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estudo de caso etica e prof

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CASO CLÍNICO I
Um paciente há mais de 35 anos, encontrava-se internado numa das enfermarias de um hospital, mas foi encontrado já sem vida na parte exterior da enfermaria, pressupondo- se que tenha saltado pela janela, de uma altura de mais de sete metros. O desaparecimento do paciente causou espanto e suscitou muitas dúvidas no meio dos amigos, colegas de profissão e familiares. Uns supõem que se tratou de um suicídio, mas outros acreditam que ele perdeu a vida ao tentar fugir do internamento. Como é possível um internado conseguir esburacar o mosquiteiro da janela e sair sem que ninguém desse conta. (Isso demonstra claramente, falta de acompanhamento e de segurança) naquele hospital - Relata a família do paciente. O paciente encontrava-se internado por causa de uma depressão, mas por enquanto não podem dizer com certeza o que se passou. Suicídio ou tentativa de fuga?
Normalmente as pessoas internadas não são acompanhadas no período de madrugada; Todavia, estamos unindo esforços para o apuramento dos fatos reais que levaram a morte do nosso paciente, garante médico.
· Negligência: pela falta de monitoramento dos pacientes durante a madrugada. É dever do hospital manter um rodízio de funcionários durante a madrugada para avaliação dos pacientes, esse ato se aplica como omissivo, no qual o agente não realiza um dever e/ou obrigação, por desatenção ou indiferença.
Art. 45 Prestar assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
CASO CLÍNICO II
Em uma Unidade de pronto atendimento, o médico de plantão é avisado sobre a entrada do SAMU na sala vermelha de Urgência e Emergência, o médico encontrava- se dentro do consultório com a porta aberta e sem nenhum paciente em atendimento. A enfermeira responsável pelo setor, foi fazer os primeiros procedimentos ao paciente que se encontrava em estado grave, após mais de 67 minutos o médico ainda não estava no local do atendimento. A enfermeira pede então para que a técnica em enfermagem fosse avisá-lo novamente. O médico estava dentro do consultório ainda sem nenhum paciente, porém dessa vez com fones de ouvido e assistindo filmes em seu computador. A técnica em seu dever avisá-lo, ele, porém achou ruim da mesma ter entrado na sala e atrapalhado o seu momento de lazer. Depois da segunda chamada, o médico levantou e foi fazer o atendimento por, infelizmente, devido à demora o paciente foi a óbito.
· Imprudência: O caso acima é considerado imprudente pois mesmo sendo um caso de urgência e emergência o médico fez descaso da situação demorando no atendimento. A demora do atendimento colocou o paciente em risco o qual veio a óbito, poderia ter sido diferente se o médico tivesse agilidade em seu atendimento.
Art. 51 Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais, independentemente de ter sido praticada individual ou em equipe, por imperícia, imprudência ou negligência, desde que tenha participação e/ou conhecimento prévio do fato.
CASO CLÍNICO III
Um paciente alega que uma anestesia inadequada fez com que ele sentisse todos os cortes do bisturi do cirurgião, um trauma que sua família acredita ter levado o homem a tirar sua própria vida duas semanas depois. A cirurgia era pra determinar a causa de suas dores abdominais. Mas durante a cirurgia o homem alegou haver experimentado consciência anestésica, um estado em que o paciente pode sentir dor, mas não pode se comunicar ou sequer mover um músculo. De acordo com a reclamação o paciente recebeu drogas para paralisá-lo, mas não recebeu a anestesia geral que o levaria a inconsciência e tiraria a capacidade de sentir dor. A família do paciente disse que o homem tirou sua própria vida por causa da traumática experiência de estar acordado durante a cirurgia, mas incapaz de gritar de dor.
· Imperícia: A ausência de aptidão do profissional nesse procedimento permitiu que o paciente ficasse sem a anestesia adequada, causando consequência sérias, traumáticas e até irreversíveis. Esse caso é considerado imperícia.
Art. 47 Posicionar-se contra, e denunciar aos órgãos competentes, ações e procedimentos de membros da equipe de saúde, quando houver risco de danos decorrentes de imperícia, negligência e imprudência ao paciente, visando a proteção da pessoa, família e coletividade.

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