito comentado: O estudante deve saber que os filósofos da história partiam da premissa de que a história é um processo orientado para o progresso e movido por forças motoras. O conhecimento total consistiria no desvelamento das forças que movem o processo histórico. 8. Segundo Hans Ulrich Gumbrecht, o período localizado entre os séculos XVI e XVII produziu a primeira grande revolução epistemológica moderna. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor define essa primeira revolução epistemológica. primeira revolução epistemológica moderna definiu a física como a ciência mais importante, relegando à matemática um papel secundário, o que despertou as críticas de Descartes. primeira revolução epistemológica moderna reiterou a episteme medieval, definindo Deus como a potência soberana sobre todo o conhecimento, sendo a inteligência humana considerada essencialmente falha. primeira revolução epistemológica moderna foi marca pela autodefinição do homem como sujeito cognoscente, sendo os limites dos saberes definidos pelo mistério divino. primeira revolução epistemológica moderna definiu o homem como criatura de Deus e o mundo como resultado da ação do diabo, o que fez com o que o conhecimento científico ganhasse dimensão teológica. primeira revolução epistemológica moderna foi marcada pela autodefinição do homem como sujeito cognoscente, sendo os limites dos saberes definidos pela capacidade dos métodos conhecidos. Explicação: O estudante precisa saber que a primeira revolução epistemológica moderna implodiu o limite apriorístico que a episteme medieval impunha ao conhecimento, ao definir o homem como sujeito cognoscente cuja capacidade de conhecer era limitada apenas pela insuficiência metodológica. TEORIA ESTRUTURAL - FUNCIONALISTA Lupa Calc. CEL0969_A2_201909008516_V1 Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Assinale entre as alternativas abaixo, o título do livro que inovou a antropologia científica na primeira metade do século XX. Razões práticas. O capital. A ideologia alemã. Argonautas do pacífico ocidental. Regras do Método Sociológico. Explicação: Gabarito comentado. O estudante precisa saber que o livro ¿Argonautas do pacífico ocidental¿, escrito por Bronislaw Malinowski e publicado pela primeira vez em 1922 foi um divisor de águas na história da antropologia, ao romper com o evolucionismo diacrónico e propor o método do funcionalismo sincrônico. 2. O estruturalismo materialista é baseado no conceito ¿modo de produção¿. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor define esse conceito. de Produção é o regime político que organiza as instituições do governo. de Produção é a cultura política que condiciona conscientemente o comportamento político dos indivíduos. de Produção é a formulação ideológica que condiciona inconscientemente o comportamento social dos indivíduos. de Produção é a cultura religiosa de uma sociedade, que se manifesta nas igrejas estabelecidas. de Produção é a estrutura de organização da produção, distribuição e consumo de riquezas. Explicação: O estudante precisa saber que o pensamento marxista possui uma premissa ontológica pautada no binômio necessidade/trabalho. As sociedade, então, se organizam no sentido de satisfazer a necessidades materiais da coletividade, o que resulta na formação de modos de produção, que, segundo Marx, é a estrutura que condiciona a produção, o consumo e a distribuição das riquezas sociais. 3. No livro ¿As regras do método sociológico¿, publicado pela primeira vez em 1895, Émile Durkheim afirmou que o ¿fato social¿ é o objeto de estudos da sociologia científica. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor apresenta a definição durkheimiana de fato social. Durkheim, fato social é tudo aquilo que se refere à realidade cultural, especialmente em relação aos ritos religiosos, o que transformou o conceito na base teórica da antropologia científica. Durkheim, fato social é tudo aquilo que se refere ao indivíduo, o que transformou o conceito na base teórica da psicologia científica. Durkheim, fato social é tudo aquilo que se refere à coletividade social, o que transformou o conceito na base teórica da sociologia científica. Durkheim, fato social é tudo aquilo que se refere às diferenças socialmente construídas entre homens e mulheres, o que transformou o conceito na base teórica dos estudos de gênero. Durkheim, fato social é tudo aquilo que se refere ao passado, o que transformou o conceito na base teórica da historiografia científica. Explicação: O estudante precisasaber que, segundo Durkheim, o ¿fato social¿ se refere, sempre, às realidades coletivas, o que fez com que a sociologia científica tomasse para si os estudos das coletividades sociais. 4. O estruturalismo materialista é baseado na premissa ontológica marxista. Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que melhor define essa premissa. define a ontologia humana a partir da ideia de homo sapiens, o que o torna um herdeiro direto do iluminismo burguês. define a ontologia humana a partir da ideia racionalidade extrínseca, segundo a qual os homens somente são racionais quando estão vivendo em sociedades organizadas. define a ontologia humana a partir da ideia do lúdico, argumento que a humanidade está vocacionada para a festa e para a rebelião cultural. define a ontologia humana nos termos da graça divina, como se a vida social fosse condicionada pela vontade de deus. define a ontologia humana a partir do binômio necessidade X trabalho, argumentando que a coletividade humana é organizada por ¿modos de produção¿. Explicação: A ontologia marxista afirma que os seres humanos possuem necessidades materiais e que, por isso, sua existência é movida pelo trabalho, que consiste na tentativa de atender a essas necessidades. Esse é o núcleo da abordagem materialista: a compreensão do esforço humano em atender suas necessidades materiais essenciais. 5. Na elaboração de sua teoria sociológica, Émile Durkheim parte de uma premissa ontológica. Entre as alternativas abaixo, assinale aquela que melhor define essa premissa. A premissa ontológica durkheimiana endossa o individualismo renascentista, ao definir o indivíduo como instância privilegiada de análise científica. A premissa ontológia durkheimiana afirma a superioridade da coletividade sobre a individualidade, o que afirma a natureza gregária do ser humano. A premissa ontológica dukheimiana afirma a limitação apriorística da inteligência humana, dada pela onisciência divina. A premissa ontológica durkheimiana define o ser humano como ¿homo sapiens¿, que dotado de capacidade racional inerente seria capaz de tudo conhecer. A premissa ontológica durkheimiana define o ser humano como ¿homo faber¿, ao definir o trabalho como a característica essencial da humanidade. Explicação: Gabarito comentado: O estudante precisa saber que a teoria sociológica durkheimiana estava preocupada com a coletividade, o que fica claro no conceito ¿fato social¿, segundo o qual o objeto da sociologia são as experiências que condicionam coletivamente a vida social. 6. O estruturalismo materialista é baseado no conceito ¿modo de produção¿. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor define esse conceito. Modo de Produção é a estrutura de organização da produção, distribuição e consumo de riquezas. Modo de Produção é a cultura política que condiciona conscientemente o comportamento político dos indivíduos. Modo de Produção é o regime político que organiza as instituições do governo. Modo de Produção é a formulação ideológica que condiciona inconscientemente o comportamento social dos indivíduos. Modo de Produção é a cultura religiosa de uma sociedade, que se manifesta nas igrejas estabelecidas. Explicação: Gabarito comentado: O estudante precisa saber que o pensamento marxista possui uma premissa ontológica pautada no binômio necessidade/trabalho. As sociedade, então, se organizam no sentido de satisfazer a necessidades materiais da coletividade, o que resulta na formação de modos de produção, que, segundo Marx, é a estrutura que condiciona a produção, o consumo e a distribuição das riquezas sociais. 7. Na elaboração de sua teoria sociológica, Émile Durkheim parte de uma premissa ontológica. Entre as alternativas abaixo, assinale aquela que melhor define essa premissa. premissa ontológica durkheimiana define o ser humano como ¿homo faber¿, ao definir o trabalho como a característica essencial da humanidade. premissa ontológica durkheimiana define o ser humano como ¿homo sapiens¿, que dotado de capacidade racional inerente seria capaz de tudo conhecer. premissa ontológica dukheimiana afirma a limitação apriorística da inteligência humana, dada pela onisciência divina. premissa ontológia durkheimiana afirma a superioridade da coletividade sobre a individualidade, o que afirma a natureza gregária do ser humano. premissa ontológica durkheimiana endossa o individualismo renascentista, ao definir o indivíduo como instância privilegiada de análise científica. Explicação: O estudante precisa saber que a teoria sociológica durkheimiana estava preocupada com a coletividade, o que fica claro no conceito ¿fato social¿, segundo o qual o objeto da sociologia são as experiências que condicionam coletivamente a vida social. TEORIA ESTRUTURAL - FUNCIONALISTA Lupa Calc. CEL0969_A3_201909008516_V1 Disc.: TEORIA ESTRUT.FUNC. 2021.1 EAD (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Atividade do objetivo 1: Ferdinand de Saussure, no livro ¿Curso de Linguística Geral¿ afirmou a especificidade da linguística quando comparada com outras ciências. Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que melhor define essa especificidade A linguística seria específica porque estaria fundada em uma tautologia, onde a linguagem é usada para estudar a própria linguagem, enquanto as outras ciências usam a linguagem apenas como suporte neutro de representação. A linguística seria específica porque estaria fundada no primado da representação cartesiana, diferente das outras ciências, que estariam preocupadas em investigar como a linguagem afeta a consciência científica. A linguística seria específica porque propõe também o estudo da poesia, enquanto as outras ciências se limitam à prosa ficcional. A linguística seria específica porque estaria interessada em compreender a relação entre a linguagem e as estruturas sociais, enquanto as outras ciências afirmam a independência e a autonomia da linguagem. A linguística seria específica porque propõe também o estudo da prosa ficcional, enquanto as outras ciências se limitam à poesia. Explicação: O estudante precisa saber que ao definir a linguagem como objeto da ciência linguística, Saussure problematizou o primado da representação cartesiana, que definia a linguagem como suporte neutro. Para Saussure, a linguagem prefigura a própria formulação dos objetos científicos, sendo a linguística uma ciência fundada em uma tautologia, pois a linguagem é acionada para estudar a própria linguagem. 2. No início do século XX, Bronislaw Malinowski revolucionou os estudos antropológicos ao desenvolver o método da observação participante. Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor define os impactos das inovações malinowskianas nos estudos antropológicos. final do século do século XIX, a antropologia era marcada pela influência da historiografia, que defendia que as sociedades deveriam ser estudadas a partir dos seus sistemas políticos. Ao desenvolver a abordagem da observação participante, Malinowski questionou essa tese, afirmando a prioridade de se estudar os sistemas religiosos. final do século XIX, a antropologia era marcada pela influência do materialismo histórico, que priorizava a análise dos modos de produção. Malinowski questionou essa prioridade analítica,ao defender o método da observação participante que, segundo ele, seria mais capaz de entender os ritos religiosos, muito mais importante para a identidade coletiva de uma sociedade do que o modo de produção. final do século XIX, a antropologia era marcada pela influência do evolucionismo, que hierarquizava as sociedades em menos e mais evoluídas tendo como critério a realidade da Europa ocidental. Ao propor um método baseado na observação participante, Malinowski priorizou a análise do funcionamento das sociedades, sem hierarquizações evolutivas. final do século XIX, a antropologia era marcada pela influência do estruturalismo funcionalista, que partida da premissa de que a coletividade é ontologicamente superior às individualidades. Malinowski questionou essa hierarquia e desenvolveu a abordagem da observação participante para promover o estudo das subjetividades. final do século XIX, a antropologia era marcada pela influência do folclorismo, que afirmava ser as manifestações do folclore e da cultura popular os principais elementos que condicionavam o funcionamento das sociedades. Ao desenvolver a abordagem da observação participante, Malinowski questionou essa tese, defendendo que os estudos antropológicos adotassem viés materialista. Explicação: O estudante precisa saber que ao propor o método da observação participante, Malinowski questionou a abordagem histórico-diacrônica, que caracterizava a antropologia tal como era praticada no final do século XIX, a passando a priorizar a abordagem funcionalista. 3. O conceito signo é central na ciência linguística desenvolvida por Saussure. Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor define o signo. O signo é constituído pelo conceito e pela imagem acústica, sendo seu referente um dado concreto na realidade. A linguagem, portanto, para Saussure, tem função representacional. O signo pelo fonema e pelo vocábulo, sendo sua associação com a realidade arbitrária. Porém, uma vez relacionado ao objeto, o signo passa a ter função meramente representacional. O signo é constituído pela operação manipuladora das estruturas sociais. Por isso, seu referente é sempre o produto da vontade dos governantes, sendo a linguagem, portanto, uma manifestação do poder político. O signo é constituído pelo fonema e pela ortografia, sendo seu referente produzido a partir da relação entre a materialidade do objeto e a fonética. A atribuição do signo ao objeto, portanto, é sempre coerente e racional. O signo é constituído pelo conceito e pela imagem acústica, sendo seu referente um dado concreto na realidade. A relação entre o signo e o referente é arbitrário, sendo que a linguagem não tem função representacional, mas sim criacional. Explicação: O estudante deve saber que, para Saussure, o signo é a unidade mínima do sistema linguístico, aquilo que deve ser analisado pela ciência linguística, sendo constituído pelo conceito e pela imagem acústica. Sua relação com a realidade é arbitrária e criacional. Ou seja, a linguagem não apenas representa a realidade, ela cria a realidade. 4. A ciência histórica nasceu no século XIX marcada pela concepção de representação realística. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor complementa essa afirmação. A representação realística significa linguagem como elemento de representação da realidade, o que confirma os postulados do paradigma cartesiano. A representação realística significa tratar a linguagem como elemento de criação da realidade, o que confirma os postulados do paradigma cartesiano. A representação realística significa tratar a linguagem como manifestação cultural, o que confirma os postulados do paradigma cartesiano. A representação realística significa tratar a linguagem como elemento de criação da realidade, o que rejeita os postulados do paradigma cartesiano. A representação realística significa tratar a linguagem como ferramenta de manipulação do poder político, o que confirma os postulados do paradigma cartesiano. Explicação: O estudante deve saber que a história nasce marcada pelo primado da representação realística, que define a linguagem como meio de representação de uma realidade referencial e independente. 5. O conceito signo é central na ciência linguística desenvolvida por Saussure. Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor define o ¿signo¿. O signo é constituído pela operação manipuladora das estruturas sociais. Por isso, seu referente é sempre o produto da vontade dos governantes, sendo a linguagem, portanto, uma manifestação do poder político. O signo é constituído pelo conceito e pela imagem acústica, sendo seu referente um dado concreto na realidade. A relação entre o signo e o referente é arbitrária, sendo que a linguagem não tem função representacional, mas sim criacional. O signo é constituído pelo conceito e pela imagem acústica, sendo seu referente um dado concreto na realidade. A linguagem, portanto, para Saussure, tem função representacional. O signo pelo fonema e pelo vocábulo, sendo sua associação com a realidade arbitrária. Porém, uma vez relacionado ao objeto, o signo passa a ter função meramente representacional. O signo é constituído pelo fonema e pela ortografia, sendo seu referente produzido a partir da relação entre a materialidade do objeto e a fonética. A atribuição do signo ao objeto, portanto, é sempre coerente e racional. Explicação: Gabarito comentado: O estudante deve saber que, para Saussure, o signo é a unidade mínima do sistema linguístico, aquilo que deve ser analisado pela ciência linguística, sendo constituído pelo conceito e pela imagem acústica. Sua relação com a realidade é arbitrária e criacional. Ou seja, a linguagem não apenas representa a realidade, ela cria a realidade. 6. Ao definir a língua como um fato social, Saussure se colocou na esteira da ciência social durkheimiana. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor complementa essa afirmação. Ao definir a linguística como um tipo de ciência social, Saussure tratou a linguagem como um fato social que condiciona, conscientemente, o comportamento dos indivíduos. Ao definir a linguística como um tipo de ciência social, Saussure tratou a linguagem como um fato social, que condiciona, inconscientemente, o comportamento dos sujeitos pertencentes às classes exploradas. Ao definir a linguística como um tipo de ciência social, Saussure tratou a linguagem como um fato social que condiciona, inconscientemente, o comportamento de uma sociedade. Ao definir a linguística como um tipo de ciência social, Saussure tratou a linguagem como um fato social, o que permitia uma abordagem que tratasse os signos como entidades linguísticas isoladas do sistema linguístico. Ao definir a linguística como um tipo de ciência social, Saussure tratou a linguagem como um fato social que condiciona, conscientemente, o comportamento dos sujeitos pertencentes às classes exploradas. Explicação: Gabarito comentado: O estudante deve saber que a categoria ¿fato social¿, tal como foi formulada por Émile Durkheim, sugere experiências coletivamente compartilhadas, nas quais os atores sociais têm seu comportamento inconscientemente condicionado. 7. O estruturalismo linguístico formulado por Saussure e usado por White redimensionou a ideia de ¿autoria¿. Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que melhor explica este redimensionamento. Ao redimensionar a ideia de ¿autoria¿, o estruturalismo definiu o autor como aquele que formula subjetivamente suas ideias, sendo completamente criativo e imaginativo. Ao redimensionar a ideia de autoria, o estruturalismo definiu o autor como aquele que está diretamente comissionado pelo poder político, sendo,por isso, um criador com liberdade limitada. Ao redimensionar a ideia de autoria, o estruturalismo definiu o autor como aquele que mobiliza estruturas linguísticas herdadas da tradição, que condicionam, conscientemente, o trabalho autoral. Ao redimensionar a ideia de autoria, o estruturalismo definiu o autor como subjetividade criativa, sobre quem não pesaria nenhum tipo de coerção, seja ela consciente ou inconsciente. Ao redimensionar a ideia de ¿autoria¿, o estruturalismo definiu o autor como aquele que mobiliza estruturas linguísticas herdadas da tradição, que condicionam, inconscientemente, o trabalho autoral. Explicação: O estudante precisa saber que ao redimensionar a ideia de ¿autoria¿, o estruturalismo linguístico decretou a ¿morte do autor¿ (palavras de Roland Barthes), que significava a percepção de que o autor não é aquele que inventa criativamente algo novo, mas sim aquele que mobiliza estruturas linguísticas já disponíveis na tradição. 8. No livro meta-história, o historiador norte-americano Hayden White define seu método como formalista. Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que melhor explica esta definição. O método formalista significa definir a linguagem como meio de representação da realidade e, dessa forma, buscar definir quais historiadores chegaram mais próximos da verdade histórica. O método formalista significa se debruçar sobre o conteúdo da obra historiográfica, buscando avaliar se o historiador utilizou de forma adequada o método histórico. O método formalista significa examinar as estruturas linguísticas da historiografia, sem entrar no mérito se seu conteúdo corresponde ou não à realidade. O método formalista significa avaliar se o conteúdo de determinada obra historiográfica corresponde ou não à realidade examinada e, dessa forma, julgar a qualidade do trabalho do historiador. O método formalista consiste num tipo de crítica política à historiografia, onde busca-se compreender como o conhecimento histórico reflete projetos de poder idealizados por aqueles que controlam o Estado. Explicação: Gabarito comentado: O estudante deve saber que o método formalista, tal como foi proposto por Hayden White, tem o objetivo de avaliar a forma da linguagem historiográfica, buscando compreender como os historiadores acionam estruturas linguísticas herdadas pela tradição. TEORIA ESTRUTURAL - FUNCIONALISTA Lupa Calc. CEL0969_A4_201909008516_V1 Disc.: TEORIA ESTRUT.FUNC. 2021.1 EAD (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. A teoria antropológica formulada por Claude Lévi-Strauss teve, também, desdobramentos políticos. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor apresenta esses desdobramentos. Os desdobramentos políticos da teoria antropológica de Lévi-Strauss consistem na crítica ao Estado de Bem-Estar Social, o que fez do autor uma das principais lideranças do comunismo radical do século XX. Os desdobramentos políticos da teoria antropológica de Lévi-Strauss consistem na crítica ao etnocentrismo ocidental que foi endossado pela antropologia ao longo do século XIX, o que fez do autor uma das principais lideranças do multiculturalismo ao longo do século XX. Os desdobramentos políticos da teoria antropológica de Lévi-Strauss consistem na crítica ao mau uso dos recursos naturais, o que fez do autor um dos maiores líderes da agenda ambientalista do século XX. Os desdobramentos políticos da teoria antropológica de Lévi-Strauss consistem na crítica ao modo de produção capitalista, o que fez do autor uma das principais lideranças marxistas do século XX. Os desdobramentos políticos da teoria antropológica de Lévi-Strauss consistem na crítica ao comunismo real da URSS, acusado pelo autor de ser autoritário e de ter violado os direitos humanos. Explicação: O estudante precisa saber que Lévi-Strauss mobilizava um conceito não biológico de raça, o que lhe fez afirmar que a ciência social não é legitima para hierarquizar as raças humanas em mais e menos evoluídas. Nesse sentido, de sua teoria antropológica, desdobrou-se uma crítica política ao etnocentrismo ocidental. 2. A teoria antropológica formulada por Claude Lévi-Strauss teve, também, desdobramentos políticos. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor apresenta esses desdobramentos. Os desdobramentos políticos da teoria antropológica de Lévi-Strauss consistem na crítica ao comunismo real da URSS, acusado pelo autor de ser autoritário e de ter violado os direitos humanos. Os desdobramentos políticos da teoria antropológica de Lévi-Strauss consistem na crítica ao Estado de Bem-Estar Social, o que fez do autor uma das principais lideranças do comunismo radical do século XX. Os desdobramentos políticos da teoria antropológica de Lévi-Strauss consistem na crítica ao modo de produção capitalista, o que fez do autor uma das principais lideranças marxistas do século XX. Os desdobramentos políticos da teoria antropológica de Lévi-Strauss consistem na crítica ao etnocentrismo ocidental que foi endossado pela antropologia ao longo do século XIX, o que fez do autor uma das principais lideranças do multiculturalismo ao longo do século XX. Os desdobramentos políticos da teoria antropológica de Lévi-Strauss consistem na crítica ao mau uso dos recursos naturais, o que fez do autor um dos maiores líderes da agenda ambientalista do século XX. Explicação: Gabarito comentado: O estudante precisa saber que Lévi-Strauss mobilizava um conceito não biológico de raça, o que lhe fez afirmar que a ciência social não é legitima para hierarquizar as raças humanas em mais e menos evoluídas. Nesse sentido, de sua teoria antropológica, desdobrou-se uma crítica política ao etnocentrismo ocidental. 3. No segundo volume do livro ¿Antropologia Estrutural¿, Claude Lévi-Strauss faz uma crítica ao conceito moderno de história. Assinale entre as alternativas abaixo, aquela que melhor apresenta essa crítica. Para Lévi-Strauss, o conceito moderno de história naturalizava o tempo regressivo, o que acabou legitimando a utopia autoritária do fascismo italiano. Para Lévi-Strauss, o conceito moderno de história naturalizava a luta de classes, o que o transformava em ferramenta ideológica manipulada pela burguesia. Para Lévi-Strauss, o conceito moderno de história legitimava as revoluções violentos, o que acabou servindo para autorizar as práticas totalitárias da URSS. Para Lévi-Strauss, o conceito moderno de história naturalizava o tempo circular, o que acabava legitimando os projetos políticos conservadores. Para Lévi-Strauss, o conceito moderno de história naturalizada a linearidade evolutiva, o que acabava legitimando o sentimento de superioridades das sociedades ocidentais em relação a outras sociedades. Explicação: Gabarito comentado. O estudante precisa saber que a crítica que Lévi-Strauss fez ao conceito moderno de história esteve centrada na crítica ao neocolonialismo europeu. Para o autor, a linearidade evolutiva do conceito moderno de história era um tipo de legitimação ideológica da colonização. 4. A relação entre linguagem e cultura é fundamenta na teoria criada por Lévi-Strauss. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor explica a importância dessa relação para a antropologia lévi- straussiana. Para Lévi-Strauss, a linguagem ésempre o resultado da manipulação religiosa, assim como as práticas culturais. Daí, a relação entre uma e outra. Para Lévi-Strauss, a cultura não se faz apenas de práticas explícitas, mas também de práticas não explícitas que, muitas vezes, só podem ser compreendidas através de uma análise centrada nos signos linguísticos. Para Lévi-Strauss, a linguagem é o retrato fonético das práticas culturais. Por isso, basta estudar a linguagem usada por uma comunidade para entender suas práticas culturais Para Lévi-Strauss, a linguagem é sempre o resultado da manipulação política, assim como as práticas culturais. Daí, a relação entre uma e outra. Para Lévi-Strauss, a cultura se faz de manifestações conscientes dos atores sociais, assim com a linguagem. Por isso, ele relaciona uma à outra. Explicação: O estudante precisa saber que para Lévi-Strauss, a realidade cultural se manifestam em duas esferas: a explícita, que se refere às práticas culturas manifestas e conscientes, e a implícita, que se refere aos condicionais inconscientes dessas práticas, que podem ser observados, sobretudo, na linguagem. 5. No livro ¿Antropologia estrutural¿, Claude Lévi-Strauss reconhece duas dívidas com Émile Durkheim. Assinale entre as alternativas abaixo, aquela que melhor apresenta essas dívidas. Lévi-Strauss reconhece em Durkheim o fundador dos estudos sobre folclore, que se tornariam fundamentais para a antropologia estrutural, e da análise dos sistemas linguísticos. Lévi-Strauss reconhece em Durkheim o fundador de uma abordagem destinada ao estudo da infraestrutura material e à pesquisa em fontes escritas, procedimentos que fizeram da antropologia estrutural uma teoria marxista. Lévi-Strauss reconhece em Durkheim o fundador de uma abordagem destinada ao estudo do fato social, entendido como experiências coletivas, e à transformação da etnografia em método científico legitimado. Lévi-Strauss reconhece em Durkheim o fundador de uma abordagem destinada aos estudos dos fatos políticos e à pesquisa em fontes escritas, procedimentos que se tornaram fundamentais para a antropologia estrutural. Lévi-Strauss reconhece em Durkheim o fundador do método de interpretação de séries estatísticas, que se tornaria fundamental para a antropologia estrutural, e da análise dos sistemas linguísticos. Explicação: O estudante precisa saber que, segundo Lévi-Strauss, o conceito ¿fato social¿, entendido como experiências coletivas, desenvolvido por Durkheim foi fundamental para que a antropologia se tornasse uma ciência estrutural. Outra dívida que Lévi-Strauss que reconhece com Durkheim foi a colaboração para a transformação da etnografia em procedimento científico legítimo. 6. No artigo ¿Análise estrutural em linguística e antropologia¿, publicado em 1945, Lévi-Strauss faz uma analogia entre os sistemas linguísticos e as estruturas de parentesco. Assinale entre as opções abaixo, aquele que melhor apresenta essa analogia. Para Lévi-Strauss, as relações de parentesco e as estruturas linguísticas são igualmente condicionadas pelo modo de produção, o que faz com que sua análise possa ser considerada marxista. Para Lévi-Strauss, as relações de parentesco e as estruturas linguísticas são o resultado da manifestação consciente dos atores sociais, o que faz com que sua análise seja um tipo de crítica literária. Para Lévi-Strauss, as relações de parentesco e as estruturas linguísticas são igualmente condicionadas pelos governos, o que faz com que sua análise possa ser considerada um exercício de ciência política.. Para Lévi-Strauss, as relações de parentesco e as estruturas linguísticas são capazes de condicionar comportamentos à revelia da consciência dos sujeitos, o que faz com que sua análise seja um exercício de teoria estrutural. Para Lévi-Strauss, as relações de parentesco e as estruturas linguísticas são igualmente condicionadas pelos sistemas religiosos, o que faz com que sua análise possa ser considerada um tipo de teologia. Explicação: Gabarito comentado: O estudante deve saber que a analogia feita por Lévi-Strauss entre os sistemas de parentesco e as estruturas linguísticas está fundada na ideia do condicionamento inconsciente 7. A afirmação da existência de uma invariável ontológica humana atravessa a reflexão que Lévi-Strauss desenvolveu a respeito das sociedades humanas. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor complementa essa afirmação. Afirmar a existência de uma invariável ontológica humana significa dizer que as sociedades humanas somente são iguais se pertencerem à mesma raça, e que a variedade racial compromete a humanidade das sociedades. Afirmar a existência de uma invariável ontológica humana significa dizer que as sociedades humanas possuem estruturas em comum que são invariáveis, mas cujas manifestações são diversas, de acordo com a pluralidade cultural. Afirmar a existência de uma invariável ontológica humana significa dizer que todas as sociedades humanas são iguais, sendo a variação cultural uma ilusão. Afirmar a existência de uma invariável ontológica humana significa dizer que as sociedades humanas são iguais, com exceção das primitivas, que não podem ser consideradas humanas. Afirmar a existência de uma invariável ontológica humana significa dizer que as sociedades humanas somente são iguais se atingirem o mesmo grau de desenvolvimento e que, portanto, sociedade pouco desenvolvidas não podem ser consideradas humanas. Explicação: Para Lévi-Strauss, a existência de uma invariável ontológica humana era perfeitamente compatível com a ideia da diversidade cultural, pois as estruturas invariáveis podem se manifestar de diversas formas. 8. No livro ¿Antropologia estrutural¿, Claude Lévi-Strauss reconhece duas dívidas com Émile Durkheim. Assinale entre as alternativas abaixo, aquela que melhor apresenta essas dívidas. Lévi-Strauss reconhece em Durkheim o fundador do método de interpretação de séries estatísticas, que se tornaria fundamental para a antropologia estrutural, e da análise dos sistemas linguísticos. Lévi-Strauss reconhece em Durkheim o fundador dos estudos sobre folclore, que se tornariam fundamentais para a antropologia estrutural, e da análise dos sistemas linguísticos. Lévi-Strauss reconhece em Durkheim o fundador de uma abordagem destinada aos estudos dos fatos políticos e à pesquisa em fontes escritas, procedimentos que se tornaram fundamentais para a antropologia estrutural. Lévi-Strauss reconhece em Durkheim o fundador de uma abordagem destinada ao estudo do fato social, entendido como experiências coletivas, e à transformação da etnografia em método científico legitimado. Lévi-Strauss reconhece em Durkheim o fundador de uma abordagem destinada ao estudo da infraestrutura material e à pesquisa em fontes escritas, procedimentos que fizeram da antropologia estrutural uma teoria marxista. Explicação: Gabarito comentado: O estudante precisa saber que, segundo Lévi-Strauss, o conceito ¿fato social¿, entendido como experiências coletivas, desenvolvido por Durkheim foi fundamental para que a antropologia se tornasse uma ciência estrutural. Outra dívida que Lévi-Strauss que reconhece com Durkheim foi a colaboração para a transformação da etnografia em procedimento científico legítimo. TEORIA ESTRUTURAL - FUNCIONALISTA Lupa Calc. CEL0969_A5_201909008516_V1 Disc.: TEORIA ESTRUT.FUNC. 2021.1 EAD (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicaçãoda mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Na argumentação de Jacques Derrida, o pensamento estruturalista era uma versão da tradição logocêntrica. Assinale, entre as alternavas abaixo, aquela que melhor complementa esse argumento. Para Derrida, o estruturalismo é um desdobramento da tradição logocêntrica porque afirmou a superioridade da cultura ocidental sobre a cultura asiática, alimentando uma postura etnocêntrica que pode ser observada já em Heródoto. Para Derrida, o estruturalismo é um desdobramento da tradição logocêntrica porque afirmou a possibilidade de desvincular sujeito e objeto, fazendo a linguagem um vetor de comunicação e representação da realidade. Para Derrida, o estruturalismo é um desdobramento da tradição logocêntrica porque atribui valor científico à mitologia, tal como fizeram os fundadores do pensamento racionalista na Grécia Clássica. Para Derrida, o estruturalismo é um desdobramento da tradição logocêntrica porque afirmou o regime político republicano como superior à tirania, tal como Platão fez do tratado da ¿República¿. Para Derrida, o estruturalismo é um desdobramento da tradição logocêntrica porque fez da linguagem uma potência de criação da realidade, tal como o sofisma na Grécia clássica. Explicação: O estudante precisa saber que Derrida vinculou o estruturalismo à tradição logocêntrica com o objetivo de destacar o cientificismo característico do pensamento estruturalista, baseado na definição da linguagem como vetor de comunicação e representação da realidade. 2. Pode-se dizer que ao criticar o estruturalismo, Paul Ricoeur trouxe a diacrônica para o centro do procedimento hermenêutico. Assinale, entre as opções abaixo, aquela que melhor explica essa afirmação. Paul Ricoeur trouxe a diacronia para o centro do procedimento hermenêutico quando afirmou que o sentido de um texto se constrói historicamente, criticando, assim, a sincronia típica do pensamento estruturalista. Paul Ricoeur trouxe a diacronia para o centro do procedimento hermenêutico quando afirmou a total independência da linguagem, criticando, assim, o estruturalismo marxista. Paul Ricoeur trouxe a diacronia para o centro do procedimento hermenêutico quando afirmou a total dependência da linguagem em relação ao modo de produção, criticando, assim, o estruturalismo linguístico saussuriano. Paul Ricoeur trouxe a diacronia para o centro do procedimento hermenêutico quando afirmou que o sentido do texto se dá na sincronia do ato comunicativo, criticando, assim, a historiografia científica. Paul Ricoeur trouxe a diacronia para o centro do procedimento hermenêutico quando afirmou a total dependência da linguagem em relação ao sistema político, criticando, assim, a hermenêutica gadameriana. Explicação: Gabarito comentado: O estudante precisa saber que Paul Ricoeur, ecoando as ideias de Dilthey, afirmou que o sentido de um texto também é uma construção histórica. Com isso, Ricoeur questionou a sincronia estruturalista. 3. Segundo Pierre Bourdieu, o procedimento estruturalista é inadequado para o estudo das práticas sociais humanas. Assinale entre as opções abaixo, aquela que melhor define a crítica de Bourdieu. Para Bourdieu, o pensamento estruturalista atribui exagerado valor ao poder do modo de produção, o que o torna uma versão caricata do marxismo. Para Bourdieu, o pensamento estruturalista é inadequado para a compreensão das práticas sociais porque é demasiadamente preocupado com os movimentos diacrônicos. Para Bourdieu, o pensamento estruturalista não é capaz de compreender as práticas sociais porque é demasiadamente preocupado com os processos diacrônicos. Para Bourdieu, o pensamento estruturalista atribui às práticas sociais uma lógica coerente artificial, na medida em que as práticas são incoerentes e contraditórias. Para Bourdieu, o pensamento estruturalista desconsidera o poder de manipulação do modo de produção, o que o torna uma manifestação do pensamento político conservador de direita. Explicação: O estudante deve saber que Pierre Bourdieu acusou o pensamento estruturalista de incorrer em formalismos artificiais, ao atribuir às práticas lógicas e coerências que eram elaboradas pelo observador. 4. Um dos principais aspectos da crítica que Bourdieu fez ao pensamento estruturalista se referiu ao lugar da ação individual. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor define dessa crítica Enquanto o pensamento estruturalista pressupunha a coerção estrutural materialista originária do modo de produção, Bourdieu afirmava a coerção cultural, originária do folclore. Enquanto o pensamento estruturalista pressupunha a coerção estrutural da ação dos indivíduos, Bourdieu afirmava a total autonomia da ação individual, dialogando, assim, com a tradição humanista. Enquanto o pensamento estruturalista pressupunha a total independência dos indivíduos, Bourdieu afirmava a coerção estrutural da ação dos indivíduos. Enquanto o pensamento estruturalista pressupunha a total coerção do comportamento individual, Bourdieu afirmou uma independência relativa dos indivíduos. Enquanto o pensamento estruturalista pressupunha a independência relativa dos indivíduos, Bourdieu afirmava a independência total, argumentando que a ação individual é produto de uma elaboração unicamente psicológica. Explicação: O estudante precisa saber que, contraditando parcialmente o pensamento estruturalista, Bourdieu afirmou que a coerção social nunca é total, e que os indivíduos possuem, sim, alguma capacidade de agência. 5. Pode-se dizer que ao criticar o estruturalismo, Paul Ricoeur trouxe a diacrônica para o centro do procedimento hermenêutico. Assinale, entre as opções abaixo, aquela que melhor explica essa afirmação. Paul Ricoeur trouxe a diacronia para o centro do procedimento hermenêutico quando afirmou que o sentido do texto se dá na sincronia do ato comunicativo, criticando, assim, a historiografia científica. Paul Ricoeur trouxe a diacronia para o centro do procedimento hermenêutico quando afirmou a total dependência da linguagem em relação ao modo de produção, criticando, assim, o estruturalismo linguístico saussuriano. Paul Ricoeur trouxe a diacronia para o centro do procedimento hermenêutico quando afirmou a total independência da linguagem, criticando, assim, o estruturalismo marxista. Paul Ricoeur trouxe a diacronia para o centro do procedimento hermenêutico quando afirmou que o sentido de um texto se constrói historicamente, criticando, assim, a sincronia típica do pensamento estruturalista. Paul Ricoeur trouxe a diacronia para o centro do procedimento hermenêutico quando afirmou a total dependência da linguagem em relação ao sistema político, criticando, assim, a hermenêutica gadameriana. Explicação: O estudante precisa saber que Paul Ricoeur, ecoando as ideias de Dilthey, afirmou que o sentido de um texto também é uma construção histórica. Com isso, Ricoeur questionou a sincronia estruturalista. 6. Na argumentação de Jacques Derrida, o pensamento estruturalista era uma versão da tradição logocêntrica. Assinale, entre as alternavas abaixo, aquela que melhor complementa esse argumento. Para Derrida, o estruturalismo é um desdobramento da tradição logocêntrica porque afirmou a superioridade da cultura ocidental sobre a cultura asiática, alimentando uma postura etnocêntrica que pode ser observada já em Heródoto. Para Derrida, o estruturalismo é um desdobramento da tradição logocêntrica porque afirmou a possibilidade de desvincular sujeito e objeto, fazendo a linguagem um vetor de comunicação e representação da realidade. Para Derrida, o estruturalismoé um desdobramento da tradição logocêntrica porque fez da linguagem uma potência de criação da realidade, tal como o sofisma na Grécia clássica. Para Derrida, o estruturalismo é um desdobramento da tradição logocêntrica porque afirmou o regime político republicano como superior à tirania, tal como Platão fez do tratado da ¿República¿. Para Derrida, o estruturalismo é um desdobramento da tradição logocêntrica porque atribui valor científico à mitologia, tal como fizeram os fundadores do pensamento racionalista na Grécia Clássica. Explicação: Gabarito comentado: O estudante precisa saber que Derrida vinculou o estruturalismo à tradição logocêntrica com o objetivo de destacar o cientificismo característico do pensamento estruturalista, baseado na definição da linguagem como vetor de comunicação e representação da realidade. 7. Segundo Pierre Bourdieu, o procedimento estruturalista é inadequado para o estudo das práticas sociais humanas. Assinale entre as opções abaixo, aquela que melhor define a crítica de Bourdieu. Para Bourdieu, o pensamento estruturalista não é capaz de compreender as práticas sociais porque é demasiadamente preocupado com os processos diacrônicos. Para Bourdieu, o pensamento estruturalista desconsidera o poder de manipulação do modo de produção, o que o torna uma manifestação do pensamento político conservador de direita. Para Bourdieu, o pensamento estruturalista atribui às práticas sociais uma lógica coerente artificial, na medida em que as práticas são incoerentes e contraditórias. Para Bourdieu, o pensamento estruturalista atribui exagerado valor ao poder do modo de produção, o que o torna uma versão caricata do marxismo. Para Bourdieu, o pensamento estruturalista é inadequado para a compreensão das práticas sociais porque é demasiadamente preocupado com os movimentos diacrônicos. Explicação: Gabarito comentado: O estudante deve saber que Pierre Bourdieu acusou o pensamento estruturalista de incorrer em formalismos artificiais, ao atribuir às práticas lógicas e coerências que eram elaboradas pelo observador. 8. Um dos principais aspectos da crítica que Bourdieu fez ao pensamento estruturalista se referiu ao lugar da ação individual. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor define dessa crítica. Enquanto o pensamento estruturalista pressupunha a total independência dos indivíduos, Bourdieu afirmava a coerção estrutural da ação dos indivíduos. Enquanto o pensamento estruturalista pressupunha a coerção estrutural da ação dos indivíduos, Bourdieu afirmava a total autonomia da ação individual, dialogando, assim, com a tradição humanista. Enquanto o pensamento estruturalista pressupunha a independência relativa dos indivíduos, Bourdieu afirmava a independência total, argumentando que a ação individual é produto de uma elaboração unicamente psicológica. Enquanto o pensamento estruturalista pressupunha a coerção estrutural materialista originária do modo de produção, Bourdieu afirmava a coerção cultural, originária do folclore. Enquanto o pensamento estruturalista pressupunha a total coerção do comportamento individual, Bourdieu afirmou uma independência relativa dos indivíduos. Explicação: Gabarito comentado: O estudante precisa saber que, contraditando parcialmente o pensamento estruturalista, Bourdieu afirmou que a coerção social nunca é total, e que os indivíduos possuem, sim, alguma capacidade de agência. TEORIA ESTRUTURAL - FUNCIONALISTA Lupa Calc. CEL0969_A6_201909008516_V1 Disc.: TEORIA ESTRUT.FUNC. 2021.1 EAD (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. O livro ¿Sobre a Revolução Brasileira¿ marca a crítica de Caio Prado à estratégia colocada em prática pelo PCB ao longo dos anos 1950. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor apresenta essa crítica. Caio Prado Jr criticou o PCB porque decidiu investir no aprimoramento da atividade agrícola, quando o correto, na opinião do autor, seria investir na industrialização do Brasil. Caio Prado Jr criticou o PCB porque, inspirado na ideia de que o Brasil era feudal, se aliou à burguesia nacional, o que teria sido uma das causas do golpe militar de 1964. Caio Prado Jr criticou o PCB porque a direção do partido decidiu se aliar com o peronismo argentino, quando, na opinião do autor, o mais correto seria buscar estreitar alianças com os EUA. Caio Prado Jr criticou o PCB porque decidiu investir na industrialização do Brasil, quando o correto, na opinião do autor, seria investir na agricultura. Caio Prado Jr criticou o PCB porque, inspirador na ideia de que o Brasil era uma sociedade capitalista desde a colonização, decidiu se aliar aos proprietários de terra, visando a realização de um projeto modernizador. Explicação: Gabarito comentado: O estudante deve saber que depois do golpe militar de 1964, Caio Prado Jr escreveu o livro ¿A Revolução Brasileira¿ onde criticou a tática adotada pelo PCB ao longo da década de 1950, que priorizou a aliança com aquilo que o partido considerava ser a ¿burguesia nacional progressista¿. 2. A teoria do desenvolvimento nacional formulada por Celso Furtado criticou a temporalidade moderna europeia. Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor traduz essa crítica. A temporalidade tal como foi pensada pelos europeus define o tempo como potência em movimento circular, o que, para Celso Furtado, naturalizava o subdesenvolvimento latino- americano. A temporalidade tal como foi pensada pelos europeus define o tempo como potência regressiva, o que, para Celso Furtado, naturalizava o subdesenvolvimento latino-americano. A temporalidade tal como foi pensada pelos europeus define o tempo como potência triangular, o que, para Celso Furtado, naturalizava o comércio desigual entre Europa e América Latina, legitimando o subdesenvolvimento latino-americano. A temporalidade tal como foi pensada pelos europeus define o tempo como potência linear e evolutiva, o que, para Celso Furtado, naturalizava o subdesenvolvimento latino-americano. A temporalidade tal como foi pensada pelos europeus define o tempo como potência estática, o que naturalizava o status quo da geopolítica internacional, legitimando o subdesenvolvimento latino-americano. Explicação: O estudante deve saber que Celso Furtado criticou a concepção moderna de tempo, que ao definir o tempo como potência linear e evolutiva acabava por naturalizar as desigualdades existentes entre o desenvolvimento europeu e latino-americano. 3. O pensamento estruturalista de Caio Prado Jr esteve fundado no conceito ¿sentido da colonização¿. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor define esse conceito. Para Prado, o sentido da história do Brasil foi forjado na colonização através da influência da escravidão negra. Para Prado, o sentido da história do Brasil foi forjado na colonização, pelos índios, que o autor chama de ¿habitantes originais¿. Para Prado, o sentido da história do Brasil foi forjado na colonização, em São Paulo e pela ação dos Bandeirantes. Para Prado, o sentido da história do Brasil foi forjado na colonização, em São Paulo e pela ação dos jesuítas. Para Prado, o sentido da história do Brasil foi forjado na colonização, através dos desdobramentos na América da nova ordem social europeia estabelecida pelo capitalismo comercial europeu.Explicação: Gabarito comentado: O estudante deve saber que para Caio Prado Jr a colonização do Brasil é o resultado da expansão do capitalismo comercial europeu. 4. O livro ¿Sobre a Revolução Brasileira¿ marca a crítica de Caio Prado à estratégia colocada em prática pelo PCB ao longo dos anos 1950. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor apresenta essa crítica. Caio Prado Jr criticou o PCB porque decidiu investir no aprimoramento da atividade agrícola, quando o correto, na opinião do autor, seria investir na industrialização do Brasil. Caio Prado Jr criticou o PCB porque, inspirado na ideia de que o Brasil era feudal, se aliou à burguesia nacional, o que teria sido uma das causas do golpe militar de 1964. Caio Prado Jr criticou o PCB porque a direção do partido decidiu se aliar com o peronismo argentino, quando, na opinião do autor, o mais correto seria buscar estreitar alianças com os EUA. Caio Prado Jr criticou o PCB porque decidiu investir na industrialização do Brasil, quando o correto, na opinião do autor, seria investir na agricultura. Caio Prado Jr criticou o PCB porque, inspirador na ideia de que o Brasil era uma sociedade capitalista desde a colonização, decidiu se aliar aos proprietários de terra, visando a realização de um projeto modernizador. Explicação: O estudante deve saber que depois do golpe militar de 1964, Caio Prado Jr escreveu o livro ¿A Revolução Brasileira¿ onde criticou a tática adotada pelo PCB ao longo da década de 1950, que priorizou a aliança com aquilo que o partido considerava ser a ¿burguesia nacional progressista¿. 5. Tanto o marxismo como o positivismo são pensamentos filosóficos modernos, compartilhando os mesmos valores de progresso e utopia. Porém, os conteúdos dos projetos utópicos são distintos. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor apresenta as diferenças entre esses projetos utópicos. Para o positivismo, o horizonte utópico é o restabelecimento dos valores medievais, entendidos como superiores aos valores modernos. Para o marxismo, o horizonte utópico é a universalização da propriedade privada e das liberdades individuais. Para o marxismo, o horizonte utópico é a abolição do Estado e a criação de uma sociedade de produtores individualizados e controladores da propriedade privada. Para o positivismo, o horizonte utópico é o estabelecimento do Estado comunista, onde inexistiriam a divisão de classes e a propriedade privada. Para o positivismo, o horizonte utópico é a ampliação do sistema democrático. Para o marxismo, o horizonte utópico é a universalização da propriedade privada e das liberdades individuais. Para o positivismo, o horizonte utópico é a planificação total da sociedade pela tecnologia. Para o marxismo, o horizonte utópico é o estabelecimento de uma sociedade comunista, onde inexistiriam a propriedade privada e as classes sociais. Para o positivismo, o horizonte utópico é a formação de uma organização social fundada na universalização da pequena propriedade e das liberdades individuais. Para o marxismo, o horizonte utópico é a total planificação tecnológica da sociedade. Explicação: O estudante precisa saber que, a despeito de compartilharem os valores modernistas fundados nas noções de progresso, evolução e utopia, o marxismo e o positivismo apresentaram projetos utópicos distintos. Para o marxismo, a utopia é a revolução comunista, com o estabelecimento de uma sociedade sem propriedade privada e divisão de classes. Para o positivismo, a utopia é planificação da sociedade pela racionalidade científica, aquilo que Comte chamou de ¿estado positivo¿. TEORIA ESTRUTURAL - FUNCIONALISTA Lupa Calc. CEL0969_A7_201909008516_V1 Disc.: TEORIA ESTRUT.FUNC. 2021.1 EAD (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. No final do século XIX, autores muito diferentes entre si como Max Nordau, Friedrich Nietzsche e Machado de Assis verbalizaram uma mesma interpretação sobre aquela época. Assinale entre as alternativas abaixo, a opção que melhor define essa interpretação. Os três autores apontaram para o fortalecimento dos valores modernistas no final do século XIX, o que sinalizava para a realização histórica da utopia modernista. Os três autores apontaram para o fortalecimento do ideal modernista da liberdade no final do século XIX, o que sinalizava para a efetivação do projeto da democracia universal. Os três autores sinalizaram o colapso dos valores modernistas do progresso, da evolução e da razão, o que sugeria o enfraquecimento do sistema filosófico iluminista. Os três autores sinalizaram o colapso das ideias positivistas formuladas por Augusto Comte, apontando para o fortalecimento do misticismo cristão medieval. Os três autores sinalizaram o colapso das ideias marxistas, o que sugeria a vitória do capitalismo liberal, antecipando aquele que seria o desfecho da Guerra Fria. Explicação: O estudante precisa saber que os três autores em questão verbalizaram o colapso dos valores modernistas do progresso e da razão, o que indicava que a força do pensamento iluminista já não era a mesma. 2. No final do século XX, podemos observar a crise dos valores modernistas, o que foi fundamental para o enfraquecimento do pensamento estruturalista. Assinale entre as alternativas abaixo, aquela que melhor caracteriza a relação entre a crise dos valores modernistas e o enfraquecimento do pensamento estruturalista. O uso destrutivo do conhecimento científico, característico da história do século XX, desacreditou a racionalidade, promovendo um retorno ao cristianismo medieval, o que acabou enfraquecendo o pensamento estruturalista. O neoliberalismo, em ascensão na década de 1980, contrariou o preceito positivista da planificação tecnológica da sociedade, o que colaborou para o enfraquecimento do pensamento estruturalista. O uso destrutivo do conhecimento científico, característico da história do século XX, desacreditou a racionalidade, o que colaborou para o enfraquecimento do pensamento estruturalista. Devido à vitória do comunismo soviético na guerra fria, o conceito liberal de liberdade (um dos principais valores modernistas) entrou em crise no fim do século XX, o que provocou o enfraquecimento, também, do pensamento estruturalista. Devido ao fim da União Soviética, no final da década de 1990, a teoria marxista foi completamente desacreditada, o que colaborou para o enfraquecimento do pensamento estruturalista. Explicação: Gabarito O estudante deve saber que o século XX, marcado pelo uso bélico da ciência, desacreditou a utopia racionalista iluminista, o que colaborou para enfraquecer o estruturaismo. 3. O século XX foi marcado pelo desencantamento em relação às promessas modernistas de progresso idealizadas no século XVIII pelo pensamento iluminista. Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor explica o motivo desse desencantamento. A queda da URSS no início da década de 1990 contrariou a tese marxista de que a luta de classes é o motor da história humana. O uso do conhecimento científico para fins destrutivos, recorrente ao longo do século XX, contrariou a promessa iluminista de que a ciência e a razão seriam os motores do progresso humano. A globalização, que se fortaleceu na segunda metade do século XX, provocou o colapso do nacionalismo, que é o principal valor modernista.A guerra fria, que se intensificou no final do século XX, provocou um retorno ao misticismo medieval, resultando, assim, no colapso do racionalismo, que é um dos principais valores modernistas. A ascensão do neoliberalismo durante a década de 1880 contrariou a tese positivista de que no século XX aconteceria a planificação total da sociedade. Explicação: Gabarito comentado: O estudante precisa saber que a história do século XX foi caracterizada pelo uso destrutivo do conhecimento científico, o que provocou um clima de desencantamento em relação à promessa modernista de que a razão e a ciência seriam os motores do progresso humano. 4. No final do século XX, podemos observar a crise dos valores modernistas, o que foi fundamental para o enfraquecimento do pensamento estruturalista. Assinale entre as alternativas abaixo, aquela que melhor caracteriza a relação entre a crise dos valores modernistas e o enfraquecimento do pensamento estruturalista. O uso destrutivo do conhecimento científico, característico da história do século XX, desacreditou a racionalidade, o que colaborou para o enfraquecimento do pensamento estruturalista. Devido ao fim da União Soviética, no final da década de 1990, a teoria marxista foi completamente desacreditada, o que colaborou para o enfraquecimento do pensamento estruturalista. Devido à vitória do comunismo soviético na guerra fria, o conceito liberal de liberdade (um dos principais valores modernistas) entrou em crise no fim do século XX, o que provocou o enfraquecimento, também, do pensamento estruturalista. O uso destrutivo do conhecimento científico, característico da história do século XX, desacreditou a racionalidade, promovendo um retorno ao cristianismo medieval, o que acabou enfraquecendo o pensamento estruturalista. O neoliberalismo, em ascensão na década de 1980, contrariou o preceito positivista da planificação tecnológica da sociedade, o que colaborou para o enfraquecimento do pensamento estruturalista. Explicação: Gabarito O estudante deve saber que o século XX, marcado pelo uso bélico da ciência, desacreditou a utopia racionalista iluminista, o que colaborou para enfraquecer o estruturaismo. 5. O modernismo é caracterizado pelo entrelaçamento de três ideias norteadoras: progresso, evolução e razão. Assinale entre as alternativas abaixo, aquela que melhor define a relação entre essas ideias na cultura modernista. Na cultura modernista, o tempo é linear e regressivo, entendido como marcha ré na cronologia e reconstrução de uma racionalidade perdida. Na cultura modernista, o tempo é cíclico, provedor de um progresso regressivo que leva à humanidade a um passado idealizado, lido como morada da racionalidade. Na cultura modernista, o tempo é linear e progressivo, entendido como marcha evolutiva orientada para o progresso e impulsionada pela razão. Na cultura modernista, o tempo é regressivo, o que permite a reconstrução do progresso passado, onde a humanidade teria experimentado o apogeu da racionalidade humana. Na cultura modernista, o tempo é estático, pois o presente é lido como a realização da utopia. Explicação: O estudante precisa saber que no modernismo, o tempo é visto como marcha evolutiva, linear e progressiva, que se movimenta para o futuro entendido como utopia. 6. O século XX foi marcado pelo desencantamento em relação às promessas modernistas de progresso idealizadas no século XVIII pelo pensamento iluminista. Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor explica o motivo desse desencantamento. O uso do conhecimento científico para fins destrutivos, recorrente ao longo do século XX, contrariou a promessa iluminista de que a ciência e a razão seriam os motores do progresso humano. A globalização, que se fortaleceu na segunda metade do século XX, provocou o colapso do nacionalismo, que é o principal valor modernista. A queda da URSS no início da década de 1990 contrariou a tese marxista de que a luta de classes é o motor da história humana. A guerra fria, que se intensificou no final do século XX, provocou um retorno ao misticismo medieval, resultando, assim, no colapso do racionalismo, que é um dos principais valores modernistas. A ascensão do neoliberalismo durante a década de 1880 contrariou a tese positivista de que no século XX aconteceria a planificação total da sociedade. Explicação: O estudante precisa saber que a história do século XX foi caracterizada pelo uso destrutivo do conhecimento científico, o que provocou um clima de desencantamento em relação à promessa modernista de que a razão e a ciência seriam os motores do progresso humano. 7. Tanto o marxismo como o positivismo são pensamentos filosóficos modernos, compartilhando os mesmos valores de progresso e utopia. Porém, os conteúdos dos projetos utópicos são distintos. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor apresenta as diferenças entre esses projetos utópicos. Para o positivismo, o horizonte utópico é a planificação total da sociedade pela tecnologia. Para o marxismo, o horizonte utópico é o estabelecimento de uma sociedade comunista, onde inexistiriam a propriedade privada e as classes sociais. Para o positivismo, o horizonte utópico é a formação de uma organização social fundada na universalização da pequena propriedade e das liberdades individuais. Para o marxismo, o horizonte utópico é a total planificação tecnológica da sociedade. Para o positivismo, o horizonte utópico é a ampliação do sistema democrático. Para o marxismo, o horizonte utópico é a universalização da propriedade privada e das liberdades individuais. Para o marxismo, o horizonte utópico é a abolição do Estado e a criação de uma sociedade de produtores individualizados e controladores da propriedade privada. Para o positivismo, o horizonte utópico é o estabelecimento do Estado comunista, onde inexistiriam a divisão de classes e a propriedade privada. Para o positivismo, o horizonte utópico é o restabelecimento dos valores medievais, entendidos como superiores aos valores modernos. Para o marxismo, o horizonte utópico é a universalização da propriedade privada e das liberdades individuais. Explicação: Gabarito comentado: O estudante precisa saber que, a despeito de compartilharem os valores modernistas fundados nas noções de progresso, evolução e utopia, o marxismo e o positivismo apresentaram projetos utópicos distintos. Para o marxismo, a utopia é a revolução comunista, com o estabelecimento de uma sociedade sem propriedade privada e divisão de classes. Para o positivismo, a utopia é planificação da sociedade pela racionalidade científica, aquilo que Comte chamou de ¿estado positivo¿. TEORIA ESTRUTURAL - FUNCIONALISTA Lupa Calc. CEL0969_A8_201909008516_V1 Disc.: TEORIA ESTRUT.FUNC. 2021.1 EAD (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Apesar de serem considerados representantes do ¿Neofuncionalismo¿, há uma diferença geracional importante entre Talcott Parsons e Robert Merton. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor explica essa diferença. Por ser mais jovem, Merton viu a queda da URSS, o que acabou fortalecendo o estruturalismo marxista. Já Parsons não teve a oportunidade de ver a reabilitação do marxismo, o que explica seu comportamento político de direita. Por ser mais jovem, Merton presenciou a revitalização
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