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O USO DOS JOGOS DIGITAIS COMO RECURSO PEDAGÓGICO NO CONTEXTO EDUCACIONAL DURANTE A PANDEMIA

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
NOME DO CURSO
SEMESTRE: 8º
NOME DO ALUNO
A proposta da Produção Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG): 
O USO DOS JOGOS DIGITAIS COMO RECURSO PEDAGÓGICO NO CONTEXTO EDUCACIONAL DURANTE A PANDEMIA
CIDADE- UF
2021
NOME DO ALUNO
A proposta da Produção Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG): 
O USO DOS JOGOS DIGITAIS COMO RECURSO PEDAGÓGICO NO CONTEXTO EDUCACIONAL DURANTE A PANDEMIA
Trabalho apresentado ao Curso Geografia da UNOPAR VIRTUAL - Universidade Norte do Paraná e englobará as discípulas: Ed Gramática • Educação e Tecnologias • Educação Inclusiva • Homem, Cultura e Sociedade • Libras – Língua Brasileira de Sinais • Práticas Pedagógicas: Identidade Docente.
 
Professores:
CIDADE- UF
2021
Sumário
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	Discussão teórica	4
3.	PLANO DE AULA	7
4.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	9
5.	REFERENCIAS	10
1. 
2. INTRODUÇÃO
A proposta da Produção Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG) terá como temática: O uso dos jogos digitais como recurso pedagógico no contexto educacional durante a pandemia e englobará as discípulas: Ed Gramática • Educação e Tecnologias • Educação Inclusiva • Homem, Cultura e Sociedade • Libras – Língua Brasileira de Sinais • Práticas Pedagógicas: Identidade Docente. 
Sabe-se as aulas remotas realizadas no contexto do coronavírus são atividades de ensino mediadas pela tecnologia, mas que se orientam pelos princípios da educação presencial. Aulas remotas oferecem a continuidade da escolarização por meio de recursos tecnológicos, só que a distância. Normalmente, as lições são encaminhadas às turmas pelos professores de cada matéria, no mesmo horário da aula presencial. (NOVO, 2020).
Dessa forma, trata-se de uma pesquisa bibliográfica esse estudo. A pesquisa bibliográfica é à base de qualquer trabalho científico. Essa etapa serve para juntar o conhecimento teórico já disponível. A partir daí, pode-se analisar ou explicar o objeto de estudo. (RAYMUNDO, 2018).
O objetivo desse estudo é discutir alguns aspectos da tecnologia frente a pandemia e como ela pode auxiliar no desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem. 
3. Discussão teórica 
Diante do atual cenário, a aula remota e educação a distância são a tendência do momento para dar continuidade ao ano letivo em meio às restrições impostas pela pandemia de COVID-19. Com a suspensão das aulas presenciais, o Ministério da Educação, em caráter excepcional, divulgou e tem prorrogado uma portaria que autoriza a retomada das disciplinas em andamento por meio de aulas on-line e atividades remotas. A medida é válida para universidades federais, faculdades privadas e outras unidades de ensino. (NOVO, 2020).
Assim, isso retrata que a educação não é, e jamais será neutra ou estática. Quem defende isso é ingênuo ou mal intencionado. Quem não defende suas ideias e pensamentos, sem perceber, defende uma posição, mas uma posição influenciada por terceiros. A posição do comportamento servil e da reprodução do pensamento de quem está no poder e ao compactuar com essa servidão, invariavelmente está ao lado do opressor. Outra informação importante é o que tange a lei.
Dessa forma, a educação em espaços não escolares vem confirmar esta discussão que vivenciamos, o pedagogo sai então do espaço escolar, que até pouco tempo, era seu espaço (restrito) de trabalho, para se inserir neste novo espaço de atuação com uma visão redefinida da atuação deste profissional ganhando mais relevância a postura dele. (GONH, 2001). Pois, a impossibilidade de realizar os encontros presenciais entre professores e alunos, devido às medidas de isolamento social, as aulas remotas surgem como alternativa para reduzir os impactos negativos no processo de aprendizagem. Assim conforme Novo (2020), com as aulas suspensas, muitas escolas, educadores, pais e alunos se forçaram a passar do ensino presencial para o ensino a distância (EaD) sem muito tempo de preparação, o que é um desafio bem grande para todos e principalmente para o professor.
Isso justificável, pois, a suspensão das aulas presenciais e a adoção de medidas como as atividades remotas para dá continuidade aos estudos expõe as desigualdades educacionais já existentes entre estudantes ricos e pobres e escolas públicas e privadas do país. De acordo com Murça (2020), enquanto a rede de ensino particular dispõe de melhores instrumentos e recursos para continuar as aulas e o contato com os alunos pelo seio virtual sem perder a qualidade do ensino, a rede pública enfrenta, principalmente, a falta de acesso à internet por parte dos estudantes e até a necessidade de manter a alimentação desses alunos longe da escola.
No entanto, conforme ainda a referida autora deve-se também elogiar os esforços que as Secretarias de Educação do Estado estão fazendo para que os alunos possam ter acesso as aulas. As medidas da maioria das secretarias estaduais de educação promoveram o ensino remoto por plataformas, aplicativos, rádio e TV aberta. Aos alunos sem acesso à internet, as secretarias distribuíram o material impresso na escola ou entregaram nas casas dos estudantes.  No que diz respeito a garantia de alimentação, antes suprida pela merenda escolar, a maior parte das secretarias segue distribuindo cestas básicas ou fornecendo um vale alimentação mensal aos estudantes mais pobres e de famílias cadastradas no Bolsa Família e/ou Cadastro Único (CadÚnico). 
Todavia, mesmo com os esforços das autoridades haverá prejuízo na aprendizagem dos alunos. Isso porque muitos não foram alcançados pelo ensino remoto, nem mesmo com o material impresso, e a educação a distância - em situações normais - não é recomendada para adolescentes nos moldes adotados no momento.  Além disso, o EAD implantado está longe de ser o ideal. Pois, esse EAD não foi planejado, não teve capacitação de professores, não teve suporte técnico previamente preparado, o material didático não era o mais preparado para o EAD. Um programa de EAD tem alguns componentes de qualidade que não foram possíveis serem preparados nessa virada emergencial. (COXA, 2021).
Dessa forma, retrata sobre um dos maiores desafios dos professores que é se adaptar a essa nova modalidade de ensino sem a devida preparação e planejamento para atuação juntos aos meio digitais mais o fato que muitas escolas da educação básica ou não tem os equipamentos necessários ou são escassos sendo necessário o rodízio ou até mesmo os professores usarem de recursos próprios para ofertarem as aulas. Assim, conforme Aneildes (2021), o que as escolas podem fazer é investir ainda mais na formação continuada nos docentes, isto é, capacitá-los ofertando cursos sobre o assunto, deixar o pedagogo ou o secretário sempre à disposição para orientação, planejamento e execução das disciplinas, supervisão constantes do processo de ensino nas plataformas digitais e investir na valorização da concepção do professor sobre a utilização das TIC no contexto educativo, contribuindo assim, esclarecimentos sobre o potencial educativo destas tecnologias no trabalho docente.
Além disso, tem-se a educação inclusiva para os alunos surdos. De forma específica quando pensamos nos alunos surdos, o desafio maior foi estruturar aulas com metodologias pedagógicas para trabalhar uma língua de modalidade visual, a Libras, e principalmente, incluir a família nesse processo. No ambiente escolar, a pessoa surda que frequenta a escola regular, tem por direito a presença do intérprete de Libras que é garantindo pela Lei 10.436/02 no qual foi regulamentado pelo decreto 5.626/05, porém, na referida escola desta pesquisa, na maioria das vezes, o intérprete de Libras só é contratado após dois meses do início do ano letivo. Foi diante a essa realidade, alunos surdos sem intérpretes, no qual foi decretado o início do isolamento social, os alunos surdos, totalmente sem o apoio do intérprete para o desenvolvimento das aulas remotas, ficaram apenas com a professora de Libras com suas aulas para incentivá-los à participação e ao aprimoramentolinguístico em Língua Portuguesa como L2. (SILVA e et.al. 2020).
Diante dessa organização para elaboração das atividades, o professor deve desenvolver as estratégias para o ensino da Libras e o de Língua Portuguesa como L2 e outras disciplinas para alunos surdos, com a interação virtual observando as usa peculiariades. Os recursos utilizados foram de formas visuais: vídeos do YouTube, imagens, reportagens, materiais impressos, entre outros que auxiliaram para o desenvolvimento das aulas. As propostas para a ação do projeto com Libras foram a partir das produções da escrita com os gêneros produzidos: receitas culinárias, lista de compras e reportagens. O desenvolvendo foi através das vídeos chamadas, com o dialogo apresentando as estratégias que iriam desenvolver na aplicação do gênero da receita. Os alunos organizaram todas as dicas em seu caderno, junta a família apresentaram um vídeo da produção da receita, como também a imagens da escrita do referente gênero. (GARRET, 2020).
4. PLANO DE AULA
Nome da Escola: Escola Cecília Meireles
Etapa de ensino: Fundamental I
Ano: 5o
Período: Matutino
Número de alunos: 25
Data: 20 fevereiro 2021.
Tema: Múltiplas línguas por meio dos jogos
Objetivos:
Objetivo Geral: Analisar as distintas linguagens por meio dos desafios do JClic. 
Específicos:
Efetuar o jogo do JClic;
Expressar sobre as linguagens e os desafios dos jogos;
Estimular o raciocino lógico.
Conteúdo: Linguagem, comunicação.
Metodologia
- Conversa informal com os estudantes explicando a atividade proposta;
- Explicar sobre a O JClic que é formado por um pacote de aplicativos Java;
- Os alunos deverão responder os desafios criados pelo professor e pelo jogo.
-  Os exercícios são diversificados, como: palavras cruzadas, caça-palavras, preencha as lacunas, corrija as palavras erradas, entre outras atividades.
- Além da resolução do desafio e explicação do mesmo o aluno deve comentar sobre o grau de dificuldade do jogo. 
Recursos 
O JClic é formado por um pacote de aplicativos Java para aplicar testes em turmas de quaisquer níveis de escolaridade. Após a instalação, o desafiante estará apto a criar as avaliações e os alunos poderão fazê-las através de um player. Como é um sistema open source de tecnologias gratuitas, você pode utilizar materiais preparados por outros professores também. Os exercícios são diversos, como: palavras cruzadas, caça-palavras, preencha as lacunas, corrija as palavras erradas, entre outras atividades.
Link para Download: https://jclic.br.uptodown.com/windows
Avaliação
A avaliação será de forma processual observando o nível de aprendizagem do aluno como também o nível de comprometimento com a atividade a ser apresentado no sarau da escola.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por tudo isso, fica nítida que é necessária uma ação didática pedagógica bem planejada nas escolas para que a educação infantil norteie as dificuldades de leitura, interpretação, produção de texto e dúvidas multidisciplinares que possam ser apresentadas pelos discentes.
É importante que escola esteja compromissada com o conhecimento, buscando a interação com os alunos do Ensino, socializando saberes através de textos, interpretando os sentidos através das palavras e principalmente favorecendo a visão de mundo de todos os envolvidos nesse projeto no que diz respeito ao processo de ensino e aprendizagem com o apoio de uma equipe multiprofissional.
Na perspectiva da educação, a escola junto com seus profissionais tem o dever de matricular e receber todos os alunos, independentemente de suas necessidades ou diferenças, entretanto, o acolhimento por si só não supre as carências desses discentes; é necessário que a escola esteja planejada e adaptada para proporcionar ao aluno todas as condições mesmo que mínimas de aprendizado e desenvolvimento de suas potencialidades cognitivas.
Atualmente, ferramentas digitais trazem funcionalidades como legendagem, contraste e libras, que permitem a participação ativa e a integração de estudantes com ou sem deficiência, no entanto, o professor deve estar capacitado para esse outros desafios ocasionados pela pandemia COVID-19.
6. REFERENCIAS 
ANEILDES, Maria Carla Moreira. Pandemia e seus novos desafios para educação para os professores da rede pública. Protexto: Curitiba, 2021.
COXA, Carla Meirels. Pandemia e seus novos desafios para educação. Protexto: Curitiba, 2021.
MURÇA, Giovana. Ensino remoto aumenta as desigualdades educacionais e pode afetar desempenho no Enem. Disponível em < https://querobolsa.com.br/revista/ensino-remoto-aumenta-as-desigualdades-educacionais-e-pode-afetar-desempenho-no-enem>. Acesso em 15 de fevereiro de 2021.
NOVO, Benigno Núñez. Aulas remotas em tempos de pandemia. Disponível em < https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/aulas-remotas-em-tempos-de-pandemia.htm#:~:text=A%20diferen%C3%A7a%20entre%20aulas%20remotas,segundo%20a%20necessidade%2C%20cronograma%20mais>. Acesso em 16 de fevereiro de 2021.
SILVA, Maria Zilda Medeiros da. Desafios no ensino remoto para alunos surdos durante a pandemia: possíveis estratégias em dias de quarentena. Disponível em < https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/aulas-remotas-em-tempos-de-pandemia.htm#:~:text=A%20diferen%C3%A7a%20entre%20aulas%20remotas,segundo%20a%20necessidade%2C%20cronograma%20mais>. Acesso em 17 de fevereiro de 2021.

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