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relatorio produção agrícola

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLÓGICAS – ICAT 
ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL – EAA 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO DE ANÁSILES DE SOLO 
 
 
 
 
 
DANIEL SILVA RODRIGUES 
 
 
 
 
 
 
RONDONÓPOLIS – MT 
2019 
LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA 1: UMA VISÃO ESQUEMÁTICA DE CAPACIDADE DE TROCA DE CÁTIONS (CTC) E SUAS IMPLICAÇÕES 
PRÁTICAS. FONTE: ADAPTADO DE INSTITUTO DA POTASSA & FOSFATO, 1998. .......................... 6 
FIGURA 2: DINÂMICA DA MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO EM RELAÇÃO AOS PROCESSOS E SUBPROCESSOS. 
FONTE: FONTANA (2008). ........................................................................................... 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
1 Introdução .................................................................................................... 4 
2 Metodologia ................................................................................................. 5 
2.1 Em sala de aula ..................................................................................... 5 
2.2 No módulo experimental ....................................................................... 8 
3 Resultados e discussões ............................................................................. 9 
3.1 Cálculo de semeadura .......................................................................... 9 
3.2 Cálculo de adubação ............................................................................. 9 
3.3 Cálculo de linhas ................................................................................. 10 
3.4 Cálculo de inseticida ........................................................................... 10 
4 Conclusão .................................................................................................. 11 
5 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ............................................................... 12 
 
 
1 Introdução 
 
Uma das chaves do sucesso da agricultura é o conhecimento acerca da 
fertilidade do solo, que além de seus traços e restrições, para que sejam 
realizadas mediações da maneira mais eficiente possível, não causando 
impactos ambientais significantes. 
A análise de solo pode ser um fator muito decisivo em determinada lavoura, isso 
porque cada cultura necessita de uma certa quantidade de nutrientes para o 
melhor rendimento, e não possível obter dados somente através de uma análise 
superficial para determinar quais são os principais problemas nutricionais da 
planta em questão, é nesse caso que faz-se necessário realização da análise do 
solo, pois ela serve como um mecanismo que pode certamente ajudar o produtor 
a aumentar a sua produtividade na cultura em questão. 
Essa análise fornece também outras informações que serão utilizadas 
posteriormente para recomendação de uso de calcário e adubos. A interpretação 
da análise de solo serviu para obter informações para a realização da prática no 
módulo experimental, localizado no campus da Universidade Federal de 
Rondonópolis. A cultura escolhida foi o Algodeiro TMG-47. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 Metodologia 
A presente experimentação consiste em discussões em sala de aula, onde 
foi explicado pelo professor Leandro como é interpretado uma análise de solo, e 
a parte prática, que seria a realização do plantio da cultura. O desígnio da 
experimentação é avaliar e simular o desenvolvimento do algodoeiro no solo 
franco-argiloso, como acontece nas fazendas de produção em grande escala. 
2.1 Em sala de aula 
Primeiramente, com o auxílio do triângulo textural identificamos o tipo de 
solo que iremos trabalhar, pois sabendo o tipo de solo, é possível obter 
informações que irão ajudar na hora de aplicar calagem, adubagem ou 
fertilizante. A textura é um dos principais parâmetros para indicar a qualidade 
física do solo, através disso podemos compreender o comportamento e manejo 
do solo, que é fundamental para a produtividade agrícola. A textura do solo foi 
identificada como Franco-Argilosa. 
Em seguida, foi discutido o papel da capacidade de troca de cátions (CTC) 
onde o professor de forma didática explicou resumidamente que o CTC tem 
influência na disponibilidade de nutrientes e pH do solo. A argila e matéria 
orgânica possuem cargas negativas, então elas irão atrair com as cargas 
positivas (cátions) de alguns nutrientes presentes no solo como Ca²+, Mg²+ e K. 
Sabe-se também que o CTC está diretamente ligado com a profundidade do 
solo, onde quanto maior superficial estiver, maior será o CTC, isso também é 
ocasionado devido a presença de matéria orgânica (M.O), logo se M.O estiver 
baixo, o CTC também estará baixo. 
 
Figura 1: Uma visão esquemática de Capacidade de Troca de Cátions (CTC) e suas 
implicações práticas. Fonte: Adaptado de Instituto da Potassa & Fosfato, 1998. 
 
A presença de matéria orgânica no solo também é um fator importante, 
porque ela interage com diversos componentes do solo, exercendo um papel 
direto na retenção de água no solo, formação de agregados, sorção de metais 
pesados, atividade microbiana, aeração e infiltração. Dito isso, a matéria 
orgânica segundo (Cambardella & Elliot, 1992) é importante pois apresenta um 
sistema complexo de substâncias, cuja dinâmica é governada pela adição de 
resíduos orgânicos de diversas naturezas e por transformações contínuas sob 
ação de fatores biológicos, físicos e químicos. O teor de matéria orgânica é útil 
para dar ideia da textura do solo, com valores até de 15 g/dm³ para solos 
arenosos, entre 16 e 30 g/dm³ para solos de textura média e de 31 a 60 g/dm³ 
para solos argilosos. Valores muito acima de 60 g/dm³ indicam acúmulo de 
matéria orgânica no solo por condições localizadas, em geral por má drenagem 
ou acidez elevada. 
 
Figura 2: Dinâmica da matéria orgânica do solo em relação aos processos e 
subprocessos. Fonte: Fontana (2008). 
 
A saturação por bases (SB) pode ser definida como a proporção de CTC 
ocupada pela base, ou seja, solos com SB > 70 % indica que não há necessidade 
de calagem, e solos com SB < 50 % possuem cargas ocupadas por componentes 
de acidez H e Al, necessitando de correção. A SB relaciona-se diretamente à 
fertilidade natural do solo onde os atributos Eutrófico (alta fertilidade) e Distrófico 
(baixa fertilidade) indicam a necessidade ou não de adubação para uso agrícola. 
A acidez ativa do solo é a concentração hidrogeniônica em solução, a 
escala de pH utilizada para medir a acidez ativa varia de 0 a 14, os valores de 
pH entre 2 e 3 indicam presença de ácidos livres provenientes da pirita que, 
quando oxidada, passa para H2SO4. Quando o pH se situa entre 4 e 5, indica a 
presença de alumínio trocável. A acidez trocável é representada pelo alumínio 
(Al3+). A presença de alumínio no solo pode inibir o crescimento radicular e 
influenciar na disponibilidade de outros nutrientes e processos como a 
mineralização da matéria orgânica. A correção do solo com calcário eleva o pH 
e insolubiliza o Al3+ tornando-o inofensivo para as raízes e processos do solo 
2.2 No módulo experimental 
A realização do plantio do algodoeiro ocorreu no sábado (26/10/2019). 
• A princípio pesou-se as sementes e corretivos no laboratório de 
sementes. 
• Houve a limpeza total do módulo que seria utilizado futuramente para a 
plantação das sementes e aplicação de adubos e fertilizantes. Foi 
utilizado uma enxada para realizar esse processo, tentamos deixar o 
terreno o mais plano possível, onde verificamos que havia uma inclinação 
considerável. 
• Conferiu-se a área do módulo que constava ter 9 m2 (3x3) e dividimos omódulo em dois, devido aos parâmetros utilizados para avaliação, para a 
realização das medidas utilizou-se uma trena. 
• Abrimos os sucos com 10 centímetros de profundidade e seguidamente 
introduzimos o MAP, nesse processo havíamos feito a inoculação das 
sementes e posteriormente após ter sido completado todo o processo, 
iniciamos a inserção das sementes entre os sulcos com 10,25 cm de 
diferença aproximadamente. 
• Fechamos o sulco, deixando 3 centímetros acima, e depois aplicamos os 
fertilizantes ao lado. 
• Por fim, com um regador, houve a irrigação completa das sementes, onde 
utilizamos a mão para formar uma lâmina de água. 
 
 
 
 
 
 
3 Resultados e discussões 
Para realizar os cálculos necessários, houve a coleta de uma amostra de solo 
do módulo de 0,500 kl, após o processamento da análise obtivemos esses 
resultados a seguir: 
Análise do solo 
pH (CaCl2) 5,0 Adequado 
M.O. 21,3 g/kg Baixa 
CTC 6,0 cmol/dm³ Baixa 
P 4,8 mg/dm³ Baixo 
K 159 mg/dm³ Alto 
MG 0,6 mg/dm³ Adequado 
Ca 2,1 mg/dm³ Adequado 
H + Al 2,9 mg/dm³ Baixo 
SB 3,1 cmol/dm³ Baixa 
Areia 47% 
Silte 12,50% 
Argila 40,50% 
 
 
3.1 Cálculo de semeadura 
 
 𝑠𝑒𝑚 =
1,5
0,9
= 1,666 𝑠𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 
 𝑠𝑒𝑚 = 𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 × 
100
𝑔𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜
 ∴ 𝑠𝑒𝑚 = 8 ×
100
82
= 9,75 
 
100
9,75
= 10,25 𝑐𝑚 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑠𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎 𝑛𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 
3.2 Cálculo de adubação 
 
 𝑥 =
130000𝑔×9 𝑚2
10000 𝑚2
= 117𝑔 𝑑𝑒 𝑁𝑖𝑡𝑟𝑜𝑔ê𝑛𝑖𝑜 
 𝑥 =
100000𝑔 ×9 𝑚2
10000 𝑚2
= 90𝑔 𝑑𝑒 𝐹ó𝑠𝑓𝑜𝑟𝑜 
 𝑥 =
10900𝑔×9 𝑚2
10000 𝑚2
= 9,81𝑔 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑡á𝑠𝑠𝑖𝑜 
 𝑥 =
40000𝑔 ×9 𝑚2
10000 𝑚2
= 12𝑔 𝑑𝑒 𝐸𝑛𝑥𝑜𝑓𝑟𝑒 
 𝑥 =
12×100%
8%
= 450 ÷ 2 = 225𝑔 𝑑𝑒 𝑆𝑢𝑙𝑓𝑎𝑡𝑜 
 𝑥 =
117×100%
46%
= 255 → 229,5 
 𝑥 =
90×100%
52%
= 173 𝑃205 
 𝑥 =
9,81×100%
60%
= 16,35 𝐾 
3.3 Cálculo de linhas 
 
 
229,5
3
= 76,5 ∴
76,5
3
= 25,5 𝑒𝑚 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑑𝑒 𝑈𝑟é𝑖𝑎 
 
173
3
= 57,6666 ∴
57,6666
3
= 19,2222 𝑒𝑚 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑃205 
 
16,35
3
= 5,45 ∴
5,45
3
= 1,8166 𝑒𝑚 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑡á𝑠𝑠𝑖𝑜 
 
3.4 Cálculo de inseticida 
 
 𝑥 =
500 𝑚𝐿×245,76𝑔
100000𝑔
= 1,22 𝑚𝐿 𝑑𝑒 𝑐𝑟𝑢𝑖𝑠𝑒𝑟 
 𝑥 =
200 𝑚𝐿 ×245,76𝑔
100000𝑔
= 0,50 𝑚𝐿 
 
 
 
4 Conclusão 
O uso correto da análise de solo certamente fará com que a colheita seja mais 
produtiva que uma colheita sem análise, isso porque irá extrair ao máximo, 
respeitando as limitações da semente e sua produção. A tendência é que a 
produtividade agrícola aumente com os avanços tecnológicos aplicados na 
agricultura, ainda mais no Brasil onde a agricultura representa 35% do PIB 
brasileiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
I. SANTOS, G. Humberto. ZARONI, J., Maria. Saturação por bases. 
Disponível em: 
<https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/solos_tropicais/arvore/C
ONTAG01_21_2212200611544.html>. Acesso em: 27/10/2019. 
 
II. PIRES, Ednei. Interpretação e entendimento de Análise de solo. 
Disponível em: <http://www.ifcursos.com.br/sistema/admin/arquivos/09-
09-51-interpretacaoeentendimentodeanalisedesolo03-11.pdf>. Acesso 
em: 27/10/2019. 
 
III. PREZOTTI, C., Luiz. GUARÇONI, André. Guia de interpretação de 
análise de solo e foliar. Disponível em: 
<https://pt.slideshare.net/sherylehamid/guia-de-interpretao-de-anlise-de-
solo-e-foliar>. Acesso em: 27/10/2019. 
 
IV. WATANABE, A.M.; BESSA, L.P.D.; CORRADINI, R.A.; MARTINS, 
T.G.M.; MONTE SERRAT, B.; LIMA, M.R. Por que fazer análise de 
solo? Curitiba: Universidade Federal do Paraná, Projeto de Extensão 
Universitária Solo Planta, 2002. (Folder). 
 
V. LOPES, S., Alfredo. GUILHERME, G., R., Luiz. Interpretação de análise 
de solo, conceitos e aplicações. Disponível em: <http://anda.org.br/wp-
content/uploads/2018/10/boletim_02.pdf>. Acesso em: 27/10/2019 
 
VI. Instituto Agronômico de Campinas. Informação Sobre Interpretação de 
Análise de Solo. Disponível em: 
<http://www.iac.sp.gov.br/produtoseservicos/analisedosolo/interpretacao
analise.php>. Acesso em: 27/10/2019. 
 
VII. Guia prático para interpretação de resultados de análises de solos / 
Lafayette Franco Sobral ... [et al.] – Aracaju : Embrapa Tabuleiros 
Costeiros, 2015. 13 p. (Documentos / Embrapa Tabuleiros Costeiros, 
ISSN 1678-1953; 206). Disponível em: www.bdpa.cnptia.embrapa.br . 
Acesso em: 27/10/2019. 
 
VIII. CUNHA, J., Tony. et al. Matéria orgânica do solo. Disponível em: 
<https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/137613/1/Tony-
2015.pdf>. Acesso em: 27/10/2019. 
IX. CAMBARDELLA, C.A.; ELLIOT, E.T. Particulate soil organic matter 
changes across a grassland cultuvation sequence. Soil Science 
Society of America Journal, Madison, v. 56, p.777-783, 1992.

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