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1 JULIELE BUENO T5 MED SBC Objetivos da aula - compreender o desenvolvimento do sistema respiratório - compreender as etapas de maturação dos pulmões. → parte do Sistema respiratório vem do mesoderma lateral e parte do sistema respiratório vem do endoderma. → somatopleura ( mesoderma lateral + ectoderma) → esplancnopleura ( mesoderma lateral + endoderma) → celoma ( canal pericardioperitoneal) → intestino primitivo ( anterior, médio e posterior) o que interessa para a gente é o ANTERIOR. → intestino anterior vai dar origem ao sistema respiratório → sistema respiratório surge a partir intestino anterior e o sistema digestório surge a partir dos outros dois ( médio/ posterior). → ambos os sistemas ( resp, digest) advém do intestino primitivo. Mesma origem embrionária. → embrião de 4 semanas, a partir desse momento começa a surgir os arcos branquial ou arco faríngeo → 5 pares de arcos faríngeos, na espécie humana. Eles vão virar os pares de nervos cranianos, musculatura de cabeça e pescoço, tecido conjuntivo de cabeça e pescoço etc. → 4 par é mais importante ( reparar os dois extremos são os pares) → sulco laringotraqueal é o que vai dar origem a arvore brônquica indiretamente. → parte rosinha é o mesoderma esplâncnico que vai originar do tec resp tudo que tem M. liso, tecido conjuntivo e cartilagens. → a parte amarelinha, vai dar origem ao epitélio respiratório, glândulas, traqueia, laringe e brônquios → no intestino anterior vai aparecer o sulco laringotraqueal, quando ele se forma ele permite a formação de uma protuberância que é o divertículo respiratório ( vai dar origem a arvore brônquica) Intestino anterior → Sulco laringotraqueal ( do sulco é projetado o) → divertículo respiratório → arvore brônquica. De onde o divertículo respiratório está sendo projetado? Ele está sendo projetado do intestino anterior. O sulco acontece para que o divertículo se projete a partir do intestino primitivo. Embriologia do Sistema Respiratório 2 JULIELE BUENO T5 MED SBC → prega traqueoesofagica, separa o que vai ser a traqueia do que vai ser o esôfago. → intestino anterior precisa deixar a comunicação com o divertículo, por isso a prega → Para que ocorra a divisão entre o sistema respiratório e o sistema digestório, é necessário que ocorra a formação da prega traqueoesofágica; ↳ Ocorre a projeção de duas populações celulares contralaterais que se aproximam até que ocorra a sua união e rompimento; ↳ A porção anterior forma a traqueia e a posterior o esôfago. → pode ser que por algum defeito genético essa prega traqueoesofagica não se feche completamente, então continua a comunicação entre a traqueia e o esôfago ( fistula -> é um defeito) deveria romper a comunicação entre os dois, mas não acontece. → toda fístula precisa ser interrompida → fistula é uma comunicação anatômica que acontece por um erro, estruturas que não deveriam se comunicar, acabam se comunicando gerando um processo patológico. → fistula é a consequência da prega tranqueoesofagica que não se fechou completamente. → o problema é que o alimento, que deveria ir para o estomago, cai na via área e chegando no pulmão pode gerar um processo infeccioso e inflamatório e gerar uma pneumonia. → atresia esofágica, o esôfago deveria estar seguindo um único tubo, mas ele acaba interrompendo a comunicação com a continuidade do esôfago e acaba tendo um fundo cego → atresia é esse fungo cego, o bebe não consegue deglutir o alimento e regurgitado para a traqueia ( bebe saliva demais, não consegue deglutir a própria saliva) → pode ter fistula e atresia no mesmo individuo, ou elas podem estar sozinhas no individuo → divertículo respiratório ( laringotraqueal), começa a bifurcar e origina os brotos brônquicos primários. Vai começar a se ramificar para dar origem aos brônquios, → prega vai fechando e forma os dois tubos separados. DESENVOLVIMENTO DA LARINGE → a partir do forame cego da língua, mais ou menos no 2 par do arco faríngeo tem-se uma projeção chamada eminência hipofaringea vai crescendo em direção ao sulco laringotraqueal. → a eminência hipofaringea faz contato com sulco laringotraqueal, esse contato faz a formação de dois brotos aritenoides ( que vão formar a cartilagem aritenoide futuramente) → essa laringe é formada como uma estrutura toda obliterada, ou seja, formada fechada, na 10 semana de desenvolvimento a laringe sofre um processo de recanalização, ela vai abrir. → a medida que a laringe for sendo recanalizada a epiglote vai sendo posicionada → processo de recanalização é a abertura de laringe → atresia laríngea, o canal que deveria se abrir ele não abre, não tem como oxigenar o bebê e por isso é incompatível com a vida. 3 JULIELE BUENO T5 MED SBC DESENVOLVIMENTO DA TRAQUEIA →Tecido conjuntivo, musculo liso e cartilagem da traqueia vem do mesoderma esplâncnico →Tecido glandular, epitélio de revestimento externo vem do endoderma Chega uma hora que o divertículo vira dois brotos brônquicos primários e começa a formação da árvore brônquica. DESENVOLVIMENTO DOS BRÔNQUIOS E DOS PULMÕES → Canal pericardioperitoneal -> vai dar origem a cavidade pleural → celoma intraembrionário divide o mesoderma lateral, a parte que fica em contato com a ectoderme é chamado de mesoderma somático, a parte do mesoderma lateral que se comunica com o endoderma ( esplancnicopleura) → embrião começa a dobrar, e o primeiro contato com o pulmão é do mesoderma esplâncnico, as estruturas vão fundir formando uma cavidade. → cavidade pericardioperitoneal vem da fusão dos celomas. ( cavidade pleural) → mesoderma esplâncnico da origem a pleura visceral ( contato direto com o pulmão) 4 JULIELE BUENO T5 MED SBC →mesoderma somático vai dar origem a pleura. → por conta d sintopia ( relação do órgão com o que está envolva dele), desenvolvimento do pulmão com o restante do desenvolvimento da caixa torácica. O brônquio principal direito fica ligeiramente maior que o esquerdo e orientado mais verticalmente. → quando o indivíduo aspira alguma coisa, é mais fácil ir para o direito, pois ele é mais verticalizado. Então na hora da intubação o tubo já vai direto para esse pulmão, pois ele tem uma luz ligeiramente maior, além de ser mais ascendente e mais verticalizado em comparação ao esquerdo MATURAÇÃO DO PULMÃO É dividida em 4 etapas → PSEUDOGLANDULAR → CANICULAR → SACO TERMINAL → ESTÁGIO ALVEOLAR Pseudoglandular Canalicular Sacular → pneumócito tipo 1 -faz troca gasosa → pneumócito tipo 2 – produz surfactante, mas não é funcional. → glândula suprarrenal começa a produzir cortisol, esse hormônio sinaliza no parto que está na hora do pneumócito tipo dois a produzir surfactante. → cortisol um dos hormônios responsáveis para o gatilho do parto. Alveolar MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS FETAIS → os MRFs aumentam à medida que o parto se aproxima → condicionam os músculos respiratórios 5 JULIELE BUENO T5 MED SBC → estimulam o desenvolvimento do pulmão possivelmente pela criação de um gradiente de pressão entreos pulmões e o líquido amniótico → a presença do líquido amniótico no pulmão, faz com que ele se desenvolva de maneira correta, portanto se essa mãe tiver uma redução de líquido amniótico na cavidade amniótica pode levar uma hipoplasia pulmonar ( quando o pulmão não se desenvolve completamente) → no momento do parto quando a criança está nascendo a pressão do tórax, ajuda ao feto expelir esse líquido amniótico que está lá dentro, fora que o médio quando nasce faz a aspiração para a passagem do ar → vasos linfáticos responsável pela drenagem do fluido pulmonar e liberar espaço chegar até essas células. MÁ FORMAÇÕES PULMONARES Segunda imagem- brônquio termina em um fundo cego. Completamente fechado e sem passagem do ar.
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