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Potencial de membrana e impulso nervoso

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Potencial de membrana e impulso nervoso
 No momento em que um neurônio é excitado
por um estímulo, os canais de Na+ vão abrir,
permitindo uma rápida entrada de Na+ para
dentro da célula. Essa entrada de íons positivos
vai fazer com que o potencial de membrana
passe de – 70mV para + 35mV. A alteração da
diferença do potencial é chamada de
despolarização.
A despolarização dura por volta de 1,5
milésimos de segundo; posteriormente,
aumenta-se a permeabilidade da membrana
para o K+, permitindo a saída de K+ para fora
da célula, enquanto a permeabilidade dos
canais de Na+ já volta ao estado de repouso.
Neste momento, ocorre uma queda do
potencial de membrana, até que atinja o seu
valor de repouso, sendo chamado este período
de repolarização.
É necessária uma intensidade mínima para ser
gerado um potencial de ação; este estímulo
mínimo é chamado de estímulo limiar. O
potencial de ação gerado na área da membrana
que foi estimulada vai propagar-se até a área
vizinha, conduzindo, então, à despolarização,
ocasionando uma sucessão de despolarização e
repolarização ao longo da membrana do
neurônio, o que constitui o impulso nervoso,
propagado apenas em um sentido, sempre dos
dendritos para o axônio.
Sinapses 
As sinapses são os pontos de contato entre os
neurônios ou outras células efetoras,
responsáveis pela transmissão unidirecional
dos impulsos nervosos. Sua função é
transformar um sinal elétrico do terminal
axônico (pré-sináptico) em sinal químico que
atua sobre a célula (membrana) pós-sináptica,
transmitindo o impulso nervoso.
Sinapses químicas 
A sinapse química inicia-se com a secreção de
um neurotransmissor que vai atuar nas
proteínas receptoras presentes na membrana
do neurônio subsequente, causando a excitação
ou inibição. O terminal pré-sináptico é
separado do corpo celular do neurônio pós-
sináptico pela fenda sináptica.
Neurotransmissores 
São mensageiros químicos produzidos pelos
neurônios, enviando informações para as
outras células, estimulando a continuidade do
impulso nervoso ou efetuando a reação final no
órgão efetor.
A transmissão de informações nas sinapses
químicas vai envolver a liberação de um
neurotransmissor da célula pré-sináptica, a
difusão pela fenda sináptica e as ligações dos
receptores específicos na membrana pós-
sináptica, provocando uma alteração no
potencial de membrana.
Os neurotransmissores são: acetilcolina,
noradrenalina, dopamina, serotonina,
glutamato, ácido α aminobutírico e endorfinas.
Exemplificando: 
Agora você vai saber algumas funções que o
neurotransmissor serotonina desempenha
sobre o nosso organismo como: interferência
no humor, ansiedade e agressão. Sua
diminuição provoca desordens de humor,
depressão, transtorno obsessivo compulsivo,
aumento de apetite, aumento de latência do
sono.
Transmissão sináptica excitatória 
Esse tipo de transmissão vai despolarizar a
célula pós-sináptica, proporcionando ao
potencial de membrana ficar muito perto do
limiar e próximo para disparar um potencial de
ação. Os neurotransmissores excitatórios são:
acetilcolina, norepinefrina, epinefrina,
dopamina, glutamato e serotonina.
Transmissão sináptica inibitória 
Essa transmissão provoca uma
hiperpolarização na célula pós-sináptica,
fazendo com que o potencial de membrana
fique mais afastado ainda do limiar e,
consequentemente, mais distante de um
potencial de ação. Os neurotransmissores
inibitórios são: ácido gama-aminobutírico e
glicina.
Disautonomia 
É uma disfunção do sistema nervoso autônomo,
caracterizada por um conjunto de
manifestações clínicas com uma grande
variedade de sinais e sintomas.
Os principais sinais e sintomas são: fadiga
excessiva, sede excessiva, vertigem associada à
hipotensão ortostática, aumento da frequência
cardíaca, alterações na pressão arterial,
dispneia, incontinência urinária, refluxo e
vômitos, transpiração excessiva ou falta de
sudorese e problemas sexuais, como a
disfunção erétil em homens e secura vaginal e
dificuldades de orgasmo nas mulheres.
As causas da doença ainda não são totalmente
esclarecidas, mas sabe-se que estão
relacionadas a fatores genéticos e
hereditariedade, doenças virais e autoimunes
como diabetes, cardiovasculares e neurológicas
degenerativas, como Parkinson, fibromialgia ou
ainda traumatismos na cabeça.
Para avaliar se o paciente apresenta essa
síndrome, existe um teste que é chamado de
teste de inclinação ortostática, e ele é realizado
da seguinte maneira: o paciente vai iniciar o
teste em repouso (deitado), e, posteriormente, 
serão realizadas progressivas elevações na
maca até 60 ou 70 graus, devendo ser colocadas
faixas de segurança sobre a cintura e os joelhos.
O tempo total do teste pode durar até 45
minutos, em caso de um teste prolongado.
Anotações:

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