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Atividade Fisica na Infância e Adolescência

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PEDRO ATAIDE DOS SANTOS MARIANO (8060872) 
Bacharel em Educação Física 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE FÍSICA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA 
 
Tutor: Prof. Servio Antonio Bucioli 
 
Claretiano - Centro Universitário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UBERLÂNDIA 
2020 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo, oito em cada dez 
crianças e adolescentes (de 11 a 17 anos) não realizam a prática de atividade física 
suficiente. No Brasil esse índice é muito maior, cerca de 84% dos adolescentes são menos 
ativos do que deveriam [1]. 
Uma pesquisa realizada no ano de 2016, mostrou que não houve nenhuma melhora 
nesses dados durante os últimos 15 anos. Nas pesquisas foram entrevistados cerca de 1,6 
milhões de jovens em mais de 140 países. Para a entidade, os jovens nessa faixa etária 
devem praticar no mínimo uma hora de atividade física moderada cinco vezes na semana 
[1]. 
Em comparação dos índices analisados entre o ano 2001 e 2016, houve um 
aumento de 2% na pratica de atividade física por meninos e um déficit de 0,3% por parte 
das meninas [1]. 
De acordo com a ortopedista Alessandra Masi, atualmente é muito mais atrativo 
para a criança e adolescente ficar em frente a uma tela (computador ou televisão). 
Pesquisas do Ministério da Saúde, no ano de 2019, indicam que 12,9% das 
crianças de 5-9 anos são obesas e 18,9% dos adultos estão acima do peso. 
 
JUSTIFICATIVA 
 
A obesidade contribui como um grande fator de risco para doenças 
cardiovasculares, dislipidemias, hipertensão arterial, resistência a insulina (diabetes) e 
etc., [2-5]. Essas doenças são responsáveis pelo aumento de morbimortalidade na 
maturidade. Nesse contexto, a atividade física tem um valor fundamental no controle 
desses fatores. 
 
OBJETIVOS 
 
O presente estudo tem como objetivo principal demonstrar a importância da 
pratica de atividades físicas para crianças e adolescentes, visando a melhoria da qualidade 
de vida. E o apresentar os possíveis riscos da falta de atividades físicas para esses 
indivíduos. 
 
METODOLOGIA 
 
Esse estudo constitui em uma revisão descreitiva da literatura, realizada por meio 
de pesquisa na base eletrônica de dados do Google acadêmico, Scielo e Pubmed. Será 
realizada a seleção de artigos científicos nos últimos 20 anos. 
A triagem dos artigos será realizada a partir da análise dos títulos e resumos, sendo 
incluídos os que continham os descritores mencionados e também os que abordam a 
temática específica sobre a atividade física na infância e adolescência, de acordo com os 
critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. Em seguida, os artigos selecionados serão 
lidos na íntegra e analisados. 
Ainda serão desconsiderados estudos que não atendem ao tema atividade física na 
infância e na adolescência, bem como em idiomas diversos (alemão, russo, e etc.), livros 
e aqueles não disponíveis para acesso livre também foram excluídos da presente análise. 
 
REFERÊNCIAS 
 
[1] WHO. Report of the Commission on Ending Childhood Obesity: Implementation 
plan: executive summary. Geneva: World Health Organization; 2017. 
[2] Starc, G. and Strel, J. Tracking excess weight and obesity from childhood to young 
adulthood: a 12-years prospective cohort study in Slovenia. Public Health Nutr. 2010; 
15: 1-7. 
[3] Daniels, S. R. Complications of obesity in children and adolescents. Int. J. Obes. 
2009; 33: S60-65. 
[4] Barshop, N. J. and et al. Nonalcoholic fatty liver disease as a comorbidity of 
childhood obesity. Ped Health. 2009; 3: 271-281. 
[5] Farhat, T.; Iannotti, R. J.; Simons-Morton, B. G. Overweight, obesity, youth, and 
health-risk behavior. Am. J. Prev. Med. 2010; 38: 258-267.

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