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MayaraKelly O Art. 4° da Lei Federal n° 8.080/90 define o SUS como: um conjunto de ações e serviços da saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais Foi criado para oferecer atendimento igualitário Ações de promoção, prevenção e assistência à saúde dos brasileiros O fundamento legal do SUS é a Constituição de 1988, regulamentado na Lei Federal n° 8.080/90 Essa lei dispõe sobre a organização e regulação das ações de saúde Lei n° 8.080/90 Lei Orgânica da Saúde Dispõe sobre: A prática do direto a saúde Os objetivos do SUS Os princípios da organização do SUS As atribuições das três esferas do governo Sofreu dois vetos Retirou-se as cláusulas que tratavam do financiamento e do controle social Art. 7° - Dispõe dos princípios As ações que integram o Sistema Único de Saúde devem ser desenvolvidas de acordo com as diretrizes previstas na Constituição de 1988, e ainda obedecer a alguns princípios Princípios doutrinários Universalidade É direito de todos os brasileiros ter atendimento, independente de raça, religião, etc. Integralidade Ações de saúde não se limitam a prevenção e cura, mas sim à promoção e recuperação Acesso a todos os níveis de atenção Atenção focada no individuo, família e comunidade Equidade Tratamento diferente para os diferentes As necessidades de uma certa população são diferentes da de outra Necessário reconhecer as diferenças Questão de prioridade para os que mais precisam Princípios organizativos Descentralização Divisão das reponsabilidades entre as três esferas do governo Municipais: administração dos serviços de saúde Estaduais: suporte aos municípios Federal: formular e executar políticas, definir normas e financiamento Valorização do município Regionalização Unidades de saúde e seus equipamentos devem estar distribuídos geograficamente Relacionado à organização dos serviços de saúde por localização geográfica Todos os níveis de assistências devem estar disponíveis aos usuários do SUS, MayaraKelly mesmo que em municípios e/ou estados diferentes Hierarquização Rede de serviços organizada e distribuída por níveis de complexidade Redes de atenção à saúde Resolutividade Atendimento digno, humanizado, acolhedor e livre de preconceitos Participação da população Processos de formulação das políticas de saúde e de seu controle, em todos os seus níveis Lei n° 8.142/90 Lei Complementar da Saúde Após os vetos da Lei n° 8.080/90 criou-se a segunda lei orgânica da saúde (lei n° 8.142/90) A reforma sanitária foi muito importante para a aprovação dessa lei Dispõe sobre: Participação social na gestão do SUS Transferências intergovernamentais de recursos financeiros Conferencias e conselhos de saúde em cada esfera do governo Alocação dos recursos do Fundo Nacional de Saúde e repasse para os municípios, estados e Distrito Federal Art. 1° - O SUS contará em casa esfera do governo com as seguintes instâncias colegiadas I - a Conferência de Saúde; e II - o Conselho de Saúde Art. 2° - Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados nas ações específicas da saúde I - A partir do momento que o ministério tem seus gastos com a saúde, deve haver também gestão desses gastos II - Investimentos devem estar previstos na lei orçamentária III - Investimentos devem estar previstos no Plano Quinquenal do Ministério da Saúde (previsão das ações que devem ocorrer em 5 anos) IV - Cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos municípios, estados e Distrito Federal Art. 3° - Os recursos serão repassados de forma regular e automática para os municípios, estados e Distrito Federal Art. 4° - Para receberem os recursos (financiamento), os municípios, os estados e o Distrito Federal deverão contar com: I - Fundo de Saúde II - Conselho de Saúde III - Plano de Saúde IV - Relatórios de gestão que permitam o controle V - Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o pravo de dois anos para sua implantação Parágrafo único O não atendimento pelos municípios e estados, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos já citados, implicará na perda de autonomia Os recursos passarão a ser administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União Conferências de Saúde Eventos onde ocorrem a análise de avanços, retrocessos e propostas de MayaraKelly diretrizes para a formulação das políticas de saúde Definição de prioridades Intervalo mínimo para ocorrer: 2 anos Intervalo máximo para ocorrer: 4 anos Federal, estadual e municipal Controle social Convocadas pelo Poder Executivo Conselhos de Saúde Órgãos colegiados deliberativos e permanentes do SUS de cada esfera do governo Conselho Nacional de Saúde Representa os: CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) CONASEMS (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde) Conselho Estadual de Saúde Conselho Municipal de Saúde Conselho Local de Saúde Negocia propostas e direcionamento de recursos para diferentes prioridades Discute políticas de saúde Manifesta os interesses de diferentes segmentos da sociedade Composição paritária Representantes do governo Prestadores de serviços Profissionais da saúde Usuários (50%) Gestores do SUS Federal – Ministério da Saúde Define a política nacional de saúde Avalia os sistemas estaduais de saúde Assessoria tecnicamente os Estados e Municípios Financia o sistema Estadual – Secretaria Estadual de Saúde Define a política estadual de saúde Assessoria técnica e financeiramente os municípios Coordena sistemas intermunicipais e programações dos municípios Municipal – Secretaria Municipal de Saúde Define a política municipal de saúde Controla, avalia e coordena os serviços de saúde Executa os serviços públicos de saúde Financiamento do SUS Financiamento advindo de impostos pagos pela população Fundo de Saúde Contas em bancos públicos Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil O montante de dinheiro arrecadado Todo o extrato é analisado pelos Conselhos de Saúde Gestão financeira dividida entre o governo federal, governos estaduais e prefeituras Governo federal manda recursos financeiros para as Secretarias de saúde (municipais e estaduais) Os estados e municípios também aplicam dinheiro na saúde 12% das receitas dos impostos estaduais e federal 15% das receitas dos impostos municipais EC-29 de 2000 Emenda Constitucional n° 29 de 2000 Vinculação dos percentuais mínimos de recursos orçamentários em que as esferas MayaraKelly do governo seriam obrigadas a aplicar ações e serviços públicos de saúde Lei Complementar nº 141/12 Resultante da sanção presidencial da Emenda Constitucional 29 Regulamenta o 3° parágrafo do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados na saúde Decreto nº 7.827/12 Produção de efeito da lei Regulamenta a PEC-21 Dispõe sobre os procedimentos de suspensão e restabelecimento das transferências da União, nos casos de descumprimento da Lei Complementar n° 141/12 Art. 2° - Criação do Sistema de Informações Sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) Tem como função o registro eletrônico das informações de saúde referentes aos orçamentos públicos Referências: Slides e anotações da aula
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