Projeto Integrador- Parte 1

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UNIVERSIDADE UNIFACS 
 UNIVERSIDADE SALVADOR
 CURSO DE PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
LUANA NICÁCIO ROSA DA CRUZ
 
 
 
 
 
 
Projeto Integrador 
Influenciadora tem matrícula do filho negada por escola após informar que ele tem autismo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMAÇARI 2021
LUANA NICÁCIO ROSA DA CRUZ 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Integrador – Influenciadora tem matrícula do filho negada por escola após informar que ele tem autismo.
 Linha de pesquisa – Cidadania, Identidade e Direitos humanos em educação. 
 
 
 
Trabalho apresentado no Curso de Pedagogia instituição de ensino superior UNIFACS- Universidade Salvador, como requisito para a realização da disciplina de prática profissional: Diagnóstico organizacional. 
 
Orientador(es): Maurício Werhmuller 
 	 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMAÇARI 
2021 
RESUMO 
 
 
 
Este projeto busca pesquisar sobre Educação Inclusiva baseada na linha de pesquisa Cidadania, Identidade e Direitos Humanos em Educação. A matéria apresentada mostra as dificuldades enfrentadas por pais de alunos com necessidades especiais na busca por seus direitos. Por se tratar de um problema muito comum e recorrente em nosso cotidiano, a relevância de abordar o tema é de essencial importância para que se conquiste uma sociedade mais justa e de equidade.
 
 
 
 
Palavras-chave: educação inclusiva, cidadania.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO	8
1.2 Objetivos do trabalho	9
1.2 Objetivo específico	9
1. INTRODUÇÃO
 
Este projeto pode ser proposto em escolas pública e privadas e em instituição de ensino superior.
 Sabemos que é dever da escola acolher todos os alunos sem distinção e propiciar a estes uma experiência de aprendizagem, que possibilite o desenvolvimento de suas habilidades e aprendizados fundamentais para sua vida social, intelectual e prática de sua cidadania. Diversas escolas de ensino regular, sejam elas públicas ou privadas tem buscado se adequar para atender indivíduos que vivem com algum tipo de deficiência, porém, sabemos não ser o suficiente para atender nossos alunos.
Esse direito também é assegurado na Lei n° 7.853/89 estipula a obrigatoriedade de todas as escolas aceitarem matrículas de alunos com deficiência – e transforma em crime a recusa a esse direito. Aprovada em 1989 e regulamentada em 1999 (com o decreto 3.298) em 2015, a lei é clara: todas as crianças têm o mesmo direito à educação. Temos um grande desafio que é a implantação da inclusão, já que nossos sistemas públicos (e privado, muitas vezes) de ensino apresentam muitas dificuldades e problemas- estruturais, metodológicos e de formação docente, por exemplo. Com isso, como podemos pensar em escolas inclusivas, se não conseguimos oferecer nem mesmo os recursos básicos aos nossos alunos? 
1.1 Justificativa 
 
A reportagem publicada na Revista Fórum em fevereiro de 2021 retrata o desafio enfrentado por famílias de crianças que vivem com deficiência cognitivas diversas, deficiências estas, que as tornam especiais em suas potencialidades e necessidades. Essa recusa ao acesso fere um direito constitucional básico previsto na nossa Constituição Federal. 
Entraves como a deficiência na formação de professores e equipes, a falta de investimentos em infra estrutura adequada, a má distribuição de recursos públicos que torna o processo de trabalho em instituição pública cada vez mais desafiadores, podem ser citados como empecilho ao acesso. Por outro lado, podemos apontar soluções integradas que visam sanar essas deficiências e fragilidades. Entendendo como ponto chave a formação profissional como um marco principal na mudança desse senário.
 
 
1.2 Objetivos do trabalho 
 
 
Promover uma maior conscientização no corpo docente discente escolar nos assuntos relacionados a inclusão socioeducativa, a fim de minimizar as desigualdades existentes e desenvolver ações que favoreçam a igualdade de acesso ao ensino em diferentes contextos. 
1.2 Objetivo específico 
 
· Identificar na grade curricular de formação de professores a existência de disciplinas optativas e/ou obrigatórias que visam o preenchimento da lacuna existente entre a formação atual e a formação necessária à demanda exposta.
· Identificar dispositivos necessário à promoção da educação inclusiva, exemplos: cadeiras de rodas, turmas com número reduzido de alunos, elaboração de tarefas adaptadas;
· Incluir o Atendimento Educacional Especializado (AEE) buscando identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos que eliminem os impedimentos para a participação plena dos alunos, considerando suas necessidades específicas;
· Desenvolver oficinas de habilidades que para lidar com indivíduos em diferentes contextos individuais e coletivos
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Se analisarmos o papel da escola em nossa sociedade podemos perceber que a Educação Inclusiva resulta de um processo em que a escola precisa preparar os alunos para atuar na sociedade. 
Segundo Jannuzzi (2004) o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais requer um grande ajuste de ordem político-educacional em todos os segmentos da sociedade atual. O movimento mundial pela Educação Inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os estudantes de estarem juntos, aprendendo e participando, não somente no sentido de conviver no mesmo ambiente, mas de ter o mesmo direito de aprendizagem, de estudar o mesmo conteúdo, respeitando seus limites e habilidades. A Educação Inclusiva é um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola (JANNUZZI, 2004.
A ideia da inclusão vai além de somente garantir o acesso à entrada de alunos nas instituições de ensino. O objetivo é eliminar obstáculos que limitem ou dificultem a aprendizagem e a participação desses alunos no processo educativo.