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INTRODUÇÃO-A-DIETOTERAPIA-1

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1 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3 
2 DIETOTERAPIA .......................................................................................... 4 
2.1 Conceito ............................................................................................... 5 
3 DIETAS TERAPÊUTICAS ........................................................................... 6 
3.1 Dieta hipossódica ................................................................................. 6 
3.2 Dieta hipercalórica ................................................................................ 6 
3.3 Dieta hipoproteica ................................................................................ 7 
3.4 Dieta hiperproteica ............................................................................... 7 
3.5 Dieta hipoglicídica ................................................................................ 7 
3.6 Dieta hiperglicídica ............................................................................... 7 
3.7 Dieta hipolipídica .................................................................................. 7 
3.8 Dieta hiperlipídica ................................................................................. 7 
3.9 Dieta normal ......................................................................................... 8 
3.10 Dieta branda ...................................................................................... 8 
3.11 Dieta pastosa .................................................................................... 8 
3.12 Dieta líquida ...................................................................................... 9 
4 DIETAS HOSPITALARES ......................................................................... 10 
4.1 Dieta isenta de glúten ......................................................................... 11 
4.2 Dieta baixa em purinas ....................................................................... 11 
4.3 Dieta baixa em colesterol ................................................................... 12 
4.4 Dieta para pacientes renais crônicos.................................................. 12 
4.5 Dietas hipocalóricas ........................................................................... 12 
4.6 Dietas para o preparo de exames ...................................................... 12 
5 TERAPIA NUTRICIONAL (TN) ................................................................. 13 
6 TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL (TNE) ............................................. 14 
 
2 
 
7 TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL (TNP) ...................................... 16 
8 DIETOTERAPIA NO DIABETES MELLITUS (DM) ................................... 17 
9 DIETOTERAPIA NA HIPERTENSÃO ARTERIAL (HA) ............................ 20 
10 DIETOTERAPIA NAS DISLIPIDEMIAS ................................................. 23 
11 DIETOTERAPIA NA OBESIDADE ......................................................... 26 
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 30 
13 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ....................................................... 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - 
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é 
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a 
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas 
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em 
tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que 
lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
4 
 
2 DIETOTERAPIA 
 
Fonte: Pixabay.com 
A Dietoterapia ou Terapia Clínica Nutricional (TCN) compreende uma série de 
cuidados nutricionais que necessitam ser observados durante o tratamento de 
patologias específicas, como, por exemplo, a restrição ao consumo de açúcares para 
os diabéticos ou do sal para os indivíduos hipertensos. Além de desempenhar um 
papel principal no crescimento, desenvolvimento, saúde e condicionamento físico, 
prevenindo e retardando o aparecimento de doenças relacionadas à alimentação, a 
nutrição pode ser uma ferramenta poderosa para o tratamento de várias 
enfermidades. 
Com a expansão da base de conhecimentos sobre os nutrientes e suas 
funções biológicas no organismo humano, ocorreu um aumento na lista de doenças 
suscetíveis à intervenção nutricional e que podem ser evitadas apenas com alterações 
nos hábitos alimentares diários. Dentre os agravos à saúde que acometem um grande 
número de pessoas ao redor do mundo, alguns respondem melhor ao tratamento 
nutricional, como a hipertensão arterial e o diabetes mellitus (tipo 2). Além destes, 
distúrbios intestinais e as carências nutricionais também podem ser tratados com 
modificações na dieta. 
A necessidade de nutrientes de um indivíduo varia de acordo com seu estado 
nutricional atual e passado, idade, sexo, peso, estatura, atividade física, 
composição corporal e condição fisiológica (COPPINI & COLABORADORES, 
2011 apud VARGAS et al 2018). 
 
5 
 
Desde os tempos remotos, a humanidade já utilizava os alimentos e ervas 
para fins medicinais, porque, ainda não existiam o que chamamos hoje de 
medicamentos. A dietoterapia é uma ferramenta da saúde, e em especial do 
profissional nutricionista, que faz uso dos alimentos (principalmente), para o 
tratamento e prevenção de doenças, levando o corpo humano a adquirir os nutrientes 
necessários para a boa performance e saúde. 
2.1 Conceito 
Dietoterapia é a parte da ciência da nutrição que se dedica às dietas especificas 
para cada enfermidade manifestada pelo indivíduo. O cuidado nutricional é o processo 
de ir ao encontro das diferentes necessidades nutricionais de uma pessoa e isto, vai 
depender do tipo de enfermidade que acomete o indivíduo. 
A função terapêutica da alimentação tem evoluído graças ao avanço 
considerável dos conhecimentos relacionados à dietética e à nutrição. As 
pesquisas nessas áreas forneceram novos pontos de vista acerca da terapia 
nutricional, ficando cada vez mais claro que a alimentação pode, de fato, 
apresentar um papel relevante no processo saúde e doença, atuando na 
preservação ou recuperação do estado nutricional do paciente (DEMÁRIO; 
SOUSA; SALLES, 2010 apud ABREU et al 2018). 
Para um indivíduo saudável, o cuidado nutricional pode significar apenas a 
avaliação nutricional realizada rotineiramente. Uma pessoa saudável necessita de 
cuidado nutricional na forma de reeducação quanto aos hábitos alimentares. Já o 
cuidado nutricional para paciente enfermo ou hospitalizado torna-se bem mais 
complexo. Deve incluir o acompanhamento da ingestão alimentar, a adequação 
destes alimentos à sua patologia e quando ela for inadequada, deverá incluir o 
aconselhamento do paciente. 
Alguns itens são considerados na hora em que se faz uma dieta para um 
paciente enfermo: 
• A dieta deve desviar-se do normal o mínimo possível; 
• A dieta deverá suprir as necessidades de nutrientes essenciais ao 
organismo humano; 
• Hábitos e preferências alimentares, seu poder aquisitivo e práticas 
religiosas devem ser respeitados; 
• Estado nutricional. 
 
6 
 
A nutriçãooral é definida como a principal via de alimentação e é o meio 
preferencial para a ingestão de alimentos. Outra forma de terapia nutricional 
pode ser realizada quando os indivíduos não forem capazes de atingir suas 
necessidades nutricionais ou quando não podem e não devem alimentar-se 
pelo método convencional. A via alternativa tem como objetivo substituir ou 
complementar a alimentação por via oral (PEIXOTO 2015 apud UENO et al 
2018). 
3 DIETAS TERAPÊUTICAS 
 
Fonte: Pixabay.com 
Existem vários tipos de dietas terapêuticas restritivas que podem ser utilizadas 
de acordo com a enfermidade manifestada pelo indivíduo. As mesmas serão descritas 
nos tópicos a seguir. 
3.1 Dieta hipossódica 
Dieta pobre no mineral sódio (Na), que se concentra em especial no sal de 
cozinha (NaCl). É indicada para pacientes hipertensos, cardiopatas, com retenção de 
líquidos (edemas), dentre outros. 
3.2 Dieta hipercalórica 
Dieta rica em energia, que tem o objetivo principal de prevenir e tratar 
principalmente a desnutrição. 
 
7 
 
3.3 Dieta hipoproteica 
Dieta pobre no macronutriente proteína, indicada para indivíduos com ingestão 
controlada de proteínas, como os portadores de insuficiência renal e cirrose hepática. 
3.4 Dieta hiperproteica 
Dieta rica em proteínas, usada também nos casos de desnutrição, em 
pacientes traumatizados como queimados e no caso de hiperplasia tecidual em casos 
de tecidos lesionados. 
3.5 Dieta hipoglicídica 
Dieta pobre em glicídios (carboidratos e açúcares), que tem como principal 
objetivo diminuir a quantidade destes, sem diminuir necessariamente o valor calórico 
total da refeição. Como no caso da dieta para diabéticos que é pobre em sacarose, o 
tradicional açúcar de mesa. 
3.6 Dieta hiperglicídica 
Por vezes uma carga glicêmica alta faz-se necessário, aplicada em casos 
específicos de atletas e também em casos de intoxicação alcoólica. Em terapêutica 
de cirrose hepática é necessário restringir gorduras e proteínas, o que torna a dieta 
naturalmente com alto teor de carboidratos (hiperglicídica). 
3.7 Dieta hipolipídica 
Dieta pobre em óleos e gorduras, principalmente em gorduras saturadas, 
indicada para pacientes com hipercolesterolemia, cirrose, cardiopatas e obesos. 
3.8 Dieta hiperlipídica 
Dieta com uma boa quantidade do macronutriente gordura, principalmente de 
Triglicerídeos de Cadeia Média (TCMs), normalmente indicada para tratamento de 
 
8 
 
desnutrição grave e portadores de fibrose cística. Nem sempre pode ser associada à 
dieta hipercalórica. Pode ter apenas o foco de modificar a qualidade das gorduras na 
dieta. 
A dieta é um aspecto fundamental da vida diária e possui várias 
possibilidades. A capacidade de utilizar os alimentos para tratar doenças é 
uma oportunidade única, de tal forma que a dieta é um alvo potencial para 
uma intervenção profunda. Nesse sentido, as terapias dietéticas, que 
remodelam os padrões de consumo de alimentos, podem alterar a exposição 
a substâncias deletérias, como aditivos alimentares; influenciar diretamente 
a composição da microbiota intestinal; e também ter uma interferência direta 
no funcionamento do sistema imunológico (GREEN et al., 2019 apud PIDDE 
et al 2019). 
A consistência da dieta ofertada também é um fator que deve ser levado em 
consideração no contexto da dietoterapia. 
3.9 Dieta normal 
Pode ser chamada também de dieta livre. Trata-se de uma refeição normal, 
indicada para pacientes sem restrições alimentares ou sem indicações dietoterápicas 
específicas. O paciente pode receber qualquer tipo de preparação de acordo com sua 
tolerância alimentar. 
3.10 Dieta branda 
Dieta composta por alimentos cozidos, com baixo volume de fibras sendo estas 
abrandadas pela cocção. Com consistência mole ou macia, é normal em calorias e 
nutrientes. Moderada em resíduos, é de fácil mastigação, deglutição e digestão. É 
indicada para indivíduos com enfermidades que envolvam o trato digestório e também 
utilizada como transição para dieta livre. 
3.11 Dieta pastosa 
Recomendada principalmente para pacientes com disfagia, dificuldades de 
mastigação e deglutição como ausência de dentes ou problemas motores, alterações 
gastrintestinais ou outras manifestações clínicas como pós-cirurgia. É composta por 
alimentos bem macios, bem cozidos, em forma de purê e papas. 
 
9 
 
3.12 Dieta líquida 
Possui o objetivo de ser facilmente deglutida e digerida. É indicada para 
disfagias, enfermidades febris, problemas na mastigação ou do aparelho digestório e 
é utilizada normalmente no pré e pós operatório. Possui um curto tempo de uso e pode 
ser dividida em dieta líquida clara (fornece líquidos, eletrólitos e com pequena 
quantidade de energia; trata-se de chás, suco de frutas, gelatinas) e dieta líquida 
completa que é constituída de líquidos e semilíquidos, mas pobre em fibras. É 
empregada para diversas patologias e situações, por curto período. 
As dietas terapêuticas podem ser usadas isoladamente ou de forma mista, 
dependendo do objetivo da terapia. Exemplo: Paciente diabético, hipertenso, com 
disfagia: Dieta hipoglicídica simples, hipossódica e pastosa. 
A nutrição pode ser feita por via oral, ou seja, pela maneira fisiológica do 
processo de alimentação, ou por um modo especial. No modo especial tem-se dois 
tipos de terapia nutricional: a nutrição enteral (NE) e a nutrição parenteral (NP). A 
primeira ocorre quando o alimento é colocado diretamente em uma área do tubo 
digestivo geralmente o estômago ou o jejuno através de sondas que podem entrar 
pelo nariz ou boca ou por um orifício feito por cirurgia diretamente no abdômen do 
indivíduo. A nutrição parenteral é a que é feita quando o paciente é alimentado com 
preparados para administração diretamente na veia, não passando pelo tubo 
digestivo. 
A boa alimentação depende de uma dieta regular e equilibrada 
nutricionalmente - ou seja, é preciso fornecer às células do organismo não só a 
quantidade como também a variedade adequada de substâncias importantes para seu 
bom funcionamento, como os macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e os 
micronutrientes (vitaminas e minerais). 
 
10 
 
4 DIETAS HOSPITALARES 
 
Fonte: Pixabay.com 
O cuidado humano, no ambiente hospitalar, manifesta-se por meio da atuação 
profissional de natureza multidisciplinar. Dentro deste contexto, o cuidado nutricional 
é considerado relevante para a melhoria da qualidade da assistência ao paciente. 
O cuidado nutricional compreende um conjunto de medidas voltadas à 
promoção, recuperação e manutenção da saúde, proporcionando satisfação sensorial 
e psicológica ao paciente, sendo incorporado ao processo de humanização das 
instituições hospitalares. 
A humanização do atendimento nutricional em hospitais é caracterizada pelo 
constante acompanhamento dos pacientes pelos nutricionistas, possibilitando a 
escolha de alimentos e preparações que permitam favorecer a aceitação alimentar, 
segundo a dieta prescrita. 
A aceitação da dieta hospitalar é fundamental, pois essa tem como objetivo 
principal o fornecimento de calorias e nutrientes aos pacientes, podendo 
contribuir ainda com a melhora da qualidade de vida no período de 
hospitalização (FILIPINI, GOMES, CARVALHO & VIEIRA, 2014 apud SOUZA 
et al 2018). 
A alimentação fornecida em hospitais possui aspectos característicos e 
diferenciados com relação ao cotidiano dos pacientes que provêm de grupos culturais 
e econômicos distintos, além de hábitos alimentares diversos. Tendo em vista que o 
estado nutricional é relevante na evolução clínica de pacientes hospitalizados, que 
 
11 
 
pacientes desnutridos tem maiores taxas de infecção e morbimortalidade e que a 
internação hospitalar pode afetar o apetite, o paladar, o processo digestório e a 
utilização dos nutrientes pelo organismo, faz-se necessário o atendimento nutricional 
individualizado. 
Todos os hospitais e instituições possuem dietas específicas padronizadas,delineadas para uniformidade e conveniência de serviço. Baseadas em padrão 
dietético apropriado. 
As necessidades nutricionais do paciente deverão ser determinadas depois de 
diversas análises como: estado nutricional, histórico de cirurgia e medicamentos e 
outros tratamentos médicos, efeito da patologia que acomete o paciente e perdas 
nutricionais decorrentes. 
As dietas hospitalares são prescritas de acordo com a necessidade 
patológica do paciente, o que pode acarretar modificações de consistência, 
chamadas dietas de progressão, e ainda podem ser alteradas com a inclusão 
ou exclusão de algum nutriente, chamadas dietas especiais (CASADO & 
BARBOSA, 2015 apud SOUZA et al 2018). 
No período de internação hospitalar, o paciente estará passivo a diversas dietas 
terapêuticas específicas, além das apropriadas para o pré e pós operatório. Estas 
dietas podem ser temporárias ou permanentes e sendo assim, serão seguidas após a 
alta hospitalar. Além das dietas padrão relatadas anteriormente, como normal, branda, 
pastosa, líquida, outras dietas específicas se destacam, entre elas pode-se citar: 
4.1 Dieta isenta de glúten 
Específica para pacientes diagnosticados com doença celíaca. O glúten é a 
proteína presente em alguns cereais e em todos os seus derivados e produtos com 
os seguintes ingredientes: trigo, centeio, cevada e aveia. A dieta é de exclusão 
permanente. No Brasil tornou-se obrigatório constar em todos os rótulos de produtos 
alimentícios as frases: “contém glúten” ou “não contém glúten”. 
4.2 Dieta baixa em purinas 
Dieta específica para indivíduos com gota. A gota é uma enfermidade que 
caracteriza-se pelo aumento exagerado de ácido úrico na corrente sanguínea. A 
 
12 
 
restrição de alimentos que são fontes de purinas é a única terapêutica nutricional 
indicada. 
4.3 Dieta baixa em colesterol 
É destinada para pacientes cardiopatas ou hipercolesterolêmicos, onde serão 
restringidos os alimentos fontes de colesterol, ou seja, os alimentos gordurosos de 
origem animal, já que o colesterol não é produzido pelos vegetais. Pode ser utilizada 
de forma temporária ou permanente. 
4.4 Dieta para pacientes renais crônicos 
Indivíduos com doença renal crônica ou que estejam em fase de diálise, 
necessitam de uma dieta extremamente restritiva e específica inclusive no volume 
hídrico. 
4.5 Dietas hipocalóricas 
As dietas hipocalóricas podem ser muito restritivas ou menos restritivas, sendo 
aplicadas de acordo com cada necessidade do indivíduo. Dietas a partir de 500 
calorias totais ao dia, com 1000 calorias, com 1200 calorias ou até com 1500 calorias 
ao dia. 
4.6 Dietas para o preparo de exames 
Determinados exames bioquímicos e funcionais, invasivos ou não, requerem 
restrições alimentares ou de preparo específico. Para cada exame existe a indicação 
nutricional adequada. Após cirurgias, o paciente permanecerá em jejum de 24 a 48 
horas dependendo da evolução clínica. Após este período será feito um plano 
alimentar com dietas evolutivas, iniciar com dieta líquida, gradualmente introduzir 
alimentos sólidos até chegar ao padrão da dieta normal. 
As dietas hospitalares visam atender às demandas nutricionais dos enfermos 
decorrentes do estado nutricional e fisiopatológico em que se encontram. 
Contribuem para manter ou recuperar o estado de saúde e evitar o déficit 
 
13 
 
nutricional durante a internação. Nesse sentido, as dietas podem sofrer 
modificações de consistência, temperatura, volume, valor calórico, alterações 
das características químicas e restrições de nutrientes específicos 
(FERNÁNDEZ et al 2003; MERHI et al 2015 apud RIBAS et al 2017). 
5 TERAPIA NUTRICIONAL (TN) 
 
Fonte: Pixabay.com 
A terapia nutricional (TN) é a oferta de nutrientes pelas vias oral, enteral e/ou 
parenteral, de acordo com as condições clínicas de cada paciente, tendo em vista 
a oferta terapêutica de proteínas, energia, minerais, vitaminas e água, adequadas 
aos pacientes, que, por algum motivo, não possam receber suas necessidades pela 
via oral, convencional. 
Todos os pacientes em TN devem ser monitorizados rotineiramente a fim de 
garantir melhores desfechos clínicos e menores custos de internação 
(ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA E CONSELHO FEDERAL DE 
MEDICINA, 2011 apud HAMMES, 2019). 
A terapia nutricional tem como principais objetivos prevenir e tratar o processo de 
desnutrição, preparar o paciente para o procedimento cirúrgico e clínico, melhorar a 
resposta imunológica e cicatricial, modular a resposta orgânica ao tratamento clínico 
e cirúrgico, prevenir e tratar as complicações infecciosas e não infecciosas 
decorrentes do tratamento e da doença, melhorar a qualidade de vida do paciente, 
reduzir o tempo de internação hospitalar, reduzir a mortalidade e, consequentemente, 
reduzir custos hospitalares. 
 
14 
 
Os passos para terapia nutricional são: 
• Triagem nutricional; 
• Avaliação nutricional dos pacientes em risco nutricional ou desnutridos; 
• Cálculo das necessidades nutricionais; 
• Indicação da terapia nutricional a ser instituída; 
• Monitoramento/acompanhamento nutricional; 
• Aplicação dos indicadores de qualidade na terapia nutricional. 
A nutrição oral é definida como a principal via de alimentação e é o meio 
preferencial para a ingestão de alimentos. Outra forma de terapia nutricional 
pode ser realizada quando os indivíduos não forem capazes de atingir suas 
necessidades nutricionais ou quando não podem e não devem alimentar-se 
pelo método convencional. A via alternativa tem como objetivo substituir ou 
complementar a alimentação por via oral (PEIXOTO 2015 UENO et al 2018). 
6 TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL (TNE) 
 
Fonte: youtube.com 
A nutrição enteral pode ser definida como um alimento para fins especiais, com 
ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição 
definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou 
via oral, industrializada ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou 
complementar a alimentação oral em usuário desnutrido ou não, conforme suas 
necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a 
síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. 
 
15 
 
Alterações da motilidade gastrintestinal são comuns em pacientes 
hospitalizados em uso de TNE e, podem variar dependendo de sua condição 
clínica e seu estado nutricional (BTAICHE et al., 2010, apud SCHODER et al 
2019). 
É indicada para indivíduos impossibilitados de ingerir alimentos pela via oral, 
seja por patologias do trato gastrointestinal alto, por intubação orotraqueal, por 
distúrbios neurológicos com comprometimento do nível de consciência ou dos 
movimentos mastigatórios. Também é indicada para pacientes com baixa ingesta via 
oral e anorexia de diversas causas. A administração de nutrição por sonda enteral não 
contraindica a alimentação oral, se esta não implicar em riscos para o paciente 
(pacientes com nível de consciência rebaixado ou disfágicos). 
A qualidade da terapia de nutrição enteral depende da boa execução dos 
procedimentos necessários ao seu funcionamento. As etapas determinantes 
incluem a avaliação inicial do paciente, indicação da nutrição enteral, seleção 
da via de acesso, prescrição correta da dieta, ratificação da necessidade do 
procedimento; seleção, fabricação, dispensação e preparação dos produtos 
necessários bem como a administração dos mesmos; e por fim a 
monitorização e reavaliação do paciente, corrigindo as eventuais 
intercorrências que podem ocorrer durante o processo (BOULLATA et al 2017 
apud FRANCO et al 2019). 
A nutrição enteral, ao contrário da parenteral, ajuda a preservar e recuperar a 
estrutura e a função do trato gastrointestinal, além de ser economicamente mais 
viável. 
A regra é: se o trato gastrointestinal funciona, mesmo que parcialmente, use-o. 
Uma TN enteral (TNE) precoce e adequada pode reduzir consideravelmentea incidência de infecções e o tempo de permanência hospitalar 
(CARTOLANO et al 2009 apud ALVES 2019). 
 
16 
 
7 TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL (TNP) 
 
Fonte: nutriente.com.br 
A nutrição parenteral (NP) é a infusão intravenosa de nutrientes diretamente na 
circulação sistêmica, ultrapassando o trato gastrointestinal (TGI). É recomendada 
quando há uma alteração parcial ou total do trato gastrointestinal, sendo indicada 
também em outros casos como o pré-operatório ou subnutrição, além disso, pode ser 
utilizada como complemento quando a dieta enteral ou oral não alcançarem as 
necessidades nutricionais do paciente. 
Na escolha da via para acesso nutricional deve-se optar primeiramente pela 
nutrição enteral (NE), sendo a nutrição parenteral (NP) indicada na 
impossibilidade de NE ou quando esta não é suficiente para suprir as 
necessidades nutricionais (CARUSO et al 2014 apud UENO et al 2018). 
Os primeiros estudos bem sucedidos de infusão de uma alimentação artificial 
parenteral foram desenvolvidos por DUDRICK & COLABORADORES, somente na 
década de 1960, o que demonstra o quanto esta prática tem se desenvolvido e se 
aperfeiçoado, nos últimos tempos. 
A decisão sobre qual paciente será submetido a NP envolve aspectos 
relacionados com a doença de base e a experiência clínica da equipe de suporte 
nutricional sendo a primeira etapa considerar se o processo mórbido em si será 
influenciado pelo suporte nutricional parenteral, se a doença ou o tratamento vai piorar 
o apetite, alterar a digestão/absorção e qual sua duração. 
 
17 
 
A composição básica da solução de NPT deve visar fornecer todos os 
nutrientes necessários à demanda nutricional do paciente, bem como deve 
estar de acordo com a capacidade metabólica, distúrbios metabólicos, 
deficiências ou sobrecargas (TEIXEIRA NETO, 2003, apud CONY, 2019). 
8 DIETOTERAPIA NO DIABETES MELLITUS (DM) 
 
Fonte: Pixabay.com 
O Diabetes Mellitus (DM) é uma patologia crônica que se constitui num transtorno 
do metabolismo intermediário consequente à falta da produção de insulina ou a sua 
inadequada utilização pelos tecidos, tendo elevação na taxa de glicemia. A 
hiperglicemia insistente está relacionada a complicações crônicas micro e 
macrovasculares, aumento de morbidade, redução da qualidade de vida e aumento 
da taxa de mortalidade. Existem diferentes tipos de diabetes devido aos seus 
sintomas, complicações e tratamento. Assim, os tipos mais comuns são diabetes 
mellitus tipo 1 (DM1), diabetes mellitus tipo 2 (DM2), diabetes gestacional e outros 
tipos de diabetes (SBD, 2017-2018). 
A diabetes mellitus do tipo 2 (DM2) é uma das doenças crônicas mais comuns 
na contemporaneidade, com grande impacto na saúde pública, no âmbito 
mundial, e altos custos de tratamento (MILECH et al., 2016 apud AMORIM 
2018). 
A modificação do comportamento alimentar inadequado e a perda ponderal, 
associados à pratica de atividade física regular, são consideradas terapias de primeira 
escolha para o tratamento da síndrome metabólica, por favorecer a redução da 
 
18 
 
circunferência abdominal e da gordura visceral, melhorar a sensibilidade à insulina e 
diminuir as concentrações plasmáticas de glicose e triglicérides, aumentar valores de 
HDL colesterol e, consequentemente, reduzir os fatores de risco para o 
desenvolvimento de DM2 e doenças cardiovasculares. 
O cuidado nutricional no Diabetes Mellitus (DM) é uma das partes mais 
desafiadoras do tratamento e das estratégias de mudança do estilo de vida. 
Segundo a American Diabetes Association (ADA) a melhor estratégia para a 
promoção da saúde e redução das DCNTs é manter uma alimentação 
equilibrada. Sendo assim, a dieta adequada e saudável se faz extremamente 
importante para pessoas com DM para o controle, tratamento e prevenção de 
complicações (FONSECA; ITO, 2015 apud BERTONHI 2018). 
A conduta nutricional direcionada a indivíduos com DM1 e DM2, pré-diabetes e 
DM gestacional (DMG) deve ser definida com base em avaliação e diagnóstico 
nutricional, para posterior programação das intervenções nutricionais. 
Acompanhamento e avaliações contínuas apoiam mudanças de estilo de vida em 
longo prazo, bem como possibilitam analisar resultados e modificar intervenções, 
quando necessário. 
A dieta para o indivíduo diabético deve ser individualizada e nutricionalmente 
equilibrada, assim como para qualquer outra população, e também deve ser 
feita de acordo com suas necessidades e preferências (AMERICAN 
DIABETES ASSOCIATION, 2017 apud BERTONHI 2018). 
Embora diversos estudos tenham tentado identificar a melhor combinação de 
nutrientes para indivíduos com DM, uma revisão sistemática mostrou que não há 
proporção ideal aplicável e que, portanto, macro e micronutrientes devem ser 
prescritos de forma individualizada. Sendo assim, a ingestão dietética em pacientes 
com DM (Quadro 1) segue recomendações semelhantes àquelas definidas para a 
população geral, considerando-se todas as faixas etárias. 
 
Quadro 1. Composição nutricional do plano alimentar indicado para pessoas 
com diabetes mellitus. 
 
19 
 
 
Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020. 
A ingestão de cereais integrais e fibra dietética está associada a um menor risco 
de desenvolvimento do diabetes. Um aumento na ingestão de alimentos que 
contenham cereais integrais está associado à melhoria na sensibilidade insulínica, 
independentemente do peso corporal, e um aumento na ingestão de fibra dietética 
também está associado a uma melhor sensibilidade à insulina e a um aumento na 
capacidade de secretá-la adequadamente para superar a resistência à insulina. 
Algumas fibras dietéticas podem atenuar a resposta à insulina e, assim, 
auxiliar na prevenção e controle do DM. Inúmeras evidências epidemiológicas 
apontam para esse efeito protetor da fibra e revelam que os efeitos benéficos 
são decorrentes, principalmente, da ingestão de fibras solúveis (SOCIEDADE 
BRASILEIRA DE DIABETES, 2017-2018 apud LEMOS et al 2018). 
- Metas da terapia nutricional para diabetes melito aplicadas a pessoas em risco 
para diabetes ou pré-diabetes: 
1- Diminuir o risco de diabetes e doença cardiovascular ao promover as escolhas 
alimentares saudáveis e a prática de atividades físicas, levando à perda de peso 
moderada que é mantida. 
 
- Metas da terapia nutricional para diabéticos: 
1- Na medida do possível, alcançar e manter: 
• Os níveis de glicemia na variação normal ou o mais próximo do normal e 
seguro possível; 
• Um perfil dos lipídios e lipoproteínas que reduza o risco de doença 
cardiovascular; 
 
20 
 
• Níveis da pressão arterial que reduzam o risco de doença vascular. 
2- Evitar ou pelo menos diminuir, a taxa do desenvolvimento das complicações 
crônicas do diabetes ao modificar a ingestão de nutrientes e o estilo de vida conforme 
apropriado. 
3- Abordar as necessidades nutricionais individuais, levando em consideração as 
preferências pessoais e culturais e a vontade de mudar. 
4- Limitar as escolhas alimentares com base apenas nas evidências e manter o prazer 
de comer. 
9 DIETOTERAPIA NA HIPERTENSÃO ARTERIAL (HA) 
 
Fonte: Pixabay.com 
Hipertensão arterial (HA) é condição clínica multifatorial caracterizada por 
elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg. Frequentemente se 
associa a distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-
alvo, sendo agravada pela presença de outros fatores de risco (FR), como 
dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose e diabetes melito (DM). 
Mantém associação independente com eventos como morte súbita, acidente vascular 
encefálico (AVE), infarto agudo do miocárdio (IAM), insuficiência cardíaca (IC), doença 
arterial periférica (DAP) e doença renal crônica (DRC), fatal e não fatal (7ª DIRETRIZ 
BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL). 
 
21 
 
Apesar dos avanços científicos e tecnológicos, o controle adequado entre 
pessoas tratadasde HAS permanece como importante desafio para a saúde 
pública (YANG et al 2015; SIVÉN et al 2015 apud FIRMO et al 2018). 
O sucesso do tratamento da hipertensão arterial sistêmica (HAS) com medidas 
relacionadas à nutrição depende da adoção de um plano alimentar saudável e 
sustentável. A utilização de dietas radicais resulta em abandono do tratamento. O foco 
em apenas um único nutriente ou alimento tem perdido espaço para a análise do 
padrão alimentar de forma integral, que permite avaliar o sinergismo entre os 
nutrientes/alimentos. 
A dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension) enfatiza o consumo de 
frutas, hortaliças e laticínios com baixo percentual de gorduras; inclui a ingestão de 
cereais integrais, frango, peixe e frutas oleaginosas; preconiza a redução da ingestão 
de carne vermelha, doces e bebidas açucarados. Ela é rica em potássio, cálcio, 
magnésio e fibras, e contém quantidades reduzidas de colesterol, gordura total e 
saturada. A adoção desse padrão alimentar reduz a PA. 
A HAS é considerada um importante fator de risco para ocorrência de eventos 
cardíacos. É uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis 
elevados e sustentados de pressão arterial (PA), podendo causar lesões em 
órgãos vitais, como cérebro, coração e rins, e de alta prevalência em todos 
os países, sejam desenvolvidos, sejam em desenvolvimento (RANQUINEN 
et al 2015; TAN et al 2012; MORAN et al 2014 apud DA SILVA HORTENCIO 
et al 2018). 
Algumas medidas para o combate à HAS são: 
• Redução do consumo de sódio; 
• Consumo de ácidos graxos insaturados, fibras e oleaginosas; 
• Prática regular de exercícios físicos; 
• Cessação do tabagismo; 
• Controle do estresse. 
Os limites de PA considerados normais são arbitrários. Entretanto, valores que 
classificam o comportamento da PA em adultos por meio de medidas casuais ou de 
consultório estão expressos no Quadro 2. 
 
Quadro 2: Classificação da PA de acordo com a medição casual ou no consultório 
a partir de 18 anos de idade. 
 
22 
 
 
Fonte: 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial (Biênio 2018/2019). 
A HAS é responsável por pelo menos 40% das mortes por acidente vascular 
cerebral, por 25% das mortes por doença arterial coronariana e, em 
combinação com o diabetes, 50% dos casos de insuficiência renal terminal 
(BRASIL, 2016 apud DO AMARAL MENDES et al 2018). 
Os valores que definem HAS estão expressos no Quadro 3. Considerando-se que 
os valores de PA obtidos por métodos distintos têm níveis de anormalidade diferentes, 
há que se considerar os valores de anormalidade definidos para cada um deles para 
o estabelecimento do diagnóstico. Quando utilizadas as medidas de consultório, o 
diagnóstico deverá ser sempre validado por medições repetidas, em condições ideais, 
em duas ou mais ocasiões, e confirmado por medições fora do consultório. A HAS não 
controlada é definida quando, mesmo sob tratamento anti-hipertensivo, o paciente 
permanece com a PA elevada tanto no consultório como fora dele por algum dos dois 
métodos, MAPA ou MRPA. 
Quadro 3. Valores de referência para a definição de HAS pelas medidas de 
consultório, MAPA e MRPA. 
 
23 
 
 
Fonte: 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial (Biênio 2018/2019). 
10 DIETOTERAPIA NAS DISLIPIDEMIAS 
 
Fonte: Pixabay.com 
Nos últimos anos, o padrão alimentar e o estilo de vida saudável ganharam 
evidência em estudos epidemiológicos observacionais e de intervenção, como o 
DASH (Dietary Approachs to Stop Hypertension), o INTERHEART e o PREDIMED 
(prevención con dieta mediterránea), e reforçaram as diretrizes nutricionais que 
preconizam dieta isenta de ácidos graxos trans, o consumo de < 10% do valor calórico 
total de ácidos graxos saturados para indivíduos saudáveis e < 7% do valor calórico 
total para aqueles que apresentarem risco cardiovascular aumentado. 
O padrão alimentar deve ser resgatado por meio do incentivo à alimentação 
saudável, juntamente da orientação sobre a seleção dos alimentos, o modo de 
preparo, a quantidade e as possíveis substituições alimentares, sempre em sintonia 
 
24 
 
com a mudança do estilo de vida. Na tabela 1 a seguir, estão expostas as 
recomendações dietéticas para tratamento da hipercolesterolemia. 
 
Tabela 1: Recomendações dietéticas para o tratamento da hipercolesterolemia. 
 
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2017. 
A dislipidemia consiste numa alteração relacionada ao metabolismo lipídico, 
podendo ser caracterizada pelo aumento do colesterol plasmático e suas frações: 
lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) e triglicerídeos (TG) ou diminuição da 
lipoproteína de alta densidade (HDL-c). 
Esta desordem metabólica está entre as principais causas de doenças 
cardiovasculares no mundo e acomete diferentes populações, tornando-se um 
problema de saúde pública pela associação com diferentes morbidades. 
Os hábitos de vida modernos têm sido favoráveis ao aumento da incidência 
de dislipidemia, pois se caracterizam pelo elevado consumo de alimentos 
industrializados (por vezes mais ricos em gorduras e pobres nutricionalmente) 
e o estímulo ao sedentarismo (devido às facilidades, como o uso de 
elevadores, escadas rolantes, automóveis, computadores etc.) (BARBOSA et 
al., 2012 apud DA SILVA et al 2018). 
 
25 
 
Os valores referenciais e de alvo terapêutico, conforme avaliação de risco 
cardiovascular estimado pelo médico solicitante do perfil lipídico para adultos com 
mais de 20 anos estão descritos na tabela 2 a seguir. 
 
Tabela 2: Valores de referência do perfil lipídico para adultos com mais de 20 anos. 
 
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2017. 
Algumas medidas no controle da hipertrigliceridemia são: 
• Terapia nutricional adequada; 
• Controle de peso corporal; 
• Redução de bebida alcoólica; 
• Redução de açúcares e de carboidratos; 
• Substituição parcial de ácidos graxos saturados por mono e poli-insaturados. 
As dislipidemias consistem em alterações metabólicas de lipoproteínas, 
observando-se elevadas concentrações séricas de colesterol total (CT), 
lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) e triglicerídeos (TG), bem como 
baixas concentrações séricas de lipoproteína de alta densidade (HDL-c) 
(XAVIER et al 2013 apud FILGUEIRAS et al 2019). 
 
26 
 
11 DIETOTERAPIA NA OBESIDADE 
 
Fonte: Pixabay.com 
A obesidade é uma doença multifatorial, recidivante e muitas vezes silenciosa. 
Caso não seja prevenida e cuidada corretamente, tem um impacto devastador na vida 
do indivíduo, bem como na economia do país. A prevenção e o tratamento da 
obesidade se caracterizam por uma abordagem multiprofissional e transdisciplinar. 
A obesidade é considerada um problema de saúde pública, podendo 
desencadear diversos danos à saúde. Trata-se de uma condição complexa 
que traz consequências clínicas, psicológicas e sociais de grande proporção, 
sobrecarregando o Sistema Único de Saúde (SUS), interferindo em recursos 
econômicos do país, e aumentando o risco de ocorrência de doenças 
cardiovasculares, endócrinas, psiquiátricas, ortopédicas, respiratórias, entre 
outras (MARCHI-ALVES & COLABORADORES, 2011; MENDONÇA & 
COLABORADORES, 2010 apud RENDEIRO et al 2018). 
O excesso de peso e a obesidade constituem grandes desafios a serem 
enfrentados pelos profissionais de saúde, gestores e formuladores de políticas 
públicas, considerando-se que atualmente uma expressiva parcela da população se 
encontra nessa condição. Além de comprometer a qualidade de vida dos indivíduos, 
o excesso de peso e a obesidade, como já mencionado, estão associados com as 
doenças crônicas não transmissíveis, tais como: diabetes, hipertensão, doenças 
cardiovasculares e câncer. 
Infelizmente, o padrão alimentar sofreu, nos últimos cinquenta anos, 
alterações impulsionadas pelo processamento industrial de alimentos e por 
 
27 
 
transformações sociais, econômicas e culturais, gerando consequências 
como excesso de peso, obesidade e aumentandoa prevalência de Doenças 
Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT). Com base nisso, as diretrizes 
alimentares oficiais foram formuladas em políticas de alimentação e nutrição, 
dando origem aos Guias Alimentares para a População Brasileira 
(MENEGASSI et al., 2018 apud PIDDE et al 2019). 
Um dos alicerces para o enfrentamento do excesso de peso e da obesidade 
reside na promoção da alimentação saudável. A 2ª edição do Guia Alimentar para a 
População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde, em 2014, aborda quais 
cuidados e caminhos são recomendados para se alcançar uma alimentação saudável, 
saborosa e balanceada. Para tanto, o Guia apresenta desde os cuidados que se deve 
ter ao selecionar os alimentos, passando pela preparação das refeições e pelo próprio 
ato de comer. Os Dez Passos para uma alimentação adequada e saudável, 
sistematizados pelo Guia Alimentar para a População Brasileira, são descritos a 
seguir. 
A demanda por orientação alimentar tem crescido muito nos últimos anos, 
face ao diagnóstico precoce das doenças crônicas não transmissíveis 
(DCNTs) e ao reconhecimento da influência da alimentação sobre as 
mesmas. Dentre as DCNTs destaca-se a obesidade, caracterizada pelo 
acúmulo excessivo de gordura corporal e associada a várias complicações, 
tais como diabetes mellitus (DM), hipertensão arterial sistêmica (HAS), 
dislipidemia, aumento da incidência de alguns tipos de câncer e mortalidade 
precoce (SACCON et.al.,2015 apud SILVA et al 2018). 
1. Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da 
alimentação; 
2. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar 
e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias; 
3. Limitar o consumo de alimentos processados; 
4. Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados; 
5. Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre 
que possível, com companhia; 
6. Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou 
minimamente processados; 
7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias; 
8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece; 
9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas 
na hora; 
 
28 
 
10. Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre 
alimentação veiculadas em propagandas comerciais. 
Guias alimentares são instrumentos de promoção à saúde, os quais variam 
de acordo com o país, possuindo formatos, números, porções e grupos 
alimentares diferentes, porém todos têm o mesmo objetivo, transformar o 
conhecimento científico de nutrição em conceitos básicos para que grande 
parcela da população seja orientada quanto à forma de se alimentar 
adequadamente (BARBOSA et al 2008 apud PEREIRA et al 2019). 
O consumo excessivo de açúcar, gordura saturada e sal estão relacionados ao 
desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), incluindo 
obesidade. Dessa forma, é importante que o consumo desses ingredientes seja 
realizado com moderação, seguindo as recomendações nutricionais estabelecidas 
pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde (MS). A figura 
4 a seguir apresenta uma síntese (algoritmo) das recomendações voltadas para a 
ingestão dessas substâncias – açúcar, gordura saturada e sal. 
 
Figura 4: Redução da ingestão de açúcar, gordura saturada e sal. 
 
 
Fonte: Agência Nacional de Saúde Suplementar, 2017. 
 
29 
 
O aumento acelerado da obesidade está relacionado, sobretudo, a mudanças 
no padrão alimentar da população como um todo, que hoje privilegia produtos 
ultraprocessados, com altos níveis de sódio, açúcar e gorduras saturadas, 
em detrimento das preparações caseiras e alimentos in natura ou 
minimamente processados (MONTEIRO & LOUZADA, 2015 apud MARTINS 
et al 2018). 
Aumentos na frequência de câncer de cólon, reto e próstata tem sido observado 
em homens obesos enquanto a obesidade em mulheres se associa à maior 
frequência de câncer de vesícula, endométrio e mamas. Além disso, a obesidade 
predispõe a outras condições mórbidas tais como colelitíase, esteatose hepática, 
osteoartrite, osteoartrose, apneia obstrutiva do sono, alterações da ventilação 
pulmonar, alterações dos ciclos menstruais e redução da fertilidade, condições estas 
que experimentam melhora com a redução de peso. Embora ainda não existam dados 
suficientes para afirmar que o tratamento efetivo da obesidade reduz a mortalidade, 
não existem dúvidas de que a redução de peso da ordem de 5% a 10% é uma medida 
efetiva no sentido de combater as condições mórbidas que aumentam o risco 
cardiovascular (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – SBEM, 2018). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
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