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Aula 3 - Luz, sombra e textura

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DESENHO DE OBSERVAÇÃO 
AULA 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Péricles Varella Gomes 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Para o mundo da arte, do design e da arquitetura, o estilo é importante, 
afinal, tudo pode ser arte; depende do artista, seu estilo, seu traço e o valor que 
as pessoas darão para a sua obra. Mas, para isso, é possível destacar artifícios 
que simplificam a identificação de um desenho como expressivo e criativo, ou 
feio e sem valor. 
Nesta aula vamos falar sobre luz e sombra, claro e escuro, e como o 
domínio destas técnicas nos guiam para um desenho mais expressivo e com 
tridimensionalidade. 
A luz e a sombra vão complementar os seus desenhos quando você 
precisar expressar maior realismo, seja em uma perspectiva de arquitetura para 
apresentar a um cliente, um objeto inovador de design de produto ou desenho 
de corpo humano. 
Domingues (2011) descreve o poder da luz e sombra como um fator não 
só estético, mas igualmente espacial: “Seria importante entender quão relevante 
pode chegar a ser a luz na definição de um espaço ou de um objeto. A 
quantidade de luz que chega sobre a superfície será encarregada de dar 
profundidade e/ou relevo de dito plano”. 
Vamos observar uma das obras mais conhecidas de Leonardo da Vinci, 
A Última Ceia (1498): 
Figura 1 – Luz e sombra no Renascimento 
 
Crédito: Renata Sedmakova/Shutterstock. 
 
 
3 
Podemos perceber que a luz destaca o primeiro plano, dando impressão 
de profundidade em contraste com a sombra na parte posterior do ambiente. A 
perspectiva é uma técnica muito usada e aprimorada com o surgimento do 
Renascentismo. 
Buchan (2014) descreve o uso desta técnica nas obras de Da Vinci: 
O chiaroscuro – “luz e sombra” ou, mais literalmente, claro-escuro” – é 
uma técnica inovadora de pintura do artista Leonardo da Vinci, pintor 
renascentista do século XV, juntamente com o sfumato. O claro-escuro 
se define pelo contraste entre luz e sombra na representação de um 
objeto. Também chamado de perspectiva tonal. A técnica exige um 
conhecimento de perspectiva, do efeito físico da luz em superfícies, e 
das sombras, da tinta e de sua matização. 
CONTEXTUALIZANDO 
Agora vamos nos aprofundar neste assunto tão importante para o nosso 
aprimoramento na técnica do desenho à mão livre. 
O que é a luz e sombra? Qual o seu papel no desenho de observação? 
O nosso olho percebe fundamentalmente a luz, e, por consequência, as 
sombras que a luz projeta. Sendo assim, luz e sombra, ou claro-escuro, são 
fundamentais para a beleza e volumetria desejada no desenho. 
Figura 2 – Luz e sombra nas faces 
 
Crédito: Pericles Varella Gomes. 
A nossa capacidade de observar e traduzir para o papel o que estamos 
vendo é a parte mais importante deste artifício. Conheça os tipos de traçado para 
fazer o efeito de luz e sombra: 
Figura 3 – Sombreamento plano 
 
 
4 
 
Crédito: phloxii/Shutterstock. 
Figura 4 – Sombreamento de linha 
 
Crédito: Irmun/Shutterstock. 
Figura 5 – Sombreamento por trama 
 
Crédito: Alena Nikifarava/Shutterstock. 
Ao longo da aula vamos entender melhor o conceito do chiaroscuro, 
estudar texturas, fazer exercícios e aumentar o seu repertório artístico. 
TEMA 1 – CLARO-ESCURO NA ARTE E NA FÍSICA 
O claro-escuro ou chiaroscuro, em italiano, define a técnica do contraste 
em um desenho; contrastes de luz e sombra representados por tons de uma cor 
que vão do mais escuro para o mais claro, demonstrando a posição e dimensão 
no papel do objeto. 
https://www.shutterstock.com/pt/g/phloxii
 
 
5 
Domingues (2011) faz uma descrição breve do que representa o claro-
escuro: 
Quando se fala em claro-escuro o definimos como as relações de luz e 
sombra que podem existir no plano, em um objeto ou em um espaço. 
Busca-se precisamente o contraste do claro-escuro, para dar 
tridimensionalidade, ou melhor dito dar a ilusão de volume, à 
representação de um espaço qualquer: a passagem gradual da luz e a 
sombra será a encarregada de potenciar essa terceira dimensão, dar 
profundidade ao que se vê como plano e lhe outorgar uma particular 
qualidade espacial. 
Figura 6 – A luz e sombra nas faces 
 
Crédito: MarinaSM/Shutterstock. 
Há diversos pontos a se atentar nesta técnica. Não basta olhar apenas 
para os pontos mais escuros; deve-se perceber o brilho, ou seja, a área que não 
será pintada, representando maior concentração da luz, meio-tom, sombra, luz 
refletida e sombra projetada, e assim você terá um ponto de referência. 
Vamos usar um exemplo real para você entender a importância da luz e 
sombra em nossas vidas. Veja a fotografia da Lua a seguir e tente perceber como 
a luz solar e as sombras são vitais na percepção de sua esfericidade. 
 
 
 
6 
Figura 7 – A Lua e suas sombras 
 
Crédito: djsknat/Shutterstock. 
 Vamos entrar um pouco mais em detalhes nos elementos que compõem 
o claro escuro. Você deve analisar atentamente a próxima figura e perceber as 
diferentes luzes e sombras que existem na cena. 
Figura 8 – Demonstração prática de luzes e sombra numa esfera 
 
1.1 Treinando os olhos 
Para você dominar a representação da luz e sombra, não é necessário 
apenas saber desenhar. É fundamental conseguir observar a fonte da luz 
incidente nas faces, ou de nada adiantará um traço correto. 
Nogueira (2018) descreve a percepção da sombra ao se observar o 
ambiente como técnica para criar uma ilusão de terceira dimensão, ressaltando 
a importância de saber olhar: 
A luz e sombra é a parte do acabamento mais importante, não dá para 
você imaginar um objeto finalizado se este não tiver luz e sombra. Antes 
de desenhar a luz e as sombras que você vê, você precisa treinar seus 
olhos para ver como um artista. Os valores são os diferentes tons de 
 
 
7 
cinza entre o branco e o preto. Os artistas usam valores para traduzir a 
luz e as sombras que veem em sombreamento, criando assim a ilusão 
de uma terceira dimensão. 
Você deve observar como os diferentes tons estão contrastando em um 
objeto, para que tenha sempre a referência de um para o outro. Desenhar é 
sempre um apoio da referência que você identifica. Seja na proporção, texturas 
ou sombras, cada camada e setor do desenho exige um pensamento diferente. 
TEMA 2 – EXERCÍCIO DOS 7 TONS DE CINZA 
Existem inúmeros meios de começar a exercitar a prática da luz e sombra. 
Um dos primeiros exercícios é o que ilustra nuances tonais e conduz ao 
entendimento da intensidade que deve ser aplicada para chegar ao resultado 
almejado ou o material mais correto. 
No exercício “7 tons de cinza”, vamos dividir uma folha em 3 linhas 
horizontais e 3 linhas verticais: 
Figura 9 – Divisão para o exercício 
 
 
 Na figura você pode ver como dividir a folha e ter uma noção da separação 
que irá se transformar em tons iguais e diferentes gradativamente. 
Aqui estaremos exercitando a luz e sombra sem observar nada ao nosso 
redor. Vamos entender a lógica desta técnica: 
 
 
 
8 
Figura 10 – 7 tons de cinza 
 
Crédito: Pericles Varella Gomes. 
Começando pelo retângulo número 1, que será o mais claro (deixe-o em 
branco), observa-se que ele será nosso ponto de referência para o próximo, e 
assim por diante. Este exercício mostra como você pode diferenciar os tons: 
apertando com mais força o lápis contra o papel, com mais ou menos velocidade, 
e o número de vezes em que você passa o lápis em cima do mesmo quadrante 
ou usando lápis diferentes (4B, 6B etc.). 
Figura 11 – Exemplo de “7 tons de cinza” finalizado 
 
 Na Figura 11 temos o exemplo do exercício realizado por um aluno de 
Desenho de Observação. É possível perceber os locais em que foi aplicada mais 
força e a preocupação do estudante em manter a mesma tonalidade dos 
retângulos transversais e diferenciar o seguinte. 
TEMA 3 – ANALISANDO UM RENASCENTISTA 
O Renascimento foi um período na história que desenvolveu produções 
em diferentes dimensões na sociedade humana. Foi um movimento cultural, 
 
 
9intelectual e artístico, que surgiu na Itália no século XIV, quando o homem se 
desvencilhava do “divino”, tendo uma visão mais antropocêntrica. 
As artes foram desenvolvidas e muito do que consumimos hoje é 
consequência dos avanços do Renascimento. 
Buchan (2014) nos conta um pouco da peculiaridade deste período: 
O Renascimento foi repleto de inovações técnicas no campo artístico. 
A observação direta da realidade é uma delas. Assim, os artistas 
costumavam desenhar exaustivamente para melhor representarem em 
suas pinturas e esculturas aquilo que estava diante deles. Outras 
invenções importantes foram a pintura de cavalete (com a utilização de 
uma tela colocada sobre esse suporte), e o aprimoramento e uso 
popularizado da tinta a óleo (mistura de pigmentos com óleos 
vegetais), pois permitiram tanto o deslocamento e comercialização das 
obras quanto uma maior vivacidade nas cores e efeitos mais realistas 
nas pinturas. Além disso, os artistas, antes anônimos, passaram a ser 
valorizados pela sociedade. Com isso, teve início a prática do 
autorretrato, que podemos comparar, em menores proporções, com as 
atuais selfies. 
3.1 Exercício de análise de luz e sombra em Veermer 
 Vamos agora analisar uma obra clássica para entender melhor como 
estes conceitos de luz e sombra foram utilizados pelos grandes mestres da 
pintura. O quadro a óleo de Vermeer ilustra bem as dinâmicas importantes que 
luz e sombra imprimem quando se busca realismo e profundidade: 
Figura 12 – Claro-escuro na obra de Vermeer 
 
Crédito: Johannes Vermeer (1632–1675)/CC-PD. 
Perceba no rosto da jovem retratada que a luz vem da esquerda para a 
direita, quase horizontalmente, dando-lhe um caráter dramático. 
As sombras resultantes valorizam a volumetria e a beleza do rosto e das 
cores. Olhando com mais cuidado, vemos que o nariz e a testa são as partes 
mais iluminadas. O nariz tem sombras próprias, sem as quais não seria tão 
 
 
10 
perceptível a sua beleza. Veja também que o queixo passa a ter um volume bem 
definido graças ao efeito da luz e sombra. 
O brinco da jovem está na parte escura do rosto, e ficou bastante realçado 
pelas sombras deste lado. Existe um reflexo (uma contraluz) que imprime um 
volume sutil no rosto em volta do brinco. 
O pano azul da cabeça também se beneficia das luzes e sombras para 
obter uma volumetria muito expressiva. Os olhos são particularmente 
expressivos, em grande parte pela volumetria dos globos oculares, graças à luz 
e sombra. 
Finalmente, o fundo preto do quadro valoriza tremendamente a 
composição da cena, completando-a de forma magistral. 
De agora em diante, observe, desenhe e também fotografe sempre 
tentando valorizar estes aspectos de luz e sombra. Você se surpreenderá como 
suas imagens começarão a ter vida própria. 
TEMA 4 – TEXTURAS NA TEORIA E NA PRÁTICA 
O desenho exige um tratamento gráfico de superfície e planos. A textura 
deve ser trabalhada para tornar o desenho mais elegante, enfatizar a perspectiva 
e definir os materiais que compõem o objeto sendo desenhado. As texturas 
representam superfícies, porque todo objeto, plano ou face possui uma textura, 
seja um tijolo, pedra, madeira, concreto, vidro ou mármore. 
Usamos as texturas para dar efeitos de: 
• Iluminação; 
• Reflexão; 
• Curvatura e arestas; 
• Escala e proporção; 
• Especificar madeira, plástico, metal, pedra etc. 
A textura é mais um meio de identificar melhor os elementos em um 
desenho. Os artistas usam este artifício para expressar planos e meios diferentes 
dando mais personalidade ao desenho e maior entendimento ao observador de 
sua arte. Domingues (2011) relata que a textura bem-feita potencializa o valor 
artístico da obra, sendo um meio de comunicação complementar, nunca estando 
sozinho: 
 
 
11 
É claro que essas variáveis instrumentais não devem se confundir com 
a expressão formal do desenho, senão que devem ser utilizadas como 
intenção da mensagem de materialização que o desenhista pretende 
transmitir através do seu croqui; tais texturas e efeitos possuem 
características da máquina: não são avaliadas em si mesmas e sim a 
partir de sua aplicação estimada como valor acrescentando ao 
desenho. 
Figura 13 – Texturas 
 
Crédito: jumpingsack/Shutterstock. 
A textura dá características reais a um desenho, e faz com que possam 
ser identificados os vários planos. O croqui tem a função de transferir ideias, 
traduzir pensamentos e expressar inúmeras coisas, e a textura levará o artista a 
atingir este objetivo com mais facilidade. Inclusive a ausência de textura pode 
significar algo que o artista quer transmitir. 
Mas quais são os tipos de textura? Existem infinitos estilos, mas vamos 
separar alguns que ajudam na percepção visual do desenho: 
• Rugosos ou lisos; 
• Duros ou macios; 
• Leves ou pesados; 
• Brilhante ou foscos; 
• Transparentes ou opacos; 
• Homogêneos ou heterogêneos; 
• Toscos ou sutis. 
 
 
 
 
 
 
12 
4.1 Desenhando texturas 
Agora que você já sabe a importância e o valor da textura, vamos fazer 
exercícios simples: em uma folha de papel separe alguns quadrantes para 
desenhar. 
Figura 14 – Texturas 
 
Crédito: Haryadi CH /Shutterstock. 
Olhe ao seu redor e transfira para o papel as texturas que estão no 
entorno. Tente fazer isso olhando para as faces de objetos. Perceba como cada 
um possui texturas diferentes e a luz e a sombra também influenciam de maneira 
diferente. 
Você pode também pegar a folha em que está desenhando e colocar em 
cima de uma face com textura protuberante e pintar por cima. Você verá como o 
desenho resultante traduz a real textura. 
TEMA 5 – PRIMEIRO TRABALHO ARTÍSTICO 
Como vimos, a luz e a sombra atribuem valor gráfico ao desenho, e, 
portanto, enriquecem a percepção e aumentam a ideia de tridimensionalidade. 
Neste exercício vamos olhar para a seguinte figura: 
 
 
 
 
 
 
13 
Figura 13 – Volumes 
 
Crédito: Pericles Varella Gomes. 
5.1 Desenhando sombras e texturas 
Olhando a figura acima, descubra qual a direção da fonte de luz que incide 
nas faces dos volumes. Perceba que há uma fonte principal que proporciona um 
contraste bem definido. 
Aqui vai um checklist: 
• Direção da luz; 
• Comece fazendo o esboço das formas (lembre-se de quando vimos 
círculos, ovais e retas); 
• Após o esboço, lembre-se das texturas; 
• Sempre faça contornos leves e sem força; a luz e sombras são feitas 
gradativamente com a repetição em cima do que já está desenhado. 
Você verá que seu desenho tomará forma. Não hesite em fazer mais de 
uma vez se achar que não ficou bom. Tente fazer uma versão igual à foto 
(objetos lisos de gesso). Depois, tente fazer cada objeto de um material diferente 
(madeira, plástico, metal, tecido etc.). 
NA PRÁTICA 
Agora você deverá escolher um objeto qualquer de sua casa. Pode ser 
uma maçã, um vaso, um móvel ou a sua própria mão. 
Desenhe este objeto utilizando o que aprendeu nesta aula. Apague ou 
acenda luzes diferentes no ambiente em que você estiver desenhando. Use uma 
 
 
14 
janela como luz principal. Deixe o objeto parado e faça mais de um desenho com 
fontes de luzes diferentes. 
Assim você aprenderá como a luz e as sombras podem mudar a sua 
percepção do desenho. 
TROCANDO IDEIAS 
Após o exercício anterior, compartilhe seu desenho com os colegas no 
fórum. Compartilhe também suas experiências e dúvidas; você verá que todos 
possuem dificuldades em comum e a prática da crítica saudável ajuda a 
desenvolver a sua autocrítica. 
Não se compare com os outros, todos possuímos velocidades diferentes 
de aprendizagem, mas com foco e dedicação, os resultados serão 
surpreendentes. 
FINALIZANDO 
Após ter realizado esta aula com atenção e ter feito todos os exercícios, 
você estará pronto(a) para aperfeiçoar suas técnicas de desenho de observação, 
mas não deixe de continuar estudando e treinando esses exercícios ao longo do 
curso. 
Em breve você perceberá o quantoa luz e a sombra aumentam a 
qualidade artística de seus desenhos, trazendo um resultado muito mais 
satisfatório. Não deixe de pesquisar e observar grandes artistas e suas obras, 
percebendo como eles aplicam os artifícios que você está aprendendo neste 
curso. 
 
 
15 
REFERÊNCIAS 
BUCHAN, S. Claro e escuro (chiaroscuro). Disponível em: 
<https://www.fotografia-dg.com/claro-e-escuro-chiaroscuro/>. Acesso em: 6 
maio 2019. 
DOMINGUES, F. Croquis e perspectivas. Porto Alegre: Nobuko, 2011. 
GOMES, P. V. Os dez mandamentos na avaliação do desenho de 
observação. Disponível em: <http://designunibrasila.blogspot.com/2010/03/os-
dez-mandamentos-na-avaliacao-do.html>. Acesso em: 6 maio 2019. 
MOLLIERE, B. A perspectiva em urban skerching: truques e técnicas para 
desenhistas. 1. ed. São Paulo: Gustavo Gili, 2017. 
MONTENEGRO, G. Desenho de projetos. São Paulo: Blucher, 2007. 
NOGUEIRA, L. Luz e sombra. Disponível em: <https://desenhetudo.blogspot.c
om/p/luz-e-sombra.html>. Acesso em: 6 maio 2019. 
OLEQUES, L. C. Renascimento. Disponível em: <https://www.infoescola.com/
movimentos-culturais/renascimento/>. Acesso em: 6 maio 2019. 
ZAGONEL, B; DORIA, L.; DIAZ, M. Metodologia do ensino em artes. Curitiba: 
InterSaberes, 2014. 
 
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