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17/04/2021 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/?p0=115084152&user_cod=1701733&matr_integracao=201703453697 1/4 Teste de Conhecimento avalie sua aprendizagem CONT. MET. E PRAT. DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA 6a aula Lupa Exercício: CEL0354_EX_A6_201703453697_V1 09/04/2021 Aluno(a): CARLA PADILHA MOREIRA PORTO 2021.1 EAD Disciplina: CEL0354 - CONT. MET. E PRAT. DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA 201703453697 ( ENADE 2008) Numa sala de aula de terceiro ano do ensino fundamental, com crianças oriundas de várias regiões do Brasil, um aluno pronunciou a palavra olho como [oio]. Outra criança da turma chamou-lhe a atenção, corrigindo-lhe a fala. A professora aproveitou a oportunidade e pediu a todos para que, a partir dali, falassem sempre como se escreve, ou seja: os que falassem [sau] deveriam sempre falar [sal]; os que falassem [viage] deveriam sempre falar [viagem]; os que falassem [bodi] deveriam sempre falar [bode]; os que falassem [cantano] deveriam sempre falar [cantando]. Rapidamente as crianças perceberam que ficou muito difícil falar e que seria impossível falar sempre exatamente como se escreve. A professora aproveitou para explicar que ninguém fala exatamente como se escreve. A postura da professora demonstra que ela sabe que: as variações dialetais de origem social e regional devem ser superadas. a correspondência entre os sons da fala e a escrita fonética é invariável. as variações da língua falada têm significados afetivos e culturais. as relações arbitrárias e não perfeitas entre sons e letras são raras. a língua portuguesa escrita não é fonética. Respondido em 09/04/2021 08:58:22 Explicação: No que tange a língua falada é preciso aplicar o conceito do "diferente", não o conceito de "certo e errado". (ENADE 2008) Leia e assinale a alternativa adequada: Numa sala de aula de terceiro ano do ensino fundamental, com crianças oriundas de várias regiões do Brasil, um aluno pronunciou a palavra olho como [oio]. Outra criança da turma chamou-lhe a atenção, corrigindo-lhe a fala. A professora aproveitou a oportunidade e pediu a todos para que, a partir dali, falassem sempre como se escreve, ou seja: os que falassem [sau] deveriam sempre falar [sal]; os que falassem [viage] deveriam sempre falar [viagem]; os que falassem [bodi] deveriam sempre falar [bode]; os que falassem [cantano] deveriam sempre falar [cantando]. Rapidamente as crianças perceberam que ficou muito difícil falar e que seria impossível falar sempre exatamente como se escreve. A professora aproveitou para explicar que ninguém fala exatamente como se escreve. as variações dialetais de origem social e regional devem ser superadas. as relações arbitrárias e não perfeitas entre sons e letras são raras. a correspondência entre os sons da fala e a escrita fonética é invariável. a língua portuguesa escrita não é fonética. as variações da língua falada têm significados afetivos e culturais. Respondido em 09/04/2021 08:58:28 Gabarito Questão1 Questão2 https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); 17/04/2021 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/?p0=115084152&user_cod=1701733&matr_integracao=201703453697 2/4 Comentado "O fato de no Brasil o português ser a língua da imensa maioria da população não implica automaticamente que esse português seja um bloco compacto, coeso e homogêneo". (BAGNO, 1999,p.18) Sobre esse pensamento, podemos considerar que NÃO é correto afirmar: o aprendizado da Língua Portuguesa não pode estar restrito ao uso de regras. a variedade linguística é um instrumento de inclusão. língua deve ser um instrumento de opressão, pois quem estuda mais define os padrões linguísticos. as variações linguísticas são próprias da língua. Todas as variantes linguísticas possuem função dentro de um determinado grupo social. Respondido em 09/04/2021 08:58:32 Explicação: A língua deve ser instrumento de opressão, pois quem estuda mais define os padrões linguísticos. Leia o texto abaixo e responda: Unidade e variedade Há variações entre as formas que a língua portuguesa assume nas diversas regiões em que é falada. Basta pensar nas evidentes diferenças entre o modo de falar de um lisboeta e de um carioca, por exemplo, ou na expressão de um gaúcho em contraste com a de um amazonense. Essas variações regionais constituem os falares e os dialetos. As formas regionais da língua portuguesa no Brasil vêm sendo valorizadas como parte importante da ampla diversidade cultural do país. Além disso, o português empregado pelas pessoas que têm acesso aos meios de instrução difere daquele empregado pelas pessoas privadas de escolaridade. Algumas classes sociais, assim, dominam uma forma de língua que goza de prestígio "a chamada norma culta" enquanto outras são vítimas de preconceito por empregarem formas menos prestigiadas. Também são socialmente condicionadas certas formas de língua que alguns grupos desenvolvem a fim de evitar a compreensão por aqueles que não fazem parte desses grupos. O emprego dessas formas de língua proporciona o reconhecimento fácil dos integrantes de uma comunidade restrita, seja um grupo de estudantes, seja uma quadrilha de contrabandistas. Desse modo, são criadas as gírias, variantes lingüísticas sujeitas a contínuas transformações. Ainda: o exercício de determinadas atividades requer o domínio de certas formas de língua chamadas línguas técnicas. Abundantes em termos específicos, essas variantes têm seu uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico de engenheiros, médicos, químicos, biólogos, lingüistas e outros especialistas. E, em diferentes situações, um mesmo indivíduo emprega diferentes formas de língua. Basta pensar nas atitudes que assumimos em situações formais (como, por exemplo, um discurso numa solenidade de formatura) e em situações informais (uma conversa descontraída com amigo): em cada uma dessas situações, procuramos adequar nosso nível vocabular e sintático ao ambiente cultural em que nos encontramos. Ou seja, a língua é unidade na variedade. (Ulisses Infante. Textos: leituras e escritas. São Paulo: Editora Scipione, 2005, pp. 12-13. Adaptado) De acordo com o texto, as variações regionais do português do Brasil: são abundantes e têm seu uso vocabular bastante restrito. ao contrário de outras, não estão sujeitas a transformações contínuas. manifestam a ampla diversidade cultural do país. dificultam a comunicação entre um lisboeta e um carioca, por exemplo. são vítimas de discriminação por adotarem formas menos prestigiadas. Respondido em 09/04/2021 08:58:40 Em relação à variação linguística da Língua Portuguesa. estão erradas as assertivas abaixo, EXCETO: A língua portuguesa é homogênea. Questão3 Questão4 Questão5 17/04/2021 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/?p0=115084152&user_cod=1701733&matr_integracao=201703453697 3/4 Existe um sotaque padrão que deve ser seguido. A variação linguística do Pará é considerada a mais correta. O conjunto de sotaques no Brasil se deve ao contato com outras línguas. Apenas no português falado no Brasil há a predominância de sotaques. Respondido em 09/04/2021 08:58:48 Assinale a alternativa cuja variante linguística é a culta. A gente não sabemos mais o que queremos. Dê-me outras opções e eu escolherei uma melhor. Qué apanha, menino? Qué apanhá? Me perco nesse mar de solidão. Traga o prato pra mim comer. Respondido em 09/04/2021 08:58:55 Até quando? Não adianta olhar pro céu Com muita fé e pouca luta Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer E muita greve, você pode, você deve, pode crer Não adianta olhar pro chão Virar a cara pra não ver Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer! GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo). Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento). As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto:Espontaneidade pelo uso de linguagem coloquial. Cunho apelativo , pelo uso de imagens metafóricas. Originalidade, pela concisão da linguagem Caráter atual, pelo uso de linguagem própria da Internet. Tom de diálogo pela recorrência de gírias. Respondido em 09/04/2021 08:59:06 Explicação: Espontaneidade pelo uso de linguagem coloquial. Leia o trecho abaixo: "A língua portuguesa, como qualquer língua, tem o certo e o errado somente em relação à sua estrutura. Com relação a seu uso pelas comunidades falantes, não existe o certo e o errado linguisticamente falando, mas o diferente." (CAGLIARI, Questão6 Questão7 Questão8 17/04/2021 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/?p0=115084152&user_cod=1701733&matr_integracao=201703453697 4/4 Luiz Carlos. Alfabetização & Linguística.São Paulo: Scipione, 2008. p.35) A afirmativa que está de acordo com esse trecho é: A gramática normativa da língua, que estabelece as regras de uso linguístico, não pode aceitar as diferenças de dialeto para manter suas regras. Com relação ao dialeto existem diferentes registros de fala, que devem ser considerados errados pela escola. A noção de certo e errado tem de persistir sempre , mesmo considerando as diferenças de dialeto. Para a escola, a variação linguística deve ser vista como uma questão gramatical. Com relação ao dialeto existem diferentes registros de fala, adequados a cada comunidade falante. Respondido em 09/04/2021 08:59:13 Gabarito Comentado javascript:abre_colabore('38403','221593747','4474002353');
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