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Sensores Introdução Principais elementos envolvidos na medição O instrumento de medida incorpora: • Sensores , condicionador de sinais, tratamento de informação •Sensor Primário: é o elemento que primeiro recebe a ENERGIA do meio onde a medida é feita; • Conversão de Energia: é nesse elemento que a variável medida é convertida em outra de mais fácil manipulação, sem entretanto modificar o conteúdo da informação original; • Manipulação da Variável: é o elemento que produz uma mudança no valor numérico da variável preservando sua natureza física (amplificação de tensão, por exemplo); • Transmissão da Informação: é o elemento que transfere a informação de um ponto do instrumento a outro; • Apresentação: é o elemento que converte a informação em uma forma reconhecível por um dos sentidos do ser humano Introdução Sensores Discretos Interfaceamento dos Sensores Discretos com os Controladores Interfaceamento dos Sensores Discretos com os Controladores Interfaceamento dos Sensores Discretos com os Controladores Interfaceamento dos Sensores Discretos com os Controladores Interfaceamento dos Sensores Discretos com os Controladores Sensores Discretos –Contato Mecânico Chaves mecânicas de proximidade É essencialmente uma chave mecânica Só opera on/off em dois modos: ◼ Normalmente aberto (NO) ◼ Normalmente fechado (NC) Existe uma variedade muito grande de formas para uma grande faixa de usos Atuador Comum Normalmente Fechado Normalmente aberto Sensores Discretos –Contato Mecânico Sensores Discretos – Proximidade Sensores de Proximidade Sensores Indutivos Sensores Capacitivos Sensores de Proximidade Sensores Fotoelétricos Sensores de Proximidade Sensores de Proximidade Sensores de Proximidade Sensores de Proximidade Sensores de Proximidade Sensores de Proximidade Sensores de Proximidade Sensores de Proximidade Sensores magnéticos ▪ São atuados quando entram em um campo magnético Encoders ▪ Usados em robôs, máquinas- ferramenta, CNC entre outros, determinam a posição através de um disco ou trilho marcado. ▪ Se dividem em: ▪ Relativos ou incrementais ▪ Absolutos Encoders ▪ Incremental ▪ Envia pulsos em série correspondendo ao ângulo de rotação do eixo. É conectado a um dispositivo capaz de contar os pulsos e convertê-los em uma medida do movimento do eixo. ▪ O número de fendas determina o número de pulsos por revolução do encoder, ou seja, a sua resolução Encoders Encoders ▪ Absoluto ▪ Envia um código exclusivo para cada posição do eixo. O disco interno possui várias trilhas concêntricas. Cada trilha tem uma fonte de luz independente. As saídas de cada uma das trilhas formam um sinal binário exclusivo para cada posição do eixo Encoders Telemetria ▪ São denominadas telemetria as técnicas de obtenção, processamento e transmissão de dados à distância. ▪ Tecnologia pneumática ▪ Tecnologia Eletrônica ▪ Tecnologia Digital Tipos de Instrumentação A Instrumentação Pneumática usa sinais de pressão de ar ou nitrogênio nas informações entre instrumentos. A Instrumentação Eletrônica Analógica usa sinais elétricos analógicos ou seja sinais contínuos. A Instrumentação Eletrônica Digital usa sinais elétricos digitalizados ou seja sinais quantizados (discretos). Padrões de Sinais ▪ Para transmitir sinais de forma analógica no ambiente industrial utilizam-se padrões, paulatinamente caindo em desuso: ▪ 4 a 20 mA ▪ 3 a 15 PSI ▪ 1 a 5V (curtas distâncias) Conversão entre sinais ▪ Ao longo do sistema de controle, um sinal pode trocar de forma várias vezes, por exemplo: 20 mA 4 mA 12 mA 15PSI 3PSI X 20-4 15 - 3 = 12-4 X – 3 16.(X-3) = 8.12 16 X = 96+48 16 X = 144 X = 9 PSI Sensores analógicos ▪ Tipo de sensor que pode assumir qualquer valor no seu sinal de saída ao longo do tempo, desde que esteja dentro da sua faixa de operação. Características Estáticas dos Instrumentos Calibração Estática: Operação que tem por objetivo levar o instrumento de medição a uma condição de desempenho e ausência de erros sistemáticos, adequados ao seu uso. Ganho: O ganho é a relação entre a variação na saída e a variação unitária na entrada, ou o span da saída dividido pelo span da entrada. Assim, para um transmissor eletrônico de temperatura com uma faixa de entrada de 100 a 200º C e uma saída de 4 a 20 mA, o ganho é: Características Estáticas dos Instrumentos Características Estáticas dos Instrumentos Características Estáticas dos Instrumentos Zona Morta: é a faixa onde o sensor não consegue responder. Ela define o valor necessário de variação do processo (da variável em medição) para que o medidor comece a percebê-lo. Tempo Morto: é o tempo necessário para que o sensor comece a responder a alterações na variável medida (entrada). Resolução: é menor mudança na entrada do sensor que irá resultar em uma mudança na saída do mesmo. A resolução dá uma indicação de quão pequena uma variação na entrada de energia pode ser percebida por um sensor. Linearidade: pode ser especificada de várias formas. Uma maneira simples e usual é especificar a linearidade da reta de calibração de um sensor, traçada a partir da estimativa da melhor reta, pelo método dos mínimos quadrados, proveniente dos dados de entrada e saída do tal sensor para toda a faixa de medição. Características Estáticas dos Instrumentos Características Estáticas dos Instrumentos Características Estáticas dos Instrumentos Principais variáveis medidas: ▪ Pressão ▪ Nível ▪ Vazão ▪ Temperatura Pressão ▪ É a mais importante das variáveis pois diversas outras variáveis são medidas utilizando-se indiretamente da pressão: ▪ Ex. de unidades de medida: bar, PSI, kgf/cm². ▪ Temperaturas (a bulbo de pressão); ▪ Vazões; ▪ Níveis Pressão Pressão é a relação entre uma força e a superfície sobre a qual ela atua F P = F S 90 Tipos de Pressão 0 760 mm Hg P atmosférica 0 Vácuo total P relativa P absoluta Princípios de Medição ▪ Por equilíbrio de uma pressão desconhecida contra uma pressão conhecida ▪ Por meio de deformação de um material elástico ▪ Por meio de variação de uma propriedade física (base dos transmissores eletrônicos de pressão) Pressão: Equilíbrio de pressão ▪ Colunas de líquido Em “U” Coluna Vertical Coluna Inclinada Pressão:Deformação Bourdon Strain Gauge A deformação do material sob pressão altera sua resistência. A medição da resistência fornece a indicação da pressão. São aplicados para medir pressões muito elevadas. Outros são usados como células de carga em balanças eletrônicas. Pressão Nível ▪ MEDIÇÃO DIRETA: Efetuada sob a superfície do líquido geralmente com o emprego de flutuadores, ou através de visores de nível. ▪ MEDIÇÃO INDIRETA: Neste tipo de medição são usadas propriedades físicas ao nível, como: pressão, empuxo e radiação ▪Unidades de medida: m, cm, ft, pol, % Nível ▪ RÉGUA OU GABARITO Nível: visor de nível LG Nível ▪Medição direta por bóia Nível empuxo Nível medição indireta 0% 100% ▪ Pressão da coluna d’agua Nível: ultra-som, Radar e Microondas ▪ Indicadas para aplicações corrosivas e sujas,bem como para líquidos,lamas e sólidos a granel. ▪ Não confiáveis na presença de espuma na superfície. ▪ Sólidos a granel diminuem a precisão dos transmissores Medição de Nível por Radar Medição de Nível por Radar T Q = V Vazão : Conceitos Vazão : Principais tipos ▪ Pressão diferencial. ▪ Turbina – fluidos limpos ▪ Medidor magnético de vazão - fluidos corrosivos e sujos. ▪ Deslocamento positivo - totalização direta da vazão. ▪ Área variável - para a indicação local e barata da vazão com baixa precisão de fluido sob baixa pressão. Vazão: Pressão diferencial Placa de Orifício Vazão: Pressão diferencial Placa de Orifício Cone de Entrada Garganta Conede Saída Vazão: Pressão diferencial Tubo de venturi P1 P2 Tubo de Venturi Vazão: Pressão diferencial Tubo de Venturi Bocal de Vazão Vazão: Pressão diferencial Bocal de Vazão Vazão: Pressão diferencial Vazão: Turbina Medidor de Velocidade Turbina Vazão: Medidor magnético Vazão: Medidor magnético Vazão: Medidor magnético Vazão: Deslocamento positivo Medidor de Deslocamento Positivo Engrenagens ovais Medidor de Deslocamento Positivo Engrenagens ovais Temperatura ▪ Princípios e medição: ▪ Variação da resistência elétrica ▪ Dilatação térmica dos materiais ▪ Tensão gerada no condutor ▪ Radiação emitida ▪ Unidades de medida: K, °F, ºC Variação da resistência elétrica ▪ Os materiais tem sua resistência elétrica modificada em função da temperatura. Neste princípio enquadram-se as: ▪ Metais – Termômetros de resistência ▪ Semicondutores - Termistores Medição de temperatura por variação da resistência elétrica Metal Coeficiente de variação /oC Platina 0,00392 Níquel 0,00672 Cobre 0,0038 Tungstênio 0,0045 Ouro 0,0040 Prata 0,0041 ▪ Variação da resistência elétrica em função da temperatura Dilatação térmica ▪ Utilizam a expansão volumétrica dos materiais, que é proporcional à temperatura. Dilatação térmica (termômetros bimetálicos) Tensão gerada no condutor ▪ Baseia-se principalmente no efeito Seebeck : ▪ Quando as extremidades de um material encontram-se em temperaturas diferentes. A diferença de energia térmica dos átomos faz com que os localizados no lado mais quente tendam a se dirigir para o lado mais frio (criação de força eletromotriz) Tensão gerada no condutor Conexão Ponto de medição Instrumento ▪ Esquema de um termopar. Tensão gerada no condutor Tipo Materiais Faixa (oC) J Ferro-constantan -190 a 760 T Cobre-constantan -200 a 371 K Cromel-alumel -190 a 1260 E Cromel-constantan -100 a 1260 S Pt-90% Pt +10% Rh 0 a 1482 R Pt-87% Pt +13% Rh 0 a 1482 Radiação emitida
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