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REABILITAÇÃO CARDIACA

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Fase I e fase II
Reabilitação Cardíaca 
Reabilitação cardíaca 
Segundo a OMS, reabilitação cardíaca é a soma de atividades necessárias para influenciar, favoravelmente, tanto a causa subjacente da doença, quanto as melhores condições físicas, mentais e sociais, de maneira que os pacientes possam, através de seus próprios esforços, preservar ou reassumir quando perdido, um papel normal quanto possível dentro da comunidade.
Reabilitação cardiovascular
Reabilitação cardiovascular é o ramo da cardiologia que permite a restituição ao indivíduo de uma satisfatória condição clínica ,física, psicológica e laborativa .
A reabilitação cardíaca 
Incluindo a a prevenção 
O que precisamos saber?
 Patologias
 Aferir PA
Interpretar Teste de esforço
Reconhecer sintomas
Benefícios dos exercícios
Intervenções cirúrgicas
Prescrição do exercício
Medicamentos
Exercícios físicos
 o exercício atuará como um remédio, cabe a prescrição descriminada com modalidade (especificidade), dosagem (intensidade), frequência e duração. 
Quanto à supervisão, na dependência da condição do indivíduo e das necessidades identificadas na avaliação médica, pode ser indicada a supervisão de um fisioterapeuta ou de um profissional de educação física.
benefícios terapêuticos e como fazer os exercícios corretamente:
Diminuição da frequência cardíaca e da pressão arterial em repouso.
Aumento dos níveis do “bom” colesterol(HDL) e diminuição dos níveis do “mau” colesterol (LDL).
Melhora da capacidade cardiorrespiratória.
Diminuição da gordura corporal total e diminuição da gordura visceral (a mais nociva para o coração).
Diminuição dos índices de glicose no sangue (glicemia).
Aumento na quantidade de vasos sanguíneos nos músculos ativos.
Redução da mortalidade em 20% a 35%, quando acompanhado de um estilo de vida mais saudável.
Melhora da força muscular e da flexibilidade.
Melhora da autoestima.
Contribuição na sensação de bem-estar.
Diminuição da vontade de fumar e beber.
Redução da perda óssea.
Melhora do sono.
Contribuição para a melhora da qualidade de vida e da vida social.
Contribuição para a melhora do desempenho sexual.
Redução das chances de novas internações.
Redução de morte por doença cardiovascular e por coronariopatia.
atividade física pode ser feito diariamente?
Bicicleta ergométrica (melhor a horizontal, com apoio lombar)
 Caminhada no solo ou na esteira, sem inclinação (no plano). Escolha aquele que for mais conveniente, lembrando que a caminhada é um bom exercício para todos, pois se trata de um movimento que usaremos durante toda a vida.
Instruções para iniciar as
Horário: escolha um horário em que normalmente você não está cansado. De preferência, realize os exercícios sempre no mesmo horário para se tornar um hábito. Quando se mantém horário fixo, o organismo se adapta melhor.
Roupas: use roupas leves, folgadas e de algodão. Evite tecidos sintéticos. O tênis deve estar bem ajustado e ser macio. No frio deve-se usar agasalho de algodão. O relógio é importante para medir a duração da sessão de caminhada.
Local: dê preferência para locais seguros, sem riscos de assalto ou atropelamento, e com menos poluição. Evite locais com muitas inclinações ou ladeiras.
Aquecimento: antes de iniciar sua caminhada, ande normalmente durante cinco a dez minutos para aquecer.
Frequência e duração: a recomendação atual é para se realizarem 150 minutos de atividade física moderada por semana, distribuídos na maior parte dos dias da semana. Portanto você pode dividir realizando 30 minutos, cinco vezes por semana.
Intensidade: a intensidade moderada significa um trabalho físico que gere aumento da frequência cardíaca, mas não impossibilite a capacidade de manter uma conversação durante a atividade. Você pode iniciar com duração de 10 a 15 minutos em dias alternados. A cada semana, acrescente cinco a dez minutos na duração total até atingir os 150 minutos semanais.
Controlar a intensidade adequada e segura para sua atividade física.
A intensidade será baseada na frequência cardíaca de treino estabelecida por seu médico ou profissional da saúde que o acompanha ou pela escala de percepção subjetiva de esforço (Borg— veja a seguir), que deve permanecer entre 12 e 14 ou numa intensidade de caminhar e poder falar.
observação
Importante: aprenda a medir sua frequência cardíaca e habitue-se a avaliá-la antes, durante e logo depois do exercício.
No punho: coloque os dedos indicadores e médios esticados sobre a parte interna do punho, logo abaixo da base do polegar. Pressione firmemente com os dedos esticados até sentir a pulsação.
No pescoço: posicione os dedos indicadores e médios na parte macia da lateral do pescoço. Pressione firmemente até sentir a pulsação.
Ao encontrar o pulso:
Contar por 10 segundos e multiplicar por 6;
ou contar por 15 segundos e multiplicar por 4;
ou contar por 30 segundos e multiplicar por 2;
ou contar por um minuto.
O resultado é o número de batimentos por minuto.
Escala da Percepção Subjetiva do Esforço (Escala de Borg)
Sintomas normais durante a atividade física
Falta de ar leve à moderada.
Sudorese.
Sensação de calor ou fadiga nas pernas.
Dor muscular ou articular leve.
Sintomas anormais
Dor no peito.
Sudorese intensa e fria.
Palpitações cardíacas.
Vertigem ou tonturas.
Desconfortos respiratórios graves ou prolongados.
Dor articular intensa.
Cefaleia intensa.
Obs
Exercícios físicos e estilo de vida saudável ajudam a reduzir em até 35% as mortes em pacientes cardíacos
O paciente que não necessita supervisão receberá orientações sobre sua condição física, bem como prescrição e orientação para a prática de exercícios. Acertos nutricionais também podem se fazer necessários nessa população. Nesses casos, o indivíduo passará, adicionalmente, por avaliação e seguimento nutricional.
Prevenção 
A prevenção secundária tem como objetivo reabilitar o paciente após o evento cardiovascular, ajudando a intervir favoravelmente nos fatores de risco para a doença aterosclerótica, recuperando seu status funcional e sua auto estima no intuito de evitar um evento subsequente. Ela é dividida em fases e já se inicia no período intra hospitalar. A seguir serão apresentados as quatro fases que compõem esse programa:
 
Anamnese 
 AP: História clínica, cirurgias e comorbidades, tais como: doenças cardiovasculares, pulmonares e outras;
 Identificação de fatores de risco cardiovasculares: tabagismo, hábitos alimentares, PA, DM, obesidade, sedentarismo e estresse; 
Uso de medicamentos. Exame Físico 
Sinais Vitais: PA, FC, Spo₂; 
Ausculta cardíaca e pulmonar; 
 Palpação de pulsos periféricos, mudanças da coloração da pele; 
 Alterações musculoesqueléticas (restrições à execução de alguns exercícios); FM, ADM.
AVALIAÇÃO INICIAL DO PACIENTE
FASE I de Reabilitação Cardíaca: 
  Inicia–se ainda na Unidade Coronariana,(UTI/ quarto ) após a compensação clínica do paciente e consiste de atividades de baixo nível, limitadas a dois METS ( equivalente metabólico), incluindo atividades como banho e sentar-se em cadeira. 
 Geralmente é feito pela própria equipe de enfermagem e fisioterapia, tendo o objetivo de preparar também psicologicamente o paciente para as atividades habituais pós-alta hospitalar (a maioria das atividades feitas em casa requerem menos de 4 METS). 
 É nessa fase que se inicia a educação e aconselhamento do paciente e familiares quanto aos fatores de risco e necessidades de mudanças de hábito.
1 Nessa fase a duração total dos exercícios devem ser em torno de 20 minutos, duas vezes ao dia. 
 Durante o exercício, pode aparecer alguns sinais e sintomas, tais como: 
 Fadiga; Dispneia; Cianose; Palidez; Náuseas; ↑ 20 bpm acima da frequência cardíaca de repouso; Pressão sistólica 200 mmhg acima dos níveis de repouso.
OBJETIVOS (FASE 1)
Objetivos da reabilitação cardíaca na Fase 1:
 Prevenir perda de capacidade física; 
Promover o posicionamento adequado no leito;
 Evitar complicações respiratórias e tromboembólicas;
 Facilitar a alta precoce do paciente internado;Respostas inadequadas
Angina, dispnéia, arritmia ou resposta desproporcional da frequência cardíaca. ( A queda da PA) .
Arterial sistólica é preocupante e a incapacidade de manter ou aumentar a pressão arterial sistólica com baixas cargas de exercício , sugere comprometimento miocárdico importante. podem aumentar o nível de intensidade do exercício, levando-se em conta as limitações, fatores clínicos e funcionais, como extensão do infarto do miocárdio, função ventricular, entre outros.
CONDUTAS FISIOTERAPÊUTICAS NA FASE 1 (1º DIA PÓS-OPERATÓRIO)
 Sentar no leito com cabeceira elevada;
 Padrões ventilatórios (exercícios respiratórios); 
Reeducação diafragmática; 
Higiene brônquica; 
 Estímulo da tosse (ativa, ativa assistida ou huffing); 
Exercícios ativo-assistidos ou ativo livres de MMII (flexão-extensão de quadril e joelho); (2x15) 
 Exercícios ativo assistidos MMSS; 
 Exercícios metabólicos de MMSS e II (3 min);
CONDUTAS NA FASE 1
Sentar fora do leito (cadeira); 
(2º DIA PO) Deambulação pelo quarto e/ou corredor (verificar os SSVV e Borg); 
(3º DIA PO) Exercícios ativo resistidos manuais de MMII; 
(4º DIA PO) Mini-agachamento;
 (4º DIA PO) Descida de escadas (1 lance, aproximadamente 15 degraus); (5º DIA PO)  Subida e descida de escadas (1 lance, aproximadamente 15 degraus) . (6º DIA PO)
Objetivos da reabilitação cardíaca na Fase 2:
 Melhorar a capacidade funcional do paciente; 
Melhorar a função cardiovascular; Conseguir modificações dos fatores de risco; Conseguir recuperar a autoconfiança do paciente depois do evento cardíaco.
 FASE 2 
 Segundo Marques (2004), a fase 2 da reabilitação cardíaca é um programa supervisionado para pacientes que receberam alta hospitalar, de exercícios prescritos de forma individual e alternativa de modificação do estilo de vida.
CONDUTAS NA FASE 2
FC: medida antes do aquecimento a cada 2 minutos, durante o condicionamento com carga, ultimo minuto do relaxamento; 
 PA: aferida no repouso, final do condicionamento e ao final da sessão; 
ESCALA DE BORG: medida na fase de condicionamento e final . SINTOMATOLOGIA (PRECORDIALGIA, PALPITAÇÃO, DISPNEIA, TONTURA)
AQUECIMENTO (5 A 15 MINUTOS) 
 Alongamento estático: MMSS + MMII + coluna lombossacra;
 Exercícios aeróbicos de baixa intensidade;
 Caminhada de 3 a 5 minutos; 
 Exercícios respiratórios.
CONDICIONAMENTO (20 A 30 MINUTOS)  Exercícios aeróbicos;  Exercícios resistidos (iniciados gradativamente com cargas leves e ir progredido ao longo das sessões).
RELAXAMENTO (5 A 10 MINUTOS)  Exercicios respiratórios;  Alongamento estático;  Exercicios leves.
. CONTRA-INDICAÇÕES À PRATICA DE EXERCÍCIO
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  FASE II de Reabilitação Cardíaca:
Preferencialmente é realizada em ambiente hospitalar,casa ou centro de reabilitação . Essa fase é iniciada 24h após a alta hospitalar e, além de o paciente fazer a atividade física monitorizado, é dado ênfase ao ensino da auto monitorização do paciente (frequência cardíaca, percepção do nível de esforço, sintomas). 
Apenas quando o paciente demonstra capacidade de se auto monitorizar, demonstrando independência, estará apto para passar para a fase III.
FASE III de Reabilitação Cardíaca: 
 Moderado a leve 
Atende indivíduos cardiopatas após dois meses em média do acometimento cardiovascular, tendo eles participado ou não da fase II. 
 Nessa fase já não há a necessidade de monitorização intensiva, podendo ser realizada em ambiente extra hospitalar e objetiva-se, principalmente, evitar a evolução da patologia, bem como o aparecimento de um novo acometimento cardiovascular.
  FASE IV de Reabilitação Cardíaca:
Fase de manutenção, onde o paciente já está apto a praticar os exercícios se auto monitorizando, em ambiente externo, inclusive domiciliar.
 Uma boa alternativa para cardiopatas que se encontram nessa fase é a prescrição externa. Ou seja, uma programação de treinamento e orientações de treinamento físico, feitos pela equipe multiprofissional, com avaliações semestrais para atualização da prescrição de treino.
Considerações 
 É fundamental a equipe multidisciplinares, já que estaremos abordando uma doença ou enfermidade multifatorial como a doença coronária.
Depressão e seus sintomas =20% dos pacientes pós infarto do miocárdio ,obesidade= 40%. 
Apesar de ser o “carro chefe” dos programas de reabilitação, a prática de exercício físico, por sí só, não pode ser considerada reabilitação cardíaca. A vinculação da terapia medicamentosa e do controle e redução dos outros fatores de risco que geralmente estão presentes é fundamental.
Respiron
Não é milagre é 
fisioterapia !!!

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