Buscar

Resumo - Jusnaturalismo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

CAPÍTULO 20.1 - POSITIVISMO JURÍDICO E NORMATIVISMO
(Palavras - chave: Positivismo; Normas jurídicas; Norma fundamental; Teoria Pura do Direito)
Teoria Pura do Direito (Hans Kelsen) - Estudo do direito de forma isolada, desprovida de quaisquer intervenções ou perspectivas externas.
Direito considerado como uma ciência.
SER x DEVER-SER - É com base nessa dissintonia que Kelsen opera sua filosofia para separar o jurídico do não-jurídico.
JURÍDICO: Fenômeno jurídico puro; normas
NÃO-JURÍDICO: Antropologia, religião, ética, moral...
A Teoria Pura do Direito propõe-se a empreender uma sistematização estrutural do que é jurídico, propriamente
dito. Eliminando os fatores como justiça, história e sociologia de seu interior.
CAUSALIDADE x IMPUTAÇÃO
Ciências naturais x Direito
Causa e efeito x Condição e coerção 
Ocorre sempre x Sanção pode não ser aplicada
Quando a sanção é aplicável a um sujeito (plenamente capaz; com capacidade de fato), trata-se de responsabilidade. 
Do contrário, é uma irresponsabilidade (sujeito absoluta ou relativamente incapaz).
O dever-ser jurídico não se enraíza em qualquer fato social, histórico; não é
condicionado por nada que possa perverter sua natureza de puro dever-ser.
Kelsen desenraíza o Direito de qualquer origem fenomênica, a título de compreendê-lo autonomamente em sua mecânica. (Instrumentalização do Direito)
O jurista deve se abster de considerar os valores antecedentes à constituição de uma norma jurídica.
Norma jurídica - Deve partir e voltar a si mesma. É o alfa (α) e o ômega (Ω) do sistema normativo, ou seja,
o princípio e o fim de todo o sistema.
Estado - consiste no ordenamento de normas jurídicas coercitivas da conduta. É um ordenamento jurídico (Constituição), mas nem toda ordem jurídica é um Estado. 
Validade da norma jurídica - Entrada regular da norma em um sistema
jurídico, observando-se a forma, o rito, o momento, o modo, a hierarquia, a estrutura, a lógica de produção normativa prevista em dado ordenamento jurídico.
A validade não submete a norma ao juízo de certo ou errado, mas ao juízo jurídico de existência ou não. 
NORMA FUNDAMENTAL 
	Fundamento de todo o ordenamento jurídico;
	Fundamento último da validade de todo o sistema jurídico;
	Qualquer abertura a fatores extrajurídicos comprometeria a completude e integridade do sistema jurídico; sendo papel da norma fundamental mantê-lo fechado.
Onde há hierarquia, há interdependência entre normas. 
A validade da norma inferior é extraída da norma superior até que se alcance a norma fundamental.
Juízos de valor do Direito:
	Valores de direito: Têm parâmetro objetivo pautado na norma jurídica (lícito/ilícito)
	Valores de justiça: Parâmetro subjetivo pautado em dados variáveis e indedutíveis (justo/injusto).
Norma fundamental como forma de impedir o regresso ad infinitum do movimento cadenciado em busca do principium da validade de toda estrutura piramidal do ordenamento jurídico. 
Toda essa regência de normas por uma norma fundamental não exclui a
possibilidade de o juiz agir aplicando e interpretando, ou seja, produzindo normas
individuais.
A interpretação não está ligada apenas à aplicação do direito, mas também aos processos cogniscitivos da ciência do direito.
Formas de interpretação jurídica:
	Interpretação Autêntica: Interpretação e aplicação da norma jurídica. Definição de um sentido. 
	Interpretação Não autêntica: Polemização do sentido de uma norma. Procura por identificar todos os sentidos de uma norma.
A norma jurídica não possui apenas um sentido, mas vários possíveis.
Não existe método positivista que permita afirmar que a escolha do juiz seria melhor do que outra.

Continue navegando