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Normas Brasileiras de Contabilidade para Auditoria

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Prévia do material em texto

Auditoria
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Rodrigo De Souza Marin
Revisão Técnica:
Prof. Me. Carlos Henrique Costa
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria
• Auditoria Contábil;
• Resoluções CFC.
 · Apresentar os aspectos relevantes sobre a auditoria contábil, desta-
cando as normas brasileiras aplicadas à auditoria e suas característi-
cas mais relevantes.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Nesta Unidade veremos as normas brasileiras de Contabilidade relacionadas 
à auditoria.
Então, é importante que você leia com atenção o conteúdo disponibilizado e 
o Material complementar.
Além disso, para que a sua aprendizagem ocorra em um ambiente mais 
interativo possível, na pasta de atividades você também encontrará a Avaliação, 
a Atividade reflexiva e a Videoaula. Cada material disponibilizado é mais um 
componente para seu aprendizado, por isso, estude todos com atenção.
ORIENTAÇÕES
Normas brasileiras de Contabilidade 
aplicadas à Auditoria
UNIDADE Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria
Contextualização
Devido ao constante crescimento das empresas, fez-se necessário o registro de 
todas as suas informações financeiras e fiscais. 
Para que uma empresa obtenha um crescimento financeiro sólido, é necessário 
estar em dia com as obrigações contábeis exigidas em cada caso, prevenindo 
problemas burocráticos e, consequentemente, suas penalidades, condição que 
pode levar a empresa a perder todos os resultados que obteve na produção ou 
venda de uma mercadoria ou serviço. 
Para gerar a confiabilidade das informações contábeis, é necessário que a empresa 
realize periodicamente uma auditoria, visando garantir a fidelidade das informações 
e entender sua real situação patrimonial. Da mesma forma, a auditoria é necessária 
para que os investidores possam ter maior segurança nos investimentos a serem 
realizados, tendo a visão mais clara possível da situação da empresa. 
Visando garantir uma padronização das auditorias realizadas, foram estabelecidas 
as normas de auditoria.
Assim, esta Unidade tem por objetivo demonstrar a importância das normas, 
apresentando seus aspectos mais relevantes.
6
7
Auditoria Contábil
O termo auditoria deriva do latim audire, que significa ouvir.
Para responder ao mundo integrado, formado por uma sociedade moderna 
com grandes organizações e em frequente desenvolvimento econômico, 
promovendo crescimento na complexidade da administração dos negócios, onde, 
por ocasião da modernidade, as transações são contabilizadas em tempo real, 
submetidas às determinações fiscais e legais e em virtude da criação de normas 
regulamentadoras da profissão, o conceito de auditoria foi aumentado ao longo 
do tempo (JUND, 2002).
O Papel das Normas de Auditoria
As normas de auditoria estabelecem um parâmetro, onde o auditor toma a 
decisão do que é preciso para elaborar o exame das demonstrações financeiras 
de uma entidade. Essas normas ajudam a mensurar a qualidade dos objetivos de 
auditoria e das obras designadas a atingir esses objetivos (COOK, 1979).
Normas Versus Procedimentos
As normas de auditoria são para manter o controle da qualidade do exame e 
do relatório, já os procedimentos correspondem à descrição das tarefas cumpridas 
pelo auditor durante a realização do exame.
As normas são determinadas e não permitem nenhum desvio quando o objetivo 
for obter um exame satisfatório.
Os procedimentos são representados de forma genérica, de modo que podem 
se adaptar ao modo de trabalho de auditoria. O auditor é quem realiza a escolha 
dos procedimentos de auditoria que serão aplicados no exame de uma empresa. 
A seguir serão expostos os aspectos relevantes de algumas das normas existentes.
7
UNIDADE Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria
Resoluções CFC 
Resolução CFC n.º 1.203, de 27 de novembro de 2009 – NBC TA 200
São objetivos gerais dos auditores independentes:
 · Conseguir segurança razoável de que as demonstrações contábeis não 
contenham distorção relevante, independentemente se tais distorções foram 
causadas por fraude ou erro, possibilitando, assim, que o auditor expresse 
sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 
todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável; e 
 · Exibir relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se, como 
exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor.
Quanto aos riscos:
 · Risco de auditoria: risco da expressão de opinião inadequada que o 
auditor pode emitir quando as demonstrações contábeis contiverem 
distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de 
distorção relevante e do risco de detecção;
 · Risco de detecção: risco de que, apesar de os procedimentos realizados 
pelo auditor na tentativa de redução do risco de auditoria, tais métodos 
não detectem uma distorção existente que seja relevante individualmente 
ou em conjunto com outras distorções. 
Conceitos:
 · Distorção: é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação 
ou a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a 
classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o 
item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável;
 · Ceticismo profissional: é a postura que inclui uma mente questionadora 
e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a 
erro ou fraude, e uma avaliação crítica das evidências de auditoria;
 · Asseguração razoável: é um nível alto, mas não absoluto, de segurança;
 · Risco de distorção relevante: é o risco de que as demonstrações 
contábeis possuam distorção relevante antes da auditoria. Consiste em 
dois componentes, descritos a seguir no nível das afirmações:
 · Risco inerente é a sensibilidade de uma afirmação a respeito de uma 
transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa 
ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, 
antes da consideração de quaisquer controles relacionados; 
 ·
8
9
 · Risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer 
em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou 
divulgação e que possa ser relevante – individualmente ou em conjunto 
com outras distorções –, não seja prevenida, detectada e corrigida 
tempestivamente pelo controle interno da entidade. 
É muito importante que você leia na íntegra a norma, disponível em: 
http://goo.gl/VnLyxbEx
pl
or
Resolução CFC n.º 1.207, de 27 de novembro de 2009 – NBC TA 240
São objetivos do auditor:
 · Reconhecer e avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações 
contábeis decorrentes de fraude;
 · Obter evidências de auditoria adequadas e suficientes sobre os riscos 
identificados de distorção relevante decorrente de fraude, por meio da 
definição e implantação de respostas adequadas; e
 · Responder adequadamente à fraude ou à suspeita de fraude identificada 
durante a auditoria.
Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos 
responsáveis pela governança, funcionários ou terceiros, que envolva dolo para 
obtenção de vantagem injusta ou ilegal.
A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos 
responsáveis pelo governo da entidade e da sua administração. É imprescindível que 
a administração, supervisionada pelo governo da entidade, ressalte a prevenção de 
fraude, o que pode reduzir as oportunidades de sua ocorrência e a sua despersuasão, 
persuadindo os indivíduos a não perpetrarem fraudes em razão da probabilidade de 
detecção e punição.
O profissional que executa auditoria de acordo com as normas dessa área é 
responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, 
como um todo, não contêm distorções relevantes, causadas por fraude ou erro.
Para que você possa ter um conhecimento completo das disposições dessa norma, acesse: 
http://goo.gl/hiwQKNEx
plor
9
UNIDADE Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria
Resolução CFC n.º 1.311, de 9 de dezembro de 2010 – NBC PA 290
Esta norma dispõe sobre os requisitos de independência para trabalhos de 
auditoria e de revisão limitada ou especial, trabalhos que são de asseguração e nos 
quais o auditor expressa conclusão sobre as demonstrações contábeis.
Compreendem trabalhos de auditoria e de revisão para emitir relatórios de 
auditoria ou de revisão sobre um conjunto completo de demonstrações contábeis 
ou parte destas.
No caso de trabalhos de auditoria, é do interesse do público e, portanto, requerido 
por essa norma que os membros das equipes de auditoria, firmas e firmas em rede 
sejam independentes dos clientes de auditoria. Enquanto conceitos, temos:
 · Independência de pensamento: atitude que permite a exibição de conclusão 
que não sofra efeitos de influências que comprometam o julgamento 
profissional, permitindo que o profissional atue com integridade, objetividade 
e ceticismo profissional;
 · Aparência de independência: evitar circunstâncias e fatos que sejam 
tão significativos a ponto de que um terceiro, com experiência, conclua 
que a integridade, a objetividade ou o ceticismo profissional da firma, ou 
de membro da equipe de auditoria fiquem comprometidos.
A independência deve ser aplicada para que os auditores possam:
 · Identificar ameaças à independência;
 · Avaliar a importância das ameaças identificadas;
 · Aplicar salvaguardas, quando necessário, para eliminar as ameaças ou 
reduzi-las a um nível aceitável.
O objetivo dessa norma é auxiliar as firmas e os membros das equipes de auditoria 
na aplicação dos conceitos descritos a seguir para a conquista e manutenção 
da independência.
Sobre os relacionamentos familiares e pessoais, quando um membro da equipe 
de auditoria sabe que um familiar próximo tem interesse financeiro direto ou 
indireto relevante no cliente de auditoria, é criada ameaça de interesse próprio. A 
importância da ameaça depende de fatores como:
 · Natureza do relacionamento entre o membro da equipe de auditoria e o 
familiar próximo;
Materialidade do interesse financeiro para o familiar próximo.
A importância da ameaça deve ser avaliada e salvaguardas aplicadas, quando 
necessário, a fim de eliminá-la ou reduzi-la a um nível aceitável. Exemplos dessas 
salvaguardas incluem:
10
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 · Alienação pelo familiar próximo, assim que possível, de todo o interesse 
financeiro ou de parte suficiente do interesse financeiro indireto, de modo 
que o interesse remanescente não seja mais relevante;
 · Revisão por outro auditor do trabalho realizado pelo membro da equipe 
de auditoria;
 · Retirada da pessoa da equipe de auditoria.
Relacionamento comercial próximo entre a firma, membro da equipe de audi-
toria ou familiar imediato dessa pessoa e cliente de auditoria, ou sua administração 
decorrente de relacionamento comercial, ou interesse financeiro comum pode 
criar ameaças de interesse próprio e de intimidação. Exemplos desses relaciona-
mentos incluem:
 · Ter interesse financeiro em empreendimento conjunto com cliente ou 
controlador, conselheiro, diretor ou outra pessoa que desempenha funções 
executivas para esse cliente;
 · Arranjos para combinar um ou mais serviços ou produtos da firma com 
um ou mais serviços ou produtos do cliente e para comercializar o pacote 
fazendo referência às duas partes;
 · Acordos de distribuição ou comercialização segundo os quais a firma 
distribui ou comercializa os produtos ou serviços do cliente, ou o cliente 
distribui ou comercializa os produtos ou serviços da firma;
 · O parecer sem ressalva é emitido quando as DF da empresa, examinadas 
pelo auditor, representam a posição patrimonial e financeira e o resultado 
das operações de acordo com os princípios fundamentais de Contabilidade;
 · O parecer sem ressalva indica que o auditor está convencido de que as 
DF foram elaboradas consoante às normas brasileiras de Contabilidade e 
à legislação específica em todos os seus aspectos relevantes.
O sigilo é fundamental na profissão do auditor, devendo mantê-lo até mesmo 
na relação com outros auditores e vida pessoal, somente divulgando com a devida 
autorização da administração da entidade auditada – havendo ao auditor informações 
irrestritas sobre qualquer informação utilizada para excelência de seu trabalho. 
Vale ressaltar que essa norma não está exposta na íntegra. Assim, é muito importante que 
você tenha o conhecimento completo da qual, disponível em: http://goo.gl/h9qwV5Ex
pl
or
Resolução CFC n.º 1.211, de 27 de novembro de 2009 – NBC TA 300
Enquanto objetivo, o planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia 
global para o trabalho e desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento 
adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias 
maneiras, inclusive para:
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UNIDADE Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria
 · Auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes 
da auditoria; 
 · Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas 
potenciais; 
 · Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria 
para que seja realizado de forma eficaz e eficiente; 
 · Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis 
apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos 
esperados e na alocação apropriada de tarefas; 
 · Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a 
revisão do seu trabalho; 
 · Auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros 
auditores e especialistas. 
Leia na íntegra, em: http://goo.gl/ObmtLE
Ex
pl
or
Resolução CFC n.º 1.212, de 27 de novembro de 2009 – NBC TA 315
Para fins das normas de auditoria, os termos têm os seguintes significados: 
 · Afirmações: são declarações da administração, explicitas ou não, que 
estão incorporadas às demonstrações contábeis, utilizadas pelo auditor para 
considerar os diferentes tipos de distorções potenciais que possam ocorrer;
 · Risco de negócio: risco que resulta de condições, eventos, circunstâncias, 
ações ou falta de ações significativas que possam afetar adversamente a 
capacidade da entidade de alcançar seus objetivos e executar suas estratégias, 
ou do estabelecimento de estratégias e/ou objetivos inadequados; 
 · Controle interno: processo planejado, implementado e mantido pelos 
responsáveis da governança, administração e outros funcionários para 
fornecer segurança razoável quanto à realização dos objetivos da entidade 
no que se refere à confiabilidade dos relatórios financeiros, efetividade 
e eficiência das operações e conformidade com leis e regulamentos 
aplicáveis. O termo controle refere-se a quaisquer aspectos de um ou 
mais componentes do controle interno; 
 · Procedimentos de avaliação de riscos: são os procedimentos de auditoria 
aplicados para a obtenção do entendimento da entidade e de seu ambiente, 
incluindo o controle interno da entidade, para a identificação e avaliação 
dos riscos relevantes de distorção, independentemente se causados por 
fraude ou erro, nas demonstrações contábeis e nas afirmações; 
 · Risco significativo: risco de distorção relevante identificado e avaliado 
que, no julgamento do auditor, requer consideração especial na auditoria. 
12
13
Os procedimentos de avaliação de riscos e atividades relacionadas incluem 
o seguinte: 
 · Indagações à administração e a outros na entidade que, no julgamento 
do auditor, possam ter informações com probabilidade de auxiliar na 
identificação de riscos de distorção relevante devido a erro ou fraude; 
 · Procedimentos analíticos; 
 · Observação e inspeção. 
Enquanto identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante, ao exercer 
o julgamento quanto a quais riscos são significativos, o auditor deve considerar, 
pelo menos, o seguinte: 
 · Se o risco é de fraude; 
 · Se o risco está relacionado a desenvolvimentos significativosrecentes, econô-
micos, contábeis ou de outro tipo, e que, portanto, exige atenção específica; 
 · A complexidade das transações; 
 · Se o risco envolve transações significativas com partes relacionadas; 
 · O grau de subjetividade na mensuração das informações contábeis 
relacionadas ao risco, especialmente as mensurações que envolvam uma 
vasta gama de incerteza de mensuração; e 
 · Se o risco envolve transações significativas que estejam fora do curso normal 
do negócio para a entidade ou que, de outra forma, pareçam não usuais. 
Lembre-se de realizar a leitura dessa norma na íntegra (NBCTA315 alterada cfe 2016/
NBCTA315(R1) - D.O.U. de 05/09/2016). Para isso, acesse: 
http://goo.gl/iXrwtE
Ex
pl
or
Resolução CFC n.º 1.219, de 27 de novembro de 2009 – NBC TA 505
Quanto aos procedimentos de confirmação externa para obtenção de evidência 
de auditoria, o Item 5 da NBC TA 500 indica que a confiabilidade da evidência de 
auditoria é influenciada pela fonte e por sua natureza e depende das circunstâncias 
individuais em que é obtida. Essa norma inclui, também, as seguintes generalizações 
aplicáveis à evidência de auditoria: 
 · A evidência de auditoria é mais confiável quando é obtida de fontes 
independentes e externas à entidade; 
 · A evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável 
que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência; 
 · A evidência de auditoria é mais confiável quando está na forma de 
documento, seja em papel, no formato eletrônico ou outro meio.
13
UNIDADE Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria
Ao usar procedimentos de confirmação externa, o auditor deve manter o 
controle sobre as solicitações de confirmação externa, incluindo: 
 · Determinação das informações a serem confirmadas ou solicitadas; 
 · Seleção da parte que confirma ser apropriada para confirmação; 
 · Definição das solicitações de confirmação, assegurando-se que as solicitações 
estão devidamente endereçadas e que contenham as informações para 
retorno das respostas diretamente ao auditor; e 
 · Envio das solicitações, incluindo segundo pedido, quando aplicável, para 
a parte que confirma. 
O objetivo do auditor, ao usar procedimentos de confirmação externa, é 
planejar e executar tais procedimentos para obter evidência de auditoria relevante 
e confiável.
Para fins das normas de auditoria, os termos a seguir possuem os significados 
aos quais atribuídos:
 · Confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta 
por escrito direta para o auditor de um terceiro – a parte que confirma –, 
em papel, no formato eletrônico ou outro meio;
 · Solicitação de confirmação positiva é a solicitação de que a parte que 
confirma responda diretamente ao auditor, indicando se concorda ou discorda 
das informações na solicitação, ou que forneça as informações solicitadas;
 · Solicitação de confirmação negativa é a solicitação de que a parte 
que confirma responda diretamente ao auditor somente se discorda das 
informações fornecidas na solicitação; 
 · Resposta não recebida é quando a parte que confirma não responde 
ou não responde de maneira completa a uma solicitação de confirmação 
positiva, ou à devolução de uma solicitação de confirmação não entregue – 
devolução pelo correio, por exemplo, para um destinatário não localizado; 
 · Exceção é a resposta que indica uma diferença entre as informações 
para as quais se solicitou confirmação ou diferença entre os registros da 
entidade e as informações fornecidas pela parte que confirma.
Não deixe de ampliar os seus conhecimentos sobre essa norma, disponível em: 
http://goo.gl/H1tP6wEx
pl
or
Resolução CFC n.º 1.222, de 27 de novembro de 2009 – NBC TA 530
Esta norma se aplica quando o auditor independente decide usar amostragem na 
execução de procedimentos de auditoria. Trata do uso de amostragem estatística 
e não estatística na definição e seleção da amostra de auditoria, na execução de 
testes de controles e de detalhes e na avaliação dos resultados da amostra.
14
15
O objetivo do auditor, ao usar a amostragem em auditoria, é o de proporcionar 
uma base razoável para concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada.
Para fins das normas de auditoria, os termos a seguir têm os significados aos 
quais atribuídos: 
 · Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria 
em menos de 100% dos itens de população relevante para fins de 
auditoria, de maneira que todas as unidades de amostragem tenham a 
mesma chance de seleção para proporcionar uma base razoável e que 
possibilite ao auditor concluir sobre toda a população; 
 · População é o conjunto completo de dados sobre o qual a amostra é 
selecionada e o auditor deseja concluir; 
 · Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base 
em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao 
mesmo procedimento de auditoria; 
 · Risco não resultante da amostragem é o risco de que o auditor 
chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja 
relacionada ao risco de amostragem – ver item A1; 
 · Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não 
representativo de distorção ou desvio em uma população; 
 · Unidade de amostragem é cada um dos itens individuais que constituem 
uma população – ver item A2;
 · Amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as seguintes 
características: 
 · Seleção aleatória dos itens da amostra; e
 · Uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das 
amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem.
 · A abordagem de amostragem que não tem as características acima é 
considerada uma amostragem não estatística. 
 · Estratifi cação é o processo de dividir uma população em subpopulações, 
cada uma como um grupo de unidades de amostragem com características 
semelhantes – geralmente em valor monetário;
 · Distorção tolerável é um valor monetário definido pelo auditor para 
obter um nível apropriado de segurança de que esse valor monetário não 
seja excedido pela distorção real na população – ver item A3; 
 · Taxa tolerável de desvio é a taxa de desvio dos procedimentos de 
controles internos previstos, definida pelo auditor para obter um nível 
apropriado de segurança de que essa taxa de desvio não seja excedida 
pela taxa real de desvio na população. 
Acesse essa norma na íntegra em: http://goo.gl/vm0onF
Ex
pl
or
15
UNIDADE Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria
Resolução CFC n.º 1.232, de 27 de novembro de 2009 – NBC TA 705
Esta norma estabelece três tipos de opinião modificada, a saber, opinião com 
ressalva, opinião adversa e abstenção de opinião. A decisão sobre que tipo de 
opinião modificada é apropriada depende da: 
 · Natureza do assunto que deu origem à modificação, ou seja, se as 
demonstrações contábeis apresentam distorção relevante ou, no caso de 
impossibilidade de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, 
podem apresentar distorção relevante; e 
 · Opinião do auditor sobre a disseminação dos efeitos ou possíveis efeitos 
do assunto sobre as demonstrações contábeis.
Quanto à determinação do tipo de modificação na opinião do auditor indepen-
dente, este deve expressar uma opinião com ressalva quando:
 · Tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que 
as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não 
generalizadas nas demonstrações contábeis; ou 
 · Não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para 
suportar sua opinião, mas conclui que os possíveis efeitos de distorções 
não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam 
ser relevantes, mas não generalizados. 
O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência 
de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou 
em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue 
obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e 
conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as 
demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizados. 
O auditor deve também abster-se de expressar uma opinião quando, em 
circunstâncias extremamente raras e envolvendo diversas incertezas, conclui que, 
independentemente de ter obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente 
sobre cada uma das incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as 
demonstrações contábeis devido à possível interação das incertezas e seu possível 
efeito cumulativo sobre essas demonstrações contábeis. 
Não dispense a leitura dessa norma na íntegra, disponível em: https://goo.gl/kWe4gvEx
pl
or
16
17
Resolução CFC n.º 1.233, de 27 de novembro de 2009 – NBC TA 706
Esta Norma trata de comunicações adicionais incluídas no relatório do auditor, 
quando este considerar necessário para: 
 · Chamar a atenção dos usuários para um assunto ou assuntos apresentados 
ou divulgados nas demonstrações contábeis, de tal relevância que sejam 
fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis; ou 
 · Chamar a atenção dos usuários para quaisquer assuntos que não os 
apresentados ou divulgados nas demonstrações contábeis e que sejam 
relevantes para o usuário entender a auditoria, a responsabilidade do 
auditor ou o relatório de auditoria. 
O objetivo do auditor, depois de ter formado opinião sobre as demonstrações 
contábeis, é chamar a atenção dos usuários, quando necessário, por meio de 
comunicação adicional clara no relatório, para: 
 · Um assunto que, apesar de apropriadamente apresentado ou divulgado 
nas demonstrações contábeis, tenha tal importância, que seja fundamental 
para o entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários; ou 
 · Como apropriado, qualquer outro assunto que seja relevante para os 
usuários entenderem a auditoria, a responsabilidade do auditor ou do 
relatório de auditoria.
Realize a leitura dessa norma na íntegra, disponível em: http://goo.gl/QUW6yl
Ex
pl
or
17
UNIDADE Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Resumo comentado das normas para auditores independentes
BRASIL. Comissão de Valores Imobiliários. Resumo comentado das normas para 
auditores independentes. [20--].
https://goo.gl/aWK3vH
Revista de Ciências Gerenciais
OLIVEIRA, D. S.; GOMES, G. F. da F.; PORTO, L. C. de M. A auditoria no processo 
de gestão das organizações. Revista de Ciências Gerenciais, v. 1, n. 1, 2012.
http://goo.gl/K3Ssf1
 Livros
Procedimentos de auditoria pública
VALE, C. A. do N. Procedimentos de auditoria pública. João Pessoa, PB: UFPB; 
Editora Universitária, 2001.
 Leitura
A importância da auditoria na detecção de fraudes
PINHEIRO, G. J.; CUNHA, L. R. S. A importância da auditoria na detecção de 
fraudes. Contab. Vista & Rev., Belo Horizonte, MG, v. 14, n. 1, p. 31-48, abr. 2003.
http://goo.gl/XyZMT2
18
19
Referências
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução n.º 1.203, de 27 
de novembro de 2009. Brasília, DF, 2009a. Disponível em: <http://portalcfc.
org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/01/NBC_TA_AUDITORIA.pdf>. 
Acesso em: 22 jun. 2018.
______. Resolução n.º 1.207, de 27 de novembro de 2009. Brasília, DF, 
2009b. Disponível em: <http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/
uploads/2013/01/NBC_TA_AUDITORIA.pdf>. Acesso em: 22 jun. 2018.
______. Resolução n.º 1.211, de 27 de novembro de 2009. Brasília, DF, 
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