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Exercício de fixação sobre Cooperação Jurídica Internacional

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Exercício de fixação sobre Cooperação Jurídica Internacional
Direito Internacional Privado
Professora: Raquel Queiroz
Atentar para a data limite de entrega ao Professor
Valor: 2,0
Grupo (04 a 06 integrantes):
André Guilherme de Resende Souza
 Camila Evangelista Godoi
 Enoque Martins Ferreira
 Josimar Lino Duarte
 Mateus Lucioli
ALGUMAS assertivas abaixo estão em desacordo com a legislação pertinente e com a doutrina. 
Corrija as incorretas com argumentos doutrinários vigentes e embasamento legal adequado, quando for o caso. 
Se a assertiva estiver correta, inclua o artigo pertinente, se houver.
1) Por constituírem forma de cooperação internacional clássica, as cartas rogatórias estrangeiras são cumpridas no Brasil, independentemente de se referirem ou não a processos de competência exclusiva dos tribunais brasileiros.
2) A cooperação jurídica internacional é vista na atualidade como uma violação à soberania e ao Princípio da Territorialidade dos Estados.
3) Segundo o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, incabível a concessão de cartas rogatórias com conteúdo decisório.
4) Para fins de homologação de sentença estrangeira, exige-se que ela não ofenda a soberania nacional, a ordem pública, os bons costumes e a reciprocidade no reconhecimento das sentenças brasileiras.
 
5) A cooperação jurídica, mediante auxílio direto, depende de juízo de deliberação via Superior Tribunal de Justiça.
6) De acordo com o regimento interno do Superior Tribunal de Justiça, inadmite-se a homologação parcial de sentença estrangeira.
7) A homologação de uma sentença estrangeira no Brasil tem, como requisito indispensável, estar a decisão autenticada pela autoridade central brasileira.
Uns dos requisitos para que a sentença estrangeira seja homologada no brasil é necessário haver sido proferida por autoridade competente e estar autenticada pelo cônsul brasileiro e acompanhada de tradução por tradutor oficial ou juramentado no Brasil. Segue alguns artigos do regimento interno do STF com alguns requisitos.
Artigos. 216-C, 216-D e 216-F do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça e Arts. 15 a 17 da LICC/LINDB)
a) Haver sido proferida por autoridade competente;
b) Terem sido as partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia;
c) Ter transitado em julgado (e estar revestida das formalidades necessárias para a execução no lugar em que foi proferida - LINDB);
d) Estar autenticada pelo cônsul brasileiro e acompanhada de tradução por tradutor oficial ou juramentado no Brasil; 
e) Não conter ofensa à soberania, à ordem pública (ou aos bons costumes –LINDB).
8) Compete ao STF, processar e julgar a homologação de sentença estrangeira e ao Juiz Federal executar as sentenças estrangeiras homologadas pelo STF.
Não. A Emenda Constitucional n° 45/2004 transferiu, do Supremo Tribunal Federal para o Superior Tribunal de Justiça, a competência para homologar sentenças estrangeiras, ou seja, neste caso a competência para homologar a execução
da sentença estrangeira passa a ser do STJ não mais compete o STF.
9) Cabe ao Juiz Federal conceder e executar o exequatur às cartas rogatórias.
Não compete ao Juiz Federal a execução da exequatur, atualmente, é atribuição do Presidente do STJ homologar sentenças estrangeiras e conceder exequatur às cartas rogatórias. Porém, havendo contestação, o processo será submetido a julgamento da Corte Especial do STJ e distribuído a um dos Ministros que a compõem (Arts. 216-A e 216-O, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça).
Até 2004, esse processo era da competência do Supremo Tribunal Federal. Após a Emenda Constitucional n. 45/2004, o Superior Tribunal de Justiça passou a ter a competência para processar e julgar os feitos relativos à homologação de sentença estrangeira e à concessão de exequatur às cartas rogatórias.
10) Se o país rogado se recusa a cumprir a carta rogatória, o Brasil realizará a citação por edital. 
Sim e a citação será divulgada pelo rádio também, devido ao não cumprimento desta citação, o réu será considerado em local incerto, conforme o art. 256, CPC:
art. 256 § 1º Considera-se inacessível, para efeito de citação por edital, o país que recusar o cumprimento de carta rogatória.
§ 2º No caso de ser inacessível o lugar em que se encontrar o réu, a notícia de sua citação será divulgada também pelo rádio, se na comarca houver emissora de radiodifusão.
   
§ 3º O réu será considerado em local ignorado ou incerto se infrutíferas as tentativas de sua localização, inclusive mediante requisição pelo juízo de informações sobre seu endereço nos cadastros de órgãos públicos ou de concessionárias de serviços públicos.
 11) O Brasil aceita execução de decisão estrangeira concessiva de medida de urgência, a qual é feita por carta rogatória.
Sim. O código de processo civil em seu art.962, estabelece que:
Art. 962.  É passível de execução a decisão estrangeira concessiva de medida de urgência. 
 §1º A execução no Brasil de decisão interlocutória estrangeira concessiva de medida de urgência dar-se-á por carta rogatória. 
 §2º A medida de urgência concedida sem audiência do réu poderá ser executada, desde que garantido o contraditório em momento posterior.
12) Tanto a carga rogatória quanto o auxílio direito envolvem uma análise prévia de legalidade do ato jurisdicional (delibação), feito pelo STJ.
http://genjuridico.com.br/2018/11/28/cooperacao-internacional-no-codigo-de-processo-civil-de-2015/
13) A solicitação de auxílio direto será encaminhada pelo órgão estrangeiro interessado à autoridade central, cabendo ao Estado requerido assegurar a autenticidade e a clareza do pedido.
14) O Brasil não exige reciprocidade para homologação de sentença estrangeira.
15) Caso um interessado pretenda fazer valer a eficácia, no Brasil, de decisão estrangeira de divórcio consensual ou conflituoso, deverá requerer ao STJ a respectiva homologação.

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