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ATIVIDADE 1º) Qual a diferença entre Desfibrilação e Cardioversão? A desfibrilação elétrica é um procedimento terapêutico que consiste em aplicar uma corrente contínua não sincronizada no músculo cardíaco. Esse choque despolariza, em conjunto, todas as fibras musculares do miocárdio, o que torna possível e reversão de arritmias graves, como a taquicardia ventricular e a fibrilação ventricular e possibilita ao nó sinusal retomar a geração e o controle do ritmo cardíaco. Por outro lado, a cardioversão elétrica é um procedimento, na maioria das vezes. Eletivo, em que se aplica o choque elétrico de maneira sincronizada, ou seja, o paciente deve estar monitorado no cardioversor, que deve estar com o botão de sincronismo ativado, pois a descarga elétrica é liberada na onda R, ou seja, no período refratário. O objetivo de se efetuar a descarga é de evitar que o choque ocorra sobre a onda T (que corresponde á repolarização ventricular), desencadeando a fibrilação ventricular. 2º) Descreva a técnica correta de gasometria arterial? MATERIAL - Luvas de procedimentos; - Avental; - Máscara cirúrgicas; -Gorro / Touca descartável; - Óculos de proteção e/ou protetor facial; - Propés/perneiras; -Isopor; - Gelo descartável; - Lixo para material infectante; - Seringa heparinizada com lítio; - Agulha 22G ou 24G; - Algodão ou Gaze; - Álcool a 70%; - Caixa de perfurocortante; DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 1. Analisar a solicitação médica, separar o material de coleta para gasometria; 2. Colocar o material necessário numa bandeja; 3. Rotular a seringa com a etiqueta devidamente identificada; 4. Conferir se os dados do paciente e o exame solicitado está de acordo com a solicitação médica; 5. Deixar os pacientes ambulatoriais em repouso por 20 minutos antes da coleta; 6. Estabilizar o quadro ventilatório dos pacientes internados por 20 minutos antes e durante a coleta; 7. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante; 8. Colocar todos os EPI’s, conforme padronização da CCIH; 9. Realizar teste de Allen: comprimir simultaneamente as duas artérias (radial e ulnar) pedindo ao paciente que feche e abra várias vezes a mão; esta ficará isquemiada e pálida. Em seguida com a mão do paciente aberta, retira-se os dedos da artéria ulnar. A coloração rósea deve voltar, indicando boa circulação colateral 10. Estender o braço, com a palma da mão para cima e hiperestender o punho apoiando-o sobre a maca (para deixar a artéria radial o mais superficial possível); 11. Identificar a artéria radial: palpar o processo estiloide do rádio e o tendão dos flexores do carpo – sentir o pulso radial entre essas duas estruturas anatômicas; 12. Limpar o local da punção com o algodão embebido em álcool 70%; 13. Retirar a tampa de proteção da seringa heparinizada e introduzir a agulha de punção 22G ou menor (24G); 14. Palpar o pulso radial usando a mão não dominante (polpa digital dos dedos indicador e médio); 15. Com a mão dominante, inserir a agulha em ângulo de 30-45º em direção cefálica logo abaixo do local onde está palpando o pulso; 16. Avançar a agulha lentamente até que o sangue arterial flua espontaneamente para a seringa. Atenção: Coletar no mínimo 1ml (idealmente, coletar 3ml); 17. Retirar a agulha e comprimir imediatamente com a gaze, fazendo pressão por 5 minutos; 18. Retirar as bolhas da seringa (“espetar” na tampinha de plástico ou silicone); 19. Retirar a agulha e colocar a tampa original; 20. Identificar a seringa com o nome do paciente; 21. Registrar temperatura, FiO2 e tipo de gasometria (arterial ou venosa); 22. Proceder junto ao gasômetro análise da amostra. 3º) Descreva a técnica correta para a sondagem vesical de demora? Material Necessário: - 01 par de luvas esterilizada, 01 sonda vesical de alívio ou demora, 01 tubo de xylocaína-gel estéril (uso único), 01 seringa de 20 ml, 01 campo esterilizado, 01 bandeja para cateterismo, 02 ampolas de água destilada, 01 coletor de urina sistema fechado (se sondagem vesical de demora), 03 pacotes de gaze, material para higiene íntima, micropore, 01 toalha, 01 agulha 40X12, solução para anti-sepsia padronizada no hospital, 01 saco de lixo. Pré - Execução: - Observar prescrição médica; - Avaliar o calibre da sonda a ser utilizada; - Preparar o material; - Lavar as mãos. Execução: - Identificar-se; - Checar o nome e o leito da cliente; - Orientar a cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento; - Colocar bandeja sobre superfície plana; - Promover privacidade; - Colocar a cliente em posição com os MMII fletidos e em abdução; - Realizar a higiene íntima; - Abrir os materiais sobre o campo esterilizado, utilizando técnica asséptica; - Colocar a solução antisséptica na cúpula; - Calçar as luvas estéreis; - Aspirar água destilada com seringa e agulha assim como despejar a xylocaína na quantidade necessária sobre gaze estéril com auxílio de outra pessoa, testar o balonete da sonda, observando o volume adequado do mesmo; - Conectar a sonda ao sistema fechado, se a sonda for de demora; - Iniciar antissepsia com movimento unidirecional, desprezando a gaze ao final de cada região seguindo a ordem: monte de vênus; grandes lábios de cima para baixo à esquerda e grandes lábios de cima para baixo à direita; - Com a mão não dominante, afastar os grandes lábios e com a mão dominante proceder antissepsia dos pequenos lábios de cima para baixo a direita e depois a esquerda; - Manter ainda os grandes lábios afastados com a mão não dominante de forma a visualizar o meato uretral e proceder a antissepsia do mesmo, de cima para baixo (com a mão dominante); - Lubrificar a extremidade distal da sonda com xylocaína-gel (exceto em pacientes do CO); - Com a mão dominante, introduzir a sonda até observar retorno urinário; - Insuflar o balonete (caso SVD) ; - Fixar a sonda na face interna da coxa, deixando o sistema por cima da perna , sendo que durante os procedimentos cirúrgicos, a fixação da sonda poderá ser alterada de acordo com o posicionamento da cliente; - Deixar o ambiente em ordem. 4º) Descreva a técnica correta para sondagem vesical de alivio? Material Necessário: - 01 par de luvas esterilizada, , 01 tubo de xylocaína-gel estéril (uso único), 01 seringa de 20 ml, 01 campo esterilizado, 01 bandeja para cateterismo, 02 ampolas de água destilada, 01 coletor de urina sistema fechado (se sondagem vesical de demora), 03 pacotes de gaze, material para higiene íntima, micropore, 01 toalha, 01 agulha 40X12, solução para anti-sepsia padronizada no hospital, 01 saco de lixo. Execução: - Identificar-se; - Checar o nome e o leito da cliente; - Orientar a cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento; - Colocar bandeja sobre superfície plana; - Promover privacidade; - Colocar a cliente em posição com os MMII fletidos e em abdução; - Realizar a higiene íntima; - Abrir os materiais sobre o campo esterilizado, utilizando técnica asséptica; - Colocar a solução antisséptica na cúpula; - Calçar as luvas estéreis; - Aspirar água destilada com seringa e agulha assim como despejar a xylocaína na quantidade necessária sobre gaze estéril com auxílio de outra pessoa, testar o balonete da sonda, observando o volume adequado do mesmo; - Conectar a sonda ao sistema fechado, se a sonda for de demora; - Iniciar antissepsia com movimento unidirecional, desprezando a gaze ao final de cada região seguindo a ordem: monte de vênus; grandes lábios de cima para baixo à esquerda e grandes lábios de cima para baixo à direita; - Com a mão não dominante, afastar os grandes lábios e com a mão dominante proceder antissepsia dos pequenos lábios de cima para baixo a direita e depois a esquerda; - Manter ainda os grandes lábios afastados com a mão não dominante de forma a visualizar o meato uretral e procedera antissepsia do mesmo, de cima para baixo (com a mão dominante); - Lubrificar a extremidade distal da sonda com xylocaína-gel (exceto em pacientes do CO); - Com a mão dominante, introduzir a sonda até observar retorno urinário; - Se sondagem de alívio retirar a sonda após esvaziamento da bexiga; - Deixar a cliente confortável e com a campainha ao seu alcance; - Mensurar débito no caso de sonda de alívio; - Deixar o ambiente em ordem.
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