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Hidrologia e Drenagem urbana

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
Profº: Oscar Javier Celis Ariza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIDROLOGIA E DRENAGEM URBANA 
CONSELHO METROPOLINATO DE SUPRIMENTO DE ÁGUA E ESGOTO DE 
HYDERABAD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bruna Ayres 
Rio de janeiro 2021 
 
 
 
 
 
 
Resenha crítica: Conselho de Suprimento de Água e Esgoto de Hyderabad 
 
Referência: DAVIS, JENNIFER. Conselho Metropolitano de Suprimento de Água 
e Esgoto de Hyderabad. Kennedy School of Government: EUA, 2006. 
 
O artigo apresenta os ikmapctos nos consumidores pobres e o olhar em direção à 
privatização. Com mais de quatro milhões de moradores, a cidade de Hyderabad é a 
capital do estado meridional indiano de Andhra Pradesh. É a sétima maior cidade da Índia 
e a que cresce mais rápido. O Ministro Chefe de Dinâmica Jovem de Andhra Pradesh, 
Chandrababu Naidu, gosta de levar crédito tanto pelo crescimento e o aumento de 
produtividade de Hyderabad. 
De acorodo com os autores, Naidu é orgulhoso por suas realizações, ele se 
preocupava com o crescimento anual, o que poderia dificultar o cumprimento de suas 
promessas por melhor infraestrutura, considerando 250.000 que migravam para a cidade, 
não havia expandido sua infraestrutura suficiente para atender este ritimo de crescimento. 
Uma saída era a privatização dos serviços publicos. 
Apesar do Banco Mundial apoiar o plano de privatização de Naidu, os oficiais do 
banco estavam preocupados que os benefícios da reforma sejam compartilhados com os 
aproximadamente 1,7 milhões de moradores das favelas de Hyderabad. Experiências com 
outras privatizações tornaram o Banco Mundial cada fez mais sensível aos fatos 
suprimento de água e saneamento são vistos como tendo mais benefícios públicos do que 
qualquer outro setor da infraestrutura. Primeiro a concessionária privada poderia se tornar 
a responsável de estender o serviço para os pobres Traçando estratégias para atender os 
pobres era uma das condicionantes do banco. Para isso era preciso também equilibrar 
as demandas e competitivas tornando o serviço mais atraente para os investidores 
privados. 
Criado em 1989, o conselho consolidou o Public Health Engineering 
Departmento, de nível estadual, encarregado dos serviços de água da cidade, e a 
corporação municipal de Hyderabad (MCH) responsável pelos serviços de esgoto. 
Esperava-se uma recuperação de custos com a cobrança de taxas aos usuários e 
garantia maior autonomia financeira e operacional. O conselho não possuía autonomia 
política, seu corpo dirigente era indicado e o Presidente do Conselho de 
Administração era o Ministro Chefe, sua política de tarifação ainda não era satisfatória e 
sua sustentabilidade não era suficiente. 
Um dos desafios d o conselho era reabilitar para provocar redução substancial 
de águas não aproveitadas, porém, tal iniciativa re quereria muito investimento e 
desmontar a s conexões ilegais para as casas que não pagam as contas de água, o 
que era obstruido pelos políticos. 
 
Atualmente, o suprimento de água e de linhas de saneamento (troncos principais) 
estende- se até aproximadamente a metade das favelas da cidade, principalmente graças 
a um projeto financiado pelo British Overseas Development Authority. Não há 
estimativas confiáveis disponíveis em relação à proporção de habitantes de favelas nessas 
áreas que tenham conexões individuais de água e esgoto, mas evidencias anedóticas 
sigerem que sao mais da metade. 
Algumas das politicas do Conselho são na verdade prejudiciais para consumidores 
de baixa renda. Por exemplo, apenas conexões individuais de água e esgoto estão 
disponíveis. Lares que querem compartilhar uma conexão pagam uma taxa mais alta. 
Parcerias foram realizadas, investimentos, mudanças nos recursos humanos, 
treinamentos e capacitações, implantação de sistemas para registro das reclamações, 
além de outras iniciativas para melhorar os serviços públicos e a relação do 
Conselho com os consumidores , porém como muita dificuldade, por interferência 
política, poucos recursos e o coorporativismo das operações. 
As mudanças tinham um objetivo, atrair os consumidores e melhorar a 
imagem do Conselho, viabilizando o aumento das tarifas m as pouco atingia os 
pobres, mesmo o sistema de reclamações não era tão utilizado nas favelas, em 
determinadas situações não obtinha telefones, em outros não sabiam realizar o registro 
no sistema. 
O Ministro Chef e apoia o aumento de tarifa, mas reconhece que não será 
imediato, o que representa gasto s públicos. Caminhando na direção da privatização, 
Hyderabad poderia se tornar a primeira cidade indiana a ter um sistema de água e 
saneamento operado pela iniciativa privada . 
A obra retrata a realidade de muitas comunidades, locais e internacionais, 
onde a escassez de alguns suprimentos e a pouca intenção do s governantes investir 
nos serviços públicos, escolhe a privatização como o caminho para resolver os 
problemas comunitários. Por vez, esta solução representa a regra do Estado mínimo 
e consequentemente exarceba as desigualdades sociais.

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