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AFO e Orçamento Público - Aula 05

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Aula 05 - II
AFO e Orçamento Público p/ PG-DF (Técnico Jurídico - Apoio
Administrativo) Com Videoaulas-Pós-Edital
Sérgio Mendes
 
 
 
 
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DÍVIDA ATIVA 
SUMÁRIO 
DÍVIDA ATIVA .................................................................................................................... 1 
Apresentação do Conteúdo ............................................................................................................... 1 
1. DÍVIDA ATIVA NA LEI 4320/1964 ................................................................................. 2 
2. OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A DÍVIDA ATIVA ...................................................... 8 
3. LISTA DE QUESTÕES – DESAFIO AFO .......................................................................... 12 
4. GABARITO ................................................................................................................. 17 
5. QUESTÕES COMENTADAS ......................................................................................... 18 
 
 
 
Olá amigos! Como é bom estar aqui! 
APRESENTAÇÃO DO CONTEÚDO 
"A vida é como andar de bicicleta. Você só não corre risco de cair se estiver parado." 
(Claude D. Pimenta) 
 
Neste tópico, selecionei os principais pontos do tema dívida ativa abordado no Manual de 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP e na legislação que o rege. São várias páginas no 
Manual, mas a maior parte se refere aos lançamentos contábeis. Logo, serão abordadas as partes 
relacionadas à AFO/Orçamento Público/Direito Financeiro e que foram ou podem ser cobradas nas 
provas de nossa matéria. 
 
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1. DÍVIDA ATIVA NA LEI 4320/1964 
A dívida ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram 
apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. É, portanto, uma fonte 
potencial de fluxos de caixa, com impacto positivo pela recuperação de valores, espelhando 
créditos a receber, sendo contabilmente alocada no ativo. 
A dívida ativa não se confunde com a dívida pública (passiva), que representa as obrigações do 
Ente Público para com terceiros. A Dívida Ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, 
cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas 
aprazadas. 
 
 
 
A inscrição em dívida ativa é ato jurídico que visa legitimar a origem do crédito em favor da 
Fazenda Pública, revestindo o procedimento dos necessários requisitos jurídicos para as ações de 
cobrança. 
 
Veremos o art. 39 da Lei 4320/1964, o qual trata da dívida ativa: 
 
Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados 
como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. 
§ 1º Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão 
inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua 
liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título. 
 
A dívida ativa inscrita goza da presunção de certeza e liquidez, e tem equivalência de prova pré-
constituída contra o devedor. O ato da inscrição confere legalidade ao crédito como dívida passível 
de cobrança, facultando ao ente público, representado pelos respectivos órgãos competentes, a 
iniciativa do processo judicial de execução. A presunção de certeza e liquidez da dívida ativa, no 
entanto, é relativa, pois pode ser derrogada por prova inequívoca, cuja apresentação cabe ao 
sujeito passivo. 
 
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§ 2º Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação 
legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais 
créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições 
estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, 
aluguéis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos 
públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, 
bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, 
fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais. 
 
O crédito da dívida ativa é cobrado por meio da emissão da certidão da dívida ativa da Fazenda 
Pública da União inscrita na forma da lei, valendo como título de execução, o que lhe garante 
liquidez. São os créditos da Fazenda Pública de natureza tributária (proveniente da obrigação legal 
relativa a tributos e respectivos adicionais, atualizações monetárias, encargos e multas tributárias) 
ou não tributária (demais créditos da Fazenda Pública) exigíveis em virtude do transcurso do prazo 
para pagamento. 
 
 
 
§ 3º O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao 
correspondente valor na moeda nacional à taxa cambial oficial, para compra, na data da notificação 
ou intimação do devedor, pela autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da 
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Dívida Ativa, incidindo, a partir da conversão, a atualização monetária e os juros de mora, de acordo 
com preceitos legais pertinentes aos débitos tributários. 
 
Um esquema ilustra o dispositivo citado: 
 
 
 
§ 4º A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos anteriores, bem como 
os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e juros de mora e ao encargo 
de que tratam o art. 1º do Decreto-lei nº 1.025, de 21 de outubro de 1969, e o art. 3º do Decreto-lei 
nº 1.645, de 11 de dezembro de 1978. 
 
§ 5º A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional. 
 
A dívida ativa compreende, além do valor principal, atualização monetária, juros, multa e demais 
encargos previstos. Portanto, a incidência desses acréscimos, previstos desde a Lei 4.320/1964, é 
legal e de ocorrência natural, cabendo o registro contábil oportuno. Já o pagamento de custas e 
emolumentos foi dispensado para os atos judiciais da Fazenda Pública, de acordo com o art. 39 da 
Lei de Execuções Fiscais. 
 
 
 
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 Na nova classificação por natureza da receita, a dívida ativa é identificada pelo 
8º dígito, denominado de “tipo”. 
 
O tipo tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza, sendo: 
Tipo 0: quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou agregadora; 
Tipo 1: quando se tratar da arrecadação Principal da receita; 
Tipo 2: quando se tratar de Multas e Juros de Mora da respectiva receita; 
Tipo 3: quando se tratar de Dívida Ativa da respectiva receita; 
Tipo 4: quando se tratar de Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da respectiva receita.; 
Tipo 5: quando se tratar das Multas da respectiva receita quando a legislação pertinente diferenciar a 
destinação das Multas da destinação dos Juros de Mora, situação na qual não poderá ser efetuado registro 
de arrecadação no Tipo “2 – Multas e Juros de Mora”; 
Tipo 6: quando setratar dos Juros de Mora da respectiva receita, quando a legislação pertinente 
diferenciar a destinação das Multas da destinação dos Juros de Mora, situação na qual não poderá ser 
efetuado registro de arrecadação no Tipo “2 – Multas e Juros de Mora”; 
Tipo 7: quando se tratar das Multas da Dívida Ativa da respectiva receita, quando a legislação pertinente 
diferenciar a destinação das Multas da Dívida Ativa da destinação dos Juros de Mora da Dívida Ativa, 
situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo “4 – Multas e Juros de Mora da 
Dívida Ativa”; 
Tipo 8: quando se tratar dos Juros da Dívida Ativa da respectiva receita, quando a legislação pertinente 
diferenciar a destinação das Multas da Dívida Ativa da destinação dos Juros de Mora da Dívida Ativa, 
situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo “4 – Multas e Juros de Mora da 
Dívida Ativa”; e 
Tipo 9: quando se tratar de desdobramentos que poderão ser criados, caso a caso, pela Secretaria de 
Orçamento Federal mediante Portaria específica. 
 
Os tipos 5, 6, 7, 8 e 9 foram incluídos na 8ª edição do MCASP. 
 
O registro do ingresso de recursos deverá, prioritariamente, ser 
efetuado por meio do uso dos Tipos de Receita identificados por “1”, 
“3”, “5”, “6”, “7” e “8”, a fim de que o recolhimento das Multas seja 
efetuado por meio de código específico e em separado do recolhimento dos Juros de Mora das 
receitas às quais se referem. Excepcionalmente é facultado ao órgão ou entidade efetuar o 
recolhimento em conjunto das Multas e dos Juros de Mora, sob o mesmo código, por meio do uso 
dos Tipos de Receita identificados por “2” e “4”, apenas e tão somente nos casos em que os 
recursos tanto das Multas quanto dos Juros de Mora possuam exatamente as mesmas normas de 
aplicação na despesa. 
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==1536d0==
 
 
 
 
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A dívida ativa é uma espécie de crédito público, cuja matéria é definida desde a Lei 4.320/1964, 
sendo sua gestão econômica, orçamentária e financeira resultante de uma conjugação de 
critérios estabelecidos em diversos outros textos legais. 
 
 
(FCC – Técnico Judiciário – TRT/6 – 2018) No que concerne ao exercício financeiro, na forma disciplinada 
pela Lei nº 4.320/1964, tem-se que os créditos da Fazenda Pública devem ser escriturados como receita 
do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias, sejam de natureza 
tributária ou não tributária. 
 
Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita 
do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias (art. 39, caput, da Lei 
4320/1964). 
Resposta: Certa 
 
(FCC - Analista Previdenciário - SEGEP/MA - 2018) No que se refere à dívida ativa, a Lei nº 4.320/1964 
estabelece que se trata de um crédito da Fazenda Pública, inscrito após apurada sua liquidez e certeza. 
 
Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita 
do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. Os créditos de que trata 
este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação 
própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva 
receita será escriturada a esse título (art. 39, caput e § 1º, da Lei 4320/1964). 
Resposta: Certa 
 
(CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) Cada unidade gestora é responsável pela inscrição 
de seus respectivos créditos na dívida ativa. 
 
A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional (art. 39, § 5º, da Lei 
4320/1964). 
Resposta: Errada 
 
(CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) A ocorrência do fato gerador da obrigação é 
suficiente para a inscrição na dívida ativa. 
 
A dívida ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por 
não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. Não basta o fato gerador, pois se faz 
necessária a falta de recebimento dos créditos no prazo estipulado. 
Resposta: Errada 
 
(CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) Somente os créditos de natureza tributária podem 
ser inscritos na dívida ativa. 
 
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Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita 
do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias (art. 39, caput, da Lei 
4320/1964). 
Resposta: Errada 
 
(CESPE – Analista Judiciário - TRE/PE - 2017) As dívidas da União dividem-se em dívidas ativas e dívidas 
passivas, conforme a etapa da execução orçamentária em que se encontre o pagamento da obrigação da 
União. 
 
A dívida ativa não se confunde com a dívida pública (passiva), que representa as obrigações do Ente Público 
para com terceiros. A Dívida Ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez 
foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. 
Resposta: Errada 
 
(CESPE – Analista Judiciário – TRE/PI – 2016) A inscrição em dívida ativa de natureza tributária da União 
compete à SOF. 
 
A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional (art. 39, § 5º, da Lei 
4320/1964). 
Resposta: Errada 
 
(CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) A Dívida ativa corresponde à despesa 
originada em exercício anterior, presente no orçamento corrente. 
 
A dívida ativa corresponde a créditos exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento. Dívida ativa não 
é despesa. 
Resposta: Errada 
 
(CONSULPLAN - Auditor - Pref. de Sabará/MG – 2017) A receita da dívida ativa abrange os créditos que 
lhes deram origem, bem como os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e 
juros de mora e aos encargos respectivos. 
 
A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos anteriores, bem como os valores 
correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e juros de mora (art. 39, § 3º, da Lei 
4320/1964). 
Resposta: Certa 
 
O que mais aparece em questões sobre dívida ativa acaba aqui. O próximo tópico é um 
aprofundamento para você não ser surpreendido na prova. 
 
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2. OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A DÍVIDA ATIVA 
O conjunto de procedimentos de registro e acompanhamento dos créditos da dívida ativa buscou, 
a partir da tradição patrimonialista, tratar contabilmente os créditos desde a efetivação até o 
momento da inscrição propriamente dita em dívida ativa, atribuindo ao órgão ou unidade do ente 
público responsável pelo crédito a iniciativa dos lançamentos contábeis. O envio dos valores para o 
órgão ou unidade competente para inscrição é tratado como uma transferência de gestão de 
créditos, ainda no âmbito de um mesmo ente federativo. 
Na ótica contábil, todos os valores inscritos em dívida ativa são créditos vencidos a favor da 
Fazenda Pública. Nessa condição, a dívida ativa encontra abrigo nas Normas Internacionais de 
Contabilidade e nos Princípios Fundamentais de Contabilidade como integrante do ativo do ente 
público. No Brasil, por força do texto legal, ainda atende a requisitos jurídicos de legalidade e 
transparência. 
A transparência é confirmada pelo CTN, pois os créditos de natureza tributária, regularmente 
inscritos em dívida ativa, não estão submetidos a sigilo fiscal. Segundoo CTN, não é vedada a 
divulgação de informações relativas a1: 
I – representações fiscais para fins penais. 
II – inscrições na dívida ativa da Fazenda Pública. 
III – parcelamento ou moratória. 
Na Contabilidade Pública, a inscrição do crédito em dívida ativa configura fato contábil 
permutativo, pois não altera o valor do patrimônio líquido do ente público. No órgão ou entidade 
de origem é baixado o crédito a receber contra uma variação patrimonial diminutiva (VPD) e no 
órgão ou entidade competente para inscrição é reconhecido um crédito de dívida ativa contra uma 
variação patrimonial aumentativa (VPA). Dessa forma, considerando-se o ente como um todo, há 
apenas a troca do crédito a receber não inscrito pelo crédito inscrito em dívida ativa, sem 
alteração do valor do patrimônio líquido. 
 
 
 
1 Art. 198, § 3º, do CTN. 
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No âmbito federal, a competência para a gestão administrativa e judicial da dívida ativa é da 
Advocacia Geral da União (AGU), sendo a dívida ativa tributária gerida pela Procuradoria-Geral da 
Fazenda Nacional (PGFN) e a dívida ativa das autarquias e fundações públicas federais geridas pela 
Procuradoria-Geral Federal. 
As demais esferas governamentais, estados, Distrito Federal e municípios, disporão sobre 
competências de órgãos e entidades para gestão administrativa e judicial da dívida ativa 
pertinente. 
A execução judicial para cobrança da dívida ativa da União, dos estados, do Distrito Federal, dos 
municípios e respectivas autarquias será regida pela Lei 6.830, de 22 de setembro de 1980, 
conhecida como Lei de Execuções Fiscais – LEF, e, subsidiariamente, pelo Código de Processo Civil. 
O art. 2º da referida lei dispõe que cabe ao órgão competente apurar a liquidez e certeza dos 
créditos, qualificando a inscrição como ato de controle administrativo da legalidade. Depreende-
se, portanto, que os entes públicos deverão outorgar a um órgão a competência para este 
procedimento, dissociando, obrigatoriamente, a inscrição do crédito em dívida ativa e a origem 
desse crédito. 
A inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da legalidade, será feita pelo 
órgão competente para apurar a liquidez e certeza do crédito e suspenderá a prescrição, para 
todos os efeitos de direito, por 180 dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta 
ocorrer antes de findo aquele prazo. 
As baixas da dívida ativa podem ocorrer pelo recebimento, pelos abatimentos ou anistias previstos 
legalmente, e pelo cancelamento administrativo ou judicial da inscrição. 
As formas de recebimento da dívida ativa são definidas em lei, destacando-se duas: em espécie ou 
na forma de bens, tanto pela adjudicação quanto pela dação em pagamento. A receita relativa à 
dívida ativa tem caráter orçamentário, e pertence ao exercício em que for realizada (arrecadada), 
no enfoque orçamentário. No caso de recebimento de dívida ativa na forma de bens, caso haja 
previsão de receita orçamentária específica para esta transação, haverá registro de receita 
orçamentária mesmo que não tenha havido o ingresso de recursos financeiros, bem como a 
incorporação do bem ou direito correspondente com reconhecimento de despesa orçamentária. 
Alternativamente ao recebimento, existe ainda a possibilidade de compensação de créditos 
inscritos em dívida ativa com créditos contra a Fazenda Pública. A compensação de créditos 
inscritos em dívida ativa com créditos contra a Fazenda Pública também é orientada na forma da 
lei específica, porém não resulta em ingresso de valores ou bens, configurando fato permutativo 
dentro do patrimônio do ente público. 
O abatimento ou anistia de quaisquer créditos a favor do Erário depende de autorização por 
intermédio de lei, servindo como instrumento de incentivo em programas de recuperação de 
créditos, observando o art. 14 da LRF, que trata da renúncia de receitas. 
O eventual cancelamento, por qualquer motivo, do crédito inscrito em dívida ativa representa a 
sua extinção e provoca diminuição na situação líquida patrimonial, relativamente à baixa do direito 
que é classificado como variação patrimonial diminutiva independente da execução orçamentária 
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ou simplesmente variação passiva extraorçamentária. Da mesma forma são classificados os 
registros de abatimentos, anistia ou quaisquer outros valores que representem diminuição dos 
valores originalmente inscritos em dívida ativa, mas não decorram do efetivo recebimento. 
 
 
 
 Tribunal de Contas da União 
O Plenário do TCU manifestou-se que: “na verdade, os débitos e multas impostas pelo Tribunal 
não necessitam inscrição prévia na Dívida Ativa para serem executados como salientado pelo 
Procurador-Geral em razão de dispositivo constitucional e legal. Por outro lado, tendo-se em vista 
as outras finalidades da inscrição dos diversos débitos para com a Fazenda Nacional, conforme 
apontado pelo Secretário da ADCON, há que se proceder à inscrição de todo e qualquer débito de 
natureza, tributário ou não. Nesse sentido, correto o entendimento do titular da referida unidade 
no sentido de que as multas e débitos imputados por esta Corte de Contas também devem ser 
objeto de inscrição na Dívida Ativa, procedimento regular em atenção do disposto no § 1º do art. 
39 da Lei nº 4.320/64. (Decisão 472/2002 – Plenário – DC-0472-14/02-P).” (Grifos nossos) 
 
Vou explicar esse julgado. O art. 71 da CF/1988 garante aos acórdãos da corte de contas a natureza 
de título executivo (“§ 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa 
terão eficácia de título executivo”). Assim, os créditos oriundos do TCU podem ser imediatamente 
cobrados, sendo desnecessária a inscrição em dívida ativa e a abertura de novo processo 
administrativo. 
No entanto, nos casos em que a Administração Pública já possui um título executivo devidamente 
constituído, ela pode optar, de acordo com a situação concreta, pela inscrição do crédito em dívida 
ativa ou pelo ajuizamento de ação de cobrança. 
Assim, no caso dos acórdãos do TCU, a inscrição em dívida ativa não se dá com o objetivo de 
criação de um título executivo, mas sim para a utilização de um rito de execução privilegiado, bem 
como um acompanhamento mais apurado acerca dos créditos da Fazenda Pública. 
 
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(CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – TCE/SC – 2016) Se determinado crédito for inscrito na 
dívida ativa, haverá acréscimo patrimonial na contabilidade do ente federativo titular do referido 
crédito. 
 
A inscrição do crédito em dívida ativa configura fato contábil permutativo, pois não altera o valor do 
patrimônio líquido do ente público. Considerando-se o ente como um todo, há apenas a troca do crédito a 
receber não inscrito pelo crédito inscrito em dívida ativa, sem alteração do valor do patrimônio líquido. 
Resposta: Errada 
 
(CESPE – Analista Judiciário– TRE/PI – 2016) A baixa de dívida ativa pode ocorrer por recebimento, por 
abatimento e anistia, nos casos legalmente previstos, ou mesmo por cancelamento administrativo ou 
judicial da inscrição. 
 
As baixas da dívida ativa podem ocorrer pelo recebimento, pelos abatimentos ou anistias previstos 
legalmente, e pelo cancelamento administrativo ou judicial da inscrição. 
Resposta: Certa 
 
(CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Se a decisão final do TCU resultar na 
aplicação de multa a determinado gestor público, o valor correspondente a essa multapoderá ser 
cobrado independentemente de inscrição na dívida ativa ou de abertura de novo processo 
administrativo para a cobrança. 
 
Os créditos oriundos do TCU podem ser imediatamente cobrados, sendo desnecessária a inscrição em 
dívida ativa e a abertura de novo processo administrativo. 
Resposta: Certa 
 
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3. LISTA DE QUESTÕES – DESAFIO AFO 
 
 
 
Gabarito prontinho para o Desafio. Boa Sorte! Rumo ao seu sonho! 
 
 
DATA: 
Questão Gabarito Dúvida Questão Gabarito Dúvida Questão Gabarito Dúvida 
1. 16. 31. 
2. 17. 32. 
3. 18. 33. 
4. 19. 34. 
5. 20. 35. 
6. 21. 36. 
7. 22. 37. 
8. 23. 38. 
9. 24. 39. 
10. 25. 
11. 26. 
12. 27. 
13. 28. 
14. 29. 
15. 30. 
 
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DÍVIDA ATIVA 
 
1) (CESPE – Auditor Municipal de Controle Interno - CGM/JP – 2018) Para ser inscrito como dívida 
ativa, o crédito a favor da fazenda pública deve atender aos seguintes requisitos: ter natureza tributária, 
ser líquido e certo e encontrar-se vencido há pelo menos trinta dias. 
 
2) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) Somente os créditos de natureza tributária 
podem ser inscritos na dívida ativa. 
 
3) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) A ocorrência do fato gerador da obrigação é 
suficiente para a inscrição na dívida ativa. 
 
4) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) Cada unidade gestora é responsável pela 
inscrição de seus respectivos créditos na dívida ativa. 
 
5) (CESPE - Auditor - Contas Públicas e Obras - TCE/PE - 2017) A inscrição de crédito em dívida ativa 
corresponde à representação contábil de um fato permutativo resultante da transferência de valor não 
recebido no prazo estabelecido, dentro do próprio ativo. 
 
6) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa - TRE/PE - 2017) As dívidas da União dividem-se em 
dívidas ativas e dívidas passivas, conforme a etapa da execução orçamentária em que se encontre o 
pagamento da obrigação da União. 
 
7) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016) A inscrição em dívida ativa de 
natureza tributária da União compete à SOF. 
 
8) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) A Dívida ativa corresponde à despesa 
originada em exercício anterior, presente no orçamento corrente. 
 
9) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) A execução orçamentária se inicia com a 
verificação de certeza da liquidez do credor. 
 
10) (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – TCE/SC – 2016) Se determinado crédito for inscrito na 
dívida ativa, haverá acréscimo patrimonial na contabilidade do ente federativo titular do referido crédito. 
 
11) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016) A baixa de dívida ativa pode ocorrer 
por recebimento, por abatimento e anistia, nos casos legalmente previstos, ou mesmo por cancelamento 
administrativo ou judicial da inscrição. 
 
12) (CESPE – Analista de Controle – TCE/PR – 2016) Na apuração da dívida ativa serão incluídos os juros, 
a multa e os demais encargos estabelecidos em lei, o que confere à certidão a liquidez e a presunção 
absoluta de exigibilidade. 
 
13) (CESPE – Contador – DPU – 2016) Considere que a Defensoria Pública da União (DPU) tenha 
contraído, em janeiro de 2014, um empréstimo internacional junto ao Banco Interamericano de 
Desenvolvimento (BID) no valor R$ 100 milhões, para pagamento em vinte anos, com carência de cinco 
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anos. Tendo como referência essa situação hipotética, a contratação do empréstimo não implica alteração 
na dívida ativa da DPU. 
 
14) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Se a decisão final do TCU resultar na 
aplicação de multa a determinado gestor público, o valor correspondente a essa multa poderá ser cobrado 
independentemente de inscrição na dívida ativa ou de abertura de novo processo administrativo para a 
cobrança. 
 
15) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2014) O valor de um imposto vencido e não pago no 
prazo legal, apuradas a sua liquidez e certeza, poderá ser inscrito na dívida ativa. O mesmo não ocorrerá 
com um aluguel devido a determinada entidade pública, vencido e não pago no prazo legal. 
 
16) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) A dívida ativa é um crédito da 
fazenda pública, de natureza tributária ou não, exigível em virtude do transcurso do prazo de pagamento. 
 
17) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) A dívida ativa, por ser uma fonte potencial 
de fluxos de caixa com impacto positivo gerado pela recuperação de valores, espelha créditos a receber, 
portanto deve ser contabilmente reconhecida no ativo. 
 
18) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração - 2013) Os créditos da fazenda 
pública, de natureza tributária ou não tributária, serão reconhecidos como receita do exercício em que 
forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. 
 
19) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) O órgão público que disponha de crédito, 
em moeda estrangeira, que não tenha sido pago depois de transcorrido o prazo contratual deve inscrevê-lo 
na dívida ativa, convertendo o seu valor em moeda nacional à taxa de câmbio oficial para compra na data 
da notificação ou da intimação do devedor ou, à sua falta, na data da inscrição na dívida ativa. 
 
20) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) A dívida ativa é composta por créditos a 
favor da fazenda pública, os quais não foram efetivamente recebidos nas datas aprazadas e cuja certeza e 
liquidez foram apuradas. Constitui, portanto, fonte certa de recursos. 
 
21) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) A dívida ativa constitui os créditos da 
fazenda pública que independem de autorização orçamentária, tendo sido contraída mediante emissão de 
títulos para atender a desequilíbrio orçamentário. 
 
22) (CESPE - Escrivão - Polícia Federal – 2013) De acordo com o Manual Técnico de Orçamento, dívida 
ativa corresponde a um crédito da fazenda pública, de natureza tributária ou não tributária, que é cobrado 
por meio da emissão de certidão de dívida ativa da fazenda pública da União, e equivale a um título 
executivo. 
 
23) (CESPE – Analista Administrativo – Direito - ANTT – 2013) As multas aplicadas pela ANTT como 
sanção por descumprimento das normas de conduta dispostas e não pagas devem ser inscritas na dívida 
ativa de natureza não tributária. 
 
24) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova cancelada - 2013) Para inscrição na 
dívida ativa, o valor do crédito em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valor na moeda 
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nacional a taxa cambial oficial, para venda, na data da inscrição da dívida ativa. A partir da conversão, essa 
dívida estará sujeita a atualização monetária e juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes 
aos débitos tributários. 
 
25) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013) A inclusão do contribuinte na 
dívida ativa tem como requisito a apuração da certezae liquidez da dívida. 
 
26) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial – Gestão 
Financeira - INPI – 2013) A dívida ativa é constituída por valores cuja liquidez e certeza foram apuradas, 
sendo uma possível fonte de receitas por meio da recuperação dos créditos nela registrados. 
 
(CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara dos Deputados – 2012) Julgue os itens a 
seguir, relativos aos créditos da fazenda pública e à dívida ativa. 
27) A cobrança de atualização monetária, multa e juros de mora deve ser considerada no valor da 
receita da respectiva dívida ativa. 
 
28) Os créditos de natureza não tributária devem ser escriturados como receita do exercício em que 
forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. Em relação aos créditos de natureza tributária, 
por sua vez, deve-se aguardar parecer da procuradoria da fazenda, para se efetuarem esses registros. 
 
29) Após apurada a sua liquidez e certeza, os créditos da fazenda pública exigíveis pelo transcurso do 
prazo para pagamento devem ser inscritos em registro próprio como dívida ativa. 
 
30) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Quando determinado órgão público inscreve 
uma obrigação legal relativa a tributos na dívida ativa, todos os respectivos adicionais e multas 
correspondentes a essa obrigação integram o conceito de dívida ativa tributária. 
 
31) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) A inscrição na dívida ativa, que representa 
fato permutativo resultante do não recebimento de um valor no prazo estabelecido, não inclui o registro 
de juros e atualização monetária aplicados sobre o valor inscrito, que serão posteriormente definidos pela 
justiça. 
 
32) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Incluem-se tanto na natureza tributária da 
dívida ativa quanto na não tributária os créditos da fazenda pública provenientes de obrigações legais 
relativas a tributos e respectivas multas. 
 
33) (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia– Contabilidade – CAPES - 2012) A dívida ativa é 
constituída dos créditos da fazenda pública, de natureza tributária ou não, que, quando não pagos nos 
vencimentos, são inscritos em registros próprios, após apurada sua liquidez e certeza. 
 
34) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) Os créditos da fazenda pública, de natureza tributária ou não 
tributária, serão escriturados nas respectivas rubricas orçamentárias como receita do exercício em que 
forem inscritos. 
 
35) (CESPE – QOBM – Ciências Contábeis – 2011) A emissão da certidão de dívida ativa da fazenda 
pública da União, inscrita na forma da lei, com validade de título executivo, confere à certidão da dívida 
ativa caráter líquido e certo, admitindo, contudo, prova em contrário. 
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36) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Os créditos do estado do Espírito Santo, 
relativos ao ICMS, antes de serem encaminhados à cobrança executiva, devem ser inscritos em dívida ativa, 
e sua cobrança é efetuada pela Procuradoria Geral do Estado. A dívida regularmente inscrita goza da 
presunção de certeza e de liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída. 
 
37) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) A dívida ativa constitui-se dos passivos da 
fazenda pública, para com terceiros, não pagos no vencimento, que são inscritos em registro próprio, após 
apurada sua exigibilidade. 
 
38) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A prescrição do crédito tributário não pode ser 
interrompida se a inscrição da dívida ativa for efetivada por órgão incompetente. 
 
39) (CESPE – Agente - Polícia Federal – 2009) Ao elaborar o planejamento orçamentário do seu órgão, o 
agente público deve considerar que as obrigações de seu ente público com terceiros compõem a dívida 
ativa da União. 
 
 
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4. GABARITO 
Questão Gabarito 
1. E 
2. E 
3. E 
4. E 
5. C 
6. E 
7. E 
8. E 
9. E 
10. E 
11. C 
12. E 
13. C 
14. C 
15. E 
16. C 
17. C 
18. C 
19. C 
20. E 
21. E 
22. C 
23. C 
24. E 
25. C 
26. C 
27. C 
28. E 
29. C 
30. C 
31. E 
32. E 
33. C 
34. E 
35. C 
36. C 
37. E 
38. C 
39. E 
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5. QUESTÕES COMENTADAS 
DÍVIDA ATIVA 
 
1) (CESPE – Auditor Municipal de Controle Interno - CGM/JP – 2018) Para ser inscrito como dívida 
ativa, o crédito a favor da fazenda pública deve atender aos seguintes requisitos: ter natureza tributária, 
ser líquido e certo e encontrar-se vencido há pelo menos trinta dias. 
 
Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na 
forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, 
e a respectiva receita será escriturada a esse título (art. 39, § 1º, da Lei 4320/1964). Além disso, a dívida 
ativa pode ser tributária ou não tributária. 
Resposta: Errada 
 
2) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) Somente os créditos de natureza tributária 
podem ser inscritos na dívida ativa. 
 
A dívida ativa pode ser tributária ou não tributária. 
Resposta: Errada 
 
3) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) A ocorrência do fato gerador da obrigação é 
suficiente para a inscrição na dívida ativa. 
 
A dívida ativa corresponde a créditos exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento. Portanto, a 
ocorrência do fato gerador da receita é condição necessária e não suficiente para que haja inscrição da 
dívida ativa. 
Resposta: Errada 
 
4) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) Cada unidade gestora é responsável pela 
inscrição de seus respectivos créditos na dívida ativa. 
 
A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional (art. 39, § 5º da Lei 
4.320/64). Nos Estados e Municípios cabe à respectiva procuradoria. 
Resposta: Errada 
 
5) (CESPE - Auditor - Contas Públicas e Obras - TCE/PE - 2017) A inscrição de crédito em dívida ativa 
corresponde à representação contábil de um fato permutativo resultante da transferência de valor não 
recebido no prazo estabelecido, dentro do próprio ativo. 
 
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Na Contabilidade Pública, a inscrição do crédito em dívida ativa configura fato contábil permutativo, pois 
não altera o valor do patrimônio líquido do ente público. No órgão ou entidade de origem é baixado o 
crédito a receber contra uma variação patrimonial diminutiva (VPD) e no órgão ou entidade competente 
para inscrição é reconhecido um crédito de dívida ativa contra uma variação patrimonial aumentativa 
(VPA). Dessa forma, considerando-se o ente como um todo, há apenas a troca do crédito a receber não 
inscrito pelo crédito inscrito em dívida ativa, sem alteração do valor do patrimônio líquido. 
Resposta: Certa 
 
6) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa - TRE/PE - 2017) As dívidas da União dividem-se em 
dívidas ativas e dívidas passivas, conforme a etapa da execução orçamentária em que se encontre o 
pagamento da obrigação da União. 
 
A Dívida Ativa não se confunde com a Dívida Pública (Passiva), que representa as obrigações do EntePúblico para com terceiros. A Dívida Ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e 
liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. 
Resposta: Errada 
 
7) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016) A inscrição em dívida ativa de 
natureza tributária da União compete à SOF. 
 
A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional (art. 39, § 5º, da Lei 
4320/1964). 
Resposta: Errada 
 
8) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) A Dívida ativa corresponde à despesa 
originada em exercício anterior, presente no orçamento corrente. 
 
A dívida ativa corresponde a créditos exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento. Dívida ativa não 
é despesa. 
Resposta: Errada 
 
9) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) A execução orçamentária se inicia 
com a verificação de certeza da liquidez do credor. 
 
A execução judicial da dívida ativa dispensa a verificação de certeza da liquidez do credor. 
A dívida ativa inscrita goza da presunção de certeza e liquidez, e tem equivalência de prova pré-constituída 
contra o devedor. O ato da inscrição confere legalidade ao crédito como dívida passível de cobrança, 
facultando ao ente público, representado pelos respectivos órgãos competentes, a iniciativa do processo 
judicial de execução. 
Resposta: Errada 
 
10) (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – TCE/SC – 2016) Se determinado crédito for inscrito 
na dívida ativa, haverá acréscimo patrimonial na contabilidade do ente federativo titular do referido 
crédito. 
 
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A inscrição do crédito em dívida ativa configura fato contábil permutativo, pois não altera o valor do 
patrimônio líquido do ente público. Considerando-se o ente como um todo, há apenas a troca do crédito a 
receber não inscrito pelo crédito inscrito em dívida ativa, sem alteração do valor do patrimônio líquido. 
Resposta: Errada 
 
11) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016) A baixa de dívida ativa pode ocorrer 
por recebimento, por abatimento e anistia, nos casos legalmente previstos, ou mesmo por cancelamento 
administrativo ou judicial da inscrição. 
 
As baixas da dívida ativa podem ocorrer pelo recebimento, pelos abatimentos ou anistias previstos 
legalmente, e pelo cancelamento administrativo ou judicial da inscrição. 
Resposta: Certa 
 
12) (CESPE – Analista de Controle – TCE/PR – 2016) Na apuração da dívida ativa serão incluídos os 
juros, a multa e os demais encargos estabelecidos em lei, o que confere à certidão a liquidez e a 
presunção absoluta de exigibilidade. 
 
A Dívida Ativa compreende, além do valor principal, atualização monetária, juros, multa e demais encargos 
previstos. Entretanto, a presunção de certeza e liquidez da dívida ativa é relativa, já que pode ser 
derrogada por prova inequívoca, cuja apresentação cabe ao sujeito passivo. 
Resposta: Errada 
 
13) (CESPE – Contador – DPU – 2016) Considere que a Defensoria Pública da União (DPU) tenha 
contraído, em janeiro de 2014, um empréstimo internacional junto ao Banco Interamericano de 
Desenvolvimento (BID) no valor R$ 100 milhões, para pagamento em vinte anos, com carência de cinco 
anos. Tendo como referência essa situação hipotética, a contratação do empréstimo não implica 
alteração na dívida ativa da DPU. 
 
A Dívida Ativa não se confunde com a Dívida Pública (Passiva), que representa as obrigações do Ente 
Público para com terceiros. A Dívida Ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e 
liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. 
Logo, exatamente como afirma o item, o endividamento não implica alteração na dívida ativa da DPU. O 
endividamento implica em alteração na dívida passiva. 
Resposta: Certa 
 
14) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Se a decisão final do TCU resultar na 
aplicação de multa a determinado gestor público, o valor correspondente a essa multa poderá ser 
cobrado independentemente de inscrição na dívida ativa ou de abertura de novo processo 
administrativo para a cobrança. 
 
Os créditos oriundos do TCU podem ser imediatamente cobrados, sendo desnecessária a inscrição em 
dívida ativa e a abertura de novo processo administrativo. 
Resposta: Certa 
 
15) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2014) O valor de um imposto vencido e não pago no 
prazo legal, apuradas a sua liquidez e certeza, poderá ser inscrito na dívida ativa. O mesmo não ocorrerá 
com um aluguel devido a determinada entidade pública, vencido e não pago no prazo legal. 
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Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal 
relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos 
da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas 
em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de 
ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, 
reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos 
decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra 
garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais (art. 39, § 2º, da Lei 4320/1964). 
 
Logo, deve ser inscrito em dívida ativa o aluguel devido a determinada entidade pública, vencido e não 
pago no prazo legal. 
Resposta: Errada 
 
16) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) A dívida ativa é um crédito 
da fazenda pública, de natureza tributária ou não, exigível em virtude do transcurso do prazo de 
pagamento. 
 
O crédito da dívida ativa é cobrado por meio da emissão da certidão da dívida ativa da Fazenda Pública da 
União inscrita na forma da lei, valendo como título de execução, o que lhe garante liquidez. São os créditos 
da Fazenda Pública de natureza tributária (proveniente da obrigação legal relativa a tributos e respectivos 
adicionais, atualizações monetárias, encargos e multas tributárias) ou não tributária (demais créditos da 
Fazenda Pública) exigíveis em virtude do transcurso do prazo para pagamento. 
Resposta: Certa 
 
17) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) A dívida ativa, por ser uma fonte 
potencial de fluxos de caixa com impacto positivo gerado pela recuperação de valores, espelha créditos a 
receber, portanto deve ser contabilmente reconhecida no ativo. 
 
A dívida ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por 
não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. É, portanto, uma fonte potencial de fluxos de 
caixa, com impacto positivo pela recuperação de valores, espelhando créditos a receber, sendo 
contabilmente alocada no ativo. 
Resposta: Certa 
 
18) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração - 2013) Os créditos da 
fazenda pública, de natureza tributária ou não tributária, serão reconhecidos como receita do exercício 
em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. 
 
Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita 
do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias (art. 39, caput, da Lei 
4320/1964). 
Resposta: Certa 
 
19) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) O órgão público que disponha de 
crédito, em moeda estrangeira, quenão tenha sido pago depois de transcorrido o prazo contratual deve 
inscrevê-lo na dívida ativa, convertendo o seu valor em moeda nacional à taxa de câmbio oficial para 
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compra na data da notificação ou da intimação do devedor ou, à sua falta, na data da inscrição na dívida 
ativa. 
 
O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valor na 
moeda nacional à taxa cambial oficial, para compra, na data da notificação ou intimação do devedor, pela 
autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo, a partir da 
conversão, a atualização monetária e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos 
débitos tributários (art. 39, § 3º, da Lei 4320/1964). 
Resposta: Certa 
 
20) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) A dívida ativa é composta por créditos a 
favor da fazenda pública, os quais não foram efetivamente recebidos nas datas aprazadas e cuja certeza 
e liquidez foram apuradas. Constitui, portanto, fonte certa de recursos. 
 
A dívida ativa é composta por créditos a favor da fazenda pública, os quais não foram efetivamente 
recebidos nas datas aprazadas e cuja certeza e liquidez foram apuradas. 
Entretanto, não constitui fonte certa de recursos, pois a presunção de certeza e liquidez da dívida ativa é 
relativa, já que pode ser derrogada por prova inequívoca, cuja apresentação cabe ao sujeito passivo. 
Resposta: Errada 
 
21) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) A dívida ativa constitui os créditos da 
fazenda pública que independem de autorização orçamentária, tendo sido contraída mediante emissão 
de títulos para atender a desequilíbrio orçamentário. 
 
A dívida ativa não se confunde com a Dívida Pública (Passiva), a qual representa as obrigações do Ente 
Público para com terceiros, como seria o caso de dívida contraída mediante emissão de títulos. A Dívida 
Ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não 
terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. 
Resposta: Errada 
 
22) (CESPE - Escrivão - Polícia Federal – 2013) De acordo com o Manual Técnico de Orçamento, dívida 
ativa corresponde a um crédito da fazenda pública, de natureza tributária ou não tributária, que é 
cobrado por meio da emissão de certidão de dívida ativa da fazenda pública da União, e equivale a um 
título executivo. 
 
Está no MTO e também na legislação. O crédito da dívida ativa é cobrado por meio da emissão da certidão 
da dívida ativa da Fazenda Pública da União inscrita na forma da lei, valendo como título de execução, o 
que lhe garante liquidez. São os créditos da Fazenda Pública de natureza tributária (proveniente da 
obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais, atualizações monetárias, encargos e multas 
tributárias) ou não tributária (demais créditos da Fazenda Pública) exigíveis em virtude do transcurso do 
prazo para pagamento. 
Resposta: Certa 
 
23) (CESPE – Analista Administrativo – Direito - ANTT – 2013) As multas aplicadas pela ANTT como 
sanção por descumprimento das normas de conduta dispostas e não pagas devem ser inscritas na dívida 
ativa de natureza não tributária. 
 
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Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal 
relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da 
Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em 
lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de 
ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, 
reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos 
decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra 
garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais (art. 39, § 2º, da Lei 4320/1964). 
Resposta: Certa 
 
24) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova cancelada - 2013) Para inscrição na 
dívida ativa, o valor do crédito em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valor na moeda 
nacional a taxa cambial oficial, para venda, na data da inscrição da dívida ativa. A partir da conversão, 
essa dívida estará sujeita a atualização monetária e juros de mora, de acordo com preceitos legais 
pertinentes aos débitos tributários. 
 
O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valor na 
moeda nacional à taxa cambial oficial, para compra, na data da notificação ou intimação do devedor, pela 
autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo, a partir da 
conversão, a atualização monetária e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos 
débitos tributários (art. 39, § 3º, da Lei 4320/1964). 
Resposta: Errada 
 
25) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013) A inclusão do contribuinte na 
dívida ativa tem como requisito a apuração da certeza e liquidez da dívida. 
 
A dívida ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por 
não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. 
Resposta: Certa 
 
26) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial – Gestão 
Financeira - INPI – 2013) A dívida ativa é constituída por valores cuja liquidez e certeza foram apuradas, 
sendo uma possível fonte de receitas por meio da recuperação dos créditos nela registrados. 
 
A dívida ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por 
não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. É, portanto, uma fonte potencial de fluxos de 
caixa, com impacto positivo pela recuperação de valores, espelhando créditos a receber, sendo 
contabilmente alocada no ativo. 
Resposta: Certa 
 
(CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara dos Deputados – 2012) Julgue os itens a 
seguir, relativos aos créditos da fazenda pública e à dívida ativa. 
27) A cobrança de atualização monetária, multa e juros de mora deve ser considerada no valor da 
receita da respectiva dívida ativa. 
 
A Dívida Ativa compreende, além do valor principal, atualização monetária, juros, multa e demais encargos 
previstos. 
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Resposta: Certa 
 
28) Os créditos de natureza não tributária devem ser escriturados como receita do exercício em que 
forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. Em relação aos créditos de natureza 
tributária, por sua vez, deve-se aguardar parecer da procuradoria da fazenda, para se efetuarem esses 
registros. 
 
Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita 
do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias (art. 39, caput, da Lei 
4320/1964). 
Resposta: Errada 
 
29) Após apurada a sua liquidez e certeza, os créditos da fazenda pública exigíveis pelo transcurso do 
prazo para pagamento devem ser inscritos em registro próprio como dívida ativa. 
 
Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na 
forma da legislação própria, como Dívida Ativa,em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, 
e a respectiva receita será escriturada a esse título (art. 39, § 1º, da Lei 4320/1964). 
Resposta: Certa 
 
30) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Quando determinado órgão publico 
inscreve uma obrigação legal relativa a tributos na divida ativa, todos os respectivos adicionais e multas 
correspondentes a essa obrigação integram o conceito de divida ativa tributária. 
 
Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal 
relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da 
Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em 
lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de 
ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, 
reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos 
decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra 
garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais (art. 39, § 2º, da Lei 4320/1964). 
Resposta: Certa 
 
31) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) A inscrição na divida ativa, que representa 
fato permutativo resultante do não recebimento de um valor no prazo estabelecido, não inclui o registro 
de juros e atualização monetária aplicados sobre o valor inscrito, que serão posteriormente definidos 
pela justiça. 
 
A Dívida Ativa compreende, além do valor principal, atualização monetária, juros, multa e demais 
encargos previstos. 
Resposta: Errada 
 
32) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Incluem-se tanto na natureza tributária da 
dívida ativa quanto na não tributária os créditos da fazenda pública provenientes de obrigações legais 
relativas a tributos e respectivas multas. 
 
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Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal 
relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos 
da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas 
em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de 
ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, 
reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos 
decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra 
garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais (art. 39, § 2º, da Lei 4320/1964). 
Resposta: Errada 
 
33) (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia– Contabilidade – CAPES - 2012) A dívida ativa é 
constituída dos créditos da fazenda pública, de natureza tributária ou não, que, quando não pagos nos 
vencimentos, são inscritos em registros próprios, após apurada sua liquidez e certeza. 
 
Na Lei 4320/1964: 
Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como 
receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. 
§ 1º Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão 
inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua 
liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título. 
 
Resposta: Certa 
 
34) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) Os créditos da fazenda pública, de natureza tributária ou não 
tributária, serão escriturados nas respectivas rubricas orçamentárias como receita do exercício em que 
forem inscritos. 
 
Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita 
do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias (art. 39, caput, da Lei 
4320/1964). 
Resposta: Errada 
 
35) (CESPE – QOBM – Ciências Contábeis – 2011) A emissão da certidão de dívida ativa da fazenda 
pública da União, inscrita na forma da lei, com validade de título executivo, confere à certidão da dívida 
ativa caráter líquido e certo, admitindo, contudo, prova em contrário. 
 
A Dívida Ativa inscrita goza da presunção de certeza e liquidez, e tem equivalência de prova pré-constituída 
contra o devedor. O ato da inscrição confere legalidade ao crédito como dívida passível de cobrança, 
facultando ao Ente Público, representado pelos respectivos órgãos competentes, a iniciativa do processo 
judicial de execução. A presunção de certeza e liquidez da dívida ativa, no entanto, é relativa, pois pode ser 
derrogada por prova inequívoca, cuja apresentação cabe ao sujeito passivo. 
Resposta: Certa 
 
36) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Os créditos do estado do Espírito Santo, 
relativos ao ICMS, antes de serem encaminhados à cobrança executiva, devem ser inscritos em dívida 
ativa, e sua cobrança é efetuada pela Procuradoria Geral do Estado. A dívida regularmente inscrita goza 
da presunção de certeza e de liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída. 
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A Dívida Ativa inscrita goza da presunção de certeza e liquidez, e tem equivalência de prova pré-constituída 
contra o devedor. No âmbito federal, a competência para a apuração de certeza e liquidez, inscrição em 
Dívida Ativa e gestão administrativa e judicial desses créditos é da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional 
– PGFN. No âmbito estadual, cobrança é efetuada pela Procuradoria Geral do Estado. 
Resposta: Certa 
 
37) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) A dívida ativa constitui-se dos passivos da 
fazenda pública, para com terceiros, não pagos no vencimento, que são inscritos em registro próprio, 
após apurada sua exigibilidade. 
 
A Dívida Ativa não se confunde com a Dívida Pública, que representa as obrigações do Ente Público para 
com terceiros. A Dívida Ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram 
apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. 
Resposta: Errada 
 
38) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A prescrição do crédito tributário não pode ser 
interrompida se a inscrição da dívida ativa for efetivada por órgão incompetente. 
 
A inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da legalidade, será feita pelo órgão 
competente para apurar a liquidez e certeza do crédito e suspenderá a prescrição, para todos os efeitos de 
direito, por 180 dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo aquele prazo. 
Logo, a prescrição do crédito tributário não pode ser interrompida se a inscrição da dívida ativa for 
efetivada por órgão incompetente. 
Resposta: Certa 
 
39) (CESPE – Agente - Polícia Federal – 2009) Ao elaborar o planejamento orçamentário do seu órgão, 
o agente público deve considerar que as obrigações de seu ente público com terceiros compõem a dívida 
ativa da União. 
 
A Dívida Ativa não se confunde com a Dívida Pública, que representa as obrigações do Ente Público para 
com terceiros. A Dívida Ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram 
apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. 
Ao elaborar o planejamento orçamentário do seu órgão, o agente público deve considerar que as 
obrigações de seu ente público com terceiros compõem a dívidapública da União. 
Resposta: Errada 
 
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E aqui concluímos mais uma aula! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Motivar é criar interesse pelo tema e vontade. Esse ânimo e autoajuda vão nos ajudar a progredir 
em conhecimentos e nas tarefas profissionais” 
(Daniel Godri) 
 
 
 
 
 
Forte abraço! 
 
 
Se ainda ficou com alguma dúvida ou 
quer uma alternativa para um 
melhor aprendizado, assista aos 
vídeos disponíveis na área do aluno 
referentes aos temas desta nossa 
aula e acesse o fórum de dúvidas. 
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