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Controle de estímulos

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Controle de estímulos: 
o papel do contexto
Estímulo antecedente (S)
Definimos anteriormente comportamento operante como aquele que produz mudanças no ambiente e cuja probabilidade de ocorrência é por elas alterada. Não discutimos, até o momento, o papel do contexto nesse comportamento.
O termo controle de estímulos refere-se à influência dos estímulos antecedentes sobre o comportamento operante. Em outras palavras, refere-se ao efeito que o contexto tem sobre a probabilidade de ocorrência do comportamento. Os estímulos antecedentes são aquelas modificações no ambiente ou em parte do ambiente que precedem temporalmente o comportamento e que alteram a probabilidade de ocorrência do comportamento.
Estímulo discriminativo (SD) e estímulo delta (SΔ)
Os estímulos consequentes cuja apresentação aumenta a probabilidade de ocorrência de um comportamento foram definidos anteriormente como reforçadores. Os estímulos antecedentes que são correlacionados com a apresentação de estímulos reforçadores após a emissão de um determinado comportamento são denominados estímulos discriminativos, cuja sigla é SD.
Ex: Uma loja da lanchonete Mc com as luzes acessas é um SD para a resposta de entrar e pedir um lanche. O comportadamente tende a ocorrer apenas na presença desses estímulos. 
Já os estímulos correlacionados com o não reforçamento de uma dada resposta são chamados de estímulos delta, cuja sigla é SΔ. Os SΔ também são definidos como aqueles que sinalizam que uma resposta não será reforçada, isto é, sinalizam a indisponibilidade do reforço (i.e., extinção).
SD para uma resposta pode ser o SΔ para outra e vice-versa. Por exemplo, suponha que você é amigo de João. A presença dele é SD para você emitir a resposta verbal “Oi, João”. Ao cumprimentá-lo, é provável que ele retribua o cumprimento, como já fez no passado. Entretanto, a presença de João é SΔ para a resposta verbal “Oi, Marcelo”, por exemplo. Se você também for amigo de Marcelo, a presença deste será um SD para a resposta verbal “Oi, Marcelo”, que, como João, provavelmente retribuirá seu cumprimento.
Estímulos na presença dos quais uma determinada resposta é reforçada também são chamados de estímulos positivos (S+). Estímulos na presença dos quais uma determinada resposta não é reforçada também são chamados de estímulos negativos (S-).
Contingência tríplice
Até os capítulos anteriores, descrevíamos o comportamento operante utilizando a contingência de dois termos: R → SC, onde R representa a resposta, a seta indica que R produz SC e SC representa o estímulo consequente.
A partir de agora, passamos a considerar o papel do contexto sobre o comportamento operante. Desse modo, precisamos inserir um novo termo à contingência, o estímulo antecedente. A contingência que descreve o comportamento operante discriminado é composta por três termos: SA – R → SC, onde SA representa o estímulo antecedente; o traço indica que SA controla a ocorrência de R; R representa a resposta; a seta indica que R produz SC e SC representa o estímulo consequente.
unidade básica de análise de comportamentos operantes
Outras formas:
SA: R → SC, onde SA representa o estímulo antecedente; os dois-pontos indicam que AS controla a ocorrência de R; R representa a resposta; a seta indica que R produz SC; e SC representa o estímulo consequente.
SD: R → SR, onde SD representa o estímulo discriminativo; os dois-pontos indicam que o SD torna mais provável a ocorrência de R; R representa a resposta; a seta indica que R produz SR; e SR representa o estímulo reforçador.
O – R → C, onde O representa a ocasião; o traço indica que O controla a ocorrência de R; R representa a resposta; a seta indica que R produz C; e C representa a consequência.
A: B → C, onde A representa o antecedente; os dois-pontos indicam que A controla a ocorrência de B; B (do inglês, behavior) representa a resposta; a seta indica que B produz C; e C representa a consequência.
Treino discriminativo e controle de estímulos
Dizemos que o controle discriminativo de estímulos foi estabelecido quando um determinado comportamento tem alta probabilidade de ocorrer na presença do SD e baixa na presença do SΔ.
Outro exemplo:
Quando o pai está de “cara boa” e lhe pedimos algo, ele geralmente atende ao pedido (estímulo reforçador). Em contrapartida, quando está de “cara feia”, os pedidos costumam ser negados (extinção). Depois de alguns pedidos reforçados na presença da “cara boa” e outros negados na presença da “cara feia”, passamos a fazê-los quase sempre na presença da primeira e raramente na da segunda. A partir daí, dizemos que se estabeleceu um controle de estímulos, pois o estímulo “cara boa” passa a exercer a função de SD ao tornar o comportamento de pedir algo mais provável em sua presença. Além disso, foi estabelecida a função de SΔ para a “cara feia”, cuja presença torna o comportamento de fazer pedidos menos provável.
As diferentes funções dos estímulos antecedentes
Vimos no primeiro capítulo que, de acordo com o paradigma respondente, um estímulo elicia uma resposta, e que chamamos essa relação de reflexo. O estímulo discriminativo também antecede a ocorrência de um comportamento, porém seu efeito sobre o comportamento é diferente daquele observado na relação reflexa: o efeito produzido pelo estímulo antecedente no paradigma respondente não depende da sua relação com a consequência da emissão do comportamento. Porém, de acordo com o paradigma operante, a função discriminativa dos estímulos antecedentes de aumentar a probabilidade de ocorrência de um dado comportamento operante depende da sua relação com as consequências desse comportamento.
Quando falamos do comportamento operante discriminado, o estímulo discriminativo é apenas uma das variáveis que afetam a probabilidade de sua ocorrência.
A ocorrência do comportamento operante depende de outras variáveis além da apresentação desse estímulo
Caso essa condição não seja satisfeita, mesmo diante do estímulo discriminativo o comportamento tem baixa probabilidade de ocorrer.
Tabela 6.1
Generalização de estímulos operante
Utilizamos o termo generalização de estímulos operante nas circunstâncias em que uma resposta é emitida na presença de novos estímulos que partilhem alguma semelhança física com o estímulo discriminativo, na presença do qual a resposta fora reforçada no passado.
Uma resposta terá maior probabilidade de ocorrer na presença de um novo estímulo quanto maior for a similaridade entre este e o estímulo discriminativo previamente treinado (é o mesmo raciocínio discutido no Capítulo 2 com a generalização de estímulos respondentes). Por exemplo, se o comportamento de dizer “bola” de uma criança foi modelado na presença de uma bola de futebol, é mais provável que essa resposta verbal ocorra na presença de uma bola de vôlei do que na de uma bola de futebol americano (Fig. 6.5A). Portanto, o grau de similaridade física dos estímulos é a variável mais importante na ocorrência de generalização. Quanto maior for a similaridade física entre os estímulos, maior será a probabilidade de a generalização ocorrer.
Generalização de estímulos operante
A generalização é um processo importante porque as respostas tornam-se prováveis sem a necessidade de um procedimento específico de treino discriminativo delas na presença de cada novo estímulo apresentado. 
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
Gradiente de generalização
O gradiente de generalização de estímulos é a variação da probabilidade de ocorrência de uma resposta na presença de novos estímulos em função da variação de alguma propriedade1 desses estímulos. Essa variação decorre, entre outros fatores, da similaridade dos novos estímulos com o SD treinado.
Classes de estímulos (Classe por similaridade física e classe funcionais)
Como exposto anteriormente, diversos estímulos distintos, desde que compartilhem alguma propriedade, podem servir de ocasião para uma mesma classe de respostas. Dizemos que o conjunto de estímulos que serve de ocasião para uma mesma classe de respostasforma uma classe de estímulos.
Os estímulos podem se constituir em uma classe caso sirvam de ocasião para uma mesma classe de respostas por partilharem propriedades formais. Assim, vários sapatos, por exemplo, constituem uma classe de estímulos por terem similaridade física; consequentemente, a resposta verbal “isto é um sapato” será provável na presença de qualquer um de seus membros.
Em contrapartida, também podem ser compostas por estímulos que não partilham similaridades formais Os estímulos, nas chamadas classes funcionais, formam uma classe apenas por servirem de ocasião para uma mesma resposta, mesmo que não se assemelhem formalmente.
Exemplos:
Abstração
Abstrair, de acordo com ele, é emitir um comportamento sob controle de uma (ou algumas) propriedade(s) do estímulo que é(são) comum(ns) a mais de um estímulo. Ao mesmo tempo, para dizermos que há abstração, esse mesmo comportamento não deve ocorrer na presença de outras propriedades desse estímulo. Portanto, a abstração é uma discriminação sob controle em uma propriedade ou de um conjunto de propriedades singular de um estímulo.
Abstração
No Painel A, temos o estímulo discriminativo na presença do qual a resposta verbal “isto é uma mesa” foi treinada com uma criança hipotética, por exemplo. No Painel B, temos estímulos na presença dos quais essa resposta será mais provável sem que haja novo treino. Conforme descemos para os Painéis C e D, a resposta verbal se torna menos provável, porque esses estímulos apresentam menos propriedades formais em comum com o estímulo do Painel A. Até esse ponto, temos um processo de generalização, já que o controle do comportamento se dá com base em similaridade formal. À medida que a resposta verbal “isto é uma mesa” ocorrer na presença dos estímulos dos Painéis B, C, D e E com maior ou menor probabilidade e apenas aquelas emitidas na presença dos estímulos do Painel B forem reforçadas, teremos um treino informal de abstração. Caso novas mesas sejam apresentadas, a resposta verbal “isto é uma mesa” será provável, ao passo que, na presença de outros estímulos, como bancos, macas e sofás, sua ocorrência terá menor probabilidade.
Cadeia de Resposta 
uma cadeia comportamental, também chamada de encadeamento de respostas ou cadeia de respostas, ou seja, uma sequência de comportamentos que produz uma determinada consequência final somente se diversos outros comportamentos forem emitidos. Cada comportamento produz consequências que servem de ocasião para a emissão do próximo comportamento da cadeia, até que o último deles produza o estímulo reforçador final.

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