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22/04/2021 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 1/13 O meio corporativo, ao longo da história, busca realizar esforços para alcançar melhores resultados, usualmente, por meio de projetos que possam solucionar problemas de maneira mais criativa e inovadora, o que, naturalmente, faz com que a competitividade aumente, gerando desa�os e oportunidades. Dessa forma, ao pensarmos no âmbito corporativo, o Design Thinking preenche justamente essa lacuna por ideias e processos inovadores na construção de melhores soluções. Assim, as bases do Design Thinking podem ser classi�cadas como: inovação na comunicação, métodos de ideias para equipes criativas, gerenciamento de equipes e projetos, modelagem de protótipos e validação das soluções, além do protagonismo da criação e do planejamento nos esforços de comunicação integrada. Caro(a) estudante, ao ler este roteiro, você vai: entender a inovação e as possibilidades; compreender o que é Design Thinking; estudar as etapas do Design Thinking; re�etir sobre o usuário no processo de Design Thinking; conhecer o estudo de caso e os desa�os para se inovar. Introdução Design Thinking para a Concepção de Projetos Roteiro deRoteiro de EstudosEstudos Autor: Me. Vagner Basqueroto Martins Revisor: Maria Juliana 22/04/2021 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/13 O Design Thinking é amplamente conhecido como pensamento estratégico do design e foi popularizado pelo escritório de design IDEO (consultoria internacional em design e inovação, que �ca em Palo Alto, Califórnia, desde 1991), por seus fundadores David Kelley e Tim Brown. Seus objetivos e ações são notoriamente direcionados para ações criativas voltadas aos negócios, no sentido de entregar soluções inovadoras para empresas dos mais diversos tipos. Além disso, outro aspecto intrínseco ao Design Thinking é que sua forma de abordagem aos problemas é realizada de maneira centrada no ser humano, ou seja, sob a perspectiva das pessoas que irão utilizar ou já utilizam produtos e serviços projetados. Assim, também acaba por ser formado por múltiplas disciplinas e com uma preocupação genuína com a sustentabilidade. Inovação e Possibilidades O processo de inovação, em suma, consiste em recriar modelos de negócios, assim como construir mercados novos, inéditos e não pensados anteriormente, antecipando-se aos concorrentes de mercado, indo ao encontro das necessidades humanas, sejam elas já identi�cadas, como aquelas não percebidas, a �m de conseguir se estabelecer no mercado antes de outras empresas, grupos ou indivíduos para que, dessa forma, tenha o fator diferencial a seu favor num mundo cada vez mais competitivo (AMARAL et al., 2011). Entretanto, o processo de inovação não é nada fácil, como alguns podem pensar ao se aventurarem nesse cenário. Bem pelo contrário, como apontam Keeley et al. (2013): apenas 4% dos novos produtos lançados no mercado norte-americano obtêm sucesso. Uma porcentagem pequena que nos dá um sonoro alerta do quão complexo pode ser o processo de inovação na atualidade. Usualmente, a inovação no contexto dos negócios era sinônimo da busca por novidades em soluções tecnológicas, mas, a partir dos anos 1990, foi possível identi�car que isso já não era mais su�ciente e que os processos de inovação deveriam, além de passar por questões tecnológicas, explorar novos mercados, assim como criar novas formas de comunicação com clientes, para que, dessa maneira, pudessem aparecer novos horizontes para satisfazê-los (KEELEY et al., 2013). Assim, com o passar do tempo, as empresas começaram a identi�car que tanto superioridade tecnológica como excelência no desempenho podiam ser alcançadas por todo tipo de empresa, de grandes companhias internacionais até pequenos negócios de bairro, o que faria com que o processo de inovação se tornasse uma tarefa cada vez mais difícil e complexa. 22/04/2021 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 3/13 Nesse cenário altamente competitivo, surge o Design Thinking, com uma abordagem baseada nas pessoas, com a aplicação profunda da multidisciplinaridade, da colaboração e da materialização de ideias e processos, que vem trazendo inovações criativas dia após dia para os negócios (VIDAL, 2017). Dessa forma, podemos entender que a inovação é um dos pilares do Design Thinking, no sentido de mudar a forma como processos são realizados e problemas são solucionados. LIVRO Criatividade e inovação Autor: Academia Pearson Editora: Pearson Ano: 2011 Comentário: neste livro, são abordadas as principais teorias em torno da criatividade, com enfoque na psicologia e na neurologia, assim como nos aspectos da cultura e da gestão da inovação. São temas que ganham cada vez mais espaço nas discussões no meio dos negócios e na academia, tratando de assuntos vitais para os negócios idealizados para universitários, com textos claros, mantendo a consistência teórica. Mas foque o capítulo 3, que trata sobre inovação. Onde encontrar? Biblioteca Virtual da Laureate. 22/04/2021 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 4/13 LEITURA Combinando o Design Thinking e a criatividade no processo de inovação aberta Autores: Bruna Haubert, Dusan Schreiber e Cristiano Max Pereira Pinheiro Ano: 2019 Comentário: um dos conceitos de inovação que tem surgido na atualidade é o aberto, que acaba sendo uma alternativa para que as empresas de maneira geral possam utilizar na busca por destaque, ou seja, diferencial. Ele funciona de forma colaborativa, com o compartilhamento de ideias e riscos e a soma de benefícios dessas características, como a redução de custos no desenvolvimento de projetos, ao utilizar técnicas oriundas do Design Thinking para o processo de inovação. A C E S S A R O que é Design Thinking Em sua essência, o design tem como objetivo primordial a busca pelo bem-estar das pessoas, nos produtos e nos serviços que consomem, mesmo sendo constantemente associado apenas a questões estéticas e visuais. Porém, o que se enxerga nesse conceito amplo e que é entendido por gestores é a forma como designers pensam, ou seja, como percebem aquilo ao seu redor e utilizam essa percepção para o desenvolvimento de projetos, o que acaba promovendo uma série de oportunidades (BROWN, 2017). Para Brown (2017), o Design Thinking, que pode ser traduzido de maneira livre como “pensamento estratégico de design”, ou simplesmente “pensamento de design”, pode ser de�nido como uma forma de abstração da maneira como designers pensam e concebem projetos há anos. Essa maneira de pensar, que também é corriqueiramente chamada de modelo mental, utiliza poderosos conceitos, que podem ser incorporados e utilizados por todos os tipos de pro�ssionais e negócios. O pro�ssional de design enxerga como um problema, por de�nição da disciplina e dos conceitos aprendidos, tudo o que atrapalha ou faz com que a experiência e o bem-estar das http://www.spell.org.br/documentos/ver/53434/combinando-o-design-thinking-e-a-criatividade-no-processo-de-inovacao-aberta- 22/04/2021 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 5/13 pessoas sejam interrompidos, por exemplo, questões emocionais, cognitivas e estéticas em todos os aspectos da vida, como trabalho, lazer, relacionamentos, aprendizado etc. Dessa forma, a principal tarefa, ou seja, a missão do designer, é identi�car problemas e criar soluções inovadoras (DAVIS, 2010). Assim, é possível entender os principais pontos que nos ajudam a conhecer o que é o Design Thinking e qual é a sua importância para o meio dos negócios, a inovação e o aumento de resultados positivos para a melhoria da vida e o bem-estar das pessoas. LIVRO Isto é design thinking de serviços: fundamentos, ferramentas, casos Autores: Marc Stickdorn e JakobSchneider Editora: Grupo A Ano: 2014 Comentário: livro que traz informações e de�nições interessantes acerca do que é Design Thinking, suas aplicações e prática através das técnicas e dos estudos de casos diversos. Sendo assim, é uma ótima opção de leitura para conhecer mais sobre essa área do estudo que vai muito além do design e dos seus pro�ssionais. O ideal é que você leia as páginas 48-55 (“Marketing: conexão com pessoas”) e as páginas 160-163 (“Mapa de jornada do usuário”). Onde encontrar? Biblioteca Virtual da Laureate. 22/04/2021 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 6/13 Etapas do Design Thinking Por ter uma abordagem voltada para o ser humano, o Design Thinking traz soluções para problemas complexos por meio de processos de inovação, proporcionando avanços de maneiras inusitadas, pois as trata sob o ponto de vista das pessoas, ou seja, de quem vive a situação, e não por teorias de alguém que nunca “sujou as mãos”. De modo geral, ocorrem entre 4 a 7 fases, a depender de junções de técnicas numa mesma fase ou não e de quem estiver desenvolvendo o projeto. Mas não se preocupe, pois, via de regra, são similares e provocam o mesmo efeito. As fases, em geral, são: empatia, de�nição, ideação, prototipação e teste. Todo processo de Design Thinking inicia-se por nos colocarmos no lugar de quem vive o problema, ou seja, de entendermos “onde aperta o calo”, de conhecermos de fato os pontos latentes da questão que precisa ser resolvida e, assim, trabalharmos a partir de uma outra perspectiva e, dessa forma, conseguirmos sair de uma visão simplista e nos atentarmos às complexidades que a situação pode envolver. O que não signi�ca que a solução deva ser LIVRO Design Thinking Autor: Tim Brown Ano: 2020 Comentário: o livro traz novas percepções de Tim Brown sobre como o Design Thinking pode transformar empresas por meio de novas formas de resolver problemas corriqueiros. E o destaque vai para o item 6 (“Spreading the message, or the importance of storytelling”), que traz informações importantes sobre como e por que contar histórias para processos de inovação. Onde encontrar? Biblioteca Virtual da Laureate. 22/04/2021 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 7/13 complexa, mas, sim, que entender os detalhes faz a diferença entre soluções inovadoras e simplistas. Dessa forma, a primeira fase de qualquer processo de Design Thinking é a empatia (AMBROSE; HARRIS, 2011). A partir do entendimento do problema, chega o momento da geração de ideias, no qual todas as pessoas do grupo lançam suas ideias sobre como resolver o problema, sem �ltros, amarras ou limites, tendo em vista que a ideia dessa fase é conseguir o maior número de possibilidades para a continuidade do projeto, a �m de conquistar a melhor solução possível. A fase de ideias pode ser caracterizada por ser mais poética, “romântica”. Mas não se engane, é somente uma característica, que não deve tirar o foco da resolução do problema, o que nos leva para a próxima fase (CAVALCANTI; FILATRO, 2016). A ideação pode ser considerada uma fase de “colocar no papel” as ideias e elaborar esquemas de funcionamento das melhores, ou seja, daquelas que foram escolhidas para a continuidade do projeto em desenvolvimento. Nessa fase, é possível de�nir as etapas, os materiais, as formas e os esquemas visuais, já pensando em cores, caso seja um produto, ou em composição visual, sendo um serviço, ou mesmo em um conjunto envolvendo ambas as opções (CRUZ, 2013). Após tais de�nições, chega o momento de transformar as ideias em algo tangível, palpável e tridimensional, e não precisa ser necessariamente algo �nalizado, com materiais reais ou com um custo alto. A intenção aqui é tornar o produto ou o serviço real, mesmo que cheio de falhas ou com acabamento ruim, mas que seja possível demonstrar seu funcionamento e sua maneira de uso. Ou seja, as pessoas precisam entender o que é, para que serve e como usar. Com isso, já teremos um bom trecho do projeto encaminhado e com possibilidades reais de que funcione. A ideia central da prototipagem é ter literalmente o que mostrar, podendo funcionar também com níveis de prototipagem, funcionando desde o modelo volumétrico, com baixa �delidade, mais focado em tamanho e formas, um mockup, que contém uma �delidade média, pensando inclusive em cores e funcionamento, mas com materiais alternativos. E, �nalmente, o protótipo de alta �delidade, com materiais e processos similares ao real, assim como funcionamento, mesmo que simulado, quase como a proposta �nal (AMARAL et al., 2011). Mas algo que caracteriza a fase de prototipação, e a etapa seguinte, é a de teste, a qual pode ocorrer paralelamente e serve justamente para obter apontamentos e impressões dos usuários, no sentido de conseguir alcançar os melhoramentos e tornar o processo ágil e e�ciente, com o objetivo de ganhar tempo na conclusão da solução do problema enfrentado. É nessa fase que ocorre o feedback das pessoas, que pode trazer resultados surpreendentes para a melhora do projeto. 22/04/2021 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 8/13 LEITURA A metodologia Design Thinking como estratégia gerencial para empreendimentos Autores: Pedro Vieira Souza Santos, Nyegge Vittória Martins De Lima, Thamires Camila Tavares De Oliveira e Francisco Alves Pinheiro Ano: 2017 Comentário: artigo que traz conceitos e informações interessantes acerca do Design Thinking, com especial atenção aos itens 4.1 e 4.2, que tratam das etapas do Design Thinking, conforme abordado nesta parte do roteiro de estudo, contendo uma série de tipos de nomenclatura, assim como quanto à quantidade de etapas, além de um complemento sobre inovação para negócios. A C E S S A R O Usuário no Processo de Design Thinking Pensar design sem levar em conta o usuário é o mesmo que querer andar de bicicleta sem rodas, ou seja, é algo elementar para que o processo aconteça, pois é justamente esse fator que faz com que o processo tenha sentido em existir. Partindo da premissa de que o Design Thinking é focado com base no ser humano e nas suas necessidades, podemos a�rmar que as pessoas exercem papel de destaque, ou seja, de protagonismo no desenvolvimento dos projetos, uma vez que elas estão vivenciando a experiência, ou irão vivenciar, à medida que as soluções vão sendo implementadas (BROWN, 2017). Dessa forma, é primordial que estejamos atentos a como os detalhes passados pelos usuários irão interferir no desenvolvimento dos projetos, de forma a conseguir extrair o máximo de https://revistas.ufpr.br/relainep/article/view/55490/34392 22/04/2021 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 9/13 informações sobre aquilo que a�ige ou incomoda os usuários de determinado produto ou serviço. Inicialmente, na fase de empatia, colocamo-nos no lugar do outro, captamos a essência do que poderá ser o projeto e obtemos subsídio para trazer “corpo” para o projeto, a �m de conseguir chegar a um conjunto de dados que permita o desenvolvimento do projeto de forma e�ciente, atendendo a todos os requisitos estabelecidos (AMBROSE; HARRIS, 2011). Posteriormente, na fase de testes, o feedback trazido pelas pessoas que participam das rodadas de uso é fundamental para que erros sejam corrigidos, para que melhorias sejam feitas e para que, dessa forma, erros possam ocorrer, com baixo custo, e, assim, garantir o sucesso do projeto. Outro aspecto, também visto no usuário, está relacionado ao seu comportamento na interação com produtos e serviços: os caminhos percorridos, a forma como analisa e toma decisões, a maneira como consome e interage com as demais pessoas ao seu redor. Tudo isso pode ser analisado e transformado em dados que, possivelmente, poderão ser utilizados em tomadas de decisão futuras. LEITURA Design Thinking eCiência da Fábrica: uma abordagem centrada no usuário por meio do Roleplaying Game Autores: Thiago Schaedler Uhlmann, André Luiz Battaiola e Adriano Heemann Ano: 2014 Comentário: o artigo traz uma importante contribuição aplicando os conceitos de Design Thinking com foco no usuário, com a utilização de um jogo para a obtenção de dados acerca de usuários. É interessante que você veja como os usuários são o foco no desenvolvimento desse material. A C E S S A R https://www.eed.emnuvens.com.br/design/article/view/168/162 22/04/2021 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 10/13 Desa�os para se Inovar O processo de comunicação, ao longo do desenvolvimento humano, sempre foi tratado como um desa�o a ser superado, tanto pela diversidade de idiomas quanto pela forma como cada ser humano entende e assimila os sinais aos quais está exposto. Além disso, modi�cou-se conforme o desenvolvimento foi ocorrendo e novas formas de comunicação foram surgindo, como os livros, a arte, o rádio, a televisão e, por �m, a internet (SANTAELLA et al., 2017). Algo fez com que a comunicação fosse transportada para o meio digital, assim como a linguagem, ou o tom utilizado na comunicação, fazendo com que isso se tornasse um desa�o para os negócios. Ou seja, como se comunicar no meio digital e no meio físico, com públicos tão distintos e que recebem e interagem de formas tão diversas aos sinais, fazendo com que a inovação se torne um fator determinante para o sucesso. Ou seja, que tipo de linguagem utilizar para estabelecer as mensagens necessárias ou desejadas pelas organizações aos seus usuários, clientes e visitantes que interagem com seus produtos, serviços e marcas no cotidiano atual, on-line e o�-line ao mesmo tempo, com gerações das mais diversas possibilidades de relação com as novas tecnologias (SANTAELLA et al., 2010). Dessa forma, os desa�os para o processo de inovação passam por diversos aspectos que, em muitos casos, tornam-se “muralhas” que precisam ser vencidas. É preciso conseguir ter uma forma de olhar e de encontrar soluções que sejam disruptivas, isto é, que consigam demonstrar aos olhares céticos que algo novo pode funcionar (KEELEY et al., 2013). Inovar é usar a criatividade para trazer soluções inesperadas para um problema, independentemente de sua magnitude, de forma a conseguir estabelecer novos marcos em termos de produtos ou serviços, assim como superar paradigmas existentes (AMARAL et al., 2011). É basicamente ir contra o que se vê no estado da arte, ou seja, aquilo que está acontecendo e da forma como está acontecendo. A inquietude e o inconformismo estão entre as características da inovação (BROWN, 2017) e são elementos que levam as pessoas a buscarem um caminho diferente, seja pessoal ou para um grupo do qual façam parte. Vejamos o caso do menino africano, chamado William Kamkwamba, que, aos 13 anos, aprendeu sozinho sobre engenharia elétrica e energia eólica e, assim, criou um sistema de bombeamento de água para utilizar nas plantações de seu vilarejo. O que aconteceu com esse jovem, que, em 2009, lançou um livro autobiográ�co (“O menino que descobriu o vento”), publicado no Brasil em 2011 (KAMKWAMBA et al., 2011), e, em 2019, teve um �lme baseado em sua história lançado pela empresa de streaming Net�ix, chamado “O menino que descobriu o vento” (O MENINO..., 2019) mostra que o processo de inovação é algo que desa�a padrões, pois, como é retratado, ele literalmente enfrentou diversos desa�os para alcançar sucesso. 22/04/2021 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 11/13 Mas, voltando ao nosso contexto, em que situações menos dramáticas nos são apresentadas diariamente, é possível que, com as ferramentas e técnicas do Design Thinking, seja possível inovar e encontrar soluções disruptivas, inovadoras de forma estruturada e articulada, seguindo etapas como apresentado no conteúdo, possibilitando que se chegue a resultados surpreendentes. Ao estruturarmos as ideias e as informações coletadas no desenvolvimento do projeto, é mais provável que se possam estabelecer conexões mais próximas daquilo que se deseja solucionar e, assim, alcançar mais êxito no resultado dos projetos desenvolvidos. LEITURA A construção de personas e do mapa da jornada do usuário: a delimitação de modelos mentais para o design centrado no usuário ou da interação usuário-notícia Autoras: Juliana Nunes e Manuela Quaresma Ano: 2018 O artigo traz uma abordagem que vai ao encontro do estudo de caso apresentado e em como utilizar recursos do Design Thinking para a solução de problemas com foco nos usuários. Vale de leitura em sua integralidade para a contribuição da resolução do estudo de caso. A C E S S A R Conclusão Podemos perceber e concluir que o processo de inovação, em todo tipo e tamanho de empresa, deve ser um procedimento corriqueiro, usual e diário, tendo em vista a grande competição que ocorre na sociedade, em que cada ator busca seu “lugar ao sol”. Ou seja, uma posição de conforto sem igual. Mas isso normalmente não acontece, nem mesmo com empresas que podem usufruir de posição de destaque no meio corporativo. https://eed.emnuvens.com.br/design/article/view/620/335 22/04/2021 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 12/13 Notamos que os processos de inovação que obtêm mais sucesso têm algumas características em comum: foco nas pessoas, colaboração diversi�cada, multidisciplinar, assim como a utilização do Design Thinking como suporte para alcançar os objetivos traçados. Referências Bibliográ�cas ACADEMIA PEARSON. Criatividade e inovação. São Paulo: Pearson, 2011. AMARAL, D. C. et al. Gerenciamento ágil de projetos: aplicação em produtos inovadores. São Paulo: Saraiva, 2011. AMBROSE, G.; HARRIS, P. Design thinking. Porto Alegre: Bookman, 2011. BROWN, T. Change by design: how design thinking transforms organizations and inspires innovation. New York: Harper Business, 2019. BROWN, T. Design Thinking: uma metodologia poderosa para decretar o �m das velhas ideias. Rio de Janeiro: Alta Books, 2017. CAVALCANTI, C. C.; FILATRO, A. C. Design thinking na educação presencial, a distância e corporativa. São Paulo: Saraiva, 2016. CRUZ, F. Scrum e Guia PMBOK unidos no gerenciamento de projetos. Rio de Janeiro: Brasport, 2013. DAVIS, B. M. Creativity & innovation in Business 2010 Teaching the Application of Design Thinking to Business. Procedia: social and behavioral sciences, [s. l.], v. 2, n. 4, p. 6532-6538, 2010. HAUBERT, B.; SCHREIBER, D.; PINHEIRO, C. M. P. Combinando o Design Thinking e a criatividade no processo de inovação aberta. 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Disponível em: https://eed.emnuvens.com.br/design/article/view/620/335. Acesso em: 17 fev. 2020. O MENINO que descobriu o vento. Direção: Chiwetel Ejiofor. EUA: Net�ix, 2019. 1 vídeo (113 min.). Disponível em: https://www.net�ix.com. Acesso em: 21 fev. 2020. SANTAELLA, L. et al. A ecologia pluralista da comunicação:conectividade, mobilidade, ubiquidade. São Paulo, Paulus Editora, 2010. SANTAELLA, L. et al. Clássicos da comunicação: os teóricos de Peirce a Canclini. São Paulo, Editora Vozes, 2017. SANTOS, P. V. S. et al. A metodologia Design Thinking como estratégia gerencial para empreendimentos. Revista Latino-Americana de Inovação e Engenharia de Produção, v. 5, n. 8, 2017. ISSN-e: 2317-6792. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/relainep/article/view/55490/34392. Acesso em: 17 fev. 2020. STICKDORN, M.; SCHNEIDER, J. Isto é design thinking de serviços: fundamentos, ferramentas, casos. Tradução de Mariana Bandarra. Porto Alegre: Bookman, 2014. UHLMANN, T. S.; BATTAIOLA, A. 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