Buscar

estagio II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MODERNA EDUCACIONAL
COMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA -EAD
LILIAN GHISSO ARISTIMUNHO
PRÁTICA DE ENSINO II
(ESTÁGIO SUPERVISIONADO ENSINO MÉDIO)
ANÁPOLIS
2017
LILIAN GHISSO ARISTIMUNHO
Relatório de Estágio Supervisionado do Ensino Fundamental II apresentado à Moderna Educacional de Anápolis no Curso de Complementação Pedagógica como requisito parcial para obtenção do Título de Licenciatura plena em História.
ANÁPOLIS
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 5
1. FASES DO ESTÁGIO 5
1.0. Fases da Observação
1.1. Escolha da Escola Campo
1.2. Visita a escola campo
1.3. Reconhecimento da escola campo
1.4. Analise do Projeto Político Pedagógico
1.5. Observação das aulas do Ensino Médio 10
1.6. Elaboração da história da escola 13
1.7. Texto crítico-reflexivo sobre docência no EM 16
1.8. A Importância do estágio supervisionado para o futuro profissional do professor
1.2. Fase da Semiregência
1.2.1 Elaboração dos planos de aula 18
1.2.2. Participação em eventos relacionados a educação 19
1.2.3. Oficina de confecção de materiais didáticos para o ensino fundamental das séries iniciais. 20
1.2.4. Miniaula 22
1.2.5. Texto sobre planejamento, avaliação e disciplina. 23
1.2.6. Aulas de reforço 24
1.2.7. Participação em eventos socioculturais 24
1.3. Fase da Regência 26
1.3.1 Planos de aula 26
1
ANEXOS
1. Carta de apresentação da estagiária 38
2. Termo de aceite da estagiária 39
3. Ficha de registro do estágio 40
4. Relatório de estágio 47
5. Certificado 52
QUADROS
Quadro 01- Distribuição dos recursos humanos
Quadro 02 – Número de alunos, faixa etária e situação econômica
FOTOS
Foto1. Escola Municipal Lago Azul- Novo Gama- DF- Pátio interno
Foto 2. Escola Municipal Lago Azul- Novo Gama- DF- Secretaria
Foto 3. Escola Municipal Lago Azul- Novo Gama- DF- Sala dos professores
Foto 4. Escola Municipal Lago Azul- Novo Gama- DF- Regência em sala de aula
INTRODUÇÃO
O presente relatório tem o objetivo de descrever o processo do estágio supervisionado na disciplina de História no Ensino Médio. O estágio escolar é uma exigência da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9394/96), oportunizando ao profissional em formação associar teoria e prática.
Este Relatório de Estágio Supervisionado II, apresentado como componente curricular Prática de Ensino II no ano de 2018/1 do Curso de Complementação Pedagógica da Moderna Educacional Anápolis- GO. A metodologia usada para cumprir as metas do Estágio Supervisionado em História, foram: Observação da Escola; Semiregência, e Regência. Em anexo estão disponíveis: Carta de apresentação da estagiária; Termo de aceite da estagiária; Ficha de registro do estágio e o Relatório final do estágio.
1.0. FASE DE OBSERVAÇÃO
1.1Escolha da Escola campo: (2 horas)
Colégio Estadual Senador Onofre Quinan.
Rua: 18 s/n – bairro: Lourdes – Anápolis -Goiás- CEP: 75. 095.770
1.2. Visita a Escola Campo: (2 horas)
1.3. Reconhecimento da Escola Campo: (10 horas)
a) Estrutura física da escola:
O modelo do Colégio Estadual Senador Onofre Quinan – Escola Padrão 2000, construído no governo Marconi Ferreira Perillo Júnior oferece uma ótima estrutura física à comunidade escolar que conta com doze salas de aula, uma biblioteca, uma sala para os professores, uma sala para diretoria, uma sala para a coordenação, uma sala para grêmio, um laboratório de ciências físicas e biológicas, um laboratório de informática, uma secretaria, um auditório, uma cantina, sete banheiros, sete depósitos, uma quadra de coberta, um pátio coberto uma grande área de lazer descoberta e gramada.
Todas as salas de aula possuem quadro branco, mesas, cadeiras, cestos de lixo e iluminação em bom estado de conservação. A sala de informática possui computadores obsoletos. Na sala de ciências as pias e cubas estão estragadas e a parte hidráulica está com defeitos. A biblioteca só possui livros fornecidos pela Secretaria de Educação- GO. Dois banheiros estão estragados com problemas hidráulicos e de esgoto. Como é comum no Goiás, 30% dos professores não atua em sua área de formação e possuem contrato temporário. As demais dependências estão em bom estado de conservação, limpas e organizadas.
b) Recurso didáticos pedagógicos
Os livros da biblioteca estão em ótimo estado de conservação, sem riscos ou grifos em quase sua totalidade. A escola possui uma auxiliar da biblioteca e os livros são utilizados diariamente pelos alunos.
Além disso, como material de apoio pedagógico a escola dispõe de sala de vídeo com tv e data show. Aparelho de som, impressora e 8 computadores administrativos.
c) Recursos humanos
	Recursos humanos
	Nº
	Diretora
	1
	Vice-diretora
	1
	Secretária
	1
	Coord. Pedagógica
	3
	Aux. Biblioteca
	1
	Merendeira
	4
	Serv. Gerais
	5
	Aux. Administrativo
	3
	Professores
	29
	Vigia
	2
	Total
	50
Alunos matriculados no ano de 2018- matutino
	Série
	turmas
	N alunos matutino
	Faixa etária
	1º
	4
	165
	
	2º
	4
	93
	
	3º
	3
	100
	
	Total
	11 tur. E M
	358
	
Perfil socioeconômico
Perfil cultural, eles têm acesso a TV, rádio, celulares, computadores com internet. Leitura restringe-se a escola, costumam frequentar cinema e outras apresentações artísticas.
Foto 1 e 2: Escola
Foto 3 e 4: Sala dos professores
Foto 5: Biblioteca
Foto 6: Regência. 
Foto 7: Regência
1.4. Análise do projeto político pedagógico da escola: (10horas)
O Colégio Estadual Onofre Quinan possui uma proposta de uma Escola Plural, seu projeto pedagógico tem a preocupação de transformar a escola em um ambiente democrático, livre de discriminações e de inclusão social. Objetivando uma escola capaz de congregar toda a população escolar de diferentes culturas, tratando igualitariamente, independentemente de raça, etnia e sexo está sempre atualizando seu PPP.
A escola entende que essas atualizações são necessárias para manter um currículo atenda a todos, que valorize todas as disciplinas, e que proporcione aos alunos de escola pública um avanço progressivo no seu desenvolvimento escolar oferecendo conhecimentos que possam ser aplicados nos cotidianos dos alunos.
A análise do projeto político pedagógico do Colégio Estadual Onofre Quinan nos dá a entender que busca um currículo mais diversificado culturalmente, que incorpore atividades artísticas, valorize a história, a literatura, que dê abertura para que a comunidade participe, sem descuidar das disciplinas tradicionais, evidentemente. 
A proposta pode ser evidenciada através do projeto educando para a cidadania que acontecem na escola ao longo do ano, elencando temas que visam incentivar a leitura, desenvolver o raciocínio lógico e o relacionamento interpessoal.
A forma de trabalhardos professores, nesse ambiente escolar, é realizada de modo coletivo e globalizado, promovendo uma maior interação entre disciplinas e exigindo um professor com perfil mediador.
As metas e objetivos do projeto pedagógico são construídos para que venham construir uma escola mais democrática. Tendo a preocupação de resolver os problemas por eles já identificados.
· Desinteresse dos alunos;
· Falta de compromisso dos pais em relação a educação dos filhos;
· Inversão de valores na sociedade: “O ter passou a ser mais importante que o ser”.
· Alto índice de evasão 
· Influência negativa de problemas sociais externos.
Nesse colégio, os conteúdos escolares, a distribuição dos tempos e espaços se submetem a um objetivo central mais “plural” o fortalecimento da formação e a vivência sociocultural de cada aluno no âmbito escolar e sua aplicação no cotidiano nos demais grupos que ele participa. 
A aprendizagem de competências e habilidades são levadas a sério, essa garantia estabelecida na lei é um avanço para a educação básica, é incorporada levando em conta que a comunidade buscar a construção de uma escola condizente com o contexto onde se insere.
Os princípios norteadores da ação didática- pedagógica podem ser resumidos em: “a educação deve ter como objetivo a libertação do homem oprimido” (Paulo Freire), ou seja, a partir de uma tomada de consciência da realidade. Onde “aquisição de conhecimento é um processo que se efetiva através das relações interpessoais” (Vygotsky). Essas afirmações reforçam nossa análise sobre o conceito de aprendizagem mediada, porque a capacidade de interpretação da realidade, contribui para reconhecer e iniciar o caminho para transformá-la.
Quanto a organização curricular / metodológica os conteúdos são selecionados de acordo com: Validade: relação clara e nítida entre os objetivos a serem atingidos e os conteúdos trabalhados. Unidade: aplicar conhecimentos adquiridos em novas situações. Significação: um conteúdo será significativo e interessante para o aluno quando estiver relacionado às experiencias por ele vivenciadas. Adequação: adequação ao nível desenvolvido pelo aluno. Flexibilidade: os critérios de orientação básicos destes conteúdos serão a criatividade, a sequência e integração.
Todas as reflexões que foram feitas com base na análise desenvolvida nos dois documentos disponibilizados pela escola Projeto Político-Pedagógico e nos Princípios Norteadores da Ação Didática - Pedagógica salientado que o Projeto Político-Pedagógico indica o direcionamento das ações que a escola deve tomar, contando sempre com a participação de pais, alunos, professores e coordenadores para a sua plena efetivação.
Os dados apresentados sobre o rendimento dos alunos, verifica-se que as escolas estabelecem como metas a diminuição do número de faltas, reprovação e evasão, o que é coerente com as determinações veiculadas pelos órgãos governamentais, os quais cobram medidas que venham a diminuir o fracasso escolar, ocasionado pelos altos índices de evasão.
Outro ponto a ser destacado é que a escola incentiva e oferecer a capacitação aos docentes em exercício a fim de buscar melhorias no ensino. Nesse sentido, a formação continuada tem por objetivo incentivar os docentes a refletirem sobre novas alternativas que ajudem a desenvolver um trabalho coerente com PPP.
Concluímos de forma geral que o Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Onofre Quinan corresponde com à diversidade de alunos matriculados por meio da criação de situações que possibilitem o desenvolvimento pessoal e buscam equiparar situação de desvantagem, de qualquer natureza, não interfira negativamente nas suas ações.
1.5. Observação das aulas do 1º ao 3º ano do Ensino Médio em diversas turmas: (6 horas).
Dia 12/03/2018- 6h matutino
Dia 13/03/2018- 6h matutino
A impressão sobre a observação as aulas:
O professor tinha o domínio do conteúdo e respeito dos alunos em classe, como também elencou assuntos atuais fazendo link com o conteúdo programático.
1.6. Elaboração da História da escola: (5 horas)- Dia 13/03/2018 - 6 horas contraturno vespertino.
A fundação do Colégio Estadual Senador Onofre Quinan na cidade de Anápolis-GO, se deu em virtude do interesse do Sr. Ilmar Lopes da Luz e de sua esposa Maria Augusta Mendes da Luz que, observando a necessidade de uma unidade escolar que oferecesse como modalidade o ensino médio na localidade do Bairro de Lourdes, procuraram meios para efetivarem a sua construção.
O Colégio Estadual Senador Onofre Quinan, jurisdicionado à Subsecretaria Regional de Educação de Anápolis-Goiás, foi implantado pela Portaria Nº 2.588/88, 28 de agosto de 1998, iniciando suas atividades escolares no dia 1º de fevereiro de 1999, oferecendo como modalidade o ensino médio.
O nome dado ao colégio foi em homenagem ao Sr. Onofre Quinan, pioneiro no comércio de Anápolis-GO. Reconhecido nacionalmente como industrial e empresário, teve sua trajetória no cenário político de Goiás e do país como Vice-Governador e Governador do Estado e Senador da República. Na época de seu falecimento em 14 de janeiro de 1998, ele era Senador da República.
Enquanto aguardava a construção de sua sede própria, a escola funcionou em conjunto, ou seja, no mesmo prédio da Escola Municipal Deputado José de Assis, localizado na Avenida Angélica, S/Nº, no Bairro de Lourdes, onde lhe foram cedidas quatro salas por empréstimo da Prefeitura Municipal. O colégio contava com 200 alunos matriculados e funcionava apenas no turno noturno.
Em seguida, Lei de Criação Nº 14.105/202 de 09 de abril de 2002, cria o Colégio Estadual Senador Onofre Quinan. Assim, no início do mês de março de 2002 as aulas começaram a ministradas no novo prédio, localizado na Rua 18 S/Nº, Bairro de Lourdes, no município de Anápolis-GO.
A portaria Nº 1.972/2003 de 27 de agosto de 2003 autorizava por um período de 4 anos letivos, retroativo ao mês de janeiro de 2002, o funcionamento da escola, para ministrar o ensino fundamental de 5ª a 8 série e autoriza o ensino médio, retroativo ao mês de janeiro de 1999. Sendo as aulas administradas nos três turnos: matutino, vespertino e noturno.
1.7. Reflexão sobre docência no Ensino Médio: (10 horas)
Um dos maiores desafios da docência no Ensino Médio no atualmente é como chegar nos alunos e compartilhar suas experiências e aprendizados significativos. Hoje os docentes do Ensino Médio exercem sua profissão entre as mais diversas dificuldades, como por exemplos, as tensas relações, em sua convivência diária com as novas gerações humanas.
É preciso levar em consideração a problemática de que os docentes e os alunos trazem consigo suas histórias e sua vivência individuais, origem social, classe etnias, culturais e geracionais, que se encontram no espaço da sala de aula. Dentro desse contexto estão inseridas questões como a deterioração da autoridade, quebra de valores e perda de civilidade.
Na contemporaneidade adolescentes e jovens estão dando lugar a novas regras, impulsionadas pelo mercado. São influenciados pelo consumismo, pela banalização e desvalorização da própria vida. Há também uma perda dos valores humanos e morais e da ética.
Além disso, novos modelos de família, mundo do trabalho, as inovações tecnológicas, que propiciam uma nova forma de comunicação humana também dificultam a ação do docente e da escola e modificam os processos de socialização das novas gerações.
Desde a década de 90 a massificação escolar tem afetado o Ensino Médio, trazendo para a escola um contingente heterogêneo de alunos, de uma sociedade desigual marcada pela violência e pela pobreza. “Em suma, esses jovens trazem com eles para o interior da escola os conflitos e contradições de uma estrutura social excludente, interferindo nas suas trajetórias escolares e colocando novos desafios à escola” (Fanfani, 2000; Sposito;2005).
No contexto sociocultural atual, o cotidiano escolar tornou-se um espaço complexo de interações. Onde as demarcações de identidades e estilos são visíveis e influenciam na formação dos diferentes grupos, que nem sempre coincidem com aquelesque os jovens formam fora dela, entretanto, tem reflexos no seu papel de ser aluno e na sua integração a ordem escolar.
O desafio se trona maior se levarmos em consideração as condições de trabalho nos docentes no Brasil, a baixa expectativa de recompensas materiais e simbólicas que não correspondem as necessidades reais. 
A falta de reconhecimento da importância da docência pela sociedade em geral é desestimulante e as exigências impostas frente às condições precárias existentes nas instituições escolares absurdas
A eterna luta dos docentes do Ensino Médio no Brasil é recriar caminhos para superar as realidades históricas, adaptar-se as frequentes mudanças culturais, identificar maneiras significativas de passar a informação para os jovens de maneira que possam desenvolver melhor suas competências e habilidades e aplicar esses conhecimentos em seu cotidiano de maneira positiva para si e para os outros.
1.8. A Importância do Estágio supervisionado para o futuro profissional do professor: (6 horas).
O Estagio Supervisionado é bastante importante para o futuro profissional do professor pois possibilita a experiencia de unir a teoria com a prática. Uma das maiores transformações ocorrem no nosso olhar em relação à docência, essa é uma construção pessoal que compreende o espaço escolar e o contexto onde está inserido.
A princípio é possível concordar com Marcelo Garcia 1999, quando afirma que a Formação de Professores é a área de conhecimentos, onde os professores em formação se implicam individualmente ou em equipe, em experiências de aprendizagem. Além disso, concordamos que este é um processo necessário para que os futuros profissionais adquiram ou melhorem os conhecimentos, competências e disposições, para um melhor desenvolvimento profissional com o objetivo de melhorar a qualidade da educação.
Todavia, não concordamos quando o mesmo diz que mesmo antes de iniciar o curso de formação de professores, o estudante de licenciatura já possui vivencias no campo profissional no qual atuará, uma vez que já teve experiências quando foi estudante da escola básica. As vivências dessas duas posições são absolutamente distintas.
Infelizmente os conhecimentos formais adquiridos dentro da maioria dos espaços institucionais específicos que visam à formação de professores, são insuficientes. É nesta etapa que o futuro professor deveria adquire conhecimentos pedagógicos e acadêmicos suficientes para e realiza suas práticas de ensino, mas isso não condiz com a realidade, a gama de conteúdos teóricos ministrados nas instituições superiores suprime o tempo da prática da docência.
O estágio supervisionado é uma oportunidade se inserir na realidade escolar para melhor compreender sua estrutura e suas relações com alunos, funcionários, e a comunidade que a circunda. O estagiário se encontra no entre lugar entre todos esses atores e dentro de um contexto específico, de onde pode refletir e analisar as práticas pedagógicas de forma mais abrangente.
O diário do estágio é um importante instrumento onde o estagiário pode expor suas perspectivas, a partir de sua análise surgem novos olhares sobre a formação do docente e novas alternativas para solucionar velhos problemas, ele é um documento que nos auxilia no desenvolvimento pessoal e profissional.
Dentro dessa perspectiva, a prática dos registros no diário transforma o estágio em uma pesquisa empírica da prática pedagógica docente e cotidiana. Manter os diários de classe é uma maneira de auto avaliação, identificando problemas, reavaliando ações e de nos mantermos em constante processo de formação e desenvolvimento profissional.
Vale ressaltar que pelo seu grau de importância alguns problemas recorrentes deveriam ser reavaliados para um melhor aproveitamento do estágio por parte do estagiário. Um deles é a falta de qualquer contato direto da universidade com a instituição que acolhe o estagiário, como também nenhuma possibilidade de troca ou oferta de trabalho compartilhado da universidade com as escolas. 
A aproximação da universidade e da escola; com visitas periódicas do estagiário na escola campo onde realizara seu estágio favoreceria um ponto que me parece primordial para o bom aproveitamento do estágio, a acolhida. A troca de informações, o apoio nesse momento é de suma importância para que o estagiário se sinta fazendo parte e a possibilidade de tornar seu estágio mais valioso.
2.0. FASE DA SEMIREGÊNCIA
2.1. Auxílio ao professo: (25 horas)
Elaboração e correção de atividades, esclarecimentos de dúvidas, fazer chamada e outras atividades
2.2. Elaboração de planos de aula ao professor regente: (10 horas)
O lucrativo comercio dos seres humanos 2º A, 2ºB. 2ºC e 2º D
Data: 16/03/2018
Objetivos:
1. Conhecer o significado do conceito de escravidão durante os períodos colonial e imperial.
2. Estabelecer relações entre a escravidão no passado e no presente, analisando semelhanças e diferenças.
Expectativas: conduzir o alunado à reflexão sobre a escravidão ontem e hoje.
Metodologia: Aula expositiva e dialogada utilizando os seguintes recursos: quadro giz, livro didático e voz
Avaliação: os alunos serão avaliados mediante avaliação a participação por meio da leitura e escrita em todos os momentos da aula.
Referência: 
AZEVEDO, Gislene Campos; SEREACOPI, Reinaldo. História em movimento: o mundo moderno e a sociedade contemporânea. São Paulo: Ática, 2012.
BAICK, Partícia Ramos; MOTA, Myriam Becho. Historia das cavernas ao terceiro milênio. Vol. 2. São Paulo: Moderna, 2016.
JÚNIOR BOULOS. Alfredo. História e cidadania. Vol.2. Manual do Professor. São Paulo: FTD,2016.
Escravidão e resistência 2º A, 2ºB. 2ºC e 2º D
Data: 19/03/2018
Objetivos:
1-Falar sobre o mecanismo de resistência durante a escravidão
2-Descobrir as origens africanas da cultura brasileira: fugas, aborto, religião e quilombos
3- Dialogar sobre a existência do racismo no Brasil hoje.
Expectativas: conduzir o alunado à reflexão sobre memoria, resistência, cultura e racismo.
Metodologia: Aula expositiva e dialogada utilizando os seguintes recursos: quadro giz, livro didático e voz
Avaliação: os alunos serão avaliados mediante avaliação a participação por meio da leitura e escrita em todos os momentos da aula.
Referência: AZEVEDO, Gislene Campos; SEREACOPI, Reinaldo. O lucrativo comércio de seres humanos. In: História em movimento: o mundo moderno e a sociedade contemporânea. São Paulo: Ática, 2012, p. 81-96.
2.3. Participação em minicurso (10horas)
PNL Aplicada à Educação 35 horas
A PNL estuda como o cérebro e a mente funcionam, como criamos nossos pensamentos, sentimentos, estados emocionais e comportamentos e como podemos direcionar e otimizar esse processo. Ela estuda como se processa o pensamento. Pensar é usar os sentidos internamente. Pensamos vendo imagens internas, ouvindo sons ou falando internamente e tendo sensações. 
Na PNL, considera-se que a aprendizagem ocorre através de programas neurolinguísticas, isto é, a pessoa constrói mapas cognitivos dentro do seu sistema nervoso, conectando-os com observações do ambiente e respostas comportamentais.
A aprendizagem de "como aprender" envolve a aquisição de um conjunto de estratégias e aptidões que apoiam esse processo em vários contextos, visando acelerá-lo e melhorar sua eficácia. A adoção dessas técnicas de aprendizagem facilita a transferência de habilidades do contexto onde foram aprendidas para outras situações da vida pessoal de cada um.
Cada pessoa tem sua própria maneira para aprender. Quando o professor percebe o estilo de aprendi­zagem do aluno ele pode apresentar a matéria de uma maneira que torne a aprendizagem mais fácil. O conhecimento do estilo representacional preferencial de uma pessoa nos permite apresentar a informação no canal (visual, auditivo, cinestésico) que a pessoa usa mais e, assim, ela absorverá a informação com mais facilidade.
Por isso. para que uma aula seja eficiente é preciso usar todos os sistemas sensoriais para expor a matéria porque temos em uma sala de aula, alunos com diferentes sistemas preferenciais.
2.4. Apresentaçãode miniaula ao professor (5 horas)
Tema: Ética / Diversidade
Conteúdo:
Racismo, preconceito e discriminação
Objetivos:
· Possibilitar uma reflexão mais ampla sobre o verdadeiro exercício de cidadania, permitindo a interação de todos os envolvidos no contexto escolar para a desconstrução do racismo, preconceito e discriminação.
· Reconhecer a diversidade étnica, racial e cultural da sociedade brasileira;
· Identificar, respeitar, criticar, repudiar e denunciar todas as formas de relações preconceituosas, discriminatórias e excludentes.
Metodologia: aula dialogada de perguntas e respostas
· Quem são as pessoas que vocês buscam para conviver no dia a dia? São aquelas que mais se parecem com vocês?
· Aquelas que pensam, agem e gostam das mesmas coisas que vocês?
· É mais fácil conviver com os “iguais”? Por quê?
· Qual o problema em conviver com quem é diferente?
· Vocês concordam que as diferenças afastam as pessoas?
· Concordam que é legal ser diferente? Por quê?
2.5. Elaboração de texto crítico-reflexivos sobre avaliação
O objetivo deste texto é destacar a importância de uma revisão conceitual e metodológica acerca dos modelos da educação brasileira que dificulta o sucesso dos discentes em seu percurso acadêmico. Hoje o que se exige do professor para que possa ao professor é um imenso esforço, de investimento na criatividade para adaptar as metas estipulados pelo sistema de educação e a realidade.
Segundo a Lei nº 9.394 (Lei de Diretrizes e Bases, a LDB), de 20 de dezembro de 1996, que estabeleceu as diretrizes e as bases da educação nacional. No artigo 24, a LDB contempla como essa aferição do rendimento escolar deve ser feita a partir: a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos (LDB,2000, p. 30).
Segundo esses parâmetros podemos entender que a ação do professor deve apenas se restringir a duas referências fundamentais, considerar a individualidade do aluno e a avaliação deve ter caráter contínuo, cumulativo e qualitativo e oferecer possibilidades paralelas e integradas de recuperação discente.
O ensino Médio é a etapa final da educação básica que tem a finalidade de consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, o aprimoramento do educando como pessoa humana, a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Entretanto, apesar desse leque que abrange desde conhecimentos prévios, cidadania e preparação para o trabalho, o professor não tem autonomia para fazer suas próprias avaliações com base no cotidiano e na experiencia, continua atrelado a um sistema falho e estático de avaliações impostas pelo sistema educacional.
Não podemos deixar de falar sobre uma questão geral que prejudica a avaliação, escrita tradicional, embora as escolas possuam livro didático os alunos só têm acesso a ele na escola, no caso da disciplina de história que exige leitura para um melhor entendimento, já há um prejuízo, anterior a avaliação.
A defasagem de aprendizagem dos alunos em relação à série que estão é a maior dificuldade que o professor enfrenta para colocar em prática na sala de aula o currículo escolar.
Outro problema é fazer com que todos os alunos cheguem a o nível esperados, em decorrência da própria defasagem falada anteriormente, da desatenção e da indisciplina.
Portanto, provas, testes, questionários e fichamentos, todos esses recursos não usado para medir o desempenho escolar não são capazes de garantir o aproveitamento escolar dos alunos.
Para uma avaliação eficaz é preciso levar em conta principalmente a observação do professor em sala de aula e a individualidade do aluno. A disparidade social e o acesso aos recurso são obstáculos ao sucesso do aluno no decorrer de sua vida acadêmica. A defasagem no aprendizado é o maior inimigo do sistema de avaliação imposto pelo sistema educacional brasileiro.
Concordamos com Bourdieu (1998) quando afirma em uma de suas teses centrais da sociologia da educação que os alunos não podem competir em condições igualitárias na escola pois trazem consigo uma bagagem social e cultural diferenciada. Portanto, ao nosso ver também não podem ser avaliados de maneira igualitária por um sistema de educação tradicional que não corresponde coma realidade ele que eles vivem ou com a qualidade e estrutura das escolas que estudam.
Referências
BOURDIEU, Pierre. Escritos de educação. Petrópolis: Vozes, 1998.
2.6. Aulas de reforço (5 horas)
Temas: O lucrativo comercio de seres humanos/ Escravidão e resistência
Objetivos:
· Retomar os principais temas relativos ao comercio de seres humanos, escravidão na África e nas colônias, o posicionamento da igreja e dos infectais europeus frente a escravidão.
· A vida dos africanos na Colônia, violência, formas de resistência, Quilombos, legado dos povos africanos.
· Trabalho escravo na atualidade, a questão do racismo no Brasil.
2.7. Eventos sócio culturais organizados pela escola (5 Horas)
Semana de prevenção ao bullying
Os alunos assistiram ao filme Extraordinario e depois participaram de uma roda de conversa.
Resenha do filme
Baseado no livro de mesmo nome, escrito por R. J. Palacio e lançado em 2012, Extraordinário conta a história de Auggie Pullman (interpretado por Jacob Tremblay), um garoto de 10 anos que nasceu com a síndrome de Treacher Collins, que causa uma deformação facial. Por conta disso, Auggie passou por vinte sete cirurgias e sempre foi educado em casa pela mãe (interpretada por Julia Roberts). Agora, ela decidiu que ele deve frequentar a escola e o garoto está prestes a iniciar o quinto ano.
E se para as crianças consideradas comuns esse já é um momento difícil, para o menino o desafio se torna ainda maior, visto que ele precisa lidar com as outras crianças encarando seu rosto, fazendo perguntas ou comentários maldosos. Contudo, existe uma questão aqui que torna o filme muito interessante e especial. Nós poderíamos acompanhar a trajetória de Auggie somente por seu ponto de vista e acabar pensando sobre como o mundo é cruel com pessoas diferentes como ele. 
Extraordinário destaca que, muitas vezes, o que acontece na vida não se trata apenas de nós. Amor, amizade, respeito, força, empatia, gentileza e coragem. As combinações desses elementos é que tornam Extraordinário um filme emocionante. 
3.0 . REGÊNCIA
3.1 Planos se aula 
Capitulo: Açúcar e escravidão 2º A, 2ºB. 2ºC e 2º D
1º aula: Artigo de luxo/ trabalho nos engenhos
Objetivos:
1- Conhecer as características da produção e dos engenhos de açúcar na colônia portuguesa na América.
2- Relacionar o significado do trabalho escravo para o desenvolvimento do cultivo da cana-de-açúcar com o sucesso dos engenhos 
Expectativas: Refletir sobre a Economia colonial, desenvolvimento, expansão da cana de açúcar o regime escravista, conduzir o alunado à reflexão sobre a potencialidade do açúcar ontem e hoje.
Metodologia: Aula expositiva e dialogada utilizando os seguintes recursos: quadro giz, livro didático e voz
Avaliação: os alunos serão avaliados mediante avaliação a participação por meio da leitura e escrita em todos os momentos da aula.
Referência: AZEVEDO, Gislene Campos; SEREACOPI, Reinaldo. Manual do Professor História2. Passado e presente: do mundo moderno ao século XIX. São Paulo: Ática, 2017, p. 96-100.
2º aula: União Ibérica e domino holandês no Nordeste / Insatisfação e rebelião na colônia
Objetivos:
1- Compreender a formação da Uniãoibérica e identificar as motivações políticas-econômicas dos holandeses para a ocupação de territórios da América sob o poder da União Ibérica.
2- Perceber os motivos das contestações dos colonos, comparar as singularidades dos principais grupos envolvidos nas revoltas na colônia neste período.
Expectativas: Levar o alunado a identificar o que foi a União e quais seus principais desdobramentos. Entender como a insurreição pernambucana afetou os domínios holandeses no Nordeste e quais as consequências da queda do açúcar no mercado internacional fomentou as revoltas internas.
Metodologia: Aula expositiva e dialogada utilizando os seguintes recursos: quadro giz, livro didático e voz
Avaliação: os alunos serão avaliados mediante avaliação a participação por meio da leitura e escrita em todos os momentos da aula.
Referência: AZEVEDO, Gislene Campos; SEREACOPI, Reinaldo. Manual do Professor História2. Passado e presente: do mundo moderno ao século XIX. São Paulo: Ática, 2017, p. 101-111.
Capítulo: O avanço da colonização 2º A, 2ºB. 2ºC e 2º D
1º aula: Expansão no norte e nordeste da colônia / O surgimento das bandeiras
Objetivos:
1- Compreender a importância da pecuária, da produção de tabaco e da mineração como atividade econômicas e vetores da ampliação do território nacional e o surgimento das Bandeiras.
2- Identificar o nascimento das diversas profissões e relações de trabalho no território nordestino.
Expectativas: Levar o alunado a compreender os fatores que influenciaram o avanço da colonização ao norte brasileiro. Identificar as atividades econômicas e sua importância no processo de colonização no interior do Nordeste. Refletir sobre as condições dos trabalhadores rurais e as diferenças entre trabalhadores urbanos no tocante das leis de amparo ao trabalhador.
Metodologia: Aula expositiva e dialogada utilizando os seguintes recursos: quadro giz, livro didático e voz.
Avaliação: os alunos serão avaliados mediante avaliação a participação por meio da leitura e escrita em todos os momentos da aula.
Referência: AZEVEDO, Gislene Campos; SEREACOPI, Reinaldo. Manual do Professor História2. Passado e presente: do mundo moderno ao século XIX. São Paulo: Ática, 2017, p. 112-118.
2º aula: A procura de metais preciosos/ A sociedade da região mineradora
Objetivos:
1- Reconhecer a importância do trabalho indígena para o desenvolvimento da colônia portuguesa.
2- Perceber as mudanças na sociedade decorrentes da mineração
Expectativas: Levar o alunado a compreender a organização dos portugueses e colonos em busca de ouro. Refletir sobre as mudanças socioculturais pela presença dos mineradores influencio ao cultura e a sociedade.
Metodologia: Aula expositiva e dialogada utilizando os seguintes recursos: quadro giz, livro didático e voz.
Avaliação: os alunos serão avaliados mediante avaliação a participação por meio da leitura e escrita em todos os momentos da aula.
Referência: AZEVEDO, Gislene Campos; SEREACOPI, Reinaldo. Manual do Professor História2. Passado e presente: do mundo moderno ao século XIX. São Paulo: Ática, 2017, p.118-125.
Capítulo: Iluminismo e Revolução Industrial
1º aula: Uma filosofia da liberdade/A circulação das ideias iluministas/ Liberalismo econômico/ Déspotas esclarecidos
Objetivos:
1- Compreender os pressupostos iluministas.
2- Relacionar os princípios iluministas com o surgimento da sociedade moderna, a cidadania, o estado de direito.
3- 
Expectativas: conduzir o alunado a compreender os pressupostos iluministas. Compreender o surgimento da filosofia das Luzes como reação e crítica ao Antigo Regime – o Absolutismo e o Mercantilismo. Refletir sobre os princípios iluministas e sua importância para o desenvolvimento da democracia, cidadania e estado de direito.
Metodologia: Aula expositiva e dialogada utilizando os seguintes recursos: quadro giz, livro didático e voz
Avaliação: os alunos serão avaliados mediante avaliação a participação por meio da leitura e escrita em todos os momentos da aula.
Referência: AZEVEDO, Gislene Campos; SEREACOPI, Reinaldo. Manual do Professor História2. Passado e presente: do mundo moderno ao século XIX. São Paulo: Ática, 2017, p.130-135.
2º aula: Revolução Industrial
O enriquecimento da burguesia/os avanços tecnológicos/ a divisão do social do trabalho / Capitalismo X Socialismo
Objetivos:
1- Reconhecer o pioneirismo inglês na revolução industrial e refletir sobre os meios da atuação da burguesia e dos trabalhadores nesse processo.
2- Identificar o contexto em que nasceram as teorias antagônicas do capitalismo
3- Estabelecer ligação entre as lutas dos trabalhadores naquela época e as conquistas de direitos.
Expectativas: conduzir o alunado a compreender a importância dos avanços tecnológicos para a revolução industrial. pressupostos iluministas. Refletir sobre as condições de vida da classe trabalhadora na Inglaterra do século XVII. Identificar as principais características do socialismo utópico, do marxismo e do anarquismo.
Metodologia: Aula expositiva e dialogada utilizando os seguintes recursos: quadro giz, livro didático e voz
Avaliação: os alunos serão avaliados mediante avaliação a participação por meio da leitura e escrita em todos os momentos da aula.
Referência: AZEVEDO, Gislene Campos; SEREACOPI, Reinaldo. Manual do Professor História2. Passado e presente: do mundo moderno ao século XIX. São Paulo: Ática, 2017, p.136-146.
3.2 Atuação como regente no 2º ano
Capitulo: Açúcar e escravidão - Ensino Médio 2ºA, 2ºB. 2ºC e 2º D
1º aula: Artigo de luxo/ trabalho nos engenhos 3/4/2018
2º aula: União Ibérica e domino holandês no Nordeste / Insatisfação e rebelião na colônia 4/4/2018
Capítulo: O avanço da colonização- Ensino Médio 2º A, 2ºB. 2ºC e 2º D
1º aula: Expansão no norte e nordeste da colônia / O surgimento das bandeiras 10/4/2018
2º aula: A procura de metais preciosos/ A sociedade da região mineradora 11/4/2018
Aula de reforço 17/4/2018
Exercícios para fixação.
Trabalho em sala de aula com utilização do livro didático e anotações pessoais, tirando dúvidas e reforçando ideias principais
1) O açúcar de cana era um produto de luxo na Europa, quando começou a ser produzido nas colônias da América, no século XVI. Descreva o processo de formação do “Mercado global” do açúcar.
2) Explique o que foi a união ibérica
3) como a insurreição pernambucana afetou os domínios holandeses no Nordeste.
4) Quais as consequências da crise do açúcar na colônia?
5) Quais fatores influenciaram os avanços da colonização para o interior da colônia?
6) O que foram as bandeiras?
Capítulo: Iluminismo – Ensino Médio 2º A, 2ºB. 2ºC e 2º D
1º aula: Uma filosofia da liberdade/A circulação das ideias iluministas/ Liberalismo econômico/ Déspotas esclarecidos 18/4/2018
2º aula: Revolução Industrial
O enriquecimento da burguesia/os avanços tecnológicos/ a divisão do social do trabalho / Capitalismo X Socialismo 24/4/2018
3.5 Correção de atividades- Revisão para aprova (5horas)
Regência 24/4/2018.Lista de exercícios trabalho em sala de aula com utilização do livro didático e anotações pessoais.
A) Sobre a escravidão e o tráfico de pessoas julgues as questões a seguir colocando V para verdadeiro e F para falso.
(V) Os portugueses primeiramente tentaram escravizar os indígenas, porém eles resistiram, lutando ou fugindo para regiões remotas onde os brancos não conseguiam capturá-los. A solução encontrada foi trazer escravos negros de suas colônias na África.
(F) O ferrete ou ferro em brasas é uma ferramenta usada para marcar gado, madeira e couro, mas nunca foi utilizado nos escravos na época da escravidão.
(V) O tráfico negreiro era um comércio que unia interesses na África, Europa e América. Os navios dos europeus levavam mercadorias para a costa africana, como tecidos, aguardente, tabaco e armas, que eram trocadas por escravos.
(v) Na época da escravidão os quilombolas eram escravos fugitivos que se reunia, em grupos de resistência chamados quilombos
B-Marque a alternativa correta nas questões a seguir:
1-O país que atuava como parceiro econômico de Portugal na produção do açúcar por meiodo financiamento dos engenhos, refinamento do açúcar e distribuição da mercadoria pela Europa foi:
a) Holanda.
b) Espanha.
c) França.
Resposta: A
2-Qual era a estrutura básica da produção de açúcar implantada por Portugal no Brasil?
a) policultura, trabalho assalariado e grande propriedade.
b) monocultura, trabalho escravo e grande propriedade.
c) policultura, trabalho escravo e grande propriedade.
Resposta: B
3- (Fuvest-SP)
Entre as mudanças ocorridas no Brasil Colônia durante a União Ibérica (1580 - 1640), destacam-se:
a) a incorporação do Extremo-Sul, o início da exploração do ouro em Minas Gerais e a reordenação administrativa do território.
b) a expulsão dos holandeses do Nordeste, a intensificação da escravização indígena e a introdução das companhias de comércio monopolistas.
c) a expansão da ocupação interna pela pecuária, a expulsão dos franceses e o incremento do bandeirismo.
Resposta: C
C- Marque a alternativa correta com um X
1-(FAAP) os pensadores do liberalismo econômico, como Adam Smith, Malthus e outros, defendiam:
a) intervenção do Estado na economia
b) a liberdade para as atividades econômicas
c) implantação do capitalismo de Estado
Resposta : A
2- (Mackenzie) O Despotismo Esclarecido, regime de governo adotado em alguns países da Europa no século XVIII, caracterizava-se por:
a) equilibrar o poder da burguesia financeira com a nobreza feudal.
b) impor o poder parlamentar sobre o poder monárquico.
c) tentar conciliar os princípios do absolutismo com as ideias iluministas.
Resposta: C
Sobre o movimento iluminista (ou Ilustração), marque C para as alternativas Corretas e E para as alternativas erradas
a) O movimento iluminista era composto principalmente de intelectuais. ( C)
b) Esse movimento criticava a influência política e cultural da Igreja, os privilégios da nobreza a servidão no campo, os monopólios comerciais de certas corporações e do Estado e a censura às ideias consideradas “perigosas”. ( E)
c) Na visão dos iluministas, só a razão poderia direcionar a história humana ao caminho da luz. ( C)
D- Sobre a Revolução industrial marque a resposta correta com um X
1. A Revolução Industrial teve início na Inglaterra em meados do século XVIII. Qual das alternativas abaixo explica o pioneirismo inglês na Revolução Industrial?
a- Presença de petróleo no território; mão-de-obra em abundância; capital da nobreza para investimentos; presença de grande quantidade de máquinas importadas da França.
b- Economia baseada no feudalismo, grande quantidade de artesãos; boas reservas de carvão mineral; contatos comerciais com a Índia.
c- Presença de grandes reservas de carvão mineral e minério de ferro em seu território; mão-de-obra em abundância; capital da burguesia para investimentos em indústrias; mercado consumidor. 
Resposta: C
2. Sobre a condição de vida dos operários (trabalhadores das fábricas) na época da Revolução Industrial é correto afirmar que:
a - Tinham apenas férias remuneradas como direito trabalhista, podiam se organizar livremente em sindicatos, recebiam salários justos que lhes permitiam viver de forma digna.
b - Eles não tinham direitos trabalhistas, trabalhavam muito e ganhavam pouco, o ambiente de trabalho apresentava péssimas condições. 
c-Trabalhavam apenas 5 dias por semana, recebiam vários benefícios trabalhistas, tinham um ambiente de trabalho em boas condições.
Resposta: B
3. "Para ele, os fatos econômicos e a luta de classes são o motor da História; o triunfo do proletariado e a implantação de uma sociedade sem classes são o objetivo final. Esse objetivo, contudo, só será alcançado com a união de todos os proletários."
O texto acima refere-se ao criador do socialismo científico:
a) Karl Marx
b) Vladimir Lenin
c) Adam Smith
Resposta: A
Referência: 
AZEVEDO, Gislene Campos; SEREACOPI, Reinaldo. História em movimento: o mundo moderno e a sociedade contemporânea. São Paulo: Ática, 2012.
BAICK, Partícia Ramos; MOTA, Myriam Becho. História das cavernas ao terceiro milênio. Vol. 2. São Paulo: Moderna, 2016.
JÚNIOR BOULOS. Alfredo. História e cidadania. Vol.2. Manual do Professor. São Paulo: FTD,2016.
Referência: 
AZEVEDO, Gislene Campos; SEREACOPI, Reinaldo. História em movimento: o mundo moderno e a sociedade contemporânea. São Paulo: Ática, 2012.
BAICK, Partícia Ramos; MOTA, Myriam Becho. História das cavernas ao terceiro milênio. Vol. 2. São Paulo: Moderna, 2016.
JÚNIOR BOULOS. Alfredo. História e cidadania. Vol.2. Manual do Professor. São Paulo: FTD,2016.
Revisão da matéria
Teste
Sobre o lucrativo comércio de seres humanos, marque V nas alternativas verdadeiras e F nas falsas.
1- Quais foram os motivos que levaram os portugueses a implementa o trabalho do africano escravizado na lavoura da cana e na produção do açúcar?
a).(F) Além dos inconvenientes que dificultava a escravização dos povos indígenas, alguns escravos de origem africana, não tinham conhecimentos da agropecuária, nem do artesanato e nem de trabalho com metais, embora fossem considerados mão de obra especializada. E o fator preponderante, o lucro com a venda de escravos. 
b).(V) Simplesmente por ser uma mão de obra especializada e de fácil acesso para os colonos, como baixo custo.
c).(F) O africano escravo, na realidade era uma mão de obra remunerada, embora tivessem baixos salários trabalhavam poucas horas por dia. Além disso, gozavam de todos os benefícios empregatícios como: Férias, 13º salário e descanso semanal remunerado. 
d).(V) Além dos inconvenientes que dificultava a escravização dos povos indígenas, alguns escravos de origem africana apresentavam “notável progresso na agropecuária, no artesanato e no trabalho com metais – mão de obra especializada”. E o fator preponderante, o lucro com venda de escravos.
RESPOSTA: F,V,F,V
2.O comércio de africanos no decorrer da colonização tornou-se mais complexo e empresa lucrativa. Uma vez comprados os africanos eram embarcados em navios negreiros. Quais eram as condições de viagens dos escravos africanos?
a).(F) As condições de viagens eram ótimas viajavam confortavelmente de 100 a 400 escravos bem alimentados e chegavam felizes ao termino da viagem.
b).(F) As viagens para a América eram bem planejadas, o número escravos era reduzido nas embarcações, dessa forma eles viajavam confortavelmente nos convés dos grandes navios. 
c).(V) As condições de viagens eram precárias, comprimidos nos porões das embarcações entre 100 e 400 africanos viajavam quase nus e sufocados pela falta de ar, torturados pela fome e pela sede, muitos chegavam doentes e outros não chegavam vivos ao termino da viagem.
d).(V) As embarcações transportavam entre 100 e 400 africanos viajavam quase nus e sufocados pela falta de ar, torturados pela fome e pela sede, muitos chegavam doentes e outros não chegavam vivos ao termino da viagem.
3- Quais os dois grandes povos que foram trazidos para a escravidão no Brasil de origem africana?
a-( ) Zulu e Ovango
b-( ) Árabes e Judeus
c.( ) Egipcios e Libaneses
d-( )Bantos e Sudanese
Resposta correta: D
4- Ao chegar à América, o africano deparava com um mundo estranho e hostil, enfrentava condições de trabalho desumanas nos canaviais e nas fornalhas e nos engenhos. Nesse contexto como os homens e mulheres reagiram ao peso da escravização?
a).(V) Alguns reagiam com resignação adaptando a cultura do senhor, outros se revoltavam feriam ou matavam os feitores, provocavam incêndios nos canaviais. Outros entravam em depressão (banzo) e suicidavam-se. A outra forma era a fuga que levava a ações coletivas e a reafirmação de identidade- instituição dos quilombos. 
b).(F) Adaptando a cultura do senhor, outros não se revoltavam não feriam ou matavam os feitores, não provocavam incêndios nos canaviais. E muito menos entram em depressão. Portanto, não houve fuga.
c). (F) Nem todos os lugares onde existiu escravidão, existiu violência, no Brasil os negros e negras escravizados não sofriam violência física ou psicológica. Por isso, o índice de mortalidade era baixo e os escravos viviam até 90 anos.
5- Inicialmente o açúcar era um produto de luxo. Ao serintroduzido na América, à cana e a fabricação de açúcar em várias capitanias, expandiu-se sua produção. Quais condições favoreceram o êxito da lavoura de cana e da produção de açúcar na América Portuguesa?
a).(V) Algumas circunstâncias econômicas, históricas, geográficas e ecológicas se combinaram para isso: A experiência o clima tropical e solo fértil; a obtenção de crédito junto a banqueiros holandeses, à aceitação do produto na Europa – boa e lucrativa comercialização. 
6- (Unifesp-SP) Com relação à economia do açúcar e da pecuária no nordeste durante o período colonial, marque a resposta correta.
a).( )por serem as duas atividades essenciais e complementares, portanto as mais permanentes, foram as que mais usaram escravos.
b). ( )a primeira, tecnologicamente mais complexa, recorria à escravidão, e a segunda, tecnologicamente mais simples, ao trabalho livre.
c). ( )a técnica era rudimentar em ambas, na agricultura por causa da escravidão, e na criação de animais por atender ao mercado interno.
d). ( )tanto em uma quanto em outra, desenvolveram-se formas mistas e sofisticadas de trabalho livre e de trabalho compulsório.
e). ( )por serem diferentes e independentes uma da outra, não se pode estabelecer qualquer tentativa de comparação entre ambas.
Resposta correta : B
7- 01. (CESGRANRIO) Os déspotas esclarecidos procuravam modificar os métodos e objetivos de ação do Estado. Entre as manifestações do despotismo esclarecido, pode-se incluir: 
a).( ) tentar conciliar os princípios do absolutismo com as ideias iluministas
b).( ) a durabilidade e coerência de suas reformas implantadas nos países da Europa Ocidental; 
c). ( ) a destruição da religião revelada e da autoridade da Igreja através de precoces ideias de materialismo histórico.
Resposta correta: A
8- (FAAP) Os pensadores do liberalismo econômico, como Adam Smith, Malthus e outros, defendiam:
a) intervenção do Estado na economia
b) o mercantilismo como política econômica nacional
c) liberdade para as atividades econômicas
9- Relacione as colunas	
a-( ) Monetesquieu (b ) Contrato social.
b-( ) Jean Jaques Rousseau ( c ) Enciclopédia.
c-( ) Diderot e D’Alamber ( a ) Separação dos poderes do Estado.
RELATÒRIO FINAL (10 horas)
FASE DE OBSERVAÇÃO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Foram entregues no dia 6/3/2018 as cartas de apresentação que deveriam ser levadas às escolas que os receberiam para o estágio; um “roteiro” de observações e uma ficha de avaliação, que deveria ser preenchida pelo professor e pela coordenação, responsáveis na escola. Essa ficha avaliava a presença, a participação, a postura e o desempenho durante as atividades.
As atividades ocorreram sempre no período da manhã, durante a parte de observação e análise documental, pois não é permitido tirar tal material da escola, essas atividades foram desenvolvidas na escola no período matutino dias 7/3/2018, 8/3/2018, e no período vespertino dias 8/3/20, 9/3/2018 a análise do PPP. As aulas de observação ocorreram as terças-feiras e nas quartas-feiras, no horário de 7h as 12h. A observação e presença na sala de aula tiveram duração variada e aconteceram em dois dias nos dias 12/3/2018 e 13/3/2018 nas turmas do primeiro ano do Ensino Médio semestre 1ºA; 1º B e 1ºC.
No dia 13/3/2018 fiz a elaboração da História da Escola, nesse momento a diretora a senhora Aparecida foi muito solicita, disponibilizando todos os documentos necessários.
A reflexão sobre a docência no Ensino médio leitura e síntese de textos sobre Ensino Médio ocorreu dia 14/3/2018 no período matutino e vespertino na sala dos professores com meu computador. A produção do texto crítico-reflexivo tema: “A importância do estágio Supervisionado para o futuro do profissional do professor”, se deu no dia 15/3/2018 no período matutino e vespertino sob a orientação do professor regente, Marcos.
A observação aconteceu no dia 12/3/ 2018 e 13/3/2018 nas turmas do primeiro ano do Ensino Médio semestre 2ºA; 2º B, 2ºC e 2ºD. Na turma do 2ºC a sala estava arrumada em filas e o professor regente não começou a aula até que todos estivessem sentados em suas carteiras, assim como 2º B, 2ºA e 2ºD.
A princípio o professor fez uma sondagem oralmente, para saber se os alunos aprenderam realmente os assuntos das aulas passadas e que também serão considerados pré-requisitos para a aula do dia, percebi que poucos tinham interesse para responder as perguntas do professor, assim também se deu na demais turmas.
O professor no decorrer de sua aula não utiliza o livro didático e nem outro recurso material, apenas o piloto e o quadro branco, além do livro adotado pela instituição então ele utiliza-o outras fontes de pesquisa, observei que o regente fala do conteúdo de forma simples e resumida para facilitar o entendimento dos alunos.
Tive a oportunidade de presenciar a elaboração das provas do primeiro bimestre, notei que o professor Marcos, utiliza o livro didático recomendado pela escola para elaboração de exercícios e das provas. Também observei a aplicação da prova de História para os primeiros anos do Ensino Médio, a maioria tinha interesse em responder a prova procurando acertar as questões, alguns estavam preocupados em vencer o tempo mínimo de entrega da prova para poder sair da sala.
O período de observação foi um período importante, pois como a turma não possuía nenhum convívio comigo e nem eu com eles esse tempo foi bem aproveitado. Nesta etapa, pude conhecer melhor meus futuros alunos e aprender um pouco com a prática do professor regente.
ANEXO 5
COORDENAÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE DE ANÁPOLIS
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
 – EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE APOIO EDUCACIONAL
PROJETO EXTRAORDINÁRIO 
INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
	
A Coordenação Regional de Educação, Cultura e Esportes de Anápolis (CRECE), através do Departamento Pedagógico e Equipe Multiprofissional de Apoio Educacional (EMAE) incentiva a implementação e execução do Projeto “Extraordinário” nas Unidades Escolares desta regional. O projeto vem de encontro a proposta realizada na semana de Planejamento Pedagógico 2018, onde uma das ações foi assistir ao filme “Extraordinário” com a direção de Stephen Chbosky, lançado em 07 de dezembro de 2017. O referido filme é baseado no best-seller de Raquel Jaramillo Palacio que conta a história de Auggie (Jacob Tremblay), um garoto com uma grave deformidade facial devido a uma síndrome genética, que fez com que ele passasse por 27 cirurgias de reconstrução da face. Por conta da sua condição, ele sempre estudou em casa, mas com o apoio de sua mãe Isabel (Julia Roberts), e seu pai Nate (Owen Wilson), ele começa a frequentar a escola na 5ª série, enfrentando situações intimidadoras, constrangedoras, e de completa exclusão social. 
Logo, sabemos que a temática da inclusão escolar nas últimas décadas tem ganhado significativo espaço nos debates em torno da construção de uma educação de qualidade para todos. No entanto, discutir a inclusão escolar implica refletir sobre as práticas pedagógicas educacionais, os modelos construídos para abordarem o fenômeno educativo e as dificuldades e obstáculos que a instituição escolar deve transpor para que, de fato, venha a ser uma escola para todos, como assegura a Constituição Federal de 1988 e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96.
	Assim, diante da necessidade contemporânea de trabalhar a diversidade, o respeito as diferenças de ordem cultural, social, religiosa, racial, de gênero, dentre inúmeras outras faces da discriminação existente na sociedade apresentamos como proposta de ação para direcionar as atividades a serem desenvolvidas nas unidades escolares o filme Extraordinário. Este será um momento extremamente significativo, pois oportunizará uma ampla reflexão para a equipe pedagógica que na oportunidade refletirá sobre as práticas pedagógicas existentes acarretando novas maneiras de perceber e atuar com a diversidade dos alunos no ambiente escolar. 
Assim, faz-se necessário um novo olhar pedagógico, sondando asparticularidades e especificidades de cada educando, para proporcionar-lhes ações específicas voltadas para a aprendizagem inclusiva, isto é, para os aspectos cognitivos, psíquicos, emocionais e comportamentais observando as habilidades, potencialidades e limitações de cada discente, visto que a Educação igualitária é um direito de todos não importando a condição física, social ou intelectual.
Esta reflexão abrangerá também a equipe discente e seus familiares para que juntos analisem as atuais práticas discriminatórias inseridas na sociedade. De modo que proporcione a participação da comunidade escolar na construção de ações que possibilite a verdadeira inclusão social, e acima de tudo o respeito as diferenças, tendo em vista um ambiente harmonioso e acolhedor.
Objetivos Gerais
· Reconhecer e valorizar a diversidade humana;
· Proporcionar aos alunos a oportunidade de crescimento intelectual, reconhecendo suas habilidades e potencialidades;
· Motivar pais e alunos para o cuidado com a saúde física, mental e social e consequentemente o fortalecimento da autoestima.
· Oportunizar a interação entre a família e a escola.
Objetivos Específicos
A partir de ações educativas elaboradas coletivamente, o projeto “Extraordinário” se organiza a fim de:
· Realizar leitura e análise do livro “Extraordinário” de Raquel Jaramillo Palacio;
· Organizar sessões cinema voltados para temas afins;
· Promover ambiente acolhedor na escola, para que a diversidade seja tratada sob a óptica da inclusão, do respeito e da paz;
· Desenvolver, a partir de conteúdos ministrados: debates, análise e reflexões acerca de temas tais como: inclusão social, bullying, supervalorização da aparência física, autoestima, luto, atividades que primem pela equidade, respeito e valorização dos seres humanos, dentre outras;
· Realizar atividades a respeito das leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008 (relações étnico-raciais no contexto escolar), nº 13.185 (Bullying), nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha);
· Envolver alunos, funcionários e famílias/comunidade em discussões/eventos a respeito da diversidade e seus dilemas, buscando sempre a transformação da escola em um lugar da liberdade, do respeito, tolerância e da boa convivência;
· Criar espaço de postagens, depoimentos e troca de experiências nas redes sociais.
Metodologia
	A metodologia será pautada no Currículo Referência de Goiás, Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar e Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96, e Resolução CEE nº 07/2006 que estabelece normas e parâmetros para a Educação Inclusiva e Educação Especial no Sistema Educativo de Goiás. 
As aulas serão fundamentadas também nos quatro pilares da Educação que são eles: Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros e aprender a ser, pilares fundamentais para a transmissão da informação e da comunicação adaptada à sociedade. 
Para planejamento das aulas o professor poderá utilizar-se dos temas transversais, a saber: Ética, Saúde, Orientação Sexual e Pluralidade Cultural com ênfase nas habilidades e competências a serem desenvolvidas através de conteúdos previamente selecionados para refletir sobre o seu EU, bem como adquirir olhar inovador sobre suas potencialidades diante da realidade que o cerca. Estes conteúdos deverão ser administrados através de estratégias metodológicas diferenciadas que motivem a participação dos discentes. Os temas poderão ser trabalhados em qualquer série, variando o grau de profundidade e a abrangência com que serão trabalhados. 
Sugestões de ações a serem desenvolvidas nas Unidades Escolares: 
· Palestras;
· Debates;
· Ciclo de estudos;
· Encontro de pais;
· Roda de conversa;
· Entrevistas;
· Depoimentos;
· Parcerias (Juizado da Infância e da Juventude de Anápolis – JIJA, Escola de pais, Conselho Tutelar, Instituições Religiosas, Profissionais da Saúde, voluntariado), dentre outros;
· Apresentações artísticas: danças, teatros, músicas, paródias;
· Júri simulado;
· Página virtual nas redes sociais;
· Artes plásticas (Murais, desenhos, pinturas);
· Sessões cinema.
· Seminários abordando temas, tais como:
· Combate a exploração sexual de crianças e adolescentes (18 de maio);
· Prevenção ao suicídio (setembro);
· Combate ao Bulliyng (20 de outubro);
· Consciência Negra (20 de novembro);
· Combate a violência contra a mulher (25 de novembro).
Cronograma
	As atividades serão desenvolvidas a partir de fevereiro 2018.	
Avaliação
Observando os resultados alcançados através de relatórios e evidências das ações desenvolvidas.
Referencial Bibliográfico
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, institui um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm, acesso em 02/02/2018.
Lei nº 9394, de 20 de Dezembro de 1996, disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm, acesso em 05.02.2018.
Resolução CEE nº 07 , de 15 de dezembro de 2006 . Estabelece normas e parâmetros para a educação inclusiva e educação especial no sistema educativo de goiás , disponível em: http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2016-02/res__cee_nr_07_de_15_dezembro_2006.pdf, acesso em 29/01/2018.Lei nº 13.185, de 6 de novembro de 2015. Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying), disponível em: https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/253144600/lei-13185-15, acesso em 30.01.2018.
Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm, acesso em: 29/01/2018. 
Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm, acesso em 29/01/2018.
Lei nº 11.645, de 10 março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htmn, acesso em 05/02/2018.
Os pilares da Educação, disponível em: https://www.iped.com.br/materias/educacao-e-pedagogia/pilares-educacao.html, acesso em 05.02.2018.
Parâmetros Curriculares Nacionais – Temas Transversais, disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro081.pdf, acesso em 02.02.2018.
2

Outros materiais