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1) Esses dois itens determinam a qualidade da água depois de receber tratamento e, assim, ser distribuída para consumo.
Cor é a característica que comprova a presença de substâncias dissolvidas na água, resultando no grau de coloração da mesma.
Turbidez é a característica que comprova a presença de partículas em suspensão, resultando num aspecto turvo da água.
De acordo com a PORTARIA Nº 2914 de 12 de Dezembro de 2011 do Ministério da Saúde, o setor de vigilância e controle de qualidade deve retirar amostras mensais para medir estes dois componentes da rede de distribuição de água, para consumo humano. O nível de potabilidade máximo da água deve medir 15UH (Unidade Hazen para cor) e para turbidez, o máximo de 2UT (Unidade de Turbidez).
2) A diferenciação entre a cor verdadeira e a cor aparente, que é incrementada pela turbidez, é dada pelo tamanho das partículas, isto é, pode ser generalizado que partículas com diâmetro superior a 1,2 μm causam turbidez, já que partículas coloidais e dissolvidas causam cor. Para a obtenção da cor real ou verdadeira há a necessidade de se eliminar previamente a turbidez através de centrifugação, filtração ou sedimentação. A centrifugação é o método mais aconselhável porque na filtração ocorre adsorção de cor da amostra no papel de filtro e, na sedimentação, existem sólidos em suspensão que se sedimentam muito lentamente e não são removidos.E a cor aparente se refere à determinação de cor em amostras com turbidez (com material coloidal ou em suspensão).
3) A cor de uma amostra de água está associada ao grau de redução de intensidade que a luz sofre ao atravessá-la devido à presença de sólidos dissolvidos, principalmente material em estado coloidal orgânico e inorgânico. Dentre os colóides orgânicos pode-se mencionar os ácidos húmico e fúlvico, substâncias naturais resultantes da decomposição parcial de compostos orgânicos presentes em folhas, dentre outros substratos. Também os esgotos sanitários se caracterizam por apresentarem predominantemente matéria em estado coloidal, além de diversos efluentes industriais contendo taninos, anilinas(efluentes de indústrias têxteis, indústrias de pigmentos, etc.), lignina e celulose (efluentes de indústrias de celulose e papel, da madeira, etc.).
4) As partículas que provocam turbidez nas águas são maiores que o comprimento de onda da luz branca, devido à presença de sólidos em suspensão, tais como partículas inorgânicas areia, silte, argila e de detritos orgânicos, algas e bactérias, plâncton em geral, etc.
5)A turbidez é um parâmetro que indica a qualidade estética das águas para abastecimento público. O padrão de potabilidade (Portaria n° 518 de 2004) é de 5,0 UT (unidade de turbidez).
Nas estações de tratamento de água, a turbidez, conjuntamente com a cor, é um parâmetro operacional de extrema importância para o controle dos processos de coagulação-floculação, sedimentação e filtração. Há uma preocupação adicional que se refere à presença de turbidez nas águas submetidas à desinfecção pelo cloro. Estas partículas grandes podem abrigar microrganismos, protegendo-os contra a ação deste agente desinfetante. Daí a importância das fases iniciais do tratamento para que a qualidade biológica da água a ser distribuída possa ser garantida. E é por isso também que a cloração de esgotos sanitários tem seus efeitos limitados.
6) Resolução n° 20 do Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA,que dispõe sobre os níveis de qualidade das águas naturais do território brasileiro, inclui a cor como parâmetro de classificação. Esta limitação é importante, pois nas águas naturais associa-se a problemas de estética, às dificuldades na penetração da luz e à presença de compostos recalcitrantes (não biodegradáveis, com taxas de decomposição muito baixas) que em geral são tóxicos aos organismos aquáticos.
7) Sim, pois neste caso a falta de partículas maiores que possibilitem a ocorrência de nucleação torna-os pequenos e de baixa velocidade de sedimentação. Na coagulação e floculação desta água é necessário a aplicação de cloro.
Temperatura 
8) O aumento da temperatura provoca o aumento da velocidade das reações,em particular as de natureza bioquímica de decomposição de compostos orgânicos. A diminuição da solubilidade de gases dissolvidos na água, em particular oxigênio,base para a decomposição aeróbia.
9) Os processos físico-químicos em que ocorre equilíbrio, como por exemplo a dissociação do cloro e os processos de precipitação química, são também dependentes da temperatura.
10) Na Resolução 357 do CONAMA ,é imposto como padrão de emissão de efluentes, a temperatura máxima de 40 oC, lançados tanto na rede pública coletora de esgotos como diretamente nas águas naturais
11) A variação de temperatura do corpo receptor não deverá exceder a 3ºC no limite da zona de mistura.
12) 40°C, Pois, quanto mais alta for a temperatura, menor será a quantidade de Oxigênio Dissolvido na água.
13) A temperatura de efluentes industriais pode ser reduzida através do emprego de torres de resfriamento. Qualquer outro processo que provoque aumento da superfície de contato ar/água pode ser usado, como aspersores, cascateamento, etc. Em muitos casos, apenas o tempo de detenção hidráulico dos efluentes em tanques de equalização é suficiente para promover a redução desejada de temperatura.
14) Os níveis de oxigênio dissolvido nas águas poluídas passam a ser mínimos, freqüentemente provocando mortandade de peixes e, em casos extremos, exalação de maus odores devido ao esgotamento total do oxigênio e conseqüente decomposição anaeróbia dos compostos orgânicos sulfatados, produzindo o gás sulfídrico, H2S.
15) Uma das principais fontes de odor nas águas naturais é a decomposição biológica da matéria orgânica. No meio anaeróbio, isto é, no lodo de fundo de rios e de represas e, em situações críticas, em toda a massa líquida, ocorre a formação do gás sulfídrico, H2S, que apresenta odor típico de ovo podre, de mercaptanas e amônia, esta última ocorrendo também em meio aeróbio. Águas eutrofizadas, isto é, águas em que ocorre a floração excessiva de algas, devido à presença de grandes concentrações de nutrientes liberados de compostos orgânicos biodegradados, podem também manifestar sabor e odor.
16) Os reatores utilizados no tratamento anaeróbio de efluentes industriais podem, no Brasil, operar à temperatura ambiente, enquanto que na Europa necessitam de controle a 35 C. Os sistemas de lagoas de estabilização são também bastante favorecidos por este aspecto. Até mesmo entre as diferentes regiões do território brasileiro, as cargas orgânicas admissíveis nos sistemas de lagoas variam de acordo com as temperaturas médias registradas. No nordeste e centroeste, por exemplo, as cargas aplicáveis são maiores do que nas regiões sudeste e sul.Os processos físico-químicos em que ocorre equilíbrio, como por exemplo a dissociação do cloro e os processos de precipitação química, são também dependentes da temperatura, mas o efeito não é tão significativo como nos processos biológicos.
Ph
1) O pH representa a atividade do íon hidrogênio na água, de forma logaritmizada, resultante inicialmente da dissociação da própria molécula da água e posteriormente acrescida pelo hidrogênio proveniente de outras fontes como efluentes industriais (ácidos sulfúrico, clorídrico, nítrico, etc), dissociação de ácidos orgânicos como o ácido acético, que resulta da “fase ácida” da decomposição anaeróbia da matéria orgânica, bem como outras substâncias que venham a apresentar reação ácida com o solvente (água)
2)  pH é representado numa escala que varia de 0 a 14. Ela mede a acidez e basicidade de uma solução.Sendo assim, o pH 7 representa uma solução neutra (por exemplo, a água pura). Já os que estão antes dele são consideradas soluções ácidas (pH ácido), e os que estão após o 7 são as soluções básicas (pH alcalino).
 O caráter ácido é crescente da direita para a esquerda. Já o caráter básico, da esquerda para a direita. Quanto menor o valor do pH mais ácida será a solução.
O pH é uma característicade todas as substâncias determinado pela concentração de íons de Hidrogênio (H+). Quanto menor o pH de uma substância, maior a concentração de íons H+ e menor a concentração de íons OH-.
3) A influência do pH sobre os ecossistemas aquáticos naturais dá-se diretamente devido a seus efeitos sobre a fisiologia das diversas espécies. Também o efeito indireto é muito importante, podendo determinadas condições de pH contribuírem para a precipitação de elementos químicos tóxicos como metais pesados; outras condições podem exercer efeitos sobre as solubilidades de nutrientes. Desta forma, as restrições de faixas de pH são estabelecidas para as diversas classes de águas naturais, tanto de acordo com a legislação federal (Resolução n° 20 do CONAMA) de junho de 1986, como pela legislação do Estado de São Paulo (Decreto n° 8468).
5) Nos ecossistemas formados nos tratamentos biológicos de esgotos o pH é também uma condição que influi decisivamente no processo. Normalmente, a condição 3 de pH que corresponde à formação de um ecossistema mais diversificado e a um tratamento mais estável é a de neutralidade, tanto em meios aeróbios como nos anaeróbios. Nos reatores anaeróbios, a acidificação do meio é acusada pelo decréscimo do pH do lodo, indicando situação de desequilíbrio. A produção de ácidos orgânicos voláteis pelas bactérias acidificadoras e a não utilização destes últimos pelas metanobactérias é uma situação de desequilíbrio que pode ser devido a diversas causas. O decréscimo no valor do pH, que a princípio funciona como indicador do desequilíbrio, passa a ser causa se não for corrigido a tempo.
6) A coagulação e a floculação que a água sofre inicialmente é um processo unitário dependente do pH; existe uma condição denominada “pH ótimo” de floculação que corresponde à situação em que as partículas coloidais apresentam menor quantidade de carga eletrostática superficial. 
A desinfecção pelo cloro é um outro processo dependente do pH.Em meio ácido, a dissociação do ácido hipocloroso formando hipoclorito é menor, sendo o processo mais eficiente.
A própria distribuição da água final é afetada pelo pH. Sabe-se que as águas ácidas são corrosivas, ao passo que as alcalinas são incrustantes. Por isso o pH da água final deve ser controlado, para que os carbonatos presentes sejam equilibrados e não ocorra nenhum dos dois efeitos indesejados mencionados
7) Em muitas situações de tratamento, ocorre a necessidade de se alterar o valor do pH das águas, de forma a atender a determinadas exigências. Para a elevação de pH, os compostos mais utilizados são a soda cáustica (hidróxido de sódio), a cal hidratada (hidróxido de cálcio) e a barrilha (carbonato e bicarbonato de sódio). 
8) Embora o gás carbônico não chegue a provocar profundas condições de acidez nas águas, é um componente importante por estar sempre presente, mediante sua dissolução na água proveniente da atmosfera, por diferença de pressão parcial (Lei de Henry) ou por resultar, em caso de águas poluídas, da decomposição aeróbia ou anaeróbia da matéria orgânica. Isto ocorre também no hipolímnio de lagos estratificados e em águas subterrâneas, especialmente aquelas com níveis reduzidos de carbonatos, pois estes reagem com o gás carbônico formando bicarbonatos. O gás carbônico é bastante solúvel na água, podendo normalmente ser encontradas concentrações deste gás bem superiores às de oxigênio dissolvido.
ALCALINIDADE
9- Alcalinidade representa a capacidade que um sistema aquoso tem para neutralizar ácidos fracos. Uma solução de baixa alcalinidade (como água pura) terá seu pH diminuído por um ácido fraco, mas uma solução de alta alcalinidade não terá grande alteração no pH, pois seus íons livres neutralizarão o ácido fraco[1].
Alcalinidade de uma amostra de água pode ser definida como sua capacidade de reagir quantitativamente com um ácido forte até um valor definido de pH.
10- Os principais componentes da alcalinidade são os sais do ácido carbônico, ou seja, bicarbonatos e carbonatos, e os hidróxidos. Outros sais de ácidos fracos inorgânicos, como boratos, silicatos, fosfatos, ou de ácidos orgânicos, como sais de ácido húmico, ácido acético, etc., também conferem alcalinidade às águas, mas seus efeitos normalmente são desconsiderados por serem pouco representativos.
11- Um dos fatores biológicos que pode afetar o pH e a alcalinidade da água é a fotossíntese. Com a remoção de CO2 da água durante a fotossíntese, há elevação do pH da água pelo conseqüente consumo de íons H+ , como pode ser visto na seguinte reação: CO2 + H2O ¬ HCO3 - + H+ (BOYD, 1979). A magnitude da elevação do pH por ação da fotossíntese dependerá, entre outros fatores, da alcalinidade da água. Em águas de baixa alcalinidade, espera-se maior elevação do pH.
12- A principal fonte de alcalinidade de hidróxidos em águas naturais decorre da descarga de efluentes de indústrias, onde se empregam bases fortes como soda cáustica e cal hidratada. Em águas tratadas, pode-se registrar a presença de alcalinidade de hidróxidos em águas abrandadas pela cal.
13- A alcalinidade das águas não representa risco potencial à saúde pública. Provoca alteração no paladar e a rejeição da água em concentrações inferiores àquelas que eventualmente pudessem trazer prejuízos mais sérios. A alcalinidade não se constitui em padrão de potabilidade, ficando este efeito limitado pelo valor do pH. Também não é padrão de classificação de águas naturais nem de emissão de esgotos, sendo que a importância deste parâmetro se concentra no controle de determinados processos unitários utilizados em estações de tratamento de águas para abastecimento e residuárias.
14 - Na etapa de floculação de águas para abastecimento público, a alcalinidade da água assume fundamental importância na ocorrência do fenômeno denominado floculação por varredura, que muitas vezes é o mecanismo de floculação mais atuante. Neste processo, o coagulante reage com a alcalinidade da água formando hidróxidos metálicos polimerizados altamente insolúveis (de alumínio ou de ferro, dependendo do coagulante utilizado), que arrastam partículas coloidais em seus percursos de sedimentação. São previstas relações estequiométricas entre dosagem de coagulantes e alcalinidade necessária. Em alguns casos, observa-se que, apesar de a água apresentar alcalinidade natural suficiente para reagir com o coagulante, ainda assim adiciona-se cal hidratada no processo de floculação que, para esta função, pode ser considerado desnecessário, podendo até mesmo trazer efeitos adversos ao tratamento.
15- A alcalinidade das águas é determinada através de titulação de neutralização ácido/base, empregando ácido sulfúrico 0,01 mol/L.
ACIDEZ
1- Acidez de uma água pode ser definida como sua capacidade de reagir quantitativamente com uma base forte até um valor definido de pH, devido à presença de ácidos fortes (ácidos minerais: clorídrico, sulfúrico, nítrico, etc.), ácidos fracos (orgânicos: ácido acético, por exemplo, e inorgânicos: ácido carbônico, por exemplo) e sais que apresentam caráter ácido (sulfato de alumínio, cloreto férrico, cloreto de amônio, por exemplo).
2- O gás carbônico é um componente habitual da acidez das águas naturais. Vale lembrar que o gás carbônico dissolvido na água representa o ácido carbônico, através do seguinte equilíbrio químico:
CO2 + H2O H2CO3
Portanto, embora o gás carbônico não chegue a provocar profundas condições de acidez nas águas, é um componente importante por estar sempre presente, mediante sua dissolução na água proveniente da atmosfera, por diferença de pressão parcial (Lei de Henry) ou por resultar, em caso de águas poluídas, da decomposição aeróbia ou anaeróbia da matéria orgânica. 
3- Os 
4- Os ácidos minerais surgem em águas naturais principalmente através de descargas de efluentes industriais não neutralizados. São muito os ramos industriais que utilizam-se de ácidos em seus processos industriais, destacando-se as metalurgias e a siderurgia, onde são freqüentes os processos de decapagem ácida. A decapagem é em muitos casos necessária para aremoção da camada oxidada (ferrugem) das peças, antes de seu uso ou de seu recobrimento por outro metal (etapa de galvanoplastia). Em águas naturais, a acidez mineral pode ser formada através da oxidação de sulfetos, como indicado nas equações químicas:
2 So + 3 O2 + 2 H2O 2 H2SO4
FeS + 3½ O2 + H2O FeSO4 + H2SO4
Estas reações podem ser enzimáticas. Também a hidrólise de sais de alguns metais pode levar à formação de acidez mineral nas águas, como ocorre nas estações de tratamento de águas para abastecimento público na etapa de coagulação, por exemplo, com cloreto férrico ou sulfato de alumínio.
5- A acidez apresenta como inconveniente a corrosividade , em função deste fato, ressalta-se que uma água utilizada na industria deva apresentar um pH acima 8,3, por acima deste pH não existe mais gás carbônico, reduzindo sua agressividade.
6- Não há praticamente nenhuma relação da qualidade da água com o gás carbônico, sob o ponto de vista da saúde pública. Os ácidos minerais que possivelmente teriam, são identificados pela manifestação de sabor azedo em concentrações relativamente baixas.
7- Controlar acidez significa adicionar substâncias neutralizadoras, as mesmas indicadas para a elevação de pH.
8- Acidez de uma água pode ser definida como sua capacidade de reagir quantitativamente com uma base forte até um valor definido de pH,
DUREZA
9- Dureza de uma água é a medida da sua capacidade de precipitar sabão, isto é, nas águas que a possuem, os sabões transformam-se em complexos insolúveis, não formando espuma até que o processo se esgote.
10- A dureza elevada afeta principalmente a eficiência de limpeza dos detergentes e sabões, exigindo seu  consumo excessivo nas lavagens domésticas.
11- bicarbonato de cálcio, bicarbonato de magnésio, sulfato de cálcio e sulfato de magnésio.
12- A principal fonte de dureza nas águas é a sua passagem pelo solo (dissolução da rocha calcárea pelo gás carbônico da água), Desta forma, é muito mais freqüente encontrar-se águas subterrâneas com dureza elevada do que as águas superficiais.
13- A poluição das águas superficiais devido à atividade industrial é pouco significativa com relação à dureza, embora os compostos que a produzem sejam normalmente utilizados nas fábricas. As águas tratadas em estações convencionais apresentam dureza geralmente um pouco superior à das águas brutas devido ao uso da cal hidratada. A cal reage com o sulfato de alumínio, formando sulfato de cálcio. Mas as dosagens são relativamente pequenas em relação aos níveis de dureza necessários para implicar em problemas para os usos da água tratada.
14- Para o abastecimento público de água, o problema se refere inicialmente ao consumo excessivo de sabão nas lavagens domésticas. Há também indícios da possibilidade de um aumento na incidência de cálculo renal em cidades abastecidas com águas duras, o que traduz um efetivo problema de saúde pública.
Referências 
Portaria Nº 2914 de 12 de Dezembro de 2011 do Ministério da Saúde.
Capitulo 6, CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS ÁGUAS: COR, TURBIDEZ, SÓLIDOS, TEMPERATURA, SABOR, ODOR.
CONAMA, “Resolução no 357/2005”. Ministério do Meio Ambiente, Conselho Nacional de Meio Ambiente. Brasília, 2005.
MINISTÉRIO DA SAÚDE, “Portaria 518/2004. Controle e Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano e seu Padrão de Potabilidade”. Brasília, Fundação Nacional da Saúde, 2004
Capitulo 7 características químicas das águas: Ph, acidez, alcalinidade e dureza.

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