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Semiologia do Cólon, Reto e Ânus - Resumo Porto

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Anatomia e Fisiologia 
• Os cólons possuem 5 partes: 
o Ceco. 
o Colón ascendente. 
o Colón transverso. 
o Colón descendente. 
o Colón sigmoide. 
• Válvula ileocecal ou de Bauhin: se localiza em sua junção com 
o íleo terminal. 
CECO 
• Está situado na fossa ilíaca direita, apoiado no assoalho osteomuscular da 
região, logo acima do ligamento inguinal e é todo revestido pelo peritônio. 
• Nos casos de situs inversus, localiza-se na fossa ilíaca esquerda. 
APÊNDICE VERMIFORME OU CECAL 
• Localizado na extremidade distal do ceco, próximo à válvula ileocecal. 
• No quadrante inferior direito do abdome. 
CÓLONS ASCENDENTE E DESCENDENTE 
• O cólon ascendente estende-se desde o ceco até a face inferior do fígado, onde forma, com a 
extremidade esquerda do cólon transverso, o ângulo hepático do cólon. 
• O cólon descendente + extremidade esquerda do cólon transverso = ângulo esplênico do cólon. 
o É fixado ao baço pelo ligamento esplenocólico; do ângulo esplênico estende-se até o cólon 
sigmoide. 
 
CÓLON TRANVERSO 
• Estende-se entre as extremidades superiores dos cólons ascendente e descendente, formando os 
ângulos hepático ou direito e esplênico ou esquerdo. 
• O ângulo hepático do cólon está diretamente relacionado com a face inferior do fígado, estando a ela 
fixado pelos ligamentos hepatocólico e cisticocólico. 
• O ângulo esplênico do cólon fixado pelo ligamento frenocólico, que se estende do peritônio 
parietodiafragmático ao ângulo formado pelo cólon transverso e descendente, ficando o baço alojado 
na sua concavidade. 
• É facilmente deslocável. 
CÓLON SIGMOIDE 
• Está situado próximo à cavidade pélvica, estendendo-se do término do colón descendente ao início 
do reto. 
• Meso longo e móvel, facilmente deslocável. 
• No megacólon chagásico, pode-se encontrar o colón sigmoide completamente deslocado para o lado 
direito do abdome. 
RETO E ÂNUS 
• Estendem-se desde o colón sigmoide até o orifício 
externo do canal anal. 
• Apresenta: 
o Válvulas de Houston: participam na 
continência fecal e dividem o reto em 3 partes: 
▪ Inferior, média e superior. 
• Órgão elástico com grande capacidade reservatória. 
• Válvula média; prega de Kohlrausch: externamente, 
marca o limite do reto extra e intraperitoneal. 
• Canal anal: 
o Função primordial na continência fecal. 
o Estojo esfincteriano: arcabouço muscular, constituído pelos músculos esfincterianos externo e 
interno e elevador do ânus ou puborretal. 
 
MASSA FECAL 
• A cada 24 horas, o suco entérico percorre o intestino delgado e chega no ceco, sendo eliminado pelo 
canal anal em forma de fezes. 
• À medida que esse suco se aproxima da parte terminal do intestino grosso, a massa fecal adquirir 
forma sólida, já que parte da água foi absorvida e as bactérias agiram sobre alguns nutrientes. 
IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA DO CÓLON, RETO E CANAL ANAL 
• A irrigação arterial do cólon direito ou proximal ocorre pela artéria mesentérica superior, a qual vai 
originar seus ramos tributários: ileocecocólica, cólica direita e cólica média. 
• Cólon esquerdo é irrigado pela artéria mesentérica inferior pelos ramos cólicos esquerdos e 
sigmoideanos. 
• O reto e o canal anal são irrigados pelas artérias retais superior, média e inferiores. 
• A drenagem venosa do cólon, reto e do canal anal acompanha as artérias correspondentes. 
MECANISMO DE EVACUAÇÃO 
• É uma sequência de eventos nos quais a interação de mecanismos involuntários e voluntários propicia 
o esvaziamento da ampola retal. 
• Norepinefrina: principal neurotransmissor. 
• Reto vazio ⇾ reto distende com a chegada do bolo fecal no tubo digestório ⇾ necessidade de evacuar 
⇾ reflexo inibitório retoanal ⇾ posição de cócoras ou sentada ⇾ retifica o ângulo anorretal ⇾ 
contração dos músculos abdominais ⇾ relaxamento da musculatura do assoalho pélvico ⇾ expulsão 
das fezes. 
• Continência fecal: possibilidade de manter o bolo fecal na ampola retal, sem que seja eliminado. 
 
 Exame Clínico 
ANAMNESE 
• Crianças: grave obstipação intestinal sugere o diagnóstico de megacólon congênito, sangramento anal 
sugere pólipos. 
• Adultos: zona endêmica (megacólon chagásico), sangramento anal sugere doença hemorroidária. 
• Pessoas maiores de 50 anos: sempre investigar a possibilidade de câncer. 
• Profissão: verificar se a pessoa permanece sentada ou em pé por muito tempo (doença 
hemorroidária); vida sedentária e alimentação com poucas fibras vegetais: doença diverticular do 
cólon. 
• Genética: questionar sobre câncer do intestino e polipose familial. 
 
 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Principais: dor, diarreia, obstipação, sangramento anal, prurido anal, distensão abdominal, náuseas e 
vômitos, anemia e emagrecimento. 
DOR 
• Definir localização: abdominal ou perineal. 
PERINEAL 
• Sugere lesões agudas da região. 
o Trombose hemorroidária. 
o Abcessos. 
o Fissuras. 
ABDOMINAL 
• Aguda: instalação súbita e com pouco tempo de duração. 
• Crônica: persiste por dias, semanas ou meses e normalmente costuma ter períodos de acalmia. 
• Esquema da dor: 
o Difusa. 
o Quadrante superior direito. 
o Quadrante inferior direito. 
o Quadrante superior esquerdo. 
o Quadrante inferior esquerdo. 
• Dor difusa: 
o Comum em peritonite. 
o Colite, obstrução intestinal e impactação fecal. 
• Quadrante superior direito: 
o As causas colônicas são raras. 
o Presente em impactação fecal alta e obstipação intestinal grave. 
o Dor adquire características de cólica. 
o Diagnostico diferencial: a vesícula biliar está nesse quadrante. 
• Quadrante inferior direito: 
o É possível definir a origem da dor por manobras palpatórias. 
o O colón sigmoide é palpável. 
o Doença diverticular do cólon: inflama e dá origem à diverticulite ou abcesso. 
o Obstipação intestina, processos inflamatórios ou irritação da mucosa intestinal. 
 
DIARREIA E DISENTERIA 
• Costuma-se dizer que o cólon “dorme” à noite. 
• Se um paciente apresenta uma diarreia contínua, dia e noite, deve-se considerar que sua origem 
possivelmente não é colônica ou exclusivamente colônica. 
• A diarreia baixa é dividida em 2 grupos: diarreia aguda e diarreia crônica. 
o Diarreia aguda: retocolite ulcerativa inespecífica, colites e retites actínicas, doença de Crohn 
do reto e do colón e câncer do intestino grosso. 
o Diarreia crônica: cólon irritável. 
OBSTIPAÇÃO INTESTINAL 
• Considera-se normal desde três 
evacuações por dia até uma evacuação a 
cada 2 dias, ou seja, podem ser normais 
intervalos de 8 a 48 h entre uma 
exoneração intestinal e a seguinte. 
• “Prisão de Ventre” “Intestino Preso”: 
quando as fezes ficam retidas por mais 
de 48 h, diz-se que há obstipação ou 
constipação intestinal. 
• Caracterizar as fezes: duras, ressecadas 
ou em cíbalos (pequenas bolas). 
SANGRAMENTO ANAL 
• Na maioria das vezes é provocado por hemorroidas, doença benigna e de fácil solução terapêutica. 
• Outras causas: doença diverticular difusa dos cólons, pólipos e processos inflamatórios. 
PRURIDO ANAL 
• Suas causas são múltiplas: 
o Má higiene anal. 
o Enterobíase (principal causa em crianças). 
o Doenças anorretais cutâneas (eczema, dermatite seborreica, dermatite de contato). 
o Doenças sistêmicas, em especial diabetes e hepatopatias crônicas. 
DISTENSÃO ABDOMINAL 
o Aumento do volume do ventre, 
o Condições: ascite, meteorismo, fecaloma e neoplasias. 
• Causa importante de distensão aguda: vólvulo do sigmoide (torção do cólon sigmoide sobre seu 
próprio eixo), que é uma complicação grave do megacólon chagásico. 
o Também causa fecaloma (impactação fecal); distensão do cólon a montante do obstáculo. 
• Outras causas: câncer do intestino, estenose do cólon e do reto, bridas pós-cirurgia abdominal e 
dilatação tóxica e aguda do cólon. 
NÁUSEAS E VÔMITOS 
• Não são frequentes nas afecções do intestino grosso. 
ANEMIA E EMAGRECIMENTO 
• As doenças consuntivas (câncer do cólon, por exemplo) provocam anemia e emagrecimento quepodem chegar à caquexia. 
• São as lesões blastomatosas do cólon direito as que mais evoluem com anemia; isto porque no cólon 
direito há reabsorção de ferro. 
EXAME FÍSICO 
• Compreende o exame do abdome e o exame proctológico. 
EXAME DO ABDOME 
• Dividido em: inspeção, palpação, percussão e ausculta. 
INSPEÇÃO 
• Com o paciente deitado em decúbito dorsal, com as mãos estendidas ao longo do corpo, o examinador 
posiciona-se no seu lado direito. 
• Observa-se inicialmente a forma e o volume do abdome e se há movimentos peristálticos visíveis. 
• Nos casos de megacólon chagásico e fecaloma, pode-se constatar um abdome distendido, mais à custa 
do cólon sigmoide, que se traduz por abaulamento no flanco esquerdo. 
• Pacientes com carcinomatose peritoneal, secundária a câncer do intestino grosso, podem apresentar 
ascite, quando então o abdome torna-se volumoso, com aspecto globoso ou tipo abdome de batráquio. 
PALPAÇÃO 
• O examinador, com as duas mãos espalmadas – a direita superposta sobre a esquerda –, aprofunda, 
delicadamente, na parede abdominal, as pontas dos 
dedos, de início apenas na superfície do abdome, e 
em seguida com maior profundidade. 
• A mão do examinador desloca-se de fora para 
dentro e de cima para baixo por toda a parede 
abdominal. 
• A palpação deve começar pela fossa ilíaca direita, local onde se situa o ceco. Em condições normais o 
ceco tem consistência ligeiramente elástica e configuração cilíndrica. 
• Após a palpação do ceco tenta-se palpar o cólon ascendente. 
• Na palpação do cólon transverso deve-se ter em mente o fato de que este segmento anatômico do 
intestino grosso não tem posição fixa, podendo ocupar vários locais do abdome, em função do biotipo 
do indivíduo. 
• A palpação do cólon sigmoide, pela sua posição na fossa ilíaca esquerda, é o segmento do intestino 
grosso que pode ser analisado com mais facilidade, justamente por estar próximo à parede 
abdominal. 
PERCUSSÃO 
• O examinador permanece do ado direito do paciente com 
a sua mão esquerda espalmada sobre a parede abdominal. 
• Usar dedo médio ou o indicador da mão direita sobre os 
dedos da mão esquerda. 
• Inicia pela fossa ilíaca direita. 
• Ceco: percutível, timpânico. 
• O cólon transverso distendido por gases pode ser percutido no nível do epigástrio. 
• O cólon sigmoide é a parte do intestino grosso mais acessível à percussão, por situar-se próximo da 
parede abdominal. 
EXAME PROCTOLÓGICO 
• Possui 4 etapas: 
o Inspeção da região anossacrococcígea. 
o Toque retal. 
o Anuscopia. 
o Retossigmoidoscopia. (exame complementar). 
 
 Doenças 
• Principais: síndrome do intestino irritável, colites, doença diverticular, megacólon chagásico, 
neoplasias, doença hemorroidária, fissuras anais, abscessos e fístulas anorretais, prolapso retal e 
apendicite. 
 
 
SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL 
• Predomina no sexo feminino e em grupos etários mais 
jovens. 
• Manifestação principal: dor abdominal. 
• Diagnóstico: é feito por exclusão de outras afecções, 
após minucioso exame clínico, endoscópico e 
radiológico. 
COLITE 
• Processo inflamatório de qualquer segmento do intestino 
grosso. 
o Vários tipos: colite amebiana, a actinomicótica, a 
tuberculosa, a granulomatosa ou doença de Crohn, 
a isquêmica e a retocolite ulcerativa inespecífica. 
• Colite amebiana: 
o Entamoeba histolytica. 
o Ingestão de alimentos contaminados por fezes ou transmissão fecal-oral. 
o Diarreia crônica com muco e/ou sangue e pus. 
• Colite actinomicótica 
o Ais rara. 
o Alteração do habito intestinal: obstipação intestinal e diarreia ⇾ oclusão intestinal em 
decorrência do crescimento endoluminal da lesão. 
• Colite tuberculosa: 
o Região ileocecal e pode ser confundida com doença de Crohn. 
o Processo hiperplásico. 
o Manifestação principal: obstipação intestinal. 
o Massa abdominal na fossa ilíaca direita. 
• Colite granulomatosa ou doença de Crohn 
o Quadro clinico de evolução crônica: diarreia e dor abdominal, com sangue, muco e pus, 
acompanhada de emagrecimento. 
o Complicações frequentes: fístulas abdominais e anorretais, abscessos de cavidade abdominal 
e perianais, quadros hemorrágicos graves e manifestações extraintestinais. 
• Retocolite ulcerativa 
o Processo inflamatório da mucosa colônica, que pode evoluir até a 
formação de ulcerações. 
o Evolução crônica. 
o Fase aguda: diarreia com sangue e/ou muco e pus, cólicas abdominais, 
perda de peso e anemia. 
o Reto muito afetado. 
• Colite isquêmica: 
o Causada pela diminuiçao da irrigaçai sanguinea segmentar do cólon. 
o Oclusao da arteria tibutaria da mesenterica inferioro, que irriga o cólon. 
o Em necrose: choque e altos índices de óbito. 
o Isquemia de menor intensidade: dor abdominal crônica e diarreia com sangue, acompanhada 
de náuseas e vômitos. 
DOENÇA DIVERTICULAR, DIVERTICULOSE, DIVERTICULITE 
• Divertículos são pequenas bolsas saculares de 
forma arredondada ou espiculada, localizadas na 
parede dos cólons e com predomínio no seu lado 
esquerdo, principalmente no sigmoide. 
• Doença diverticular é dividida em 3 tipos: 
o Divertículo isolado. 
o Doença diverticular difusa dos cólons. 
o Doença diverticular espástica do sigmoide. 
• Divertículo isolado: 
o Localizada no ceco. 
o Evolui com pouco ou nenhum sintoma. 
o Pode se tornar sede de processo inflamatório (diverticulite). 
o Pode causar hemorragia eventualmente. 
• Doença diverticular dos cólons ou doença diverticular hipotônica 
o Comum em idosos. 
o Divertículos de colo largo e arredondados pelo cólon. 
o Divertículos podem sangrar de maneira imperceptível. 
• Doença diverticular espástica do sigmoide ou doença diverticular hipertônica 
o Comum em pessoas de 50 a 55 anos. 
o Evolução grave: episódios de cólica abdominal e alteração do ritmo intestinal (diarreia 
alternada com obstipação). 
MEGACÓLON CHAGÁSICO 
• Obstipação intestinal crônica progressiva provocada por incoordenação motora da musculatura do 
cólon, reto e anus. 
• Redução dos neurônios dos plexos nervosos intramurais pela infecção pelo Trypanosoma cruzi. 
• Incidência: de 40 a 60 anos de idade. 
• Sintomas: estagnação das fezes e retenção de gases. 
• Principal manifestação clínica: obstipação. 
• Principais complicações: 
o Fecaloma. 
o Vólvulo do sigmoide. 
NEOPLASIAS 
BENIGNAS 
• + comuns: pólipos. 
• Podem ser neoplásicos e não neoplásicos. 
• Sintomatologia escassa. 
• Pólipos podem sangrar. 
• Pólipo juvenil: prolapso da lesão na região anal. 
MALIGNAS 
• Câncer do cólon e do reto 
• Adenocarcinoma: 
o Pode apresentar como: massa ulcerada, lesão polipoide, 
infiltrada ou estenosante. 
o Incidência maior entre 50 a 60 anos. 
o Sintomas: varia de acordo com a localização e tempo de 
evolução. 
▪ Comuns: perda de sangue pelo anus, variação brusca do ritmo intestinal (diarreia e/ou 
obstipação, muco nas fezes e mudança na sua coloração), emagrecimento e anemia. 
o Pode ser palpável na região abdominal. 
o Prognóstico: depende da evolução. Possui 3 tipos: 
▪ Neoplasia limitada à mucosa e à submucosa; 
▪ Comprometimento da serosa, com linfonodos não comprometidos. 
▪ Linfonodos comprometidos. 
DOENÇA HEMORROIDÁRIA 
• Alta prevalência. 
• Dividida em 3 grupos: 
o Hemorroidas internas: varizes do plexo hemorroidário interno, 
subsidiário do sistema porta. 
o Hemorroidas externas: formadas por variz do plexo hemorroidário 
externo, subsidiário das veias hipogástricas. 
o Hemorroidas mistas. 
• Principal sintoma: sangramento. 
• Complicações: trombose e fissuras; dor e prolapso perineal. 
FISSURAS 
• São soluções de continuidade no revestimento cutâneo do canal anal. 
• Causa: microtraumatismos provocados pela eliminação de fezes endurecidas. 
• Dor intensa durante a defecação com perda de sangue. 
ABCESSOS ANORRETAIS 
• São infecções agudas localizadas nos espaços teciduais ao redor do 
ânus e da porção terminal do reto. 
• Sintoma: dor delocalização perineal ou anorretal, exacerbada durante 
a defecação, febre irregular e calafrios. 
FÍSTULAS ANORRETAIS 
• São trajetos que põem em comunicação o canal anal ou o reto com a 
pele do períneo. 
• São secundárias a abscessos ou aparecem em diferentes afecções. 
• Podem drenar muco, pus e fezes pelo pertuito cutâneo. 
• Odor muito desagradável. 
PROLAPSO RETAL 
• É a saída ou deslizamento das camadas que o compõem através do orifício 
anal. 
• Acomete crianças e idosos. 
 
APENDICITE AGUDA 
• É um processo inflamatório agudo e purulento, decorrente ida 
dificuldade de drenagem do conteúdo apendicular, com 
aumento de volume do apêndice e alterações circulatórias 
(isquemia) e inflamatórias. 
• Incidência: adolescentes e adultos jovens. 
• Dor localizada na região epigástrica ou periumbilical inicia 
subitamente, quase sempre acompanhada de náuseas e vômitos. 
Algumas horas depois, ela migra para a fossa ilíaca direita, indicando o comprometimento do 
peritônio perpendicular. 
• PONTO DE MCBURNEY: À palpação abdominal encontra-se dor na fossa ilíaca direita 
hipersensibilidade e defesa muscular nesta região. 
• SINAL DE BLUMBERG: A descompressão brusca, após compressão vagarosa, acompanha-se de uma 
sensação dolorosa que assusta o paciente 
• Febre não muito elevada.

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