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Aneurisma Aneurismas são dilatações dos vasos sanguíneos ou do coração que surgem devido o enfraquecimento do tecido, envolvendo as 3 camadas, podendo ser congênito ou adquirido -Aneurisma Verdadeiro: acometem as 3 camadas da artéria ou uma parede frágil do coração o fluxo sanguíneo faz uma pressão que empurra as 3 túnicas Aneurismas vasculares ateroscleróticos e congênitos Aneurismas ventriculares resultantes do infarto do miocárdio transmural. -Aneurisma Falso (Pseudoaneurism): laceração das túnicas que resulta de um hematoma extravascular com comunicação para o espaço intravascular. -Dissecação arterial: o sangue pressurizado entra na parede arterial através de um defeito na superfície da intima e invade as camadas subjacentes separa as túnicas Fatores que favorecem a formação do aneurisma: Síntese inadequada ou anormal de tecido conjuntivo defeitos relacionados ao TGF-β gera defeitos na síntese de elastina e de colágeno Degradação excessiva do tecido conjuntivo ↑ na expressão de metaloproteínases (MMPs) principalmente pelos macrófagos na placa aterosclerótica degradação da MEC na parece arterial ↓ da TIMP, degradadora das MMPs Perda das células musculares lisas ou alteração fenotípica na síntese das células musculares lisas Trauma; vasculite; defeitos congênitos e infecção Desequilíbrio entre síntese e degradação da MEC Aneurisma Congênito e Adquirido Congênito: Síndrome de Marfan enfraquecimento tecido elástico Síndrome de Loyes-Dietz síntese defeituosa de elastina e colágenos Ie II Síndrome de Ehlers-Danlos defeito de síntese de colágeno III Adquirido: Aterosclerose; HA Aneurisma da Aorta Abdominal (AAA) -Os aneurismas ateroscleróticos são os mais comuns aterosclerose como principal fator de risco Degradação excessiva de MEC devido o infiltrado inflamatório e enzimas proteolíticas As placas comprometem a difusão de nutrientes e resíduos entre o lúmen vascular e a parede arterial, além de comprimir os vasos vasorum média sofre degeneração e necrose enfraquecimento da parede arterial -Consequências Clínicas Obstrução de um vaso ramificado da aorta (artérias renais, ilíacas, vertebrais ou mesentéricas), resultando em isquemia distal dos rins, pernas, medula espinhal ou trato gastrointestinal. Embolismo do ateroma ou do trombo mural Comprometimento de estruturas adjacentes compressão de um ureter ou erosão das vértebras, por exemplo Massa abdominal pode simular um tumor Ruptura dentro da cavidade peritoneal ou nos tecidos retroperitoneais hemorragia -Risco de ruptura é determinado pelo tamanho do AAA 4 cm ou menos de diâmetro frequentemente não rompe quanto mais vai aumentando as chances crescem 5 cm ou mais são tratados cirurgicamente por colocação de enxertos protéticos tubulares abertos ou com a inserção de enxertos endoluminais com stents Aneurisma da Aorta Torácica -Associados à hipertensão e síndrome de Marfan -Manifestam sinais e sintomas Compressão de estruturas mediastinais dificuldade respiratória (compressão de via aérea) ou alimentares (compressão de esôfago) Tosse de irritação persistente dos nervos laríngeos recorrentes Dor causada pela erosão do osso costelas e corpos vertebrais Doença cardíaca devida à insuficiência valvular ou estreitamento dos óstios coronários Ruptura da aorta Dissecção da Aorta -Ocorre quando o sangue se espalha nos planos laminares da média, formando um canal repleto de sangue dentro da parede aórtica, separando as lâminas se houver rompimento na adventícia gera hemorragia nos espaços adjacentes -Hipertensão como fator de risco principal: Aorta de pacientes hipertensos apresenta hipertrofia dos vasa vasorum da média + distúrbios degenerativos da MEC + perda variável das células musculares lisas da média gera lesão e contribuem pra formação da dissecção -Distúrbios hereditários ou adquiridos do tecido conjuntivo que originam MEC anormal da aorta Síndrome de Marfan, Ehlers-Danlos tipo IV e defeitos metabólicos do cobre -Consequências clínicas dependem da porção da aorta afetada Lesões proximais dissecções tipo A: acometem a oarta ascendente com ou sem envolvimento da aorta descendente (tipos I ou II da classificação de De Bakey) Lesões distais dissecções tipo B: se iniciam distalmente à artéria subclávia (tipo III da classificação de De Bakey) Início súbito de dor, começando na região anterior do tórax, irradiando-se para o dorso entre as escápulas e descendo à medida que há progressão da dissecção Aneurisma Cerebral
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