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G.A.P Anatomia, fisiologia e histologia do Periodonto Resumo: Gabriela Andrade Pereira Livro de referência: (NEWMAN et al., 2016) Função: Inserir o dente no tecido ósseo dos maxilares e manter a integridade da superfície da mucosa Periodonto de proteção: Gengiva Periodonto de sustentação: Ligamento periodontal, cemento e osso alveolar. Mucosa Alveolar: mais avermelhada, mole e móvel. Mucosa Inserida: mais rósea e fixa. Junção mucogengival: União entre a gengiva inserida e mucosa alveolar. Gengiva Livre: Vai da margem gengival até a ranhura gengival (fica em contato com o dente). Gengiva Inserida: Vai da ranhura gengival até a linha mucogengival (aspecto de casca de laranja). Diagnóstico para doença periodontal: Exame clínico (utilização de sonda), visual e radiografias (periapical e interproximais) Mobilidade: Mobilidade Vertical: Ato de empurrar o dente para dentro do alvéolo: • Deve ser extraído (está perdido) Mobilidade Horizontal: movimento da vestibular para lingual: • Todos os dentes têm Profundidade à sondagem: Sondagem periodontal: ato de introduzir a sonda entre o dente e a gengiva inserida (no sulco gengival) • Distância da ponta da sonda até a margem gengival • Começou a ficar isquêmico é hora de parar de sondar • Força normal: até 25g • Inseriu a sonda 2mm e ao remover sangrou: GENGIVITE • Sondagem até 3mm e sangramento a sondagem: GENGIVITE • Papila interdental intacta→crista óssea intradental intacta • Mais de 3mm, não é normal: tem bolsa periodontal (hiperplasia gengival) • Inserção do t. conjuntivo no cemento: fibras de Sharpey • Se doer é porque ultrapassou o epitélio juncional e tocou no conjuntivo (Inervado e vascularizado) • A sondagem é feita sem uso de anestesia G.A.P Função: • Reflete uma história de doença periodontal • Não indica atividade de doença • Insensível para detectar mudanças histopatológica • Saudável: até 3mm, sem perda óssea da periapical e sem sangramento. Fatores de risco: − Fumo − Genética − Gravidez e puberdade − Estresse − Diabetes − Má nutrição − Medicamentos − Parafunção (bruxismo) Fatores modificadores: não são fator de risco, mas podem aumentar Locais: − Superfície rugosa − Oclusão traumatogênica − Fatores de retenção de placa − Apinhamento dentários e mau posicionamento dentário − Proximidade radicular e septo ósseo interdental − Impacção alimentar − Fumo (ação local e sistêmico) − Alterações patológicas do fluxo salivar − Doença periodontal preexistente (recessão, perda óssea, espaço) Sistêmicos: − Superfície lisa − Fatores genéticos − Diabetes mellitus − Estresse − Síndrome de Down − HIV − Medicamentos que causam aumento na gengiva G.A.P Doenças Gengivais Induzida por Placa: Resumo: Gabriela Andrade Pereira Aula 2 • Gengivite: − Fatores locais: próteses mal adaptadas − Não associada à fatores locais: sistêmicos (uso de ciclosporina) • Granuloma piogênico: − Gravidez • Hiperpigmentação melânica − A hiperpigmentação se apresenta em manchas escuras na gengiva • Periodontite − Agressiva: paciente jovens, pouco tártaro com muita perda óssea: bactéria muito patogênica (A.A), perda óssea irregular/vertical. − Crônica: paciente mais idoso, com muito tártaro, perda óssea linear/horizontal Classificação da Periodontite Periodontite Agressiva: perda óssea vertical/angular; pouca placa; paciente sistemicamente saudável; bactérias específicas (A.A) Aggregatibacter Anctinomycetemcomitans, fator hereditário muito forte. Tratamento: associa um antibiótico terapêutico e controle da placa Ferulização: (contenção) serve para unir os dentes. Periodontite Crônica: perda óssea regular/horizontal/linear; muita placa; paciente não saudável sistemicamente. Tratamento: raspagem e controle da placa. Raspagem Gengival Raspagem Supragengival: não precisa de anestesia, sem bolsa gengival − Curetas ou ultrassom − Tem que cuidar na hora de afiar as curetas − Ponto de apoio: dedo no dente Raspagem Subgengival: precisa de anestesia, com bolsa gengival. (S >3mm), sangra, dói. G.A.P Periograma − Sondar o dente em 4 face (V, L, D, M) − sangramento: + − não houve sangramento: - − Profundidade a sondagem: 6 sítios (VM, V, VD, LM, L, LD) − Ex: PERIOGRAMA INICIAL/ REAVALIAÇÃO (3 MESES)/ PERIOGRAMA FINAL 1ª CONSULTA: 1. Anamnese 2. Periograma 3. requisição radiográficas 2ª CONSULTA: 1. diagnóstico (P.crônica localizada) 2. Raspagem supragengival 3. Remoção de fatores de retenção: desgaste na prótese (terapia inicial/não cirúrgica) 3ª CONSULTA: 1. Raspagem subgengival (com anestesia): orientações relacionadas ao controle de placa (terapia inicial/não cirúrgica) 4ª CONSULTA: 90 dias após 1. Reavaliação 2. Raspagem a campo aberto (caso não dê certo a terapia não cirúrgica) faz uma raspagem a campo aberto (cirúrgica) Anamnese: periograma − Histórico de diabetes descompensados (amolecimento de alguns dentes) − Verificar a perda de inserção − Hereditariedade negativa − Atualmente: saudável, com diabetes controlado. − Pedir um exame de curva glicêmica SS: Sangramento gengival PS: Ponto de sondagem máxima RG: Recessão gengival NCI: Nível clínico de inserção Exames periapicais: verifica a perda óssea − Diagnóstico: está com gengivite em dois dentes, 22 e 21. Recidivou periodontite em apenas um dele (2º MS). − Radiografia: padrão de perda LINEAR. Exame periodontal básico − Sondagem periodontal G.A.P Sistema de índices do exame periodontal Índice 0= PS<3mm, ausência de SS, nenhum cálculo ou restauração com excesso (saudável) Índice 1= PS<3mm, presença de SS, nenhum cálculo ou restauração com excesso (gengivite). Tratamento: instruir a higiene adequada Índice 2= PS<3mm, presença de SS, presença de cálculo supra e /ou subgengival e/ou restaurações com excesso (periodontite). Tratamento: remover os cálculos, agente motivar e instruir a higiene adequada Índice 3= PS>3 e < 5mm, presença de SS, perda de inserção (periodontite crônica) Tratamento: terapia não cirúrgica Índice 4= PS>5mm (periodontite crônica) Tratamento: terapia cirúrgica Mobilidade: − Todo dente tem mobilidade, algumas aumentadas e outras não. − Pacientes que utilizaram aparelho, podem ter mobilidade. Radiografias: − Não tem como dizer que é uma periodontite crônica, precisa fazer todo o exame clínico. G.A.P Recessão Gengival Resumo: Gabriela Andrade Pereira Aula 3 Classe I: recessão restrita a mucosa, não atinge a linha mucogengival, sem perda de tecido entre os dentes Classe II: papilas integras, recessão ultrapassou a linha mucogengival (está em mucosa alveolar) Classe III e IV: tem destruição da papila e de osso interpapilar Raspagem com curetas − Usar curetas para a raspagem Defeitos Ósseos: DO − Classificação de DO: Número de paredes remanescentes. − Dente com apenas 1 reabsorção na V, tem defeito ósseo de 3 paredes. (ou seja, tem 3 paredes íntegras.) Sempre começa pela terapia NÃO cirúrgica!! (menos invasivas) CLASSE I CLASSE II CLASSE III CLASSE IV DO de 3 paredes DO de 2 paredes G.A.P Raspagem a campo aberto: − Cirúrgico − Paciente de 25 anos, com pouca placa, sistemicamente saudável, profundidade aumentada de 15mm na face próxima: PERIODONTITE AGRESSIVA. Lesão de Furca: − Dentes multirradiculares − Sinônimo de perda óssea − Entre as raízes − Mais de 3mm da junção amelodentinária − Sonda de Nabers: indicada para verificar a lesão de furca Classe I: entrou até 1/3mm Classe II: entrou mais de 1/3mm até 3mm Classe III: sonda atravessa para o outro lado G.A.PSulco Gengival Resumo: Gabriela Andrade Pereira Aula 4 − Em média tem 0,69mm Sulco histológico: distancia da ponta da sonda (porção coronária do epitélio juncional) até a margem gengival Sulco clínico: distancia da ponta da sonda até a margem gengival Fluido crevicular: região onde deixa o sulco gengival úmido (barreira de devesa do sulco gengival com o meio externo), contém células de defesa. “A visão atual do papel dos microrganismos como principal fator etiológico pode ser resumido como “necessário, mas não suficiente para causar a doença” ou que “a doença periodontal é uma mistura especifica de bactérias que causam destruição periodontal num indivíduo susceptível” (Offenbacher, 1996) Tratamento da doença periodontal: Fase sistêmica da terapia (tabagista, diabetes descompensados) Fase inicial da terapia periodontal (profilaxia, raspagem campo fechado): • Terapia não cirúrgica, remove restauração sobre contorno, radiografias • Raspagem subgengival: quando tiver bolsa periodontal, Fase corretiva (terapia cirúrgica, tratamento endodôntico, protético) • Caso a inicial não seja corretiva • Raspagem a campo aberto (RCA): faz parte da fase corretiva. Fase de manutenção (TPS): terapia de promoção de saúde Objetivos: − Redução ou resolução da gengivite (<25% de Sangramento a Sondagem) − Redução na profundidade da bolsa à sondagem − Eliminação de furca grau III em dentes multirradiculares − Satisfação individual de estética e função − Ausência de dor − Controle dos 3 principais fatores de risco para a periodontite crônica: controle inadequado da placa, tabagismo, diabetes mellitus não controlado (alteração na síntese de colágeno, perda de inserção) Referências: − NEWMAN, Michael G. et al. Carranza: periodontia clínica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. xxiv, 856 p. ISBN 9788535281699. − LINDHE, Jan. Tratado de periodontia clínica e implantologia oral. 5. Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2010 1 recurso online ISBN 978-85-277-2687-0.
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