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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Centro Biomédico – Faculdade de Enfermagem Departamento de Fundamentos de Enfermagem Área Fundamental – Subárea III A – Ética Social Docentes: Profª Dra Cristiane Maria Amorim e Profª Dra Luzia da Conceição de Araújo Monitoras: Beatriz Jesus Salgado Brito; Daniel Barbosa Guimarães; Débora Pedra Teixeira; Douglas Morais Santana; Emylle Macruz Martins; Regina Bontorim Gomes Trabalho de Referência Bibliográfica Discentes: Allexa Martins Soares de Palma; Camilla Garcia de França Gonçalves; Loran Buty Sodre Faria; Marcelle Lopes Oliveira de Souza; Michele Nogueira Rodrigues; Michelle Carvalho da Silva Jeronimo; Thamara Goulart Fernandes Moral. A moral é definida por Immanuel Kant, como uma lei que mandar agir de acordo com a vontade do indivíduo de querer que se torne uma lei válida para todos. Dentro de sua visão, Kant diz que cada indivíduo tem um ponto de vista teórico, que diz respeito a obediência, no estado de inocência, e que é inerente a todo o gênero humano. Entretanto afirma que “[...] os indivíduos devem prescrever e têm as capacidades para isso a si mesmo tudo o que devem fazer, ou seja, dar a lei a si mesmos[...]” (KANT, filosofia e educação. 2013). Ainda sim em outras palavras o filosofo afirma que cada indivíduo é portador de uma boa vontade, sabedoria e razões para se fazer necessária a moral. Durante uma palestra em junho de 2019, Clovis de Barros Filho, um jornalista e professor de ética da Universidade de São Paulo, observou que a moral e a ética são duas extremidades de uma mesma gangorra. Neste caso significa dizer que são idealizações de um mesmo contexto onde uma sustenta a outra, tanto a ética como a moral. Clovis ainda afirma que a moral é uma reflexão intima que cada indivíduo deve fazer sobre a própria conduta ou comportamento, para assim resolver questões com o uso da consciência. Desse modo, por Immanuel Kant a moral se estabelece na forma de agir dentro da vontade do indivíduo, partindo de seus pontos de vista. Já para Clovis de Barros filho, a definição não se torna diferente, uma vez que ele define que a moral também pode ser entendida e desenvolvida com a ética. Portanto, dentre as definições a cima podemos definir a moral como um conjunto de valor e normas que podem ser regidos pelo individuo de acordo com suas concepções e visões de mundo. Ética. O filósofo Immanuel Kant apresenta a ética como resultado da racionalidade humana frente o ideal de coesão social. Esse processo inicia-se a partir de um posicionamento moral, construído mediante reflexões pessoais acerca de suas vontades frente as circunstancias substanciais afastadas de efemeridades e fenômenos específicos, que torna-se um direcionamento ideológico produzido de forma ativa e evitando influencias conceituais exteriores. Essa construção evolui permeando o imperativo categórico, conceito o qual ratifica o seu embasamento moral em vista do que caracterizado como atitude cabível em um âmbito de viabilidade universal, a fim de suprir as necessidade e desejos do coletivo. Desse modo, conclui-se com constatação de preceitos éticos como guia comportamental para a atuação estruturadas na justiça, liberdade e equidade sem restringir os direitos de outrem. 2 Já ao que tange o posicionamento do filósofo alemão Jürgen Habermas, a ética estaria estruturada na construção conjunta de valores e necessidades referentes tanto ao indivíduo quanto ao coletivo para reger o comportamento humano. Dessarte, a implementação de um discurso que ampliasse a possibilidade de fundamentar a racionalização das necessidades particulares, de dialogar com as perspectivas da sociedade e exteriores ao indivíduo e de concilia-las com o intuito de implementar regras que regem o comportamento universal. 4 Em virtude do exposto, ambos os filósofos compreendem ética como um princípio a qual tem volta-se para o desenvolvimento de leis ou regras para a sociedade. Contudo, esses intelectuais partem de perspectivas distintas quanto à opinião singular e plural a ser discutida. Kant tem como principal agente o indivíduo racionalizando sua visão de mundo e suas escolhas para verificar os preceitos q lhe regem e como afetam os outros, enquanto Habermas admite que a pessoa, mesmo valorizando a reflexão, não apresenta parâmetro um posicionamento sem influência da comunidade. No entanto ambos compreendem a ética regras comportamentais de aplicabilidade universal. 2,4 Bioética. O filósofo Tom Lamar Beauchamp (2002) e o teólogo James Franklin Childress (2002) foram um dos primeiros grandes estudiosos sobre a bioética, eles escreveram um tratado “Princípios da ética biomédica”, que foi de suma importância para se estabelecer os primeiros princípios de um trabalho bioético. De acordo com o pensamento desses filosófos em 1979, Tom Beauchamp e James Childress apresentaram, pela primeira vez, os quatro princípios bioéticos: Beneficência, Não Maleficência, Autonomia e Justiça. (BEAUCHAMP. Bioética. Mundo Educação, 2002) Relacionando com os princípios da bioética no que diz respeito a ética médica, o médico grego Hipócrates(2014) considerado o “pai da medicina”, ele define os princípios como conhecimentos biológicos e valores humanos. Com isso, ele subdivide-se em princípios básicos que buscam solucionar problemas éticos originados ao longo do desenvolvimento de procedimentos com seres vivos de todas as espécies, ele pratica uma postura paternalista associando a relação do médico com seu paciente, não expressando, textualmente, o direito do paciente de decidir o que é melhor para si. Dessa maneira para Tom Lamar Beauchamp (2002) e James Franklin Childress (2002) a bioética está relacionada aos princípios bioéticos que a beneficência leva a buscar e maximiza o benefício e minimiza o risco ou o dano ao paciente, a não maleficência faz buscar minimizar o risco e o dano ao paciente, a autonomia ensina que, fora em situação de risco de morte, cabe ao paciente decidir sobre as práticas diagnósticas e terapêuticas a que quer se submeter e a justiça é a distribuição dos serviços de saúde que deve ser feita de forma justa e que deve haver igualdade de tratamento para todos os indivíduos. Ademais, para Hipócrates (2014) a bioética busca garantir que os valores morais humanos não se percam, independentemente do desenvolvimento histórico e social da humanidade, durante as tentativas de solução de conflitos e dilemas éticos. Democracia. De acordo com o dicionário Aurélio publicado em 1975, a democracia é vista por um Governo em que o povo exerce a soberania, direta ou indiretamente. Assim, todo cidadão tem sua participação na construção de um Sistema democrático, o qual visa a equidade de voz para todos. Destarte, esse pensamento diverge-se quando se compara com a democracia ateniense. Isso decorre do fato que para ser considerado cidadão e ter direitos precisava ser homem, com mais de 18 anos, filho de pai e mãe ateniense e livre. Dessa forma, acabava excluindo grande parte da sociedade de possuir o direito de exercer a democracia. Em suma, ocorre uma diferenciação entre as duas ideias de democracia anteriormente expostas devido ao fato da primeira, e mais atual, visar a maior representatividade de todos. Já na segunda, por ser criada 510 a.C e por ter a ideia de autorrepresentação era excludente e elitista colaborando para que grande parte da não participasse da criação de uma sociedade verdadeiramente democrática. Direitos humanos. O termo Direito pode ser entendido como liberdades garantidas. Dessa maneira, os Direitos Humanos baseiam-se no princípio do respeito ao indivíduo, de forma a garantir- lhes liberdade e dignidade. E são denominados Direitos Humanos por serem universais, e estão, numa análise kantiana, ligados intrinsecamente ao liberalismo. (Habermas, 1994, p. 611). [1]Segundo Habermas(1994), ele preserva a perspectiva legal-política da tematização dos direitos humanos e expõe esse princípio de tematização também conceitualmente, acentuando que o conceito "direito", na expressão "direitos humanos", deve ser entendido como conceito jurídico. Direitos humanos são, segundo seu pleno significado, direitos jurídicos, e não direitos pré-jurídicos, puros moralmente; eles são normas legais, que foram declarados em atos de fundações revolucionárias do Estado ou, como após a Segunda Guerra mundial, anunciados nas convenções de direito internacional (Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948) ou em documentos constitucionais de Estados novamente fundados (p. ex., Lei fundamental da República Federal da Alemanha, 1949). [2] Já de acordo com o texto de Enoque (2004), o conceito da expressão "direitos humanos" pode ser atribuído aos valores ou direitos inatos e imanentes à pessoa humana, pelo simples fato de ter ela nascido com esta qualificação jurídica. São direitos que pertencem à essência ou à natureza intrínseca da pessoa humana e que não são acidentais ou suscetíveis de aparecerem e de desapareceram em determinadas circunstâncias. São direitos eternos, inalienáveis, imprescritíveis que se agregam à natureza da pessoa humana pelo simples fato de ela existir no mundo do direito. [3] Para ambos os autores o conceito de direitos humanos se modifica. Para Habermas(1994), o termo direitos humanos está ligado a questões políticas na qual se refere o que é direitos humanos e qual é sua finalidade. Ele utiliza da interpretação comum do Direito enquanto normas reguladoras da conduta humana, que possui uma força coativa, e com a intenção de promover a justiça social. Já para Enoque(2004), Os direitos humanos são aqueles direitos imutáveis que não se modificam ao logo dos anos e são considerados indispensáveis para uma existência humana digna, como, por exemplo, a saúde, a liberdade, a igualdade, a moradia, a educação, a intimidade. Direitos humanos à alimentação. Malaquias Batista usa do exposto na Constituição Federal Brasileira, a qual apresenta no seu artigo 6° o direito à alimentação, para determinar esse conceito como elemento fundamental a vida. Contudo, o professor apresenta uma ótica a partir de aspectos socias visto que a situação financeira, tendo em vista os fatores envolvidos nesse âmbito, estão intrinsecamente ligados a essa prerrogativa. Essa questão, dessa forma, apresentaria suporte legal e de recursos do estado a fim de suprir uma necessidade biológica que afeta a saúde dos indivíduos e que é dificultada pela situação econômica do sujeito envolvido. 1 Por outro lado, o doutor José Eduardo vincula o direito à alimentação a um olhar mais abrangente. Esse profissional da saúde discorre em seu texto “Educação e direito à alimentação” que esse preceito deve ser entendido mediante a um panorama social, econômico, biológico e educacional. Dessa forma, seria aceita e estruturada toda a compreensão de alimento na sociedade, seja como matéria prima, produto ou fonte energética e nutricional. Consequentemente, o direito à alimentação precisa de um alicerce político com a finalidade de estabelecer coerência social nas distintas relações interpessoais e, subsequentemente, uma vida digna e saudável. Cenário o qual é exemplificado pela preocupação com a educação alimentar tendo em vista a progressiva taxa de desnutrição entre os pobres e obesidade entre os ricos. 5 Em síntese, ambos os profissionais apresentam um vínculo entre o direito à alimentação com questões sociais e biológicas. No entanto o doutor José, além de citar as questões abordadas por Malaquias, aprofunda seu entendimento sobre o conceito estruturando-o de forma mais complexa, porém mais estável se assegurada devidamente pelo Estado. 1,4 Direitos humanos a educação. O direito a educação, segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), estabelece que toda a criança e o adolescente têm o direito a educação, visando o total desenvolvimento e crescimento de uma pessoa e o preparo para o exercício de cidadania e qualificação para o trabalho. Entretanto essa lei regida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, também estabelece o direito ao ensino fundamental obrigatório, gratuito inclusiva para aqueles que não tiveram a oportunidade de um ensino, e o direito a educação durante a infância. Segundo o Artigo 205 da Constituição Federal de 1988, o direito a educação, é um direito de todos os indivíduos, e dever do estado e da família promover a educação e incentivar a sociedade para o exercício de cidadania. Entretanto o artigo também pode definir alguns conceitos e objetivos gerais do direito a educação, como o desenvolvimento individual e intelectual e qualificação da pessoa para o mercado de trabalho. Portanto, a partir dos dois pontos de vista conceituados sobre o direito a educação, de acordo com o ECA e o artigo da Constituição Federal, pode-se definir que o direito a educação é um direito de todo e qualquer individuo na sociedade, sem restrições, que deve ser incentivada pela família e pelo Estado . Entretanto, para que esse direito seja alcançado se faz necessário que o estado disponibilize escolas públicas para qualquer idade, alem de incentivos para que a população possua uma educação adequada e de qualidade. Direito Humano à moradia. O Direito Humano à moradia é considerado por Osório (2003) como sendo um direito garantido. Todos possuem o direito a uma moradia segura e confortável, localizada em um ambiente limpo e saudável melhorando, assim, a sua qualidade de vida. Dentro de sua visão, a autora ainda evidencia que mesmo sendo muito importante possuir um lugar para viver e que isso seja garantido por lei, ainda ocorre um “déficit habitacional” grande, ou seja, por mais que seja definido por ela que é direito do cidadão possuir um domicílio digno, ainda há um determinado número de famílias que vivem em condições precárias ou não possuem casas. Sendo assim, para ela, o direito à moradia é dever do estado e deve estar sujeita à supervisão pública para que, assim, o seu conceito seja realizado de forma democrática. Já no texto de VIANA (2000), ele evidencia a definição de direito à moradia com base na crónica de Ruben Braga, “A casa”. Esse conceito é colocado como uma das principais necessidades da sociedade. Uma condição indispensável para uma vida digna, ou seja, a habitação é abrigo inviolável para os cidadãos e base da sua personalidade. Para o autor, a moradia é um direito natural do indivíduo e essa construção é imprescindível para sua proteção de vida, para a saúde e para a liberdade. O homem, desde os primórdios procurou construir um abrigo para chamar de lar protegendo-se, dessa forma, das condições climatéricas e dos predadores. Desse modo, para Osório (2003) Direito Humano à moradia seria possuir uma residência confortável e saudável como a lei garante. Ademais, para VIANA (2000) possuir uma moradia significa ter um abrigo. Portanto, a partir desses dois pensamentos é possível definir o Direito Humano à moradia como sendo algo além de apenas uma casa onde o individuo reside. Ela lhe dá bem-estar, privacidade, conforto e segurança. Além disso, somente possuindo um lar que o cidadão consegue obter condições sanitárias, higiene pessoal e um endereço. Direito Humano à meio ambiente. Segundo a Constituição Federal 1988, é garantido a população o direito a um ambiente limpo, equilibrado e sadio. Na presente Constituição, para que haja um meio ambiente ecologicamente equilibrado é necessário que tanto a sociedade quanto os órgãos públicos hajam a fim de conseguirem alcançar uma defesa da qualidade de vida através da preservação dos componentes ambientais. Já no Dicionário Proibiram da Língua Portuguesa (2008), há a definição de “meio ambiente” como sendo “O conjunto decondições biológicas, físicas e químicas nas quais os seres vivos se desenvolvem”. Sendo assim, é possível definir o Direito Humano ao meio ambiente após os conceitos supracitados como parte fundamental para se conseguir uma qualidade de vida comum a todos. Por estar intimamente ligado ao bem-estar da comunidade, a importância da preservação e do cuidado com o meio em que se vive também resulta em um zelo pela saúde da população e sua contínua existência. Direito Humano à trabalho No artigo Hermano(2003) explica o pensamento de Aristóteles sobre o trabalho, há uma definição sobre o que faz o ser humano agir é a alma, a alma é aquilo que anima o ser, para Aristóteles, a alma é tanto racional como não-racional, ou seja, a porção não- racional da alma é parte irracional (vegetativa) e parte obediente à razão (apetitiva, relativa aos desejos). As virtudes da alma racional são diagnosticas, são as virtudes do intelecto. As virtudes da alma não racional apetitiva são as virtudes éticas, as virtudes do controle dos apetites (ÉT. A NIC, I, 13, 1102), pois é através da sabedoria prática que o ser humano trabalha e administra o trabalho. A ação humana depende da combinação de todos os poderes da alma: percepção, imaginação, raciocínio e desejo. Já no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (2008), a palavra trabalho significa qualquer ocupação física ou intelectual. É uma atividade profissional regular e remunerada, onde existe um período durante o qual se desempenha essa atividade profissional. Desse modo, o trabalho para Aristóteles, no artigo Hermano (2003) está relacionado a alma do ser, podendo ser racional ou irracional, ele também relaciona a alma com o intelecto com as virtudes racional ética e explica que todo esse processo ocorre através da sabedoria do ser humano. Ademais, a definição dessa mesma palavra no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (2008), é qualquer ocupação física ou intelectual que está relacionado a uma atividade remunerada. Portanto, após os conceitos supracitados é considerável a definição do trabalho como a força física e intelectual racional remunerada com um período de duração para se desenvolver a atividade profissional. Direito Humano à saúde. De acordo com o filosofo da medicina Cristopher Boorse, que nos anos 70 foi responsável por criar a Teoria Bioestatística da Saúde (TBS), saúde pode ser entendida como a ausência da doença. Boorse defende a tese de que, se soubermos diferenciar doença de enfermidade, podemos encontrar uma noção de saúde destituída de quaisquer valores. Isto posto, doença é vista por ele como o oposto de saúde teórica, e já enfermidade é o oposto de saúde prática. No geral, este autor possui uma visão muito simplista da concepção de saúde. Assim, contemporaneamente, a concepção de saúde foi alterada e de acordo com A Organização Mundial de Saúde (OMS), tem-se uma ampliação da definição de saúde. Esta, não é apenas a ausência de doença, mas sim, a situação de perfeito bem-estar físico, mental e social. Com isso, nota-se que ocorre uma variação entre as duas concepções, na qual a segunda busca abranger dentro do âmbito da saúde fatores não somente físicos, mas também psicossociais. Apesar disso, ao se utilizar o termo “perfeito bem-estar” transforma toda essa concepção em algo utópico. Com isso, quando a OMS em 1946 utilizou a termologia supracitada acabou restringindo a concepção de saúde para apenas quando a pessoa haja um “perfeito bem-estar” o que é bem limitado. Direitos Humanos à participação Fernando Haddad foi eleito no final de 2012 prefeito do município de São Paulo. Sua proposta de programa de governo já anunciava que os direitos humanos seriam uma das marcas mais importantes de sua gestão. Para Haddad (2012) , todo o sistema educacional, mídia, segurança pública e educação não formal precisam assegurar diretrizes para a construção de uma educação comprometida com os princípios ético- político-pedagógicos da educação libertadora, que sejam construídos e vivenciados com base no conhecimento da realidade e em ações que concretizem esse modo de ser na sociedade. Já para a autora Érika Lipa (2015), a participação social nos conselhos participativos é fundamental pois permite que os cidadãos tenham canais de diálogos. É uma forma de enxergar que ainda há problemas onde há maiores demandas, como podemos notar nas regiões mais periféricas, que ainda apresentam falta de acesso aos serviços básicos, onde ainda predomina a precariedade, muito diferente das regiões nobres, que têm acessos particularizados. A visão de ambos os autores tem como foco a questão dos direitos humanos como participação da sociedade e o direito a condições básicas e de acesso para todos. Como Haddad (2012) , fala sobre a questão de uma educação libertadora , onde todos os indivíduos podem participar de debates acerca das questões sociais e ter uma reflexão crítica, ou seja, participar junto com a política da construção social . Já para Érika (2015), é muito importante a participação do individuo no contexto social independentemente de sua classe social, a autora foca que as áreas de comunidades carentes apesar de assegurado por lei que os direitos humanos básicos são para todos, estes ainda sofrem a exclusão social. Direito à vida. No artigo “Direito à vida”, realizado pela docente Luciana Mendes, é abordada várias conceituações sobre esse tema. Contudo o somatório dessas óticas com a perspectiva jurídica da Constituição brasileira constrói uma fundamentação a qual o fato de existir torna a prerrogativa primordial, inviolável e irrefutável, salvo em circunstâncias de legítima defesa. Assim, esse direito adquire denotação de manutenção da vida por subsistência ou por cuidado com a saúde sendo assegurado pelo Estado e complementado por concepções como os direitos a saúde, alimentação e segurança. 6 Em outro ponto de vista, a doutora Naara Luna disserta sobre o direito à vida no contexto da bioética. Desse modo, os tramites jurídicos acerca dessa prerrogativa frente a circunstancias como aborto e estudos de células-tronco influenciam-se pelos valores da bancada conservadora e religiosa. Por conseguinte, a conceituação do direito à vida torna- se inespecífico dado a importância biológica e religiosa do tema atravancando sua objetividade. 3 Em suma, a partir do explicitado pode-se concluir que no âmbito prático e cotidiano o direito à vida transpassa o caráter jurídico apenas como medida burocrática de organização. Sem embargo, a profissional Naara Luna evidencia que do âmbito científico, ao ter a vida como objeto de estudo prático e biológico, carrega uma grande importância social, mas que afeta diretamente a vida de outrem. Logo, ambos os conceitos podem transformarem-se em um abrangente visto a complementação evolutiva e complexa ao nos referirmos a atuação sobre vidas progressivamente mais infantis. 3,6 Questões étnico-raciais: em especial dos negros e índios. No campo biológico, hoje em dia se é visto que a concepção de raça não existe. Entretanto, quando se refere a sociedade percebesse que os quesitos étnicos-raciais são os únicos que revelam que as discriminações e desigualdades, são efetivamente raciais e não apenas de ‘classe”. Dessa forma, quando se refere a etnias raciais nota-se que essas discriminações são mais afloradas para populações as quais são historicamente oprimidas, como no caso dos negros e dos índios. Isto posto, a classificação de uma pessoa em uma etnia vai muito além de fatores biológicos herdados, é muito mais sobre processos históricos e culturais. (GUIMARÃES, 2006.) Em outra perspectiva, no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (2008) os significados de “etnia” e “raça” são respectivamente; característicos de um país ou que designa os habitantes de uma região ou é relativo a eles; é a vista como a divisãotradicional de indivíduos cujoscaracteres físicos biológicos são constantes e here ditárias. Com isso, percebe-se que há uma variação entre as duas concepções anteriormente citadas. Assim, nota-se que no dicionário a concepção de raça pode ser representada como antiquada e ultrapassada pois não leva em considerações valores sociais, históricos e culturais. Sendo assim, a exposição sobre etnia são um pouco similar, pois ambas características de determinado povo que dividem cultura e história. Exercício da enfermagem. Segundo o Conselho Federal de Enfermagem, existe a lei de nº 7.498 que dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providencias. Na presente lei encontra–se no Art 1º que é livre o exercício da enfermagem em todo o território nacional. O exercício da enfermagem é praticado privativamente pelo enfermeiro, pelo técnico de enfermagem, pelo auxiliar de enfermagem e pelo obstetra, respeitando os respectivos graus de habilitação. Já na história da legislação do exercício da enfermagem (2001), o profissional exerce o exercício da enfermagem aplicando conhecimentos científicos ou intelectuais, não importa que esse profissional exerça com ou sem dependência administrativa. Além disso, o exercício da profissão liberal depende do título de habilitação e qualificação como um diploma expedido de acordo com uma lei. Sendo assim, é possível entender que o exercício da enfermagem para o Conselho Federal de Enfermagem(1973) está associado a oportunidade de disciplinar e fiscalizar a própria profissão. Ademais a definição na legislação(1976) é o conteúdo e tudo que o profissional aprendeu durante sua vida acadêmica. Portanto, após os conceitos supracitados é considerável a definição do exercício da enfermagem como o profissional que conhece as leis do exercício da profissão, código de ética, e estar ciente de que a atividade é fiscalizada por ser uma atribuição complexa, que envolve o compromisso com princípios éticos e com a vida. Liberdade. No artigo de SIMMEL (1998), o conceito de liberdade é visto como uma “bandeira universal” pela qual o indivíduo manifesta seus desconfortos e anseios tentando encontrar seu espaço dentro do corpo social. Além disso, para ele, a liberdade age junto com a singularidade, já que com a junção dessas duas características o ser humano consegue sair do contexto comum e livrar-se dos condicionamentos impostos pela sociedade. Já no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (2008), há a definição de “liberdade” como sendo “O direito de um indivíduo proceder conforme lhe pareça, desde que esse direito não vá contra o direito de outrem e esteja dentro dos limites da lei”. Dessa maneira, é possível entender que para SIMMEL (1998) liberdade significa estar desprendido de rótulos impostos e conseguir manifestar suas vontades dentro do espaço no qual o cidadão está inserido. Ademais, a definição dessa mesma palavra no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (2008), é a condição de homem livre que não afeta o estado do outro. Portanto, após os conceitos supracitados é considerável a definição de liberdade como sendo a condição do indivíduo de ser livre e capaz de agir por conta própria através da sua independência e autonomia, podendo tomar ou não uma decisão. Contudo, é importante ressaltar que nenhuma escolha pode infringir a lei, pois nesse caso passa a sair do campus da liberdade e passa a ser crime, assim como é necessário entender que a liberdade de todos termina onde começa a do outro, ou seja, uma pessoa pode fazer o que quiser livremente, desde que tenha respeito. Igualdade. Igualdade - relação entre dois termos, em que um pode substituir o outro. Geralmente, dois termos são considerados iguais quando podem ser substituídos um pelo outro no mesmo contexto, sem que mude o valor do contexto; O termo "igualdade" aparece ainda na expressão "igualdade entre os homens" e possui várias acepções: a) a igualdade jurídica ou civil significa que a lei é a mesma para todos; b) a igualdade política significa que todos os cidadãos têm o mesmo acesso a todos os cargos públicos, sendo escolhidos em função de sua competência; c) a igualdade material significa que todos os homens dispõem dos mesmos recursos. As duas primeiras igualdades, igualdades de princípios, constituem a base das democracias. De fato, as desigualdades materiais geram desigualdades políticas e jurídicas: essa situação foi descrita, pelo socialismo do séc. XIX, como "democracia formal"[³] Igualdade - Conformidade de uma coisa com outra em natureza, forma, proporção, valor, qualidade ou quantidade; Qualidade daquilo que é igual ou que não apresenta diferenças; identidade; Qualidade que consiste em estar em conformidade com o que é justo e correto; equidade, justiça. [⁴] Igualdade por Abbagnano seria a relação entre dois termos para o dicionário michaelis a igualdade seria uma conformidade entre as coisas em natureza, forma e valor, mostrando a ligação entre os dois conceitos enquanto um fala sobre a relação orgânica entre os iguais entre as pessoas em diversos aspectos deixando claro que a igualdade entre todos individuos. Equidade. O Sistema Único de Saúde (SUS) define equidade como evidencias e características no atendimento dos pacientes de acordo com as suas necessidades. Nesse caso, O SUS prioriza e oferecendo mais a quem precisa e menos a quem requer menos cuidado. Entretanto esse principio também a função de reconhecer as diferenças nas condições de vida e saúde do individuo que está necessitando de atendimento e nas condições da pessoa, considerando que o direito à saúde ultrapassa as diferenças sociais e deve atender a diversidade. O conceito de equidade também é definido por John Rawls em sua obra de filosofia política e ética para resolver problemas de justiça distributiva. Neste caso a teoria de John Rawls é conecida como “justiça como equidade”, ditas que a sociedade deve ser estruturada de forma que a maior quantidade de liberdade possa ser dada aos seus membros. Entretanto essa liberdade que é explicita no conceito de equidade é limitada para que o individuo não infrinja a liberdade do outro. Desse modo, dentre os conceitos definidos pelo Sistema Único de Saúde e pelo filósofo em seu livro John Rawls, podemos dizer que a equidade esta ligada a uma virtude de comportamento e fatores que justificam o senso de justiça e a as igualdades de direitos. Alem de dar prioridade aos mais necessitados sem discriminar ou tratar de alguma forma desigual aquele que nãao precisa de uma atenção maior. Fraternidade. Fraternidade – segundo o dicionário online seria a definição de boa convivência entre as pessoas; união ou afeto entre irmãos ou semelhantes[¹] Fraternidade - A fraternidade compromete o homem a agir de forma que não haja cisão entre os seus direitos e os seus deveres, capacitando-o a promover soluções de efetivação de Direitos Fundamentais de forma que, não, necessariamente, dependam, todas, da ação da autoridade pública, seja ela local, nacional ou internacional”.[²] Observando os 2 conceitos de fraternidade se entende que para uns ela é a definição de uma boa vivencia entre seus semelhantes, porem para outros a fraternidade e a forma do homem agir para que não perca os seus direitos e deveres, buscando um ponto em comum com os 2 conceitos apresentados seria a busca pela união e uma boa convivência entre os homens e seu pares e semelhantes. Liberdade de expressão religiosa. O Brasil é, ao menos teoricamente e do ponto de vista jurídico, um país laico. Nós respeitamos, enquanto Estado Nacional, as predisposições estabelecidas na Declaração Universal dos Direitos Humanos. O artigo 5º da Constituição Federal de 1988 também assegura a igualdade religiosa e reforça a laicidade do Estado brasileiro. Para além da garantia constitucionale do pacto estabelecido pela ONU por meio da Declaração Universal dos Direitos Humanos, existe a Lei nº 9.459, de 13 de maio de 1997, que em seu primeiro artigo prevê a punição para crimes motivados por discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Quem praticar, induzir ou incitar a discriminação por conta dos motivos citados pode ser punido com um a três anos de reclusão e aplicação de multa. Apesar da clara ofensiva de punição garantida pela lei 9.459/97, não há uma lei específica para tratar somente dos casos de intolerância religiosa. O direito à liberdade de expressão está previsto na Constituição Federal de 1988, é um direito ligado à natureza humana na forma de se relacionar com a sociedade. Com o fim da ditadura militar, os brasileiros passaram a ter vários direitos, que no período do regime militar não era permitidos, entre eles, está o direito da liberdade de expressão. De acordo com Marshall et al (1998), “a lei da liberdade religiosa estabeleceu um foco da política externa na liberdade religiosa e um corpo independente para ajudar os que são perseguidos por sua fé”. De acordo com Silva (2012 p.38), “a Constituição brasileira 1988 abraçou os direitos humanos, consagrando-os, principalmente, na parte de direitos e garantias fundamentais, mas, também se faz presente em outros títulos da carta maior”. Por outro lado, pode-se evidenciar que o abuso da liberdade de expressão pode entrar em conflito com a Constituição, uma vez que o discurso do ódio vai contra os princípios constitucionais. Para Portiguar (2012, p.160), a existência de um procedimento democrático que propicie o debate entre diferentes visões acerca do mundo e a obtenção de um https://brasilescola.uol.com.br/geografia/declaracao-universal-dos-direitos-humanos.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/declaracao-universal-dos-direitos-humanos.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiab/constituicao-1988.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/onu.htm determinado entendimento, que se sabe precário, contingente e passível de futura modificação, que ocasione uma ação voltada ao entendimento mútuo, é o que permite que diferentes coassociados sob o direito sejam, ao mesmo tempo, seus atores e destinatários. (PORTIGUAR 2012, p.160) De acordo com Mashall et al (1998) e Silva (2012), a liberdade de expressão religiosa é um direito determinado por lei para todos os indivíduos de exercer livremente sua religião, em um ambiente de respeito às diversas crenças, religiões, ritos e símbolos sagrados. A liberdade de expressão religiosa está ligada ao conceito de um estado laico. As liberdades religiosas são garantidas por leis específicas e devem ser respeitadas por todos. A lei garante o livre exercício de cultos e crenças, afirma seu compromisso com as liberdades e respeito às diferentes religiões existentes no mundo. REFERÊNCIAS: ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1970. Acesso em: 26 nov. 2020. ALMEIDA FILHO, Naomar de; JUCÁ, Vládia. Saúde como ausência de doença: crítica à teoria funcionalista de Christopher Boorse. Ciência & Saúde Coletiva, v. 7, n. 4, p. 879–889, 2002. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 81232002000400019&lang=pt >. Acesso em: 20 Nov. 2020. BATISTA FILHO, Malaquias. Direito à alimentação. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 10, n. 2, p. 153-154, 2010. BEAUCHAMP. Bioética. Mundo Educação. Disponível em: https://m.mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/bioetica.htm . 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