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Este material é parte integrante do curso online "Procedimentos Técnicos em UTI" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução 
total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do 
autor (Artigo 29). 
Com certificado 
online 
120 horas Procedimentos 
Técnicos em UTI 
Denise Santana Silva dos Santos 
 
 
 
 
 
 
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autor (Artigo 29). 
Procedimentos 
Técnicos em UTI 
Denise Santana Silva dos Santos 
120 horas 
Com certificado 
online 
 
SUMÁRIO 
 
SUMÁRIO ........................................................................................................................ 2 
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 5 
1.1 OBJETIVOS ............................................................................................................ 6 
PREMISSAS .................................................................................................................... 7 
HISTÓRICO DAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA .................................... 9 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA UTI .............................................................. 11 
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS EM UTI ................................................................ 15 
5.1 MONITORIZAÇÃO (MONITOR MULTIPARÂMETRO) ................................. 16 
5.2 MANUSEIO COM AS BOMBAS DE INFUSÃO ............................................... 16 
5.3 PUNÇÃO DE VEIA CENTRAL (PROCEDIMENTO MÉDICO) ....................... 17 
5.4 MANUSEIO COM O VENTILADOR MECÂNICO E AUXÍLIO NO 
PROCEDIMENTO DE INTUBAÇÃO ....................................................................... 18 
5.5 CATETERISMO VESICAL ................................................................................. 19 
5.6 HEMODIÁLISE .................................................................................................... 19 
5.6.1 Princípios da Diálise ...................................................................................... 20 
5.6.2 Mecanismo da Diálise ................................................................................... 21 
5.7 INSERÇÃO DO CATÉTER DE SWAN-GANZ .................................................. 23 
5.7.1 Passagem do cateter de Swan-ganz ............................................................... 23 
5.8 TORACOCENTESE ............................................................................................. 24 
5.8.1 Atuação da Enfermagem Durante a Toracocentese ....................................... 25 
5.8.2 Complicações e Contra Indicações ................................................................ 25 
OCORRÊNCIA DE EDEMA NOS PACIENTES INTERNADOS EM TERAPIA 
INTENSIVA ................................................................................................................... 26 
PROCEDIMENTOS MÉDICOS MAIS FREQUENTES NA UTI ........................... 28 
7.1 EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA NA TERAPIA INTENSIVA .. 29 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA UTI .......................................................... 31 
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL E INTERDISCIPLINAR ................................. 34 
DESTAQUES DO GUIDELINES 2015 EM SITUAÇÃO DE PCR ......................... 36 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 39 
DIFERENÇA ENTRE URGÊNCIA X EMERGÊNCIA ........................................... 40 
CONCEITO DE UTI ..................................................................................................... 42 
HISTÓRIA DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR .......................................... 43 
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR NO BRASIL ............................................... 45 
COMO SURGIRAM OS ATENDIMENTOS MÓVEIS? .......................................... 47 
6.1 REDE ..................................................................................................................... 49 
6.2 REGULAÇÃO ...................................................................................................... 49 
6.3 REGULAÇÃO MÉDICA ...................................................................................... 49 
6.4 REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS ..................................................... 50 
O QUE É O SAMU? ...................................................................................................... 51 
7.1 OBJETIVOS DO SAMU ...................................................................................... 52 
EQUIPE DO SAMU ...................................................................................................... 54 
8.1 EQUIPE DA CENTRAL DE REGULAÇÃO ....................................................... 54 
8.2 EQUIPE DAS UNIDADES DE TRATAMENTO INTENSIVO MÓVEL 
(UTIM) ........................................................................................................................ 54 
8.3 EQUIPE DO HELICÓPTERO DE SUPORTE AVANÇADO PRF-SAMU ........ 55 
 
8.4 EQUIPES DAS UNIDADES MÓVEIS DE SUPORTE BÁSICO ....................... 55 
8.5 EQUIPE DO HELICÓPTERO DE SUPORTE AVANÇADO ARCANJO I ....... 55 
ATRIBUIÇÕES GERAIS DO SERVIÇO ................................................................... 56 
9.1 REGULAÇÃO MÉDICA DO SISTEMA DE URGÊNCIA ................................. 56 
9.2 COBERTURA DE EVENTOS DE RISCO .......................................................... 56 
9.3 COBERTURA A ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS ......................... 57 
9.4 CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS ................................................. 57 
9.5 AÇÕES EDUCATIVAS PARA A COMUNIDADE ............................................ 57 
PERFIL E COMPETÊNCIAS DOS PROFISSIONAIS DA EQUIPE ..................... 58 
10.1 MÉDICO REGULADOR .................................................................................... 58 
10.1 TELEFONISTA AUXILIAR DE REGULAÇÃO MÉDICA ............................. 59 
10.2 RÁDIO OPERADOR .......................................................................................... 60 
AMBULÂNCIAS E TRIPULAÇÃO ........................................................................... 62 
INFORMATIVO DE UTILIDADE PÚBLICA .......................................................... 64 
AVALIAÇÃO ................................................................................................................ 65 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 69 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Unidades de Tratamento 
Intensivo – UTI 
 
Unidade 1 – Apresentação 
01 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
As unidades de Terapia Intensiva ocupam áreas hospitalares destinadas ao atendimento de 
pacientes gravemente enfermos e que necessitem cuidados complexos e específicos. 
O cotidiano na terapia intensiva exige do profissional capacitação técnico-científica 
e preparo psicológico para lidar com a dor, com a perda e com o sofrimento. 
 
 
 
Unidade 1 – Apresentação 
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expressa do autor (Artigo 29). 
6 
1.1 OBJETIVOS 
Atualizar o profissional de enfermagem e os graduandos em enfermagem acerca dos 
procedimentos mais comuns que ocorrem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 
Descrever os protocolos mais utilizados na Terapia Intensiva. 
Descrever a Unidade de Terapia Intensiva com suas peculiaridades na assistência. 
Esclarecer dúvidas acerca da assistência de enfermagem na terapia intensiva. 
 
 
 
Unidade 2 – Premissas 
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expressa do autor (Artigo 29). 
7 
02 
PREMISSAS 
 
 
 
 
A UTI é uma unidade complexa dotada de sistema de monitorização contínua. Neste setor é 
realizado a admissão de pacientes potencialmente graves ou com descompensação de um 
ou mais sistemas orgânicos e tenham possibilidade de recuperação através do suporte e 
tratamento intensivos. 
Os objetivos dos serviços de terapia intensiva são concentrar recursos humanos e 
materiais para o atendimento de pacientes graves que exigem assistência permanente, além 
da utilização de recursos tecnológicos apropriados para a observação e monitoração contínua 
das condições vitais dos pacientes e para intervenção em situação de descompensação. 
Ainda é funçao da UTI amenizar sofrimento tais como dor e falta de ar, independente 
do prognóstico. 
A equipe multiprofissional que atuam nestas unidades complexas são designados 
intensivistas. A equipe de atendimento é multiprofissional e interdisciplinar, constituída por 
diversas profissões: médicos, enfermeiros, farmacêuticos,terapeuta ocupacional, 
fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais. 
A rotina da UTI gera constante expectativa de situações de emergências, devido a 
alta complexidade tecnológica e da concentração de pacientes graves sujeitos a mudanças 
súbitas no estado geral. 
A unidade de terapia intensiva é um setor de alta complexidade, reservado e único 
no ambiente do hospital, no qual é realizado monitorização completa do paciente nas 24 
horas. 
O ambiente da UTI é bastante estressante, e o grupo que atua nesse local requer 
cuidados, pois o resultado do trabalho depende da equipe como um todo. 
Exemplos mais comuns de doenças que levam a internação em UTI são: Infanto 
Agudo do Miocárdio (IAM); Desconforto Respiratório (DR), Acidente Vascular cerebral 
(AVC) e Hipotensão Arterial Refratária. 
Unidade 2 – Premissas 
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8 
 
 
 
 
Unidade 3 – Histórico 
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9 
03 
HISTÓRICO DAS UNIDADES DE TERAPIA 
INTENSIVA 
 
 
 
 
 
 
 O surgimento da terapia intensiva deveu-se a necessidade de oferecer suporte 
avançado de vida a pacientes agudamente doentes que porventura possuam chances 
de sobreviver, destina-se a internação de pacientes com instabilidade clínica e com 
potencial de gravidade. 
 O setor de terapia intensiva tem suas origens nas unidades de recuperação pós-
anestésica (URPA), onde os pacientes submetidos à procedimentos anestésico-
cirúrgicos tinham monitorizadas suas funções vitais (respiratória, circulatória e 
neurológica) sendo instituídas medidas de suporte quando necessário até o término 
dos efeitos residuais dos agentes anestésicos. 
 As UTIs a partir da década de 1930 transformaram o prognóstico, reduzindo os óbitos 
em até 70%. Hoje todas especialidades utilizam-se das unidades intensivas, 
principalmente para controle de pós-operatório de risco. 
Unidade 3 – Histórico 
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expressa do autor (Artigo 29). 
10 
 Peter Safar, o primeiro médico intensivista, nasceu na Áustria, filho de médicos, e 
migrou para os Estados Unidos após permanecer no campo de concentraçãonazista. 
Formou-se médico anestesista e na década de 1950 estimulou e preconizou o 
atendimento de urgência-emergência. 
 Ainda nesta época formulou o ABC primário em que criou a técnica de ventilação 
artificial boca a boca e massagem cardíaca externa. Para estes experimentos contava 
com voluntários da sua equipe o qual eram submetidos a sedação mínima. Ainda, 
através de experimentos, concretizou para o paciente crítico as técnicas de 
manutenção de métodos extraordinários de vida. 
 Na cidade de Baltimore estabeleceu a primeira UTI cirúrgica e em 1962, na 
Universidade de Pittsburgh, criou a primeira disciplina de "medicina de apoio 
crítico" nos Estados Unidos. Iniciou os primeiros estudos com indução da hipotermia 
em pacientes críticos. Como últimas contribuições elaborou os projetos das 
ambulâncias-UTI de transporte, fundou a Associação Mundial de Medicina de 
Emergência e foi co-fundador da SCCM, o qual foi presidente em 1972. 
 É muito importante tanto para o paciente como para família compreender a UTI como 
etapa fundamental para superação da doença, porém tão importante é aliviar e 
proporcionar conforto independente do prognóstico. A equipe está orientada no 
respeito a dignidade e autodeterminação de cada pessoa internada, estabelecendo e 
divulgando a humanização nos seus trabalhos, buscando amenizar os momentos 
vivenciados através do paciente e família. 
 A UTI é sem dúvida muito importante para o avanço terapêutico, porém impõe nova 
rotina ao paciente onde há separação do convívio familiar e dos amigos, que pode 
ser amenizada através das visitas diárias. Outro aspecto importante é a interação 
família-paciente com a equipe, apoiando e participando das decisões médicas. 
 
 
 
Unidade 4 – Materiais e Equipamentos da UTI 
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expressa do autor (Artigo 29). 
11 
04 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA UTI 
 
 
 
 
 A unidade de terapia intensiva representa uma unidade de vigilância contínua dos 
pacientes por isso os leitos são dispostos de forma que o balção de enfermagem esteja 
no local central de onde pode visualizar todos os leitos. 
 Nem sempre é possível projetar a unidade dessa forma, pois em algumas instituições 
a unidade é instalada em salas adaptadas para UTI e não construída visando a terapia 
intensiva. 
 
 
 
Cada leito contém monitores cardíacos, cama elétrica projetada, oximetria de pulso 
e rede de gases. 
Dentre os principais equipamentos utilizados em UTI estão: 
 Termômetro 
Unidade 4 – Materiais e Equipamentos da UTI 
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expressa do autor (Artigo 29). 
12 
 Oxímetro de pulso: Equipamento que possui sensor óptico luminoso o qual é 
colocado no dedo. Através da determinação da coloração sanguínea capilar, verifica 
a taxa de saturação do oxigênio designada 
 Saturação de O2, ou seja, mede indiretamente a oxigenação dos tecidos de maneira 
contínua. 
 Eletrocardiográfico, com frequência cardíaca e medida intermitente de pressão 
arterial. Situa-se na cabeceira do leito e é conectado ao paciente através de eletrodos 
descartáveis no tórax. 
 Monitor de pressão arterial 
 Não-invasivo (Esfigmomanômetro) 
 Invasivo (por punção arterial em geral a radial) 
 Capnógrafo 
 Monitor Cardíaco - Efetua o controle do débito cardíaco 
 Swan-Ganz 
 
O cateter de Swan-Ganz, também conhecido como cateter balão-fluxo dirigido 
devido à presença de um balonete inflável na ponta do cateter, onde o próprio fluxo 
sanguíneo o dirige até a artéria pulmonar. 
Tem geralmente um diâmetro de 7F (French), de 110 cm, graduação a cada 10 cm, 
duas vias para transmissão do sinal pressórico (distal e proximal), termissor incorporado para 
cálculo do débito cardíaco e uma via com válvula para inflação do balonete. 
 
 
 
 Sonda naso-enteral: quando ocorre dificuldade da ingestão dos alimentos, é 
introduzida sonda maleável de baixo calibre na narina até o duodeno, porção após o 
estomago. Dietas especiais designadas Dietas Enterais, são mantidas em infusão 
Unidade 4 – Materiais e Equipamentos da UTI 
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expressa do autor (Artigo 29). 
13 
contínua dando aporte necessário de calorias, proteínas e eletrólitos. As Dietas 
especiais dispensam as dietas convencionais, podendo o paciente utilizá-las por 
longo período. 
 
 
 
 Sonda vesical - Em pacientes inconscientes ou que necessitam controle rígido da 
diurese (volume urinário), é necessário introduzir sonda na uretra (canal urinário) até 
a bexiga. A sonda é conectada em bolsa coletora que fica ao lado do leito em locais 
baixos. 
 
 
 
 Máscara e cateter de oxigênio - São dispositivos utilizados para fornecer oxigênio 
suplementar em quadros de falta de ar. O cateter é colocado no nariz e a máscara 
próxima a boca com finalidade de nebulizar umidificando e ofertando O2. Em geral 
são dispositivos passageiros e retirados após melhora dos quadros dispnéicos . 
Unidade 4 – Materiais e Equipamentos da UTI 
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14 
 Cateter Central - O cateter é chamado de central em decorrência de estar próximo ao 
coração. Fino, da espessura de uma carga de caneta, é introduzido através do pescoço 
ou no tórax (infraclavicular – abaixo da clavícula). Permite acesso venoso rápido e 
eficaz. Sua permanência pode variar de semana a meses. É indolor. 
 Tubo orotraqueal - Trata-se de tubo plástico, maleável, de diâmetro aproximado de 
0.5 a 1.0 cm e é introduzido na traquéia sob anestesia e sedação. Permite a conexão 
do ventilador mecânico com os pulmões. A permanência pode ser de curta duração, 
até horas, ou semanas. Caso não possa ser retirado e com previsão maior de duas 
semanas, poderá ocorrer possibilidade de traqueostomia e inserção da cânula baixa 
permitindo ao paciente maior conforto e até alimentar-se. 
 Ventilador Mecânico - Aparelho microprocessado valvular que permite a entrada e 
saída do ar dos pulmões, oxigenando-os e mantendo estabilidade e segurança do 
sistema respiratório. 
 
Os equipamento modernos permitem maior interação entre paciente-ventilador com 
seu comando ou não. Apesar das inúmeras vantagens e em vários casos obrigatórios, 
estabelece interrupção da fisiologia normal respiratória, favorecendo infecções pulmonares 
designadas “pneumonias do ventilador”. O processo de retirada do ventilador mecânico é 
chamado de desmame ventilatório, que é gradual. 
Os doentes em UTIs muitas vezes apresentam falência do sistema respiratório e 
necessitam de um suporte extra de oxigênio. Este pode ser fornecido por máscaras, ou em 
casos mais graves, pela ventilação mecânica. 
O ventilador mecânico é uma máquina que garante a entrada de oxigênio nos pulmões 
dos doentes que apresentam insuficiência respiratória, isto é, incapacidade de manter boa 
oxigenação dos tecidos. O respirador mecânico é capaz de fornecer oxigênio mesmo que o 
paciente não seja capaz de respirar por conta própria. 
 
Unidade 5 – Procedimentos Técnicos em UTI 
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15 
05 
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS EM UTI 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade 5 – Procedimentos Técnicos em UTI 
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16 
5.1 MONITORIZAÇÃO (MONITOR MULTIPARÂMETRO) 
 
 
Todo paciente internado em uma UTI precisa estar monitorizado. O monitor serve para a 
equipe médica avaliar de modo contínuo e "ao vivo", os sinais vitais do doente. 
Através de eletrodos, aparelhos de pressão automáticos e sensores ligados ao paciente 
e a máquina, é possível acompanhar a frequência cardíaca e respiratória, a pressão arterial, 
a saturação de oxigênio do sangue e ter um traçado básico de eletrocardiograma. 
Qualquer arritmia cardíaca, queda ou elevação abrupta da pressão arterial, ou queda 
nos níveis de oxigenação do paciente são logo detectados pelo monitor que imediatamente 
avisa a equipe médica ou de enfermagem. 
 
 
5.2 MANUSEIO COM AS BOMBAS DE INFUSÃO 
 
 
Unidade 5 – Procedimentos Técnicos em UTI 
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17 
Pacientes internados em UTI frequentemente necessitam de drogas infundidas de modo 
contínuo. A bomba infusora permite a administração venosa de drogas em ritmo constante. 
É muito comum o uso de bombas infusoras em paciente com sepse e choque 
circulatório. Doentes em choque não conseguem manter níveis normais de pressão arterial 
e precisam de drogas para manter a perfusão adequada dos tecidos. As drogas mais usadas 
para elevar a pressão arterial são a noradrenalina e a dopamina. Como são drogas de 
curtíssima duração e com grandes efeitos, precisam ser administradas continuamente e de 
modo muito controlado. 
Do mesmo modo, nas crises hipertensivas também podemos administrar drogas anti-
hipertensivas por via venosa, controladas pela bomba infusora. Deste nodo conseguimos 
uma redução mais gradual e controlada da pressão arterial. 
A bomba infusora também é usada nos casos em que precisamos manter os pacientes 
sedados, como naquelesque estão em ventilação mecânica (explico no próximo tópico). Essa 
sedação é conhecida popularmente como coma induzido. 
As drogas mais usadas para sedação são os benzodiazepínicos (ex: Midazolam), 
Fentanil ou Propofol. 
Em doentes diabéticos com níveis de glicose descontrolados, também se usa a bomba 
para se controlar a infusão de insulina. 
 
 
5.3 PUNÇÃO DE VEIA CENTRAL (PROCEDIMENTO MÉDICO) 
 
 
O doente em UTI recebe basicamente todas as medicações pela via venosa. Porém, nem 
todas as drogas podem ser administradas nas pequenas veias periféricas que temos nos 
braços. 
Unidade 5 – Procedimentos Técnicos em UTI 
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18 
Dois exemplos comuns são as drogas usadas no choque circulatório, explicado 
acima, e a nutrição parenteral, usada nos casos dos doentes incapazes de se alimentarem. 
Esses tratamentos só podem ser administrados em veias centrais de grande calibre. Para isso, 
os médicos lançam mão da punção de uma veia profunda, com implantação de um cateter. 
Normalmente punciona-se a veia subclávia (foto abaixo) ou a veia jugular interna ou a veia 
femoral. 
 
 
5.4 MANUSEIO COM O VENTILADOR MECÂNICO E AUXÍLIO NO 
PROCEDIMENTO DE INTUBAÇÃO 
 
 
Para se acoplar o paciente em um ventilador mecânico é necessário primeiro que o mesmo 
seja submetido à intubação das vias respiratórias. A intubação orotraqueal consiste na 
introdução pelas vias aéreas de um tubo plástico. Uma extremidade do tubo fica localizado 
bem ao final da traqueia, logo antes do início de ambos os pulmões, e a outra por fora da 
boca, onde será ligado o ventilador mecânico. 
Doentes que necessitam de ventilação mecânica por vários dias são normalmente 
submetidos a uma traqueostomia. Deste modo o tubo pode ser ligado diretamente à traqueia, 
não precisando mais passar pela boca. Isso reduz os riscos de complicações como lesões das 
cordas vocais, pneumonias e extubações involuntárias. 
 
 
Unidade 5 – Procedimentos Técnicos em UTI 
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19 
5.5 CATETERISMO VESICAL 
 
 
Todo doente com sinais de instabilidade hemodinâmica é submetido ao cateterismo da 
bexiga. Deste modo conseguimos aferir precisamente o débito urinário do paciente. Além 
de ajudar na avaliação do funcionamento dos rins, que é um dos primeiros a sofrer quando 
há instabilidade, a quantidade de urina produzida em 24 horas nos auxilia no planejamento 
do volume de soro que será infundido ao longo do dia. 
 
 
5.6 HEMODIÁLISE 
 
Unidade 5 – Procedimentos Técnicos em UTI 
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20 
 
 A insuficiência renal aguda é uma complicação comum nos pacientes em estado 
crítico internados em um CTI. A máquina de hemodiálise procura fazer o papel do 
rins, controlando o volume de água do corpo, os níveis de eletrólitos e filtrando as 
toxinas. 
 
A hemodiálise (HD) é um dos maiores avanços da medicina. Os rins são os únicos 
órgãos nobres que podem ser substituídos, ainda que não perfeitamente, por uma máquina. 
Se você tem uma falência do coração, do cérebro, dos pulmões, do fígado, etc. e não se 
submeter a um transplante de órgãos, o seu destino será impreterivelmente a morte. Se seu 
rim entrar em falência, você passará a fazer diálise e ainda poderá viver e ser produtivo por 
muitos anos. 
O tratamento tem que ser encarado como uma oportunidade de vida em uma doença 
que há poucas décadas era fatal. Hoje as pessoas dialisam e levam uma vida próxima do 
normal, podem sair trabalhar, ir ao cinema, viajar, praticar exercícios, jantar fora etc. 
90% dos pacientes em hemodiálise afirmam que o método não é tão ruim quanto 
imaginavam. Alguns inclusive nem se interessam por entrar na fila do transplante de tão bem 
adaptados que ficam. 
 
5.6.1 Princípios da Diálise 
Toda vez que dois líquidos com concentrações diferentes são separados por uma membrana 
permeável (ou seja, contenha poros), a tendência é que elas se equilibrem. Após algum 
tempo, a concentração da substância fica igual dos dois lados. Isto só ocorre se as moléculas 
da suposta substância forem menores que os poros da membrana. Pense na membrana como 
uma esponja fina. 
Existe a hemodiálise, que é feita pelo sangue com um filtro artificial, e a diálise 
peritoneal, que usa o peritônio, uma membrana que envolve os órgãos abdominais como 
filtro. 
 
Unidade 5 – Procedimentos Técnicos em UTI 
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conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
21 
 
 
5.6.2 Mecanismo da Diálise 
O paciente insuficiente renal é ligado a uma máquina que puxa seu sangue através de uma 
bomba circuladora. Esse sangue passa por um filtro que possui uma membrana 
semipermeável, que retira as toxinas e as substâncias em excesso, e devolve o sangue limpo 
para o paciente. Existe infusão de heparina para evitar que o sangue coagule dentro do 
sistema. 
 
 
Unidade 5 – Procedimentos Técnicos em UTI 
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22 
 
Uma sessão de hemodiálise convencional para pacientes renais crônicos dura 4 horas. 
Este é o tempo necessário para a filtragem da maioria das moléculas desejadas e de uma 
ultrafiltração que não provoque queda da pressão arterial. Em geral são realizadas três 
sessões por semana. 
Na insuficiência renal aguda, que acontece em pessoas com rins previamente normais 
que são atacados por algum evento, como um sepse ou intoxicação, as sessões de diálise são 
mais intensas, podendo durar horas e serem diárias. Normalmente são doentes muito graves 
e internados em CTI. 
Um dos inconvenientes da HD é a necessidade de se puncionar um vaso para puxar 
e outro para devolver o sangue. A simples punção de uma veia comum não funciona por dois 
motivos: o primeiro é o baixo fluxo e pressão de sangue das veias periféricas; o segundo é 
porque as veias superficiais apresentam paredes mais frágeis e depois de várias punções 
repetidas ficariam inutilizáveis. 
As artérias possuem fluxo e pressão elevadas, além de uma parede mais forte. Porém, 
elas são profundas e de difícil punção. 
A solução para esse problema veio através da construção das fístulas arteriovenosas. 
Pacientes em diálise são submetidos a uma pequena cirurgia vascular onde se liga uma artéria 
a uma veia, criando um vaso periférico, com alto fluxo e mais resistente a punções repetidas. 
 
 A veia quando passa a receber o alto fluxo da artéria, começa a se desenvolver, 
crescendo e engrossando sua parede. Com o tempo a fístula adquire o aspectomostrado na foto ao lado. Trata-se de um grande vaso bem visível, com alto fluxo e 
pressão de sangue e facilmente puncionável. 
O problema da fístula é que esta precisa de pelo menos um mês para se tornar apta à 
punção pelas grossas agulhas da hemodiálise. Nem todos os pacientes podem esperar 
por este intervalo para começar a dialisar. 
 Neste caso, lança-se mão do cateter de hemodiálise. Este cateter é introduzido 
geralmente na veia jugular interna, localizada no pescoço, que prolonga-se até a veia 
cava, próximo à entrada do coração. É um procedimento de 30 minutos e o paciente 
pode seguir imediatamente para hemodiálise. 
 Portanto, o cateter de hemodiálise é uma solução provisória e deve ser sempre 
substituído pela fístula o mais rápido possível. Quando não é possível estabelecer 
uma fístula a curto prazo, a preferência deve ser sempre pelo cateter tunelizado de 
longa duração. Atualmente os cateteres temporários de curta duração só devem ser 
usados em casos urgentes. Qualquer doente com previsão de permanecer em 
hemodiálise por mais de 15 dias deve ter seu cateter provisório substituído por um 
de longa duração, para reduzir o risco de infecção do cateter. 
 
Unidade 5 – Procedimentos Técnicos em UTI 
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23 
 
5.7 INSERÇÃO DO CATÉTER DE SWAN-GANZ 
 
 O cateter de Swan-Ganz quando posicionado corretamente, obtém-se os parâmetros 
fisiológicos como pressão venosa central, pressão sistólica e diastólica do ventrículo 
direito (obtidas durante o posicionamento), pressões sistólica e diastólica da artéria 
pulmonar. 
 Quando se insufla o balonete dentro de um dos ramos da artéria pulmonar, verifica-
se os valores da pressão capilar pulmonar (PCP) ou pressão da artéria pulmonar 
ocluída (PAPO), que servirá de dados para se identificar a pressão hidrostática capilar 
pulmonar e a pré-carga do ventrículo esquerdo. 
 Além desses parâmetros, poderá utilizar-se do cateter na coleta de sangue venoso 
misto para análise gás o e oximétrico e para a mensuração do débito cardíaco através 
do método de termodiluição. 
 
A inserção é realizada por punção percutânea geralmente das veias subclávia, jugular 
interna ou externa, veia femoral ou dissecção de veia antecubital. 
 
5.7.1 Passagem do cateter de Swan-ganz 
Após a fixação do introdutor, parte-se para a introdução do cateter de Swan-ganz. 
Abra sobre a mesa estéril o cateter de Swan-ganz e o Kit de monitorização (intra-
flow). Neste momento, o médico lhe dará a parte do kit que contém o intra-flow, a conexão 
para o monitor e a conexão do equipo para a bolsa pressurizadora. 
Unidade 5 – Procedimentos Técnicos em UTI 
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24 
Coloca-se o equipo que vem com o kit à solução (sol. Fisiológica ou com heparina) 
e adapte à bolsa pressurizadora, pendurando tudo a um suporte de soluções. No suporte de 
soluções, coloque o suporte para transdutores, adaptando aos transdutores a serem utilizados 
e identificando suas vias (Pressão Arterial e Pressão Venosa). 
Então insufle a bolsa de pressão de 150 a 300 mmHg. Através do sistema de intra-
flow, puxe o sistema para irrigar todo o prolongamento do(s) equipo(s). 
 
 
5.8 TORACOCENTESE 
 
 Definição 
 A Toracocentese é um importante procedimento em um paciente com derrame 
pleural 
 A Análise do líquido pleural permite sua categorização como um transudato ou um 
exsudato. 
 
 Material 
 Bandeja 
 1 LAP (avental, compressas e campos estéreis) 
 1 Pacote de curativo 
 1 Conjunto de agulhas de Cope 
 1 Equipo de macrogotas 
 Antisséptico 
 Gaze 
 Cateter intravenoso número 14 ou 16 
 2 Frascos a vácuo 
 2 Seringas de 20 mL e 2 de 10mL 
 1 Agulha 
 Luvas estéreis 
Unidade 5 – Procedimentos Técnicos em UTI 
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25 
 1 Frasco 
 
5.8.1 Atuação da Enfermagem Durante a Toracocentese 
 Posicionar o paciente corretamente 
 Auxiliando o médico: 
 Reunindo os materiais e levando para o quarto 
 Orientando o paciente quanto ao procedimento 
 Avaliar sinais vitais e função respiratória 
 Auxiliar durante antissepsia da pele do paciente no local de punção. 
 Colaborar com o médico na anestesia 
 Fazer um curativo compressivo após retirada do cateter - Observar e registrar 
características do conteúdo drenado 
 Acompanhar o paciente na realização do raio-x após procedimento 
 
5.8.2 Complicações e Contra Indicações 
 Presença de lesões na pele 
 Alterações no processo de coagulação 
 Pode ocorrer pneumotórax 
 Tosse 
 Dor 
 Hemotórax 
 •Dispneia 
Unidade 6 – Ocorrência e Edema nos Pacientes Internados em Terapia Intensiva 
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26 
06 
OCORRÊNCIA DE EDEMA NOS 
PACIENTES INTERNADOS EM TERAPIA 
INTENSIVA 
 
 
 
 
Uma das coisas que mais chamam a atenção dos familiares de pacientes internados em um 
CTI é o edema (inchaço) generalizado que os doentes apresentam. 
Causas dos edemas: 
 
1. Nossos vasos sanguíneos apresentam poros microscópicos que permitem a passagem 
de água de dentro para fora e de fora para dentro. Toda vez que há um aumento da 
pressão dentro dos vasos, como por exemplo, por excesso de água, ou quando há um 
estado de inflamação que aumente o tamanho dos poros, ocorre transferência de água 
dos vasos para os tecidos. 
2. A água do corpo se localiza em 3 compartimentos: dentro dos vasos, dentro das 
células ou no interstício (espaço que existe entre uma célula e outra). 
3. O edema é o acumulo de líquido no interstício. Pode ocorrer no cérebro, nos pulmões, 
na cavidade abdominal etc. O mais visível e comum é o edema no interstício do 
tecido cutâneo (pele). 
4. Em um indivíduo normal, 60% do peso é composto de água. Ou seja, uma pessoa de 
70 kg tem 42 kg ou litros (1L de H2O = 1 kg) só de água. Desses 42 litros, 28L estão 
dentro das células, 11L no interstício e apenas 4L dentro dos vasos, diluindo o 
sangue. 
 
O edema ocorre quando há um desbalanço nesta distribuição em favor do interstício. 
Unidade 6 – Ocorrência e Edema nos Pacientes Internados em Terapia Intensiva 
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27 
Doentes internados em UTI apresentam vários fatores que favorecem a formação do 
edema. 
Pacientes em choque recebem uma quantidade enorme de líquidos na tentativa de 
elevar a pressão arterial. Recebem mais líquidos do que podem excretar. O excesso vai todo 
para ointerstício. 
Muitas vezes os pacientes apresentam insuficiência renal o que impede a eliminação 
do excesso da água administrada. 
Doentes graves apresentam um estado inflamatório sistêmico, o que favores a saída 
de água dos vasos para o interstício e impede a sua recaptação. 
Quando o edema é só na pele, não há grandes riscos. É basicamente uma 
consequência do estado grave do paciente. Conforme há melhora do quadro clínico, o 
organismo consegue restaurar a distribuição normal da água corporal. Em geral, quando 
recebem alta hospitalar, os pacientes já não estão mais inchados. 
Unidade 7 – Procedimentos Médicos mais Frequentes na UTI 
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28 
07 
PROCEDIMENTOS MÉDICOS MAIS 
FREQUENTES NA UTI 
 
 
 
 
 
 Coma induzido - Na UTI há grande preocupação em fornecer conforto e ausência de 
dor a todos pacientes internados. Em casos mais graves, principalmente quando há 
necessidade da Intubação Orotraqueal, é iniciada sedação (tranquilizante e indutor 
de sono) e analgesia (abolição da dor) contínua que pode levar a ausência total de 
consciência e sonolência profunda. Neste estágio, designado “coma induzido”, não 
há dor, não há frio e a percepção do paciente é interrompida. O tempo e espaço nesta 
situação é abolido, onde pacientes que permanecem “meses” na Unidade, recordam 
como “horas”. 
 As Infecções - São as causas mais importantes de internações em Unidades 
Intensivas. Em geral respiratórias ou urinárias, recebem tratamento com antibióticos 
de última geração e de amplo espectro de ação contra bactérias. Os riscos das 
Unidade 7 – Procedimentos Médicos mais Frequentes na UTI 
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29 
infecções ocorrem quando há disseminação hematogênica (através do sangue) e 
ocorre generalização do processo infeccioso designada tecnicamente como sepse. 
Outro motivo de preocupação crescente é a infecção desenvolvida no ambiente 
hospitalar, sendo na grande maioria prevista e inevitável principalmente em 
decorrência de técnicas invasivas como a pneumonia do Ventilador Pulmonar. 
 
Procedimentos Cirúrgicos Eventuais: Procedimentos cirúrgicos de pequeno porte 
podem ser necessários. Nas situações emergenciais são realizados através do próprio 
intensivista e na rotina através da equipe cirúrgica especializada de apoio do Hospital. 
 
 Traqueostomia: Não é recomendada a manutenção por longos períodos da cânula 
de intubação em virtude de lesões que podem ocorrer na traquéia e laringe. 
 
Não há tempo específico recomendado, cabendo ao intensivista a indicação e 
recomendação da traqueostomia. Procedimento relativamente simples, consiste na abertura 
da traquéia na região inferior frontal do pescoço e introdução de cânula plástica em 
substituição a mantida através da boca. Pode ou não ser procedimento permanente, podendo 
ser retirada quando do desmame efetivo do ventilador mecânico. 
 
 Drenagem Torácica: Em coleções líquidas importantes no pulmão ou no 
pneumotórax (colabamento do pulmão), pode ocorrer necessidade da colocação de 
dreno torácico com sistema coletor. Trata-se de procedimento provisório. 
 Cateter de PIC: Catéter em geral provisório introduzido na porção superior da 
cabeça para drenagem liquórica de alívio. 
 Cateter de Diálise Peritoneal: introduzido no abdome, permite a infusão de líquido 
intra abdominal e troca dialítica. Procedimento simples, podendo ser permanente ou 
não. 
 
 
7.1 EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA NA TERAPIA 
INTENSIVA 
Todos os órgãos e sistemas são avaliados diariamente nos pacientes internados nas UTIs. 
Após avaliação clínica, são solicitados exames de rotina como: 
Hematológicos: através da punção venoso, coleta-se pequena amostra de sangue 
para avaliação no laboratório central dos principais eletrólitos, enzimas e metabólitos do 
Unidade 7 – Procedimentos Médicos mais Frequentes na UTI 
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30 
organismo. A função renal é medida indiretamente através da dosagem da ureia e creatinina, 
dando ao médico informação valiosa em relação à integridade renal. 
Gasométricos: designada de gasometria arterial é efetuada punção na artéria radial 
situada no punho (local do pulso). Após coleta, a amostra é analisada através do equipamento 
designado hemogasômetro que permite a análise dos principais gases do sistema respiratório 
tais como oxigênio e gás carbônico. Portanto é método para avaliação da boa função 
pulmonar. 
Radiológicos: Diariamente efetua-se nos pacientes submetidos à ventilação 
mecânica a radiologia torácica pulmonar para controle e diagnósticos de derrames (líquidos) 
e infecções como a broncopneumonia. 
 
 
 
Unidade 8 – Assistência de Enfermagem na UTI 
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31 
08 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA UTI 
 
 
 
 
 
 A enfermagem na UTI é umas especialidades dentro da enfermagem que trata 
especificamente de pacientes graves. 
 A atuação da enfermeira na UTI consiste em obter o histórico do paciente, realizar o 
exame físico, e cuidar do indivíduo nas diferentes situações críticas dentro da terapia 
intensiva de forma integrada e contínua com os membros da equipe de saúde. 
 Para isso o enfermeiro de UTI precisa pensar criticamente analisando os problemas 
e traçando juntamente com sua equipe soluções para os mesmos, assegurando sempre 
sua prática dentro dos princípios éticos do exercício profissional. 
 Compete ainda ao enfermeiro avaliar, sistematizar e decidir sobre o uso apropriado 
de recursos humanos, físicos, materiais e de informação no cuidado ao paciente de 
terapia intensiva, visando o trabalho em equipe, a eficácia e custo-efetividade. 
 Com relação à educação permanente ou também denominada educação em serviço o 
enfermeiro de Terapia Intensiva, deve ter um compromisso contínuo com seu próprio 
desenvolvimento profissional, sendo capaz de atuar nos processos educativos dos 
profissionais da equipe de saúde, em situações de trabalho, proporcionando 
Unidade 8 – Assistência de Enfermagem na UTI 
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expressa do autor (Artigo 29). 
32 
condições para que haja benefício mútuo entre os profissionais, responsabilizando-
se ainda pelo processo de educação em saúde dos indivíduos e familiares sob seu 
cuidado, reconhecendo o contexto de vida e os hábitos socioeconômico e cultural 
destes, contribuindo com a qualificação da prática profissional, construindo novos 
hábitos e desmistificando os conceitos inadequados atribuídos a UTI. 
O trabalho em Unidade de Tratamento Intensivo (U.T. I) é complexo e intenso, 
devendo o enfermeiro estar preparado para a qualquer momento, atender pacientes 
com alterações hemodinâmicas importantes, as quais requerem conhecimento 
específico e grande habilidade para tomar decisões e implementá-las em tempo hábil. 
Desta forma, pode-se só porque o enfermeiro desempenha importante papel no 
âmbito da Unidade de Terapia Intensiva. 
 O Cuidado Intensivo dispensado a pacientes críticos torna-se mais eficaz quando 
desenvolvido em unidades específicas, que propiciam recursos e facilidades para a 
sua progressiva recuperação. 
 Desta forma, o citado autor ressalta que o enfermeiro de U.T. I precisa estar 
capacitado a exercer atividades de maior complexidade, para as quais é necessária a 
autoconfiança respaldada no conhecimento científico para que este possa conduzir o 
atendimento do paciente com segurança. 
 Para tal, o treinamento deste profissional é imprescindível para o alcance do resultado 
esperado. 
 A tecnologia pode ser copiada; assim, o grande diferencial no mercado competitivo 
são as pessoas. Desta forma o preparo adequado do profissional constitui um 
importante instrumento para o sucesso e a qualidade do cuidado prestado na UTI. 
 O aspecto humano do cuidado de enfermagem, com certeza, é um dos mais difíceis 
de ser implementado. 
 A rotina diária e complexa que envolve o ambiente da Unidade de Terapia Intensiva 
(UTI) faz com que os membros da equipe de enfermagem, na maioria das vezes, 
esqueçam de tocar, conversar e ouvir o ser humano que está a sua frente. 
 Apesar do grande esforço que os enfermeiros possam estar realizando no sentido de 
humanizar o cuidado em UTI, esta é uma tarefa difícil, pois demanda atitudes às 
vezes individuais contra todo um sistema tecnológico dominante. A própria dinâmica 
de uma Unidade de Terapia Intensiva não possibilita momentos de reflexão para que 
seu pessoal possa se orientar melhor, no entanto compete a este profissional lançar 
mão de estratégias que viabilizem a humanização em detrimento a visão mecânica e 
biologicista que impera nos centros de alta tecnologia como no caso das UTIs. 
 Pode-se dizer que o conhecimento necessário para um enfermeiro de UTI vai desde 
a administração e efeito das drogas até o funcionamento e adequação de aparelhos, 
atividades estas que integram as atividades rotineiras de um enfermeiro desta unidade 
e deve ser por ele dominado. 
Unidade 8 – Assistência de Enfermagem na UTI 
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expressa do autor (Artigo 29). 
33 
 O enfermeiro de UTI trabalha em um ambiente onde as forças de vida e morte, 
humano e tecnológico encontram-se em luta constante. 
 Apesar de existirem vários profissionais que atuam na UTI o enfermeiro é o 
responsável pelo acompanhamento constante, consequentemente possui o 
compromisso dentre outros de manter a homeostasia do paciente e o bom 
funcionamento da unidade. 
Unidade 9 – Equipe Multiprofissional e Interdisciplinar 
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34 
09 
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL E 
INTERDISCIPLINAR 
 
 
 
 
Médico intensivista: designação técnica do médico especializado e dedicado 
exclusivamente ao atendimento do paciente internado nas Unidades Intensivas e 
Emergenciais. Possui conhecimento clínico e cirúrgico amplo, capaz de diagnosticar, 
medicar e realizar procedimentos complexos emergenciais. A especialidade é definida como 
Medicina Intensiva, reconhecida mundialmente com certificações específicas. Cabe a este 
profissional evoluir e medicar diariamente os pacientes internados nos aspectos nutricionais, 
cardiológicos, pulmonares, neurológicos entre outros. Responde integralmente na condução 
e responsabilidade da Unidade como todo. 
Enfermeiro intensivista: Enfermeiro com formação para o atendimento de 
pacientes de alta complexidade com grande dependência no leito. Supervisiona a ação do 
grupo de técnicos e auxiliares de enfermagem, como a higienização, controle das medicações 
e prescrições, tendo papel assistencial fundamental. 
Fisioterapeuta intensivista: a fisioterapia no paciente crítico é fundamental para 
manutenção e prevenção de vários aspectos da fisiologia em virtude da dependência total ou 
parcial dos pacientes que podem culminar na chamada Síndrome do Imobilismo. Na 
Síndrome há diminuição do trofismo muscular, emagrecimento, retração de tendões e vícios 
posturais que podem provocar contrações permanentes e no dorso (nas costas) as chamadas 
úlceras de pressão. A assistência ventilatória é outra necessidade fundamental realizada 
através do fisioterapeuta, que efetua higienização brônquica diária através de técnicas 
específicas e controle do ventilador mecânico. 
Nutrólogo e nutricionista: o nutrólogo é médico especializado no diagnóstico e 
prescrição nutricional. Diariamente efetua avaliações e mantém o aporte calórico, proteico, 
glicêmico e vitamínico equilibrado e essencial para manutenção do funcionamento e 
atividades vitais do organismo. O nutricionista, incorporado na equipe multiprofissional, 
efetua diagnósticos e evoluções dietéticas específicas, coordenando, organizando e 
acompanhando as prescrições nutricionais. 
Unidade 9 – Equipe Multiprofissional e Interdisciplinar 
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35 
Psicólogo intensivista: todos os aspectos emocionais, seja do paciente, da família ou 
da equipe, são constantemente avaliados e observados através da psicologia intensiva. Com 
presença fundamental nos períodos das visitas familiares, objetiva estabelecerem além da 
humanização a aproximação e apoio terapêutico necessário. 
Assistente social: atua no apoio a família e paciente em situações externas ou 
internas que possam impor dificuldades não relacionadas ao andamento terapêutico direto, 
seja no âmbito familiar, do trabalho ou pessoais. 
 
Unidade 10 – Destaques do Guidelines 2015 em Situação de PCR 
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36 
10 
DESTAQUES DO GUIDELINES 2015 EM 
SITUAÇÃO DE PCR 
 
 
 
 
 As atualizações das Diretrizes da American Heart Association (AHA) 2015 para 
Parada Cardiorrespiratória (PCR) se baseia em um processo internacional de 
avaliações de evidências que envolveram 250 revisores de 39 países. 
 Recomendações importantes, novas e atualizadas, que podem servir de base para 
decisões éticas: 
 Uso da Reanimação Cardiorrespiratória Extracorpórea (ECPR) para PCR. 
 Fatores prognósticos durante PCR. 
 Revisão de evidências sobre os escores do prognóstico para bebês prematuros. 
 Prognóstico para criança e adultos pós PCR. 
 Função de órgãos transplantados recuperados após PCR. 
 Suporte Básico de Vida em Adulto: 
 Deu-se mais ênfase à rápida identificação de PCR por parte dos atendentes,com 
disponibilização imediata das instruções de RCP para a pessoa por telefone. 
 A sequência recomendada para um único socorrista foi confirmada: o único 
socorrista deve iniciar as compressões torácicas antes de aplicar as ventilações de 
resgate (C-A-B) para reduzir o tempo até a primeira compressão. 
 O único socorrista deve iniciar a RCP com 30 compressões seguida por duas 
respirações. 
 A velocidade recomendada para as compressões torácicas é de 100 a 120/ min. 
Unidade 10 – Destaques do Guidelines 2015 em Situação de PCR 
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37 
 As recomendações para a profundidade da compressão torácica é de pelo menos 2 
polegadas (5 cm). 
 
 
 
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38 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Unidades de Tratamento 
Intensivo Móvel – UTIM 
 
Unidade 1 – A Relação de Emprego 
 
 
39 
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01 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
A UTI frequentemente salva muitas vidas, pois antes que os clientes cheguem aos hospitais, 
são levados por ambulâncias que conseguem diminuir o tempo de sofrimento. 
O serviço de UTI Móvel compreende o atendimento pré-hospitalar de emergências 
médicas e, se necessário, a imediata remoção do paciente do local do primeiro atendimento 
a uma unidade hospitalar. 
Nesse curso, vamos aprofundar os nossos estudos no Serviço de Atendimento Móvel 
de Urgência (SAMU) que a UTI móvel mais utilizada na nossa região e de atendimento a 
nível público. 
A UTI móvel trabalha com casos de urgência/emergência. Mas você é capaz de 
diferenciar Urgência X Emergência? 
Unidade 2 – Diferença entre Urgência x Emergência 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
02 
DIFERENÇA ENTRE URGÊNCIA X 
EMERGÊNCIA 
 
 
 
 
Urgências: são situações que apresentem alteração do estado de saúde, porém sem risco 
iminente de vida, que por sua gravidade, desconforto ou dor, requerem atendimento médico 
com a maior brevidade possível. O tempo para resolução pode variar de algumas horas até 
um máximo de 24 horas. São exemplos de urgências: 
 
 Dores de cabeça súbitas de forte intensidade, não habituais e que não cedem aos 
medicamentos rotineiros; 
 Dor lombar súbita muito intensa acompanhada de náuseas, vômitos e alterações 
urinárias; 
 Febre elevada em crianças de causa não esclarecida e rebelde a antitérmicos. 
 
Emergências: são situações que apresentem alteração do estado de saúde, com risco 
iminente de vida. O tempo para resolução é extremamente curto, normalmente quantificado 
em minutos. São exemplos de emergências: 
 
 Perda de consciência sem recuperação; 
 Dificuldade respiratória de forma aguda acompanhada de arroxeamento, chiado, dor 
intensa súbita no peito acompanhada de suor frio, falta de ar e vômitos; 
 Dificuldade de movimentação ou de fala repentina; grande hemorragia; 
Unidade 2 – Diferença entre Urgência x Emergência 
 
 
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 Quadro alérgico grave com placas vermelhas, tosse, falta de ar e inchaço; 
 Movimentos descoordenados em todo o corpo ou parte dele acompanhado de desvio 
dos olhos, repuxo da boca com salivação excessiva (baba); 
 Aumento súbito da pressão arterial, acompanhado de dores de cabeça de forte 
intensidade; 
 Acidentes domésticos graves com fraturas e impossibilidade de locomoção do 
enfermo; 
 Queda de grandes alturas; 
 Choque elétrico; 
 Afogamentos; 
 Intoxicações graves. 
Unidade 3 – Conceito de UTI 
 
 
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03 
CONCEITO DE UTI 
 
 
 
 
O termo UTI é sigla de Unidade de Tratamento Intensivo. Surgiu durante a Segunda Guerra 
Mundial, quando perceberam que era mais seguro isolar pacientes em estado grave numa 
sala especial. A partir disso, a UTI tem sido vista como um local de angústia e sofrimento, e 
também de esperança. 
A UTI é destinada ao acolhimento de pacientes em estado grave com chances de 
sobrevida, que requerem monitoramento constante e cuidados muito mais complexos. Sua 
principal função é recuperar ou dar suporte às funções vitais dos clientes em observação. 
A história do surgimento das UTI`s remete ao início do século XX quando foram 
criadas as chamadas “salas de recuperação”. No nosso país, elas só começaram a ser 
implantadas na década de 70, primeiramente no hospital Sírio Libanês em São Paulo com 
apenas dez leitos. 
A partir da década de 90, iniciou-se um movimento chamado de Humanização do 
atendimento na UTI, onde os profissionais passaram a refletir profundamente sobre o 
assunto, pois mesmo em face a todos os esforços prestados, a UTI continuava sendo um local 
angustiante. Estudos e reflexões surgiram para tornar essas unidades menos estressantes e 
mais aconchegantes e voltadas para as necessidades de cada cliente. 
O principal objetivo da humanização é gerar satisfação ao cliente, implementando o 
conceito: “cuidar do outro como você gostaria de ser cuidado”, criando um ambiente 
menos hostil - o que ajuda o paciente a diminuir o nível de estresse e, consequentemente, se 
recuperar mais rápido. 
 
Unidade 4 – História do Atendimento Pré-Hospitalar 
 
 
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04 
HISTÓRIA DO ATENDIMENTO PRÉ-
HOSPITALAR 
 
 
 
 
Ainda no século XVIII, os primórdios do atendimento a urgência e emergência foram 
durante as grandes guerras do período napoleônico, quando em 1792 o cirurgião da Grande 
Armada de Napoleão Bonaparte idealizou uma “ambulância” em forma de carroça puxada 
por cavalos. Os feridos eram transportados para lugares longe dos campos de batalha onde 
recebiam os primeiros atendimentos pelosmilitares médicos. Só durante as guerras do 
Vietnã e da Coréia é que aparece a figura do enfermeiro no APH prestando atendimento aos 
feridos. 
A iniciativa de atendimento aos soldados no campo de batalha continuou no século 
XIX e levou à formação da Cruz Vermelha Internacional, em 1863, organização que, ao 
longo do tempo, demonstrou a necessidade de atendimento rápido aos feridos, tendo sua 
atuação destacada nas Guerras Mundiais do século XX, tempos depois, no mesmo século, 
os combatentes receberam treinamento de primeiros socorros a fim de prestar atendimento 
a seus colegas logo após a ocorrência de uma lesão no campo de batalha. As vítimas também 
recebiam os cuidados durante o transporte até o hospital de guerra. 
Em 1955 na França, surgiram as primeiras equipes móveis de APH, somente em 1968 
nasceu o SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), já nos moldes do 
funcionamento que ocorre hoje. 
Em 1989, São Paulo foi a primeira cidade em implantar o serviço no Brasil com o 
Projeto Resgate, no Rio de Janeiro, na mesma época nasceu o Grupo de Emergência do 
Corpo de Bombeiros, em Porto Alegre, a implantação do SAMU se deu em 1995, através de 
um termo de cooperação técnica com a França. 
Estados Unidos da América (EUA) e França até hoje são as referências mundiais em 
APH, uma vez que possuem um sistema mais desenvolvido nos quais os enfermeiros tem 
sua função consolidada e reconhecida em seus sistemas de atendimento. 
Ainda em 1955 na França, foram criadas as primeiras equipes móveis de reanimação. 
Unidade 4 – História do Atendimento Pré-Hospitalar 
 
 
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Em 1965, criaram oficialmente os Serviços Móveis de Urgência e Reanimação 
(SMUR), dispondo agora das Unidades Móveis Hospitalares (UMH). Em 1968, nasceu o 
SAMU, com a finalidade de coordenar as atividades dos SMUR, comportando, para tanto, 
um centro de regulação médica dos pedidos, tendo as suas regras regulamentadas em decreto 
de 16/12/1987. 
As equipes das UMH passaram também a intervir nos domicílios dos pacientes, 
configurando definitivamente, os princípios do atendimento pré-hospitalar, relacionados a: 
 
 O auxílio médico urgente é uma atividade sanitária. 
 As intervenções sobre o terreno devem ser rápidas, eficazes e com meios adequados. 
 A abordagem de cada caso deve ser simultaneamente, médica, operacional e humana. 
 As responsabilidades de cada profissional e as inter-relações com os demais devem 
ser estabelecidas claramente. 
 As qualidades dos resultados dependem, em grande parte, do nível de competência 
dos profissionais. 
 A ação preventiva deve ser um complemento da ação de urgência. 
 
Unidade 5 – Atendimento Pré-Hospitalar no Brasil 
 
 
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05 
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR NO 
BRASIL 
 
 
 
 
Ao retroceder no tempo, identificamos serviço pioneiro de APH no Brasil datando de fins 
do século XIX. 
Em 1893, o Senado da República aprovara a lei que estabelecia a presença do socorro 
médico de urgência em via pública, na capital do país, então Rio de Janeiro. 
Através do Decreto nº 395/1893 do Estado de São Paulo, estabeleceu a 
responsabilidade do Serviço Legal da Polícia Civil do Estado para atender as ocorrências. A 
partir de 1910, com o Decreto nº 1392, tornou-se obrigatório a presença de profissionais 
médicos em acidentes e incêndios. 
No Brasil, o Atendimento Pré-Hospitalar teve início através de um acordo bilateral, 
assinado entre o Brasil e a França, através de uma solicitação do Ministério da Saúde, o qual 
optou pelo modelo francês de atendimento, em que as viaturas de suporte avançado possuem 
obrigatoriamente a presença do médico, diferentemente dos Bombeiros. 
Neste período, foi dimensionada a real função do SAMU frente à população local e 
às autoridades competentes, vinculando de forma definitiva, o atendimento médico 
emergencial ao paciente crítico, agora em ambiente pré-hospitalar. 
Inicialmente, o SAMU, ainda desprovido de protocolos rígidos de despacho de 
viaturas, atuou prestando atendimento a um amplo número de pessoas, muitas vezes sem 
necessidade de um atendimento médico ainda no campo pré-hospitalar. 
Em São Paulo, 1989 foi criado o Projeto Resgate ou SAMU, chefiado por um capitão 
médico, baseado no modelo Francês, mais com influências do sistema Americano que foi 
adaptado a realidade local. 
Este sistema estava inicialmente vinculado ao Corpo de Bombeiro, ficando no quartel 
um médico da Secretaria da Saúde do Estado, que regulava as solicitações estas feitas através 
Unidade 5 – Atendimento Pré-Hospitalar no Brasil 
 
 
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da linha (193) a qual possuía uma interligação com o sistema (192) da Secretaria de Saúde, 
CSA (Central de Solicitação de Ambulâncias). 
Os profissionais eram capacitados através de um curso nacionalmente padronizado e 
denominados de agentes de socorro urgentes, hoje conhecido de socorristas. 
Pesquisas apontam que a atividade do Enfermeiro, voltada para assistência direta no 
atendimento pré-hospitalar no Brasil, desenvolveu-se a partir da década de 90, com início 
das unidades de suporte avançado. 
 
Unidade 6 – Como Surgiram os Atendimentos Móveis? 
 
 
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06 
COMO SURGIRAM OS ATENDIMENTOS 
MÓVEIS? 
 
 
 
 
As UTIs móveis, ambulâncias equipadas com os aparelhos que são usados em uma UTI 
hospitalar, são peças fundamentais no salvamento de vidas. 
Essas unidades transportam clientes que são levados de hospitais com poucos 
recursos para os especializados em casos específicos, de locais de acidentes ou de suas 
próprias residências. 
Quando falamos em SAMU, surge, muitas vezes, a ideia do atendimento de uma 
urgência associado a uma ambulância. 
A ideia do atendimento pré-hospitalar, por meio de deslocamento de equipe e 
recursos materiais, tem sua origem em 1792, quando Dominique Larrey, cirurgião da Grande 
Armada de Napoleão utiliza uma “ambulância” (do latin Ambulare, que significa deslocar) 
para levar atendimento precoce aos acometidos em combate, já no próprio campo de batalha, 
observando que assim aumentavam suas chances de sobrevida. 
Foi em Nova Iorque, porém, no final do século XIX que o atendimento externo à 
estrutura hospitalar com a utilização de ambulâncias medicalizadas tomou corpo e daí 
retornou à Europa, onde foi implementado pelos franceses, com a incorporação do conceito 
de regulação médica. 
No Brasil, a discussão sobre o atendimento pré-hospitalar móvel começa a tomar 
corpo no início da década de 90 com o estabelecimento de uma Cooperação Técnica e 
Científica Franco-Brasileira, mediada pelo Ministérioda Saúde e o Ministério dos Assuntos 
Estrangeiros na França, iniciada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, com a 
concepção de modelo de atenção pré-hospitalar móvel centrada no médico regulador, 
contando, porém, diferentemente do modelo francês, também com a participação de 
profissionais da enfermagem nas intervenções em casos de menor complexidade. 
Unidade 6 – Como Surgiram os Atendimentos Móveis? 
 
 
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Porém, para que a UTI Móvel tenha sucesso, precisa de profissionais especializados 
que saibam fazer o monitoramento e acompanhamento adequado do paciente, além de 
manter a aparelhagem sempre de acordo. Essa manutenção dos aparelhos custa cara, por 
isso, nem todos os municípios contam com esse serviço. 
Atualmente, o governo tem disponibilizado para todas as cidades um serviço também 
eficiente, o SAMU, um socorro mais rápido para diversos tipos de vitimas, principalmente 
vítimas de acidentes. 
Na UTI móvel, além do atendimento pré-hospitalar, oferece: 
 
 Pronto-atendimento médico com UTIs móveis modernas e equipadas; 
 Equipes especializadas com médicos, enfermeiros e motoristas socorristas; 
 Médicos especialistas em emergências; 
 Medicamentos e materiais; 
 Atendimento 24 horas por dia, 07 dias por semana, 365 dias por ano; 
 Rapidez e eficiência; 
 Segurança e conforto 24 horas. 
 
Seguindo-se a ideia de implantação de uma rede regionalizada e regulada, através 
dos complexos reguladores e na perspectiva de melhorar e modernizar a execução dos 
serviços de urgência e emergência em saúde no Brasil, o Governo Federal delineou uma 
nova proposta de organização dos serviços através da construção de uma rede assistencial 
hierarquizada, considerando a atenção pré-hospitalar fixa e móvel, a atenção hospitalar e a 
atenção pós-hospitalar. 
Sabemos que muito se pode fazer no atendimento às urgências antes da porta dos 
hospitais para diminuir o sofrimento, aumentar as possibilidades de sobrevivência, e reduzir 
sequelas físicas e emocionais. Para isto tem-se de observar o princípio da equidade, 
garantida através dos protocolos técnicos que são seguidos pelas centrais de regulação 
médica das urgências. 
O atendimento é variável de acordo com a natureza do pedido e poderá se manifestar 
igualmente de diversas maneiras, adaptadas a cada situação e que podem variar desde um 
conselho ao demandante, assim como poderá se manifestar no envio de uma ambulância, de 
suporte básico de vida ou quando se fizer necessário, de uma unidade de suporte avançado 
de vida, esta última constituída por médico, enfermeiro e condutor de ambulância. 
Todos os atos terapêuticos executados são monitorados online pelo médico 
regulador, no local do evento e quando se fizer necessário o transporte, até a porta hospitalar 
de referência. 
Unidade 6 – Como Surgiram os Atendimentos Móveis? 
 
 
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Mas temos que entender o que é uma Rede? 
 
 
6.1 REDE 
A proposta de organização em rede acontece quando o Estado assume um papel de 
coordenador, ordenador das relações entre os diversos atores do sistema de saúde. 
A gestão em rede realizada pelos complexos reguladores visa à integração e interligação das 
centrais de regulação, compatibilizando as demandas com as ofertas disponíveis em 
territórios e fluxos definidos. Para tanto é necessário a organização de sistemas de 
informação, com rapidez na sua veiculação e tecnologia para transmissão de dados dentro 
da rede para garantir o acesso dos usuários ao tratamento de que necessita. 
 
 
6.2 REGULAÇÃO 
O termo regulação significa racionalização; racionamento. De acordo com o dicionário 
Michaelis: 
Regulação: Do verbo “Regular”, significa: “que é ou que age segundo as regras, as 
leis, dirigir, acertar, ajustar, regularizar, guiar, orientar”. 
Regulador: “que regula peça que ajusta o movimento de uma máquina”. 
A regulação da assistência, como vem sendo denominada o tipo de regulação que 
tem como prioridade o atendimento às necessidades de saúde da população, alicerça-se no 
conhecimento dos recursos disponíveis, uma triagem e classificação de necessidades e uma 
tomada de decisão para racionalizar os recursos existentes e, atendendo de forma 
diferenciada e individualizada a cada demanda, de acordo com a necessidade, dar equidade 
ao SUS. 
 
 
6.3 REGULAÇÃO MÉDICA 
O termo Regulação Médica teve origem na reorganização da atenção às urgências na França, 
através dos SAMU franceses, que começaram pela detecção das urgências necessitando de 
cuidados intensivos fora do hospital, e necessitavam num primeiro momento uma triagem 
para avaliar a real necessidade das solicitações feitas. 
Unidade 6 – Como Surgiram os Atendimentos Móveis? 
 
 
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Quando um atendimento era prestado em domicílio ou na via pública e havia 
necessidade de remoção para um hospital, não havia, até o advento da regulação médica de 
urgência, quem decidisse para onde encaminhar e nem quem preparasse a recepção do 
paciente/vítima na unidade receptora. 
A regulação médica de urgência começou a realizar esta tarefa, auxiliando as equipes 
de atendimento externo e, tendo por uma necessidade de organizar os fluxos e equilibrá-los 
dentro da rede de saúde. 
Fazia uma prévia constatação dos recursos disponíveis, diariamente e, através de uma 
grade de especialidades, hospitais, unidades de saúde, médicos generalistas, etc., tomava 
uma decisão de encaminhamento que atendesse de forma mais adequada e adaptada às 
necessidades do paciente/vítima de decidir para onde encaminhar. 
Como resposta positiva a esse processo, a população francesa veio a assumir a 
conduta de telefonar previamente para um número de acesso público, buscando orientação e 
ajuda, antes de se dirigir a um serviço de urgência. 
Dentro dos princípios do Sistema Único de Saúde e de maneira a estruturar e 
operacionalizar os sistemas de urgência temos como conceito de regulação médica de 
urgência que “Regulação Médica é um neologismo criado para designar uma forma 
organizada de responder a toda situação de urgência que necessite de cuidados médicos, de 
forma harmônica, proporcional, equânime, de acordo com as diretrizes do SUS, evitando o 
uso inadequado de recursos". 
 
 
6.4 REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS 
Regulação Médica das Urgências, baseada na implantação de suas Centrais de Regulação, é 
o elemento ordenador e orientador dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência. 
As Centrais, estruturadas nos níveis estadual, regional e/ou municipal, organizam a 
relação entre os vários serviços, qualificando o fluxo de pacientes no Sistema e geram porta 
de comunicação aberta ao público em geral, através da qual os pedidos de atendimento de 
urgência são recebidos, avaliados e hierarquizados. (Portaria 2048/GM). 
“Regular constitui-se operacionalmente em Estabelecer um 
diagnóstico telemédico da real necessidadee do grau de urgência 
de um a situação, classificar e estabelecer prioridades entre as 
demandas urgentes, definir e enviar recursos mais adaptados às 
necessidades do solicitante, no menor intervalo de tempo possível, 
acompanhar a atuação da equipe no local e providenciar acesso aos 
serviços receptores de forma equânime dentro de um Sistema de 
Saúde”. 
Unidade 7 – O que é o SAMU? 
 
 
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07 
O QUE É O SAMU? 
 
 
 
 
O Ministério da Saúde, através da Portaria nº 1864/GM, em setembro de 2003, implantou o 
serviço móvel de urgência com a criação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 
(SAMU). 
É o atendimento que procura chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido um 
agravo à sua saúde, de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, 
psiquiátrica, entre outras, que possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à morte, sendo 
necessário garantir atendimento e/ou transporte adequado para um serviço de saúde 
devidamente hierarquizado e integrado ao Sistema Único de Saúde. 
Pode ser considerado atendimento primário quando o pedido de socorro for oriundo 
de um cidadão, ou atendimento secundário quando a solicitação partir de um serviço de 
saúde no qual o paciente já tenha recebido o primeiro atendimento necessário à estabilização 
do quadro de urgência apresentado, mas que necessita ser conduzido a outro serviço de maior 
complexidade para a continuidade do tratamento. 
De acordo com o Ministério da Saúde, está sendo implantado um programa para 
tornar o atendimento mais rápido e eficaz, chamado motolândia. Com ele, o atendimento 
pode ser antecipado em até 5 minutos. A moto é guiada por um profissional com Carteira 
Nacional de Habilitação (CNH), de categoria A, que possua curso de socorro básico e 
pilotagem defensiva. Nesse modelo, não enfermeiros. 
O SAMU é um serviço de saúde presente em quase todo o país. É desenvolvido pela 
Secretaria de Estado, em parceria com o Ministério da Saúde e as Secretarias Municipais 
organizadas macrorregionalmente. 
É responsável pelo componente Regulação dos Atendimentos de Urgência, pelo 
Atendimento Móvel de Urgência da Região e pelas transferências de pacientes graves da 
região. 
Faz parte do sistema regionalizado e hierarquizado, capaz de atender, dentro da 
região de abrangência, todo enfermo, ferido ou parturiente em situação de urgência ou 
Unidade 7 – O que é o SAMU? 
 
 
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emergência, e transportá-los com segurança e acompanhamento de profissionais da saúde 
até o nível hospitalar do sistema. 
Além disto intermedia, através da central de regulação médica das urgências, as 
transferências inter-hospitalares de pacientes graves, promovendo a ativação das equipes 
apropriadas e a transferência do paciente. 
Com pouco mais de 10 anos de existência o SAMU se anuncia como mais uma 
potente instituição do SUS, capaz de ligar todos os pontos de atenção da Rede de Urgência. 
Suas Centrais de Regulação, distribuídas no território nacional, disponibilizam 
acolhimento e resposta às solicitações de atendimento de mais de 75% da população. 
Os profissionais de saúde que atuam no SAMU contam com unidades de suporte 
básico, unidades de suporte avançado, motolâncias, ambulanchas e unidades aeromédicas 
habilitadas e disponíveis. 
 
 
7.1 OBJETIVOS DO SAMU 
 Assegurar a escuta médica permanente para as urgências, através da Central de 
Regulação Médica das Urgências, utilizando número exclusivo e gratuito; 
 Operacionalizar o sistema regionalizado e hierarquizado de saúde, no que concerne 
às urgências, equilibrando a distribuição da demanda de urgência e proporcionando 
resposta adequada e adaptada às necessidades do cidadão, através de orientação ou 
pelo envio de equipes, visando atingir todos os municípios da região de abrangência; 
 Realizar a coordenação, a regulação e a supervisão médica, direta ou à distância, de 
todos os atendimentos pré-hospitalares; 
 Realizar o atendimento médico pré-hospitalar de urgência, tanto em casos de traumas 
como em situações clínicas, prestando os cuidados médicos de urgência apropriados 
ao estado de saúde do cidadão e, quando se fizer necessário, transportá-lo com 
segurança e com o acompanhamento de profissionais do sistema até o ambulatório 
ou hospital; 
 Promover a união dos meios médicos próprios do SAMU ao dos serviços de 
salvamento e resgate do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, da Polícia 
Rodoviária, da Defesa Civil ou das Forças Armadas quando se fizer necessário; 
 Regular e organizar as transferências inter-hospitalares de pacientes graves 
internados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito macrorregional e estadual, 
ativando equipes apropriadas para as transferências de pacientes; 
 Participar dos planos de organização de socorros em caso de desastres ou eventos 
com múltiplas vítimas, tipo acidente aéreo, ferroviário, inundações, terremotos, 
Unidade 7 – O que é o SAMU? 
 
 
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explosões, intoxicações coletivas, acidentes químicos ou de radiações ionizantes, e 
demais situações de catástrofes; 
 Manter, diariamente, informação atualizada dos recursos disponíveis para o 
atendimento às urgências; 
 Prover banco de dados e estatísticas atualizados no que diz respeito a atendimentos 
de urgência, a dados médicos e a dados de situações de crise e de transferência inter-
hospitalar de pacientes graves, bem como de dados administrativos; 
 Realizar relatórios mensais e anuais sobre os atendimentos de urgência, 
transferências inter-hospitalares de pacientes graves e recursos disponíveis na rede 
de saúde para o atendimento às urgências; 
 Servir de fonte de pesquisa e extensão a instituições de ensino; 
 Identificar, através do banco de dados da Central de Regulação, ações que precisam 
ser desencadeadas dentro da própria área da saúde e de outros setores, como trânsito, 
planejamento urbano, educação dentre outros. 
 Participar da educação sanitária, proporcionando cursos de primeiros socorros à 
comunidade, e de suporte básico de vida aos serviços e organizações que atuam em 
urgências; 
 Estabelecer regras para o funcionamento das centrais regionais 
 
Unidade 8 – Equipe do SAMU 
 
 
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08 
EQUIPE DO SAMU 
 
 
 
 
Todas as equipes trabalham em sistema de plantão, com cobertura por 24 horas, todos os 
dias da semana, excetuando-se a equipe aérea, onde somente são realizados voos diurnos. 
Dividem-se em: 
 
 
8.1 EQUIPE DA CENTRAL DE REGULAÇÃO 
 Médicos reguladores; 
 Técnicos auxiliares de regulação médica; 
 Controladores de frota e Radioperadores.8.2 EQUIPE DAS UNIDADES DE TRATAMENTO INTENSIVO 
MÓVEL (UTIM) 
 Médico; 
 Enfermeiro; 
 Motorista socorrista. 
 
 
Unidade 8 – Equipe do SAMU 
 
 
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8.3 EQUIPE DO HELICÓPTERO DE SUPORTE AVANÇADO PRF-
SAMU 
 Médico (SAMU); 
 Enfermeiro (SAMU); 
 Piloto (PRF); 
 Técnico de Operações Especiais (PRF). 
 
 
8.4 EQUIPES DAS UNIDADES MÓVEIS DE SUPORTE BÁSICO 
 Técnico de Enfermagem; 
 Motorista-socorrista. 
 
 
8.5 EQUIPE DO HELICÓPTERO DE SUPORTE AVANÇADO 
ARCANJO I 
 Médico (SAMU); 
 Enfermeiro (SAMU); 
 Piloto (Corpo de Bombeiros); 
 Operador de Vôo (Corpo de Bombeiros). 
 
Unidade 9 – Atribuições Gerais do Serviço 
 
 
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09 
ATRIBUIÇÕES GERAIS DO SERVIÇO 
 
 
 
 
A atuação do médico regulador dá-se em várias dimensões, exercendo atividades técnicas, 
administrativas, gerenciando conflitos e poderes, sempre no sentido de garantir acesso ao 
recurso mais adequado a cada necessidade e propiciando um adequado fluxo de usuários na 
Rede de Atenção às Urgências. As atribuições básicas da Central de Regulação Médica de 
Urgência são: 
 
 
9.1 REGULAÇÃO MÉDICA DO SISTEMA DE URGÊNCIA 
 Regulação de todos os fluxos de pacientes vítimas de agravos urgentes à saúde, do 
local onde ocorreram até os diferentes serviços da rede regionalizada e hierarquizada, 
bem como dos fluxos entre os serviços existentes no âmbito municipal e regional. 
 Essa tarefa exige a apropriação dinâmica da situação real de todos os serviços de 
urgência do município, de forma a permitir uma distribuição equânime dos pacientes 
entre eles e, inclusive, a permuta entre os diferentes níveis de atenção, para sanar 
eventuais deficiências. 
 
 
9.2 COBERTURA DE EVENTOS DE RISCO 
 Cobertura de atividades esportivas, sociais, culturais diversas, por meio de apoio 
direto com equipe no local ou a distância com garantia de canal prioritário de 
comunicação. 
 
Unidade 9 – Atribuições Gerais do Serviço 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
 
9.3 COBERTURA A ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS 
 Regulação e atendimento local em situações de desastres, catástrofes ou acidentes 
com múltiplas vítimas de diferentes portes; 
 Participação na elaboração de planos de atendimento e realização de simulados com 
Defesa Civil, Bombeiros, Infraero e demais parceiros. 
 
 
9.4 CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 
Participação na Política de Educação Permanente do SUS por intermédio dos Pólos de 
Educação Permanente e da estruturação dos Núcleos de Educação em Urgência a eles 
integrados. 
 
 
9.5 AÇÕES EDUCATIVAS PARA A COMUNIDADE 
 Participação ativa na estruturação de palestras sobre primeiro atendimento a 
urgências para empresas, escolas, creches, Conselhos de Saúde, instituições diversas 
e comunidade em geral; 
 Participação no desenvolvimento de estratégias promocionais junto à comunidade, 
Segurança Pública, Departamento de Trânsito, Educação, Cultura e outros setores; 
 Produção de estudos epidemiológicos e massa crítica capacitada para intervir 
positivamente na incidência de agravos à saúde. 
 
Unidade 10 – Perfil e Competências dos Profissionais da Equipe 
 
 
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10 
PERFIL E COMPETÊNCIAS DOS 
PROFISSIONAIS DA EQUIPE 
 
 
 
 
10.1 MÉDICO REGULADOR 
“Profissional que, com base nas informações colhidas dos usuários que acionam a Central 
de Regulação Médica, é responsável pelo gerenciamento, definição e operacionalização dos 
meios disponíveis e necessários para responder às solicitações, utilizando-se de protocolos 
técnicos e da faculdade de arbitrar sobre equipamentos de saúde do sistema necessários ao 
adequado atendimento do paciente”. 
Requisitos Gerais: 
 
 Equilíbrio emocional e autocontrole; 
 Disposição para cumprir ações orientadas; 
 Capacidade física e mental para a atividade; 
 Iniciativa e facilidade de comunicação; 
 Destreza manual e física para trabalhar em unidades móveis; 
 Capacidade de trabalhar em equipe; 
 Disponibilidade para a capacitação discriminada no Capítulo VII, bem como para a 
recertificação periódica. 
 
Habilitação: 
Unidade 10 – Perfil e Competências dos Profissionais da Equipe 
 
 
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Médico com registro no Conselho Regional de Medicina de sua jurisdição, 
preferencialmente com certificado de residência médica e/ou título de especialista em áreas 
correlatas às urgências. 
Competências/Atribuições: 
 
 Exercer a regulação médica do sistema; 
 Conhecer a rede de serviços da região; 
 Manter uma visão global e permanentemente atualizada dos meios disponíveis para 
o atendimento pré-hospitalar e das portas de urgência, checando periodicamente sua 
capacidade operacional; 
 Recepção dos chamados de auxílio, análise da demanda, classificação em prioridades 
de atendimento, seleção de meios para atendimento (melhor resposta), 
acompanhamento do atendimento local, determinação do local de destino do 
paciente, orientação telefônica; 
 Manter contato diário com os serviços médicos de emergência integrados ao sistema; 
 Prestar assistência direta aos pacientes nas ambulâncias, quando indicado, realizando 
os atos médicos possíveis e necessários ao nível pré-hospitalar; 
 Exercer o controle operacional da equipe assistencial; 
 Fazer controle de qualidade do serviço nos aspectos inerentes à sua profissão; 
 Avaliar o desempenho da equipe e subsidiar os responsáveis pelo programa de 
educação continuada do serviço; 
 Obedecer às normas técnicas vigentes no serviço; 
 Preencher os documentos inerentes à atividade do médico regulador e de assistência 
pré-hospitalar; 
 Garantir a continuidade da atenção médica ao paciente grave, até a sua recepção por 
outro médico nos serviços de urgência; 
 Obedecer ao código de ética médica. 
 
 
10.1 TELEFONISTA AUXILIAR DE REGULAÇÃO MÉDICA 
Requisitos gerais: 
Unidade 10 – Perfil e Competências dos Profissionais da Equipe 
 
 
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 Maior de 18 anos; 
 Disposição pessoal paraa atividade; equilíbrio emocional e autocontrole; 
 Disposição para cumprir ações orientadas; 
 Capacidade de manter sigilo profissional; 
 Capacidade de trabalhar em equipe; 
 Disponibilidade para a capacitação discriminada conforme Portaria GM/MS n.º 
2.048/02 (BRASIL, 2002a), bem como para a re-certificação periódica. 
 
Competências/Atribuições: 
 
 Atender solicitações telefônicas da população; 
 Anotar informações colhidas do solicitante, segundo questionário próprio; 
 Prestar informações gerais ao solicitante; 
 Estabelecer contato radiofônico com ambulâncias e/ou veículos de atendimento pré-
hospitalar; 
 Estabelecer contato com hospitais e serviços de saúde de referência a fim de colher 
dados e trocar informações; 
 Anotar dados e preencher planilhas e formulários específicos do serviço; 
 Obedecer aos protocolos de serviço; 
 Atender às determinações do médico regulador. 
 
 
10.2 RÁDIO OPERADOR 
“Profissional de nível básico habilitado a operar sistemas de radiocomunicação e realizar o 
controle operacional de uma frota de ambulâncias, obedecendo aos padrões de capacitação 
previstos”. 
Requisitos gerais: 
Unidade 10 – Perfil e Competências dos Profissionais da Equipe 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
 
 Maior de 18 anos; 
 Disposição pessoal para a atividade; 
 Equilíbrio emocional e autocontrole; 
 Disposição para cumprir ações orientadas; 
 Disponibilidade para re-certificação periódica; 
 Capacidade de trabalhar em equipe; 
 Disponibilidade para a capacitação conforme portaria gm/ms n.º 2.048/gm (brasil, 
2002a), bem como para a re-certificação periódica. 
 
Competências: 
 
 Operar o sistema de radiocomunicação e telefonia nas Centrais de Regulação; 
 Exercer o controle operacional da frota de veículos do sistema de atendimento pré-
hospitalar móvel; 
 Manter a equipe de regulação atualizada a respeito da situação operacional de cada 
veículo da frota; 
 Conhecer a malha viária e as principais vias de acesso de todo o território abrangido 
pelo serviço de atendimento pré-hospitalar móvel. 
 
Unidade 11 – Ambulância e Tripulação 
 
 
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11 
AMBULÂNCIAS E TRIPULAÇÃO 
 
 
 
 
Define-se ambulância como um veículo (terrestre, aéreo ou aquaviário) que se destine 
exclusivamente ao transporte de enfermos. As dimensões e outras especificações do veículo 
terrestre deverão obedecer às normas da ABNT – NBR 14561/2000, de julho de 2000 
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2000). As ambulâncias são 
classificadas em: 
Tipo A — Ambulância de Transporte: veículo destinado ao transporte em decúbito 
horizontal de pacientes que não apresentam risco de vida, para remoções simples e de caráter 
eletivo. Tripulada por dois profissionais, sendo um o motorista e o outro um técnico ou 
auxiliar de enfermagem. 
Tipo B — Ambulância de Suporte Básico: veículo destinado ao transporte inter-
hospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de 
pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com potencial de necessitar de 
intervenção médica no local e/ou durante transporte até o serviço de destino. Tripulada por 
dois profissionais, sendo um o motorista e um técnico ou auxiliar de enfermagem. 
Tipo C — Ambulância de Resgate: veículo de atendimento de urgências pré 
hospitalares de pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso, com 
equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e em alturas). Tripulada por três 
profissionais militares, policiais rodoviários, bombeiros militares, e/ou outros profissionais 
reconhecidos pelo gestor público, sendo um motorista e os outros dois profissionais com 
capacitação e certificação em salvamento e suporte básico de vida. 
Tipo D — Ambulância de Suporte Avançado: veículo destinado ao atendimento e 
transporte de pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte 
inter-hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos. Deve contar com os 
equipamentos médicos necessários para esta função. Tripulada por três profissionais, sendo 
um motorista, um enfermeiro e um médico. 
Tipo E — Aeronave de Transporte Médico: aeronave de asa fixa ou rotativa 
utilizada para transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações 
Unidade 11 – Ambulância e Tripulação 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
de resgate, dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação 
Civil (DAC). O atendimento feito por aeronaves deve ser sempre considerado como de 
suporte avançado de vida e: 
 
 Para os casos de atendimento pré-hospitalar móvel primário não traumático e 
secundário, deve contar com o piloto, um médico, e um enfermeiro; 
 Para o atendimento a urgências traumáticas em que sejam necessários procedimentos 
de salvamento, é indispensável a presença de profissional capacitado para tal. 
 
Tipo F — Embarcação de Transporte Médico: veículo motorizado aquaviário, 
destinado ao transporte por via marítima ou fluvial. Deve possuir os equipamentos médicos 
necessários ao atendimento de pacientes conforme sua gravidade. Tripulada por dois ou três 
profissionais, de acordo com o tipo de atendimento a ser realizado, contando com o condutor 
da embarcação e um auxiliar/técnico de enfermagem em casos de suporte básico de vida, e 
um médico e um enfermeiro, em casos de suporte avançado de vida. 
Veículos de Intervenção Rápida (VR) — estes veículos, também chamados de 
veículos leves, veículos rápidos ou veículos de ligação médica são utilizados para transporte 
de médicos com equipamentos que possibilitam oferecer suporte avançado de vida nas 
ambulâncias do Tipo A, B, C e F. 
Outros Veículos — veículos habituais adaptados para transporte de pacientes de 
baixo risco, sentados (ex.: pacientes crônicos) que não se caracterizem como veículos tipo 
lotação (ônibus, peruas, etc.). Este transporte só pode ser realizado com anuência médica. 
Considerando-se que as urgências não se constituem em especialidade médica ou de 
enfermagem e que nos cursos de graduação a atenção dada à área ainda é bastante 
insuficiente, entende-se que os profissionais que venham a atuar como tripulantes dos 
Serviços de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel devam ser habilitados pelos Núcleos de 
Educação em Urgências, cuja criação é indicada pelo Regulamento Técnico presente na 
Portaria GM/MS n.º 2.048/02 (BRASIL, 2002a), e cumpram o conteúdo curricular mínimo 
nele proposto, em seu Capítulo VII. 
Esperamos que esse curso tenha contribuído a cerca do assunto estudado. Mas, vale 
lembrar que na Urgência e Emergência, existem algumas divergências entre protocolos e 
rotinas e que é importante entender que frente a uma situação de urgência, devemos estar 
cientes de nossos atos visando sempre à melhora do quadro da vítima. 
O conteúdo poderá ser complementado com o estudo do curso TRIAGEM EMSERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. 
 
Unidade 12 – Informativo de Utilidade Pública 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
12 
INFORMATIVO DE UTILIDADE PÚBLICA 
 
 
 
 
SAMU informa: 
Os médicos e paramédicos das ambulâncias de emergências médicas perceberam 
que, muitas vezes, nos acidentes da estrada, os feridos têm um celular consigo. No entanto, 
na hora de intervir com estes doentes, não sabem qual a pessoa a contatar na longa lista de 
telefones existentes no celular do acidentado. 
Para tal, o SAMU lança a ideia de que todas as pessoas acrescentem, na sua longa 
lista de contatos, o NÚMERO DA PESSOA a contatar em caso de emergência. Tal deverá 
ser feito da seguinte forma: 'AA Emergência' (as letras AA são para que apareça sempre 
este contato em primeiro lugar na lista de contatos). 
É simples, não custa nada e pode ajudar muito ao SAMU, ou a quem nos acuda, a 
nos acudir. Se lhe parecer correta a proposta que lhe fazemos, passe esta mensagem a todos 
os seus amigos, familiares e conhecidos. É tão somente mais um dado que registramos no 
nosso celular e que pode ser a nossa salvação. 
 
 
Avaliação 
 
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AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
Responda a avaliação abaixo em sua conta, no site www.enfermagemadistancia.com.br. 
Você precisa atingir um aproveitamento igual ou superior a 60% para poder emitir o seu 
certificado. 
 
 
1. Com relação aos procedimentos técnicos realizados na UTI, assinale a alternativa incorreta: 
 
a. Manuseio com bomba de infusão 
b. Hemodiálise 
c. Inserção de cateter central 
d. Radioterapia 
 
2. Faz parte da equipe multiprofissional que atua na UTI, exceto: 
 
a. Terapeuta Ocupacional 
b. Médico 
c. Psicólogo 
d. Enfermeiro 
 
3. As veias utilizadas para inserção de cateteres centrais. Marque a alternativa incorreta: 
 
a. Jugular 
Avaliação 
 
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b. Subclávia 
c. Podálica 
d. Femural 
 
4. Equipamentos permanentes presentes na UTI, exceto: 
 
a. Equipamento de Quimioterapia 
b. Monitor Multiparâmetro 
c. Bomba de Infusão 
d. Ventilador 
 
5. Procedimentos médicos comuns na UTI, exceto: 
 
a. Inserção de cateter central 
b. Traqueostomia 
c. Punção Venosa 
d. Hemodiálise 
 
6. “São situações que apresentem alteração do estado de saúde, porém sem risco iminente 
de vida.” Estamos nos referindo ao conceito de: 
 
a. Urgência; 
b. Unidade de Terapia Intensiva; 
c. Emergência; 
d. Todas as alternativas acima. 
 
Avaliação 
 
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7. Todas as equipes do SAMU trabalham em sistema de plantão, com cobertura por 24 
horas, todos os dias da semana, excetuando-se a equipe aérea, onde somente são 
realizados voos diurnos. Fazem parte da equipe da Central de Regulação, exceto: 
 
a. Médicos reguladores; 
b. Técnicos auxiliares de regulação médica; 
c. Motorista socorrista; 
d. Controladores de frota e Radioperadores. 
 
8. Das alternativas abaixo, quais são exemplos de emergência: 
 
a. Dores de cabeça súbitas de forte intensidade, não habituais e que não cedem aos 
medicamentos rotineiros; 
b. Dor lombar súbita muito intensa acompanhada de náuseas, vômitos e alterações 
urinárias; 
c. Perda de consciência sem recuperação; 
d. Febre elevada em crianças de causa não esclarecida e rebelde a antitérmicos. 
 
9. A UTI é destinada ao acolhimento de pacientes em estado grave com chances de 
sobrevida, que requerem monitoramento constante e cuidados muito mais complexos. 
Qual a principal função da UTI? 
 
a. Avaliar os Sinais Vitais dos pacientes internados há mais de uma semana; 
b. Recuperar ou dar suporte às funções vitais dos clientes em observação. 
c. Monitorar os pacientes em seu pós-operatório imediato; 
d. Nenhuma das alternativas acima. 
 
Avaliação 
 
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10. São objetivos do SAMU 
 
a. Assegurar a escuta médica permanente para as urgências, através da Central de 
Regulação Médica das Urgências; 
b. Realizar o atendimento pré-hospitalar de urgência, tanto em casos de traumas como 
em situações clínicas, prestando os cuidados médicos de urgência apropriados ao 
estado de saúde do cidadão e, quando se fizer necessário, transportá-lo com 
segurança e com o acompanhamento de profissionais do sistema até o ambulatório 
ou hospital; 
c. Regular e organizar as transferências inter-hospitalares de pacientes graves 
internados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito macrorregional e estadual, 
ativando equipes apropriadas para as transferências de pacientes; 
d. Todas as alternativas acima. 
 
 
Referência 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
 
Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda mais o seu 
conhecimento. 
 
 
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Saúde, 2014. 
CRAVEN, R. F.; HIRNLE, C. J. Fundamentos de Enfermagem: saúde e funções humanas. 
4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 
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KNOBEL, E. e Cols. Terapia Intensiva: enfermagem. São Paulo: Atneu, 2006. 
LIMA, E. X.; SANTOS, I. Atualização de enfermagem em nefrologia. Rio de Janeiro: 
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MARTINS, PPS; PRADO, ML. Enfermagem e serviços de atendimento Pré-
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Referência 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
MERLO, VL. A produção científica do papel do enfermeiro no atendimento pré-
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MURTA, G. F. Saberes e Práticas: guia para ensino e aprendizado de enfermagem. São 
Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2006. 
NORONHA, R. Projeto de Sistematização: atendimento contínuo, regular e escalonado 
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PORTO, CelmoCeleno. Exame Clínico: bases para a prática médica. 6 ed. Rio de Janeiro: 
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POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e Semiotécnica. SP. Atheneu, 2010. 
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Usuários nas Unidades de Pronto Atendimento da Secretaria Municipal de Saúde de 
Belo Horizonte. Dissertação. Belo Horizonte: Faculdade de Enfermagem da UFMG, 2005. 
98f. 
SANTOS JÚNIOR, E. A. Violência no Trabalho: o retrato da situação dos médicos das 
Unidades de Pronto Atendimento da Prefeitura de Belo Horizonte. Dissertação. Belo 
Horizonte: Faculdade de Medicina da UFMG, 2004. 145f. 
SMITH-TEMPLE, Jean; JOHNSON, Joyce Young. Guia para procedimentos de 
enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2014. 
 
 
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71 
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