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1 Juliele Bueno T5 MED SBC Objetivos → caracterizar as seguintes doenças exantemáticas ( erupções cutâneas) de etiologia viral - sarampo - rubéola - gênero enterovírus → conhecer os sinais, sintomas, mecanismos de invasão e evasão do sistema imunológico. Sarampo → doença viral, infecciosa aguda, potencialmente grave, transmissível, extremamente contagiosa e bastante comum na infância. → a viremia provoca a vasculite generalizada responsável pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas → uma pessoa contaminada pode infectar até 9 de 10 pessoas que a rodeiam se elas não estiverem vacinadas → doença de notificação compulsória com isolamento hospitalar → homem é o único hospedeiro → período de incubação:10-14 dias desde a data da exposição até o aparecimento de febre → longo período de transmissão: 6 dias antes do surgimento do exantema até 4 dias após seu aparecimento → doença imunoprevenível ( tem vacina) → sinais e sintomas: febre alta, tosse, secreções no nariz, olhos vermelhos e lacrimejando, pequenos pontos brancos dentro da boca, erupções cutâneas. → sinal clássico do sarampo – manchas de koplik ( pequenos pontos brancos dentro da boca) → vírus envelopado: resiste menos ao ambiente → ETAPAS DA MULTIPLICAÇÃO VIRAL: adsorção- adesão – reconhecimento → penetração ( pode ou não sofrer desnudamento) → biossíntese ( depende do tipo do material genético do vírus) → montagem → liberação Sarampo, rubéola e enterovírus 2 Juliele Bueno T5 MED SBC → no envelope do vírus tem a proteína H e a proteína F importante para a multiplicação viral → simples fita negativo: no vírus do sarampo está quimicamente no sentido 3’→ 5’. O RNA negativo orientado no sentido diferente do humano, mas ele precisa do mesmo sentido dos humanos. ENTÃO ( carrega com ele uma RNA polimerase dele) e quando o material genético dele penetra no citoplasma graças a polimerase é transformado no sentido 5’→ 3’ para ser traduzido nos ribossomos e produzir novas proteínas. → humanos RNAm (+) 5’→ 3’ ( RNAm sempre nesse sentido na gente) →vírus tem um envelope, capsídeo e RNA negativo → DNA ( transcrição no núcleo) → RNA → ( tradução no citoplasma) proteína. → vírus de RNA precisa apenas fazer a tradução e fica restrito ao citoplasma. No envelope viral tem duas proteínas importante sendo a Proteína H → importante para adsorção, para o reconhecimento dos receptores do vírus do sarampo. Proteína F → importante na penetração ( fusão do envelope e da membrana plasmática ) na segunda etapa da multiplicação viral → formação de sincício, um monte de células juntas que se fundiram e tem muitos vírus juntos. → proteína F, é capaz de promover a fusão de duas células sendo uma infectada e uma saudável, agora o vírus possui o dobro de citoplasma para ele se reproduzir ( células gigantes). Fator de virulência. → Proteína F. É um fator de virulência porque ele consegue se espalhar sem necessariamente sair do lugar, e o sistema imune não entra em célula então permite que o vírus se espalhe mais ainda ( evasão do sistema imune). → vírus do sarampo é reconhecido por vários receptores diferentes, dentre ele CD150 ( reconhece o H do envelope) e permite a absorção do vírus, uma vez que tem o reconhecimento do ligante – receptor o vírus consegue penetrar no qual o envelope se funde com a MP e o material genético do vírus é colocado dentro do hospedeiro, produzindo novas proteínas virais. Material genético do vírus 3-5 carrega uma polimerase que faz com que o material genético dele fique 5-3, então ele precisa fazer a tradução no citoplasma, já que é no citoplasma é uma inflamação AGUDA. → vírus foi reconhecido ( proteína H é reconhecido pelos receptores da célula CD150) → fusão da membrana plasmática com o envelope ( penetração). No entanto, o material do vírus está no sentido 3’- 5’, só que ele quer se transformar no sentido 5’-3’( tendo a RNA polimerase do próprio vírus para essa transformação). Após isso ele faz a tradução e consegue fazer novas proteínas virais. → biossíntese ( no citoplasma humano, terá muitas proteínas virais, RNA viral) então a próxima etapa é a montagem ( produção de novos vírus) e será liberado por BROTAMENTO, (a célula foi usada e jogada fora). → VÍRUS de DNA tem uma inflamação crônica, pois muitas vezes migram para o núcleo, ficando a informação viral dentro da célula. → as células que são infectadas pelos vírus dependem dos receptores que ela tem. Nossa membrana plasmática é lotada de receptores → nasofaringe ( epitélio respiratório) é a porta de entrada para o vírus do sarampo, CD46 receptores que auxiliam para 3 Juliele Bueno T5 MED SBC a porta de entrada do vírus do sarampo. Portanto, a proteína F vai se ligar nos receptores CD46 que estão na nasofaringe humana. → entra e infecta células do sistema imune e se dissemina para outros lugares do corpo ( disseminação) CD150 → nictina-4 – transmissão Patogênese Sarampo -> o vírus é transmitido através de vias respiratórias superiores. “Menino, 6 anos de idade, é trazido pelos pais aos pediatra. Os pais relatam que a criança teve sintomas semelhantes à resfriado e manchas na boca, mas agora há manchas avermelhadas desde o rosto e tronco até as extremidades. De fato, o médico identifica as manchas de Koplic, características do sarampo. Descreva o mecanismo relacionado às lesões do paciente:” A lesão maculopapulares são causadas pelo ataque de linfócitos T citotóxicos que reconhecem células infectadas pelo vírus O vírus entra por secreções na região de nasofaringe( células epiteliais) infecta o receptor CD46 e produz uma grande quantidade de novos vírus. Além disso, no epitélio superior acontece a replicação viral e produção de novos vírus. Todo tecido epitelial tem um macrófago residente e uma célula dendrítica ( cujo receptor é CD150) que também permite a entrada do vírus do sarampo, infecta essas células também. A célula dendrítica e os macrófagos apresentam antígenos para os linfócitos T ( linfócitos t - localizados linfonodos, baço, adenoides), então macrófagos e células dendríticas infectadas levam o vírus para os linfonodos regionais ( próximo a vira respiratória superior), conseguindo infectar linfócitos cai na corrente sanguínea e tem a viremia primária ( vão parar em outros órgãos linfoides). No endotélio vascular também encontram um sítio replicativo acontecendo a viremia secundaria cai na corrente sanguínea de novo ( se dissemina mais ainda) alcançando a pele e ocorrendo os exantemas. → viremia primária é quando alcança os linfonodos, já a viremia secundaria é quando alcança além dos linfonodos outros tecidos → a replicação não acontece no tecido pulmonar que está sistema respiratório inferior. Ele se inicia a replicação na NASOFARINGE ( sistema respiratório superior) e em seguida dirige-se ao sistema linfoide por ação do sistema imunológico → Nas duas viremias já está sendo transmitido o vírus. → conforme a resposta imunológica vai se formando vai diminuindo a carga viral e os sinais e sintomas. → uma segunda viremia pode ser observada nos casos de sarampo devido a intensa replicação viral é marcado pelo surgimento de exantemas → após adentrar os órgãoslinfoides o vírus chega a circulação sanguínea causando viremia primária que está associada aos pródromos. 4 Juliele Bueno T5 MED SBC → olhar os dias e ver que a quantidade de vírus vai aumentando e vai aumentando os sintomas. → período prodrômico quando tem o aumento da viremia e aparece a tosse, febre. O vírus vai se disseminando até ele chegar na pele e mucosa. → resposta imune: inicialmente resposta inata, célula Nk, produção de interferon e resposta adaptativa TCD8 que se torna citotóxico e também resposta TCD4 que se diferencia no perfil TH1 produzindo interferon gama e também a produção de anticorpo que produz IgG e IgM. →a partir dos sintomas: aumento da produção de linfócitos T citotóxicos e aumento de anticorpos. → inflamação é uma consequência dos linfócitos Tcitotóxicos, por isso tem febre ( liberação de citocinas pró- inflamatórias) → vacina garante uma alta produção de IgG ( produz anticorpo pela vida toda) Rubéola → problema maior é nas grávidas. Gestante que estiver grávida não pode vacinar. → IgM e IgG não reagente sugere que a gestante não foi vacinada, e nem teve contato prévio com o vírus da rubéola. A vacina não é recomendada para gestantes por se tratar de vírus atenuado; 5 Juliele Bueno T5 MED SBC Patogênese [ 6 Juliele Bueno T5 MED SBC → vacina tomada pelo tríplice viral. Enterovírus
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