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A saúde das células e dos órgãos depende de uma circulação contínua, capaz de distribuir oxigênio e nutrientes; Hemostasia: Manutenção da integridade da parede vascular, pressão intravascular e osmolaridade dentro de certas variações fisiológicas; Manutenção do sangue como líquido até momento em qual há necessidade de formação de coágulo. Acúmulo de líquido no interstício ou cavidade do organismos; Localizado ou sistêmico: Hidrotórax; Hidroperitônio; Hidropericárdio; Anasarca. Transudato: Baixo conteúdo de proteínas; Permeabilidade vascular preservada; Desequilíbrio osmótico ou hidrostático. Exsudato: Rico em proteínas; Indica processo inflamatório; Aumento da permeabilidade vascular; Contém fibrina, células inflamatórias, debris celulares. Pressão hidrostática: Exercida pela presença física do sangue; Ao nível dos capilares promove saída de líquido de dentro do vaso para o interstício. Pressão osmótica: Exercida pelas proteínas plasmáticas (principalmente albumina); Passagem de um líquido através de uma membrana semi-permeável, do lado mais diluído em direção ao lado mais concentrado; Ao nível das vênulas promove retorno de líquido do interstício para o vaso. Pressão hidrostática elevada: Drenagem venosa insuficiente – trombose venosa profunda; Elevação generalizada da pressão venosa - insuficiência cardíaca congestiva. Pressão osmótica plasmática reduzida: Perda de albumina – síndrome nefrótica ( permeabilidade glomerular); Síntese reduzida de albumina – insuficiência hepática, desnutrição. Obstrução linfática: Inflamatória: filariose – fibrose linfática e linfonodal; Neoplásica: câncer de mama – remoção / radiação dos linfonodos e linfáticos axilares. Retenção de sódio e água: Primária ou mecanismo contribuidor para várias formas de edema; Aldosteronismo 2° - hipoperfusão renal ( débito cardíaco, volume plasmático). Mais facilmente reconhecido à macroscopia; Microscopia: clareamento e separação dos elementos da matriz extra-celular. Mecanismos: pressão capilar; pressão oncótica; Agressão; Aumento da permeabilidade capilar. Manifestações clínicas: Fase inicial: assintomático; Dispneia e tosse progressivas; Expectoração de líquido espumoso, cor de rosa; Cianose. Macroscopia: Aumento de tamanho; 2-3 x peso normal; Aos cortes deixa fluir líquido espumoso, tingido de sangue (ar + líquido + eritrócitos). Microscopia: Líquido acumula-se inicialmente nos septos, depois no interior dos alvéolos. Acúmulo de líquido intersticial e/ou celular no tecido nervoso; Cérebro possui escassez de vasos linfáticos; Calota craniana inflexível; Pequenos aumentos de volume cerebral são capazes de causar aumento da pressão craniana (transtornos funcionais e comprometimento da perfusão sanguínea); Clínica: cefaleia, vômitos, tontura, perda da consciência, óbito; Macroscopia: Peso aumentado; Giros distendidos e achatados; Sulcos estreitados; Ventrículos reduzidos; Superfície de corte brilhante e úmida. Processo ativo: dilatação arteriolar; Fisiológica: Músculo esquelético durante exercício; Mucosa TGI durante digestão; Pele em ambientes quentes. Patológica: inflamações agudas; Macroscópica: Coloração rosa intensa ou vermelha; Aumento da temperatura. Microscópica: capilares repletos de sangue. Processo passivo (= hiperemia passiva); Efluxo deficiente de sangue de um tecido ( drenagem venosa); Distensão dos capilares, vênulas e veias; Acúmulo de hemoglobina desoxigenada; Geralmente ocorre junto com o edema ( transudação); Localizada: obstrução extrínseca ou intrínseca de uma veia; Sistêmica: redução do retorno venoso (ICC): Ic esquerda: congestão pulmonar; Ic direita: congestão sistêmica. Macroscópica: Órgão mais pesado; Coloração vermelho escura, vermelho azulada (cianose). Microscópica: Vasos distendidos repletos de sangue. Estase de sangue pouco oxigenado causa hipóxia crônica -> degeneração ou morte celular -> cicatrização microscópica; Ruptura capilar: pequenos focos de hemorragia; Fagocitose da hemoglobina: macrófagos contendo Hemossiderina; Órgão pode sofrer hipotrofia. Aguda: Capilares alveolares distendidos e repletos de sangue; Edema septal / alveolar; Hemorragia intra-alveolar focal. Crônica: Septos espessados por fibrose; Macrófagos intra-alveolares repletos de Hemossiderina (“células da insuficiência cardíaca). Macroscópica: Discreto aumento de peso e volume; Tonalidade azul-vinhosa; A/c deixa fluir sangue através das veias centro-lobulares dilatadas. Microscópica: Veia centro-lobular e sinusóides distendidos com sangue; Pode haver degeneração dos hepatócitos centrais (< oxigenação que periportais). Macroscopia: Regiões centrais dos lóbulos são marrom-avermelhadas e deprimidas (perda celular); Circundadas por parênquima castanho-amarelado; Aspecto “em noz moscada”. Microscópica: Hipertrofia ou necrose dos hepatócitos centro-lobulares; Hemorragias; Macrófagos carregados com Hemossiderina (hemossiderófagos); Fibrose das veias centro-lobulares e dos sinusóides (fibrose cardíaca); Casos graves: “cirrose cardíaca”. Saída de sangue do espaço vascular (vasos ou coração) para o compartimento extravascular (cavidades ou interstício) ou para fora do organismo; Causas: Lesão vascular - rexe ou diapedese; Diátese hemorrágica. Ruptura da parede do vaso ou do coração; Causas: Traumatismo; Enfraquecimento da parede (vasculites, tuberculose, hipertensão arterial sistêmica, úlcera péptica e invasão por neoplasias); Crise hipertensiva. Não há grande solução de continuidade da parede vascular; Hemácias passam entre as células endoteliais, pelo afrouxamento da membrana basal; Não há lesão vascular aparente a microscopia. Tendência para sangramento sem causa aparente (hemorragias espontâneas); Hemorragia mais intensa ou prolongada após traumatismo; Causas: Distúrbios da parede vascular; Alterações plaquetárias; Alterações de fatores de coagulação; Aumento da fibrinólise. 1, Distúrbios da parede vascular: Escorbuto: Vitamina C é importante na síntese do colágeno; Deficiência: colágeno defeituoso -> fragilidade das veias. Idosos: Alteração na síntese de fibras elásticas e colágenas; Fibras colágenas nos vasos. Púrpura de Henoch-Schonlein: Bactérias, medicamentos ou toxinas; Reação de hipersensibilidade tipo III – imunocomplexos; Depósito na parede dos vasos; Atração de neutrófilos; Necrose fibrinóide das arteríolas. 2. Alterações plaquetárias: Trombocitopenia (<30.000/mm3); Disfunção plaquetária: modificações qualitativas ou quantitativas de seus componentes: agregação. Ex: Ácido acetil salicílico. 3. Alterações em fatores de coagulação: Defeitos congênitos: Hemofilia A: atividade do fator VIII - equimoses / hematomas espontâneos em partes moles e articulações; Doença de von Wilebrand – sangramento pós trauma. Transtornos adquiridos: Deficiência de vitamina K; Doença hepática grave ( fatores II, VII, IX e X). 4. Aumento da fibrinólise: Congênito de ativadores ou dos inibidores da fibrinólise; Sangramento após lesões vasculares muito discretas. Choque hipovolêmico (>20% volume sanguíneo); Anemia (perda crônica de ferro – anemia ferropriva); Hemorragia pulmonar (asfixia – ausência de trocas gasosas); Tamponamento cardíaco (IAM -> ruptura da parede cardíaca -> sangramento p/ espaço pericárdico - > compressão -> baixo enchimento diastólico -> baixa DC -> choque cardiogênico; Hemorragia intracraniana: Pressão intracraniana; Comprometimento de funções vitais; Compressão de vasos adjacentes - > isquemia.
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