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Metabolismo INTRODUÇÃO ♥ As proteínas do organismo humano são formadas pela organização dos 20- alfa –L-aminoácido que estão presentes na natureza ♥ Os aminoácidos que compõem o nosso organsimo estão mais concentrados no compartimento intracelular do que no extracelular. ♥ No nosso organsimo, os aminoácidos podem ser usados para a síntese de proteínas. ♥ Caso não sejam usados para a síntese protéica, devem ser degradadsos. ♥ Em animais, as proteínas não são armazenados como fonte de energia rapidamente mobilizável, a exemplo do que ocorre com glicídios e lipídios. ♥ Para que haja metabolismo de aminoácidos deve haver digestão e absorção. ♥ Chegam-se ao seguinte questionamento com as respostas associadas: QUAL É O DESTINO DOS AMINOÁCIDOS NA DIGESTÃO OU RENOVAÇÃO PROTEÍCA? → Os aminoácidos que não são usados para a construção são degradados em vários compostos específicos. → Um fator importante é que as aminas dos aminoácidos não usados nas vias de transformação de energia. → Assim, os alfa- cetoácidos sã modo que os arcabouços carbonados entram nas via como componentes do ciclo de Krebs e gliconeogênese. Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 Metabolismo dos aminoácidos As proteínas do organismo humano são formadas aminoácido que compõem o nosso organsimo estão mais concentrados no compartimento No nosso organsimo, os aminoácidos podem ser Caso não sejam usados para a síntese protéica, Em animais, as proteínas não são armazenados damente mobilizável, a exemplo do que ocorre com glicídios e lipídios. Para que haja metabolismo de aminoácidos deve se ao seguinte questionamento com as respostas associadas: QUAL É O DESTINO DOS OU RENOVAÇÃO Os aminoácidos que não são usados para a construção são degradados em vários Um fator importante é que as aminas dos aminoácidos não usados nas vias de etoácidos são suados de modo que os arcabouços carbonados entram nas via como componentes do ciclo Destinos da oxidação dos aminoácidos ♥ Oxidação dos aminoácidos nos animais ♥ Pode ocorrer em três circunstâncias: → Durante a síntese e degradaçã proteínas celulares, alguns aminoácidos liberados podem sofrer oxidação. → Quando em uma dieta rica em proteínas, aminoácidos em excesso são catabolizados → Durante o jejum severo e ou diabetes melito, proteínas corporais são hidrolizados e seus aminoácid empregados como combustíveis. REMOÇÃO DO NITROGÊNIO DOS AMINOÁCIDOS TRANSAMINAÇÃO- TRANSFERÊNCIA DO GRUPO AMINO ♥ Este é o primeiro passo no catabolismo dos aminoácidos, o direcionamento dos grupos amino ao GLU. ♥ O produto da transferência do grupo am alfa-cetoglutarato forma o GLU. 1 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Bioquímica II dos aminoácidos Destinos da oxidação dos aminoácidos Oxidação dos aminoácidos nos animais Pode ocorrer em três circunstâncias: Durante a síntese e degradação de proteínas celulares, alguns aminoácidos liberados podem sofrer oxidação. Quando em uma dieta rica em proteínas, aminoácidos em excesso são catabolizados Durante o jejum severo e ou diabetes melito, proteínas corporais são hidrolizados e seus aminoácidos empregados como combustíveis. REMOÇÃO DO NITROGÊNIO DOS AMINOÁCIDOS TRANSFERÊNCIA DO GRUPO AMINO Este é o primeiro passo no catabolismo dos aminoácidos, o direcionamento dos grupos amino O produto da transferência do grupo amino ao cetoglutarato forma o GLU. ♥ O glutamato produzido vai ser usado em desaminação oxidativa, ou vai ser encaminhado para a síntese de aminoácisos não-essenciais. ♥ As enzimas que participam desta reação são as transaminases, enzimas bastante especí substrato. ♥ OBSERVAÇÕES: → A serina e a tireonina podem ser desaminadas diretamente → SERINA – PIRUVATO + AMÔNIA → TIREONINA – ALFA- CETOGLUTARATO + AMÔNIA As enzimas ALT e AST ♥ Alanina aminotransferase- ALT/ TGP/ GPT → Tecido predominante: fígado, mas t pode ser encotnrada nos rins, músculo esquelético e coração. → Local subcelular principal: citoplasma (90%), mitocôndria (10%) → Valores aumentados: hepatopatiass viróticas, mononucleose infecciona, lesão hepática por drogas- níveis iguais ao TGO (AST). ♥ Aspartato aminotransferase- AST/ TGO/ GOT → Tecido predominante: coração, mas também fígado, músculo esquelético, rins e pâncreas. → Local subcelular principal: citoplasma (40%), mitocôndria (60%) (por isso a lesão é mais crônica) → Valores aumentados: viróticas agudas (menor que ALT), Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 O glutamato produzido vai ser usado em desaminação oxidativa, ou vai ser encaminhado essenciais. As enzimas que participam desta reação são as transaminases, enzimas bastante específicas ao A serina e a tireonina podem ser PIRUVATO + AMÔNIA CETOGLUTARATO + ALT/ TGP/ GPT Tecido predominante: fígado, mas também pode ser encotnrada nos rins, músculo Local subcelular principal: citoplasma Valores aumentados: hepatopatiass viróticas, mononucleose infecciona, lesão níveis iguais ao TGO AST/ TGO/ GOT Tecido predominante: coração, mas também fígado, músculo esquelético, rins Local subcelular principal: citoplasma (por isso a lesão é hepatopatias viróticas agudas (menor que ALT), hepatopatias viróticas crônicas, cirrose hepática, infarto do miocárdio (elevação 6 a 12 horas depois), hepatopatia alcoólica, pancreatite aguda e doenças musculares. Mecanismos de ação das transaminases ♥ Todas as transaminases requerem piridoxina (B6) como coenzima. ♥ As aminotransferases agem transferindo o grupamento amino de um aminoácido à parte proximal da coenzima, gerando piridoxamina fosfato. ♥ A piridoxamina fosfato reage com o alfa cetoácido devolvendo a forma aldeída da coenzima. DESAMINAÇÃO OXIDATIVA ♥ Diferentemente da transaminação, que é a transferência do grupo amino, a desaminação oxidativa resulta na liberação do grupo amino na forma de amônia livre. ♥ São reações que ocorrem no fígado e no rim fornecem alfa-cetoácidos (que entram na via central do metabolismo energético) e amônia (fonte de N para a síntese de uréia). ♥ A desaminação oxidativa trabalha com a enzima mitocondrial glutamato desidrogenase. 2 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Bioquímica II hepatopatias viróticas crônicas, cirrose hepática, infarto do miocárdio (elevação 6 a 12 horas depois), hepatopatia alcoólica, pancreatite aguda e doenças musculares. Mecanismos de ação das transaminases das as transaminases requerem piridoxina (B6) As aminotransferases agem transferindo o grupamento amino de um aminoácido à parte proximal da coenzima, gerando piridoxamina A piridoxamina fosfato reage com o alfa- ndo a forma aldeída da DESAMINAÇÃO OXIDATIVA Diferentemente da transaminação, que é a transferência do grupo amino, a desaminação oxidativa resulta na liberação do grupo amino na forma de amônia livre. São reações que ocorrem no fígado e no rim e cetoácidos (que entram na via central do metabolismo energético) e amônia (fonte de N para a síntese de uréia). A desaminação oxidativa trabalha com a enzima mitocondrial glutamato desidrogenase. Regulação enzimática ♥ A atividade da glutamato desidrogenase é regulada de modo alostérico pela GTP e ATP, que são inibidores alostéricos, além de GDP e ADP, os quais são ativadores alos´tericos. Logo, uma diminuição na carga energética da célula leva à oxidação de aminoácidos. CICLO DA UREIA ♥ Estatisticamente, a eliminação de elementos nitrogenados na urina se dá às custas basicamente de uréia (86%), sendo outros compostos a creatinina (5%), amônia (3%) e outros compostos (6%) ♥ A molécula de uréia é formada no fígado, sendo transportada aos rins para ser eliminada e é composta por dois átomos de nitrogênio e 1 de carbono, sendo suas origens: → Nitrogênio: 1 atomo vem da amônia da desaminação oxidativa e a outrado ASP do ciclo. Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 glutamato desidrogenase é regulada de modo alostérico pela GTP e ATP, que são inibidores alostéricos, além de GDP e ADP, os quais são ativadores alos´tericos. Logo, uma diminuição na carga energética da célula leva à Estatisticamente, a eliminação de elementos nitrogenados na urina se dá às custas basicamente de uréia (86%), sendo outros compostos a creatinina (5%), amônia (3%) e outros compostos A molécula de uréia é formada no fígado, sendo rins para ser eliminada e é composta por dois átomos de nitrogênio e 1 de Nitrogênio: 1 atomo vem da amônia da desaminação oxidativa e a outra do ASP → Carbono: vem do CO2 (na forma de HC03) Reações do ciclo ♥ PrimeiPrimeiPrimeiPrimeira reaçãora reaçãora reaçãora reação: formação do carbamil fosfato → Essa reação ocorre na mitocôndria → A amônia é produzida pela desanimanação oxidativa que ocorre na mitocôndria, pela ação da glutamina desidrogenase. → Essa reação depende da clivagem de 2 moléculas de ATP. → A amônia é incorporada ao ATP e ao CO2, por ação da carbamil fosfato sintetase I, a enzima reguladora da via. 3 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Bioquímica II Carbono: vem do CO2 (na forma de HC03) : formação do carbamil fosfato Essa reação ocorre na mitocôndria A amônia é produzida pela desanimanação oxidativa que ocorre na mitocôndria, pela ação da glutamina desidrogenase. Essa reação depende da clivagem de 2 moléculas de ATP. ncorporada ao ATP e ao CO2, por ação da carbamil fosfato sintetase I, a enzima reguladora da via. 4 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Bioquímica II ♥ SegundaSegundaSegundaSegunda reaçãoreaçãoreaçãoreação: formação da citrulina → Ornitina e citrulina são aminoácidos que participam do ciclo da uréia, mas não são incorporados nas proteínas celulares, pela falta de códons. → A ornitina é regenerada a cada volta do ciclo. → A citrulina é encaminhada ao citosol. ♥ TerceiraTerceiraTerceiraTerceira reaçãoreaçãoreaçãoreação: síntese do argininosuccinato → Nesta reação ocorre a condensação da citrulina com mo aspartato formando o argininosuccinato. → Ocorre nesta fase a hidrólise de uma molécula de ATP. → O arginosuccinato contém um amino do ASP. ♥ QuartaQuartaQuartaQuarta reaçãoreaçãoreaçãoreação: clivagem do argininosuccinato → A clivagem do argininosuccinato leva à formação da arginina e do fumarato. → A arginina leva à formação de uréia e o fumarato é encaminhado ao CK. ♥ QuintaQuintaQuintaQuinta reaçãoreaçãoreaçãoreação: clivagem da arginina a ornitina e ureia → A enzima arginase vai clivar a arginina em ornitina e uréia → A arginase é uma enzima que ocorre apenas no fígado. Destinos da ureia ♥ A uréia produzida pelo fígado é encaminhada ao ri para ser eliminada. ♥ Uma parte da uréia é difundida nos vasos intestinais, sendo secretada na luz intestinal, onde é convertida pela uréase bacteriana em amônia e co2. ♥ Uma parte desta amônia é eliminada pelas fezes, e a outra é reabsorvida na própria luz intestinal, sendo reencaminhada ao sangue. ♥ Na insuficiência renal, a uréia se encontra e altas concentrações e aumenta a conversão em amônia, podendo levar o paciente ao coma e à morte. Estequiometria do processo Regulação do ciclo da ureia ♥ O regulador do ciclo da uréia é o N acetilglutamato produzido a partir do acetilcoa e glutamato. Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 o é encaminhada ao Uma parte da uréia é difundida nos vasos intestinais, sendo secretada na luz intestinal, onde é convertida pela uréase bacteriana em amônia e Uma parte desta amônia é eliminada pelas fezes, e orvida na própria luz intestinal, Na insuficiência renal, a uréia se encontra e altas concentrações e aumenta a conversão em amônia, podendo levar o paciente ao coma e à morte. O regulador do ciclo da uréia é o N- acetilglutamato produzido a partir do acetilcoa e ♥ A concentração intrahepática do composto aumenta após a ingesta de refeição rica em proteínas ativando o ciclo. CICLO DA UREIA ♥ O objetivo do corpo é de manter baixos os níveis de amônia ♥ Logo, são desencadeados mecanismos de controle da hiperamonemia a partir da eliminação através de uréia (produto principal). Fontes de amônia ♥ Aminoácidos: tecidos como o fígado formam amônia a partir de aminoáci transdesaminação. 5 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Bioquímica II A concentração intrahepática do composto aumenta após a ingesta de refeição rica em proteínas ativando o ciclo. CICLO DA UREIA rpo é de manter baixos os níveis Logo, são desencadeados mecanismos de controle da hiperamonemia a partir da eliminação através de uréia (produto principal). tecidos como o fígado formam amônia a partir de aminoácidos por 6 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Bioquímica II ♥ Glutamina: os rins formam amônia pela conversão da glutaminase renal e esta amônia é excretada diretamente. A glutaminase intestinal também cliva a glutamina, pois as células intestinais recebem a glutamina pelo sangue ou pela digestão de proteínas da dieta. ♥ Conversão pela uréase intestinal: as bactérias do intestino convertem uréia em amônia e está é reabsorvida no instestino e reconvertida em uréia. ♥ Aminas: as aminas da dieta e as monoaminas que servem como bases dos hormônios e de neurotransmissores convertem-se em amônia pela monoaminooxidase (MAO). ♥ Purinas e pirimidinas: no catabolismo das purinas e pirimidinas os grupamentos ligados aos anéis são liberados como amônia. Transporte do n para o fígado e tecidos periféricos ♥ Os níveis de amônia são geralmente baixos no sangue, em virtude de o fígado rapidamente o converte em uréia, e, além disso, o músculo elimina o N na forma de glutamina e alanina. ♥ Logo, existem duas formas de a amônia retornar ao fígado: → GLUTAMINA: tarta-se da amida do ácido glutâmico, o qual fornece uma forma de armazenamento de amônia. A formação ocorre no músculo, fígado e cérebro, de maneira que a glutamina é desaminada pela glutaminase. → CICLO DA FLICOSE A ALANINA Hiperamonemia ♥ Altas concentrações de amônia produzem sintomas como tremores, fala arrastada e borramento visual, podendo levar ao coma e à morte. Pode ser hereditária ou adquirida: → ADQUIRIDA: causa cirrose hepática, causada por hepatite ou obstrução biliar. → HEREDITÁRIA: deficiência das enzimas do clico da uréia, podendo levar ao retardo mental. Mecanismo de toxicidade da amônia ♥ A toxicidade de amônia se deve a um desequilíbrio na reação da glutamato desidrogenase em relação à formação do glutamato. ♥ Alfa cetoglutarato + NADPH + H + NH3 – glutamato + NADP ♥ O esgotamento do alfa cetoglutarato leva à paralisação do CK, levadno à diminuição dos estoques de ATP, o que afeta a função cerebral. Aminoácidos glicogênicos e cetogênicos ♥ O catabolsimo dos 20 aminoácidos do nosso organismo envolve a remoção dos grupos amino e posterior catabolismo dos esqueletos de carbono resultante, gerando 7 produtos: ♥ O que determinará se u aminoácido será cetogênico ou glicogênico dependerá do produto final: → Cetogênico: pelo metabolismo produzirá acetoacetato ou um de seus precursores acetil-coa, acetoacetil-coa. EX: LEU e LIS. → Glicogênico: pelo catabolismo gera piruvato ou intermediários do CK. Ex: alanina, serina, glicina, cistina e treonina. FENILALANINA ♥ Trata-se de um aminoácido essencial, glicogenico e cetogênico. ♥ Seu catabolismo leva a tirosina, onde haverá uma hidroxilação da fenilalanina, por ação da fenilalanina hidroxilase. Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 O catabolsimo dos 20 aminoácidos do nosso ão dos grupos amino e posterior catabolismo dos esqueletos de carbono O que determinará se u aminoácido será cetogênico ou glicogênicodependerá do produto final: pelo metabolismo produzirá de seus precursores coa. EX: LEU e LIS. Glicogênico: pelo catabolismo gera-se piruvato ou intermediários do CK. Ex: alanina, serina, glicina, cistina e treonina. se de um aminoácido essencial, glicogenico e Seu catabolismo leva a tirosina, onde haverá uma hidroxilação da fenilalanina, por ação da ♥ Para que a reação ocorra, também é necessário contar com o doardo tetrahidrobiopterina, que vai ceder 2h para a reação, e est necessita de receber 2h do nadph + H+, que ao doar, forma NADP+. A conversão da diidrobiopterina em tetraidrobiopterina é catalisada pela diidrobiopterina redutase. ♥ Logo, sem a presença da fenilalanina hidroxilase ou da tetrahidrobiopt da tirosina. ♥ A deficiência de tetraidrobiopterinaa pode ser provocada pela deficiência de tetrabiopterina redutase ou pela deficiência de alguma enzima importante na síntese da diidrobiopterina. OBSERVAÇÕES: OUTRAS FUNÇÕES DA TETRAIDROBIOPTERINA A tetraidrobiopterina também é importante para a conversão da tirosina em DOPA, através da tirosina hidroxilase. Também é importante para a síntese de serotonina a partir do triptofano. Fenilcetonúria ♥ Trata-se de uma doença causada pela de fenilalanina hidroxilase. ♥ Ocorre uma vez em cada 11.000 nascimentos ♥ Por não ter esta enzima, o indivíduo apresenta um acúmulo de fenilalanina no sangue, o que não pode ser transformada em tirosina, acumulando no sangue, onde será conve que em excesso se transformará em fenil e fenil-acetato. ♥ Ocorrerá também a presença de fenilcetonúria, ou seja, a eliminação destes produtos tóxicos pela urina. ♥ A fenilcetonúria pode ser causada em menor proporção, pela deficiência de diidrobiopterina redutase, fundamental para a síntese não apenas 7 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Bioquímica II Para que a reação ocorra, também é necessário contar com o doardo tetrahidrobiopterina, que vai ceder 2h para a reação, e esta para se regenerar necessita de receber 2h do nadph + H+, que ao doar, forma NADP+. A conversão da diidrobiopterina em tetraidrobiopterina é catalisada pela diidrobiopterina redutase. Logo, sem a presença da fenilalanina hidroxilase ou da tetrahidrobiopterina, não teremos formação A deficiência de tetraidrobiopterinaa pode ser provocada pela deficiência de tetrabiopterina redutase ou pela deficiência de alguma enzima importante na síntese da diidrobiopterina. OBSERVAÇÕES: OUTRAS FUNÇÕES DA A tetraidrobiopterina também é importante para a conversão da tirosina em DOPA, através da tirosina hidroxilase. Também é importante para a síntese de serotonina a partir do triptofano. se de uma doença causada pela deficiência de fenilalanina hidroxilase. Ocorre uma vez em cada 11.000 nascimentos Por não ter esta enzima, o indivíduo apresenta um acúmulo de fenilalanina no sangue, o que não pode ser transformada em tirosina, acumulando-se no sangue, onde será convertida em fenilpiruvato, que em excesso se transformará em fenil-piruvato Ocorrerá também a presença de fenilcetonúria, ou seja, a eliminação destes produtos tóxicos pela A fenilcetonúria pode ser causada em menor eficiência de diidrobiopterina redutase, fundamental para a síntese não apenas 8 Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 Bioquímica II da tirosina, mas também de serotonina e catecolaminas. ♥ Assim, para o correto tratamento desta doença, não basta apenas fazermos o controle da ingesta de PHE, mas também fazermos a repoisção adequada de tetraidrobiopterina e 3,4 diidroxifenilalanina ou de 5- hidroxitriptofano. ♥ CLÍNICA: → A doença clinicamente se manifesta por retardo mental, falha ao andar e falar, convulsões, tremores, microcefalia e diminuição do QI à metade em 2 anos, se não tratado. → Ocorre também hipopigmentação de cabelos, pele clara, olhos azuis e isso se dá pela inibição da tirosinase, na melanogênese. ♥ DIAGNÓSTICO: → O teste de guthrie ou teste do pezinho deve ser realizado com triagem neonatal em todos os recém-natos após 48 horas de vida, não devendo passar de 3 semanas. → O teste do pezinho tamb[em detecta a presença de anemia falciforme e de hipotiroidismo congênito. → O tratamento deve visar a poucas quantidades de Phe na dieta para se evitar danos neurológicos. → Nos indivíduos com fenilcetonúria não tratados haverá queda vertiginosa de seu QI após o nascimento e este cai à metade em 2 anos o que pode ser considerado retardo mental. METABOLISMO DA CREATININA ♥ A creatinina é um metabólito produzido pelo tecido muscular sendo excretado livremente pela urina e cuja excreção é proporcional ao conteúdo de massa muscular do indivíduo. ♥ A creatina fosfato é formado pela condensação de arginina glicina e S-adenonilmetionia, além de uma adição de P, ao que creatina fosfato é importante reserva energética muscular.
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