Buscar

estagio supervisionado gestão

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ALUNA (s): Ranniely Rosa de Oliveira, RU: 2310918.
Elenilda Ramos Lino Vital, RU: 2142016.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DIFERENTES CONTEXTOS
Caratinga-MG
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
ALUNA (s): Ranniely Rosa de Oliveira, RU: 2310918.
Elenilda Ramos Lino Vital, RU: 2142016.
ESTAGIO SUPERVISIONADO DIFERENTES CONTEXTOS
Trabalho apresentado à Uninter de Curitiba como parte das exigências à do Estágio Supervisionado Obrigatório em Diferentes Contexto, do Curso de Licenciatura em História.
Caratinga-MG
2021
Sumário
INTRODUÇÃO	4
DESENVOLVIMENTO	6
2.1 Estado da arte	6
2.2 Campo remoto: Ficha e relatório do filme A décima terceira emenda	9
2.3 Material didático: criação e reflexão	12
2.4. Prática do campo e as teorias -	13
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS	19
INTRODUÇÃO
Este trabalho é um cumprimento ao Estagio Curricular Supervisionado do curso de História, pondo em prática todos os conhecimentos adquiridos até agora.
Este instrumento prático de trabalho, estudo e pesquisa, tornam-se necessário para o cumprimento das horas acadêmicas, abrindo a possibilidade de interação entre teoria e prática, estudo e pesquisa na busca incessante pela melhor formação profissional.
Este estágio foi realizado na instituição remota ABI Educação via satélite com o intuito de conhecer melhor a vivência da prática educativa durante o processo de formação acadêmica, possibilitando compreender, adotando um olhar investigativo e reflexivo, observando como são realizadas as práticas no desenvolvimento daquele espaço escolar.
O estágio em diferentes contexto, é indispensável na formação do docente, é um processo de conhecimento necessário a um grande profissional que deseja realmente estar preparado para enfrentar os desafios da vida profissional é no qual sai um pouco do âmbito da sala de aula, tendo outros mecanismos como museus, igreja, comunidade, dentre outros.
O que será enfatizado nesse estudo será o museu que é momento rico, pois proporciona conhecer de perto a realidade, saindo da teoria e partindo para a prática. O museu é um importante espaço cultural de comunicação e aprendizagem, que guarda os costumes, as identidades e as memórias de um povo.
O museu é uma instituição sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, conserva, investiga, difundi e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entorno, para a educação e deleite da sociedade.
A relação museu e escola vêm ganhando espaços nas práticas educacionais pedagógicas, da relação dos alunos com o espaço físico do museu. O professor de história tem um papel importante nesse processo, o que difere de outras disciplinas, pois mostra-se que ele pode estar atuando em diferentes contexto, não somente no âmbito escolar, mas também em museus, pois possui um alto conhecimento para isso.
Mas para exercer esse papel também é necessário planejamento, organização, saber dirigir e controlar os serviços necessários ao museu, isso é um desafio para professores adaptarem a esse mecanismo e poder disponibilizar de conhecimentos para isso, oferecendo ao seus visitantes um conhecimento sobre os marcos importantes que o museu possui.
O museu é uma instituição que dedica preservação, analise e a procura de objetos históricos, expondo-os ao público, um professor de história nesse lugar e de grande ajuda na orientação dos acontecimentos e na descrição desses objetos.
Com isso, percebe-se a importância do professor de história tem o intuito de manter uma dinamização das peças disponíveis nos museus para levar ao visitante a uma reflexão, além de organizar palestra, oficinas e definição de lugares e espaços onde cada obra será exposta, é também, responsabilidade do historiador recepcionar seu público alvo. 
Analisando no decorrer do estágio a maneira como o professor de história pode estar desenvolvendo esse papel em um contexto diverso, conhecendo suas modalidades, a instituição, os objetos, isso pressupõe a relação entre a teoria e a prática, a participação do público alvo e a comunidade em relação aos eventos.
O trabalho tem por objetivo geral: pretender elencar e analisar a importância do papel do professor de história em museus, em seus diferentes segmentos, a autonomia, a participação e a liberdade de ação, que contribui para a melhoria e qualidade do ensino. Através do objetivo geral, vêm logo os específicos, sendo eles: caracterizar conceitos acerca dos museus, para maior esclarecimento, identificar o papel do professor de história em museus, relatar a relevância de museus no ensino de história
O estágio esta estruturado da seguinte forma identificando o museu, relacionando os conhecimentos com o curso de história, isso tudo através de uma pesquisa que seguiu os caminhos de cunho qualitativo e de uma revisão bibliográfica, cujo foco principal é analisar e descrever o papel da história em diversos contexto incluindo em museus com cumprimento do estágio obrigatório. A pesquisa foi desenvolvida em janeiro de 2021 em um museu público. Nesta realidade procurou-se investigar, a partir dos registros observados e de referencias bibliográficas, da análise e resultados de como ocorre o papel do professor de história em museus.
Com isso, este estágio foi feito de forma a seguir as orientações proporcionadas pela universidade, o conhecimento da instituição e seus projetos, a observação do papel do historiador, as entrevistas, isso e algumas outras coisas para chegar ao final na elaboração deste relatório de estágio.
DESENVOLVIMENTO
O trabalho a seguir segue os seguintes itens que compõem o desenvolvimento do estágio que é um breve contexto sobre museu, logo após o conhecimento sobre o papel do professor de história em museus.
Museu é uma instituição sem fins lucrativos a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, conserva, investiga, difunde e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entrorno, para a educação e deleite da sociedade.
Logo após esta evidenciada a importância social educacional do curso de história em diversos contexto, através de uma pesquisa com as principais ideias do tema com alguns estudiosos, em seguida a importância de atuar no âmbito do curso de história para o melhor entendimento e assim consequentemente contribuindo para o desenvolvimento profissional.
2.1 Estado da arte
A palavra museu é de origem grega, museion que significa templo das musas, ligadas a diferentes ramos das artes e das ciências filhas de Zeus com Mnemosine, divindade da memória. Eram locais reservados a contemplação e a estudos científicos, literários e artísticos. A noção de contemporaneidade de museu, embora esteja associado a arte, ciências e memória, como na antiguidade, adquirindo novos signficados ao longo da história.
O museu por muito tempo carregou a ideia de lugar de velharias, esperando por visitantes curiosos de ver ou rever objetos obsoletos e há muito sem utilidade. Hoje os museus são entendidos como um ambiente dinamizador de memórias, e se tornou um ambiente de conhecimento e de aprendizagem (CAETANO, 2012, p. 1).
Então uma nova abordagem para entender o museu e até mesmo o indivíduo que visita esse local, e coloca-se o “sujeito que aprende como um sujeito de experiências e representações socioculturais e ativo no processo de aprendizagem” (SIMAN, 2005, p. 348)
Museus são instituições permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que tem como objetivo sair um pouco da teoria e ir para a prática.
Os museus são instituições sociais e culturais. Ao preservar indícios das memórias propõem chaves de interpretação de realidade sócio histórica. São, dessa maneira, instituições testemunhais, cenários convocados: convocantes [...]. São dessa maneira, expressões de uma sociedade que nos convoca a testemunhar memórias,evidentemente, silenciando ou ignorando tantas outras... São em grande medida, o registro da eleição de histórias que pessoas, grupos e/ou nações elegem no tempo para perpetuar diante da inevitabilidade da evasão inerente à própria vivência histórica (PEREIRA, 2008, p. 1).
Os museus nem sempre tiveram este formato, passou por diversas transformações, mesmo tendo o sentidfo de locais de conservação e preservação de objetos, seus espaços foram se adaptando para a atenção ao público. De acordo com Stuart (2008), os museus iriam ter participação ativa no movimento educacional, passaria a ser reconhecida como agentes do aprendizado, juntamente com as universidades e sociedades acadêmicas.
Com isso a relação de museu com a escola aos poucos vem ganhando espaços nas práticas educacionais pedagogicamente, e da relação dos alunos com o espaço físico do museu.
Nessa perspectiva crítica em relação ao museu, o que está ali exposto não pode ser visto como mera ilustração ou confirmação do que já foi explanado pelo professor, mas sim como ponte para empreender investigações e inquietações, uma experiência rica em trocas, em oportunidades de fazer escutar. Como diz Chartier (2010): trata-se de “escutar os mortos com os olhos”. Dessa forma, faz-se com que as visitas ao museu retirem da inércia as memórias que estão presentes, possibilitando, como lembra Pereira (2008, p. 1), “chaves de interpretações e reinterpretações”. 
Não obstante, Chagas (2006) também faz referência ao museu e à seleção de memórias nele embutidas, colocando-o como lugar de arena, palco de debate. Assim utiliza uma paráfrase de Mário de Andrade: “há uma gota de sangue em cada poema, assim como há uma gota de sangue em cada museu” (CHAGAS, 2006, p. 29). Define-se assim essa presença do “sangue” como uma
[...] arena, como espaço de conflito, como campo de tradição e contradição. Toda a instituição museal apresenta um determinado discurso sobre a realidade. Este discurso, como é natural, não é natural e compõe-se de som e de silêncio, de cheio e de vazio, de presença e de ausência, de lembrança e de esquecimento (CHAGAS, 2006, p. 30).
Assim Pereira (2008) e Chagas (2006) trabalham essa seleção da memória local e coletiva. Uma cidade, uma comunidade pode preservar sua memória por meio de um museu, reconhecer e afirmar nele a construção e a preservação de um conhecimento, de informações e de tradições. Cabe a cada indivíduo, ao visitar esse espaço, reconhecer o que nele é apresentado e se identificar com isso, dando sentido à sua relação e experiência cotidiana. Tal “reconhecimento” pode ocorrer, também, pela crítica da narrativa museal, quando se percebe que a memória de seu grupo, classe social, etnia, religião, sexo etc., não está ali representada.
A visita ao museu serve então ao propósito de construção do conhecimento histórico pela problematização do que está sendo exposto, o que certamente não significa deixar os “objetos falarem por si”. Deve-se entender esses objetos como fontes, portadoras de informações, e reconhecer a historicidade na exposição museal, problematizando, interpretando, comparando narrativas. Isso não desqualifica a relevância desse espaço como próprio para preservar e divulgar a memória local e coletiva, pois se trata também de um “ambiente de promoção das circularidades, fazendo fluir saberes e propostas de educação” (PEREIRA, 2008, p. 3), um espaço de conhecimento e reconhecimento.
Recorrendo a Hildebrando (2010, p. 29), podemos entender “a importância de se olhar para além das memórias de grupos segmentados e tentar enxergar os silêncios e as omissões”. Vemos o museu como uma proposta desafiadora, que contribui diretamente para um pensamento histórico, reflexivo e crítico, possibilitando a inserção de questionamentos, levantamentos e hipóteses. 
Contudo, no contexto atual observa-se que os museus passaram a ser vistos com olhos voltados para a aprendizagem e conhecimentos ao decorrer dos anos, e com isso nos dias atuais e visto como uma instituição de ensino, onde seu público alvo adquire conhecimentos acercas dos objetos marcantes do passado.
Para que os fundamentos do novo paradigma que preconiza uma aprendizagem , o professor de história pode sim atuar nesse contexto, onde irá passar informações e conhecimentos para quem vai visitar os museus, isso não difere na prática pedagógica.
Diante desse novo desafio entra o papel do professor de história como mediador nesse mecanismo, pois ele tem conhecimentos sobre os objetos e sobre a história de cada uma delas, proporcionando assim conhecimentos aos visitantes.
O museu é visto nos dias atuais como fonte alimentadora de ações, de histórias, nisso consiste o desafio de fazer um novo modo de educação, este desafio é a possibilidade de transformação no contexto escolar e para isso há uma forma de recorrer àquilo que a escola elege como sua missão e visão no contexto da sociedade complexa e desigual.
Pensar o museu hoje significa relacionar os saberes dos alunos, produzidos em suas vivências, com as várias narrativas que poderão estar presentes nesse espaço, bem como, provavelmente, analisar as vertentes que foram excluídas. Para um ensino e aprendizado histórico crítico é importante considerar o conhecimento prévio do estudante: “Assim, as chamadas idéias prévias são de grande importância para determinar o que é aprendido e como é aprendido” (SIMAN, 2005, p. 351). Porém é preciso “superá-lo”, tornando-o mais próximo ao modo de como se constrói a exposição museal e/ou a história, assim como ao fato de que esta construção, em geral, é realizada pelos grupos economicamente dominantes. Enfim, escolher o museu como espaço didático-pedagógico relacionado à História implica perceber a narrativa histórica ali relatada, ou seja, a memória de quem está sendo privilegiado, como ocorre a seleção dessa memória, quem são os sujeitos envolvidos, por que estão representados dessa ou daquela maneira, entre outras perguntas que poderão ser efetuadas.
Sabe-se que os museus são entidades sem fins lucrativos e que proporciona conhecimentos, ou seja, ensinamentos com práticas organizacionais diferentes que contribuem indicando características organizacionais que auxiliam no funcionamento delas.
Nesse contexto, a importância educacional sobre o tema acima relacionado ao curso de história, vem proporcionar um melhor conhecimento a importância dos museus para o aprendizado de seu público alvo.
2.2 Campo remoto: Ficha e relatório do filme A décima terceira emenda
Contexto:
O tema central do filme é a décima terceira emenda da Constituição americana sobre a abolição da escravatura no país. O contexto da história se passa no urbano e depois no rural, o filme é retratado em fazenda, os negros eram vistos como escravos e pessoas ruins, a décima terceira emenda entrou em vigor em 1865 abolindo a escravidão e a servidão voluntária nos Estados Unidos.
Roteiro
O filme relata a história do fim da abolição da escravidão, acontecida nos Estados Unidos. A partir da décima terceira emenda, toda pessoa tinha o direito de permanecer livre e qualquer tipo de provação de liberdade estava proibido, exceto como punição pela prática de crime. Assim o regime escravocrata realmente foi encerrado, no entanto havia muitos negros livres, que anteriormente fontes de riqueza de seus donos, eram vistos como inconvenientes a elite branca, pois a convivência entre todos se tornou inevitável. Portanto, quase no mesmo instante, os seres considerados inferiores tornaram-se improdutivos e passaram a dividir os mesmos espaços públicos.
Com a necessidade de afastar os negros dos mesmos espaços e torná-los novamente lucrativos, diversas condutas inofensivas foram criminalizadas, de modo a aprisionar o maior número possível de pessoas que pudessem trabalhar no sistema penitenciário, isso tudo foi ideia dos brancos para manter de certa forma os negros presos por condutas criminalizadas. A população carcerária, a partir de então começou a crescer e tornar um formato persistente até hoje, vista como forma de preconceito. 
O filmenão retrata nenhum indicio de ficção, são fatos de acontecimentos reais que marcaram o país. Os fatos retratados no filme ocorrem no passado em 1865 com mudança cronológica, tendo inicio, meio e fim. 
Ambiente
O filme inicia relatando a escravidão que ocorria antes da décima terceira emenda são acontecimentos evidenciados em fazendas e nas cidades com os negros sofrendo algum tipo de preconceitos, os negros eram vistos como bichos pela elite branca.
Os ambientes onde se passam a história são meramente destacados na narrativa do filme de forma detalhadamente.
Nas cenas predominam mais os aspectos emocionais, visto que os negros eram escravizados e mesmo quando ocorreu à emenda que constituía a liberdade dos negros, os brancos conseguiram de alguma forma ainda castigá-los, por isso o filme tem seus aspectos emocionais, gerando para quem assistir a realidade de antigamente, onde o preconceito e a maldade eram realizados com os negros.
Personagens
Os aspectos que se destacam no filme adotado pela diretora Ava Duvernay é uma história dos Estados Unidos que retrata o preconceito em que as personagens sofriam pela sua cor. As personagens eram sofridas, maltratadas, marginalizadas pelos brancos, assim como a personagem principal do filme.
O uso desses aspectos citados acima conduz a construção de sua própria narrativa, de forma contextualizada, capaz de fazer que o espectador entenda o verdadeiro tema central do filme, onde é retratada a décima terceira emenda que teve como o fim a escravidão.
 Os elementos para a composição e andamento da narrativa são o documentário partindo de um enredo, tempo, narrador e as personagens. O enredo que relata a história da escravidão nos Estados Unidos.
Reflexões Interdisciplinares.
Após assistir ao filme A décima terceira emenda a impressão que ficou que mesmo um filme relata acontecimentos importantes, que ocorreram e marcaram o passado com o fim da escravidão, porém mesmo diante ao documento, ainda assim os negros eram marginalizados e sofriam alguma forma de preconceitos, eram visto como bichos. O filme retrata muito bem por Ava DuVernay, referencia a lei que determinou fim da mão de obra escrava no país, porém as pessoas que eram consideradas como criminosas ainda podiam ser submetidas ao trabalho forçado. 
Ao longo do documentário é evidenciada uma história de racismo e articulação política, além de mostrar reflexos até hoje por causa da escravização da população negra.
Os acontecimentos vivenciados no filme têm a ver no curso de História, pois é um documentário sobre a história, racismo e articulação política, além de influenciar nos reflexos causados até hoje pela população negra. Sendo estes acontecimentos sempre desfrutados e debatidos pelas crianças das mais diversas classes instigando todo o momento a curiosidade sobre esses fatos do passado, favorecendo com estes o seu processo de desenvolvimento habilidades e competências preparando estas crianças para a convivência adulta. 
Ao longo do filme observa-se a importância desse marco histórico nos Estados Unidos chegando até o Brasil em 1888, isso ajuda no desenvolvimento das crianças, contribui para que elas adquiram conhecimentos para os fatos, contribuindo para seu desenvolvimento crítico, autônomo em sociedade. 
Isso valorizar a iniciativa e a cooperação como elementos de desenvolvimento nos alunos de autoconceito, positivo, fortalecendo seu caráter personalidade, podendo contribuir ainda mais para a autonomia e a formação de personalidade da criança.
As contribuições desse filme trás para a unidade curricular de estágio, práticas e conhecimentos sobre os fatos que ocorreram na antiguidade, e como o professor de história é importante nesse processo, pois são acontecimentos que tiveram marco importante em diversos países e estão presentes nas vidas das pessoas, cabe então utiliza-las e aprimorando para que contribuísse nas suas habilidades, sendo um instrumento norteador para o trabalho docente e discente, visando sempre à aprendizagem.
Os temas do curso que se pode trabalhar este tipo de filme é na aula de história devidamente como ato pedagógico, além de fazer com que a criança desenvolva seu lado crítico e descubra mais sobre a escravidão dos negros, desenvolvendo seu lado de autônomo e participativo em sociedade.
Sendo assim, o documentário contribuiu a trazer uma proposta de utilizar a história da décima terceira emenda no contexto escolar como maneira de favorecer o desenvolvimento dos alunos para esses acontecimentos. Compreendendo a história como parte integrante do currículo, e os acontecimentos relatados no filme vêm a contribuir no processo de ensino aprendizagem, valorizando a iniciativa e a cooperação. 
Portanto este filme vem a contribui na minha formação enquanto educadora a vivenciar e a aprender mais sobre os acontecimentos do passado, sempre com caráter pedagógico a fim de incluir todos os alunos nas aulas de história promovendo um ensino capaz de despertar a curiosidade dos alunos, a participação, se tornando críticos e atuantes na sociedade. 
Ficha Técnica do Filme
Título original: A décima terceira emenda
Ano: 2016
Pais de origem: Estados Unidos
Idioma: língua inglesa
Duração: 100 minutos
Gênero: Drama/Documentário
Cor: Colorido
Idade recomendada: Maiores de 16 anos
Palavra-chave: racismo-escravidão-luta
Direção:Ava DuVernay
Produção: Howard Barish
Elenco principal: Michelle Alexander, Angela Davis, Cory Booker, Jelani Cobb, Bryan Stevenson, Walter Cronkite, Dan Rather
Restrições: Não possui
Sinopse: Documentário que discute a décima terceira emenda à Constituição dos Estados Unidos ou em qualquer lugar sujeito a sua jurisdição, nem escravidão, nem trabalhos forçados , salvo como punição de um crime pelo qual o réu tenha sido devidamente condenado, e seu terrível impacto na vida dos afro-americanos.
Conteúdos Explícitos: Relatos de como os negros eram tratados naquela época.
Conteúdos Implícitos: Documentário e cenas passadas.
Interdisciplinaridade com outras áreas: O português quando envolve a narrativa e a produção conceitual.
2.3 Material didático: criação e reflexão
Com o encaminhamento metodológico do presente estudo sobre o campo de estagio, faz-se necessário como mecanismo de aprendizagem, desenvolver um plano de aula trabalhando com alunos do sétimo ano do ensino fundamental. A temática adotada e trabalhar atividades para compreensão da importância do museu como local de proteção da memória coletiva no ensino de história de acordo com a realidade dos alunos embasado no projeto político pedagógico da escola visto , saindo do ambiente escolar e indo uma instituição que tem objetos que contem marcos importantes e que ajudará na formação de sujeitos críticos e autônomos.
Ensinar história é um grande desafio e exige do professor estar inovando sua prática saindo do tradicionalismo e adotando metodologias para tornar a disciplina mais agradável facilitando no processo de ensino, e então porque não desenvolver essa atividade em um museu.
Os museus trazem consigo muitas informações e conhecimentos acerca de objetos antigos que podem refletir até nos dias atuais, marcos importantes ocorridos nos países e que vem a contribuir no desenvolvimento dos alunos, saindo de rotina para um momento rico em aprendizagem.
Esta atividade irá contextualizar os conceitos de patrimônio material, bens moveis, arqueológicas,documentos, bibliográficos, arquivísticas, videográficos, fotográficos, isso tudo sendo encontrado em um museu.
Essa visita ao museu trazendo questionamentos sobre os marcos importantes que contem nele, sendo um sobre o incêndio do Museu Nacional, trazendo um reportagem do acontecido e imagens de peças importantes no acervo do museu. A proposta escolhida é baseada neste marco irá solicitar aos alunos de forma voluntária a responder perguntas após a leitura de textos e imagens sobre o acontecimento.
Nessa atividade irá ser gasto duas aulas de 50 minutos e uma específica para conhecimento físico da instituição (Museu), e a outra aula a aplicação da leitura de texto e imagemsobre o acontecimento, logo após sendo realizado um questionamento com principais perguntas voltadas para o assunto central da aula.
Podendo acrescentar a essa visita atividades como caça-palavras, o desafio é deixar os alunos encontrarem as palavras por conta própria sobre o determinado assunto.
Essas atividades podem ser expandidas se caso o professor desejar, podendo pedir aos alunos que produza um pequeno texto a respeito do assunto utilizando-se de alguns termos utilizados nas atividades. Outra atividade complementar para aprimorar a capacidade de produção textual do aluno é pedir que explicasse/contextualize em poucas palavras acerca do assunto tratado nas aulas.
Os museus tem a possibilidade de proporcionar aos alunos uma aprendizagem rica e significativa contribuindo para a formação de sujeitos críticos e autônomos.
2.4. Prática do campo e as teorias -
No estágio, realizamos atividades de observação e participação que auxiliaram a pensar sobre a futura atuação na área educacional, momentos singulares de implicações pela aproximação com o grupo de alunos e a professora regente de sala e a equipe pedagógica e diferentes contextos visto que o presente trabalho constituiu em conhecer a gestão escolar. Esses momentos deram suporte para a elaboração e a aplicação do projeto didático, que se amparou em uma perspectiva interdisciplinar, baseado na leitura e no conhecimento. Assim, para orientar a experiência no estágio supervisionado, trouxemos, primeiramente, o desafio da escrita do diário de formação, momento de revivermos o ser/estar no contexto escolar; em seguida, situamos as relações estabelecidas entre o saber da experiência e o saber formal, refletindo sobre a necessidade de interação entre esses saberes para a atuação docente no desenvolvimento do projeto didático; e, por fim, tecemos algumas considerações acerca desse processo para destacar a importância da relação estabelecida entre teoria e prática no âmbito da formação profissional.
Assim, com o interesse de proporcionar atividades que objetivem o refletir sobre si e as práticas docentes, foi solicitada a produção de atividades de acordo com o currículo da escola, depois de ter conhecimento do documento e estado presente no estudo também do Projeto Político pedagógico. Essa escrita foi tratada como um desafio, uma vez que no curso superior somos apresentadas a uma visão da escrita pautada pela formalidade, em textos científicos que nos exigem maior rigor. 
Depois de realizado os estudos acerca dos documentos da escola, assim como as reuniões de classes entre pais, aluno, comunidade escolar e a equipe pedagógica da escola, faz com que tenhamos mais experiências até mesmo na elaboração das aulas, reconhecendo a realidade no qual a escola se encontra sua cultura e singularidade.
As observações e participações possibilitaram um olhar mais atento ao contexto da escola como um todo e principalmente da sala de aula, onde percebemos momentos particulares do que estava visível aos nossos olhos, bem como dos dizeres e fazeres expressos nesse ambiente. Esses momentos permitiram identificar a dificuldade dos alunos, realidade confirmada pela equipe da gestão e consequentemente dos professores da turma.
A realidade apresentada nos levou a elaborar atividades tendo por base o processo dos conhecimentos em datas marcantes que contribuíram para o desenvolvimento do país e do mundo. Objetivamos a formação do aluno não apenas para a decodificação/codificação dos textos escritos, mas como uma aprendizagem pautada no uso da leitura e da escrita para as diversas situações sociais que poderão existir ao longo da vida.
Nesse cenário, textos informativos, documentários sobre momentos marcantes políticos em que o país passou surgindo como importantes ferramentas para o trabalho em sala de aula. São textos que despertam o prazer e facilmente podem ser incrementados aos projetos didáticos por abrir espaço para uma abordagem disciplinar, proporcionando o despertar para a leitura prazerosa e servindo de facilitadores durante a apropriação do conhecimento histórico. Essa visão nos remeteu à construção de atividades estimuladoras, onde os alunos podem consolidar conhecimentos advindos dos textos informativos que marcaram os países naquela determinada época.
Durante a leitura dos textos informativos, o ideal é proporcionar debates acerca do assunto, provocando a imaginação dos alunos com perguntas que lhes fizessem refletir sobre a confirmação, a rejeição ou a retificação das antecipações ou expectativas por eles criadas sobre o determinado assunto histórico. Chamando a atenção para a reformulação de conclusões que ainda estavam implícitas no texto – informações de outras leituras, características da narração, experiências de vida, crenças e valores foram fundamentais para essa etapa. 
Esse momento permitiu um autoconhecimento ao aluno-leitor aventurar-se no texto fazendo inferências e estabelecendo relações e questionamentos acerca da história. Isso recai no conhecimento advindo da teoria e a prática. 
São conhecimentos e experiências vivenciadas no âmbito educacional, visto que o estágio supervisionado em gestão proporciona um conhecimento acerca da escola como um todo o gestão democrática adotada pela escola ajuda aos professores a terem direito de opinarem e dar ideias para melhorar ainda mais o processo de aprendizagem da escola. 
Através desses conhecimentos, o próximo passo é conhecer as propostas metodológicas aplicadas aos alunos de acordo com o PPP da escola, visto que esse é um mecanismo essencial para que tudo ocorra da melhor forma.
Partir então para a prática com alunos exige primeiramente um conhecimento sobre a realidade da escola, e nada é melhor para você compreender do que o gestor te passar os devidos conhecimentos.
A escola conta sempre com o planejamento escolar, sendo este realizado pelos professores em conjunto com a equipe pedagógica, trabalhando com os alunos em consonância com o currículo escolar, isso não diferencia no ensino de história.
O estágio curricular supervisionado se apresentou como uma importante ferramenta para a construção da identidade profissional, a qual é constituída em desenvolvimento com a ação. Lugar de interlocução entre o espaço de formação institucional e o campo de atuação profissional, em outras palavras, o estágio foi experiência como espaço para entrecruzarmos a teoria e a prática.
No decorrer das orientações para o estágio supervisionado, sente-se a necessidade de buscar materiais diversificados, sobretudo textos e autores que tratassem das narrativas autobiográficas. Antes, não tinha formação para pesquisar sobre as datas marcantes, o contexto histórico de forma correta, já com a prática eleva um conhecimento a mais, fazendo com que a busca incessante pelo conhecimento, pela leitura, para assim estar passando para os alunos conhecimentos advindos de práticas pedagógicas inovadoras e estimuladoras, pois a disciplina história é vasto campo, por trazer tantos relatos dos passados que estão vivenciando no presente e que ajudará no futuro.
 O que foi possível ocorrer com a experiência no estágio envolvendo o conhecimento do processo da gestão, o relato remoto do filme e documentário e por fim as atividades a que viesse estimular o conhecimento dos alunos, isso tudo em uns sós mecanismos, contribuindo assim na formação acadêmica.
 Essa experiência tornou-se possível uma compreensão melhor do processo de reconstrução das experiências vivenciadas no estágio, pela criação de um espaço para reflexão sobre a prática docente, no que se refere à realização do projeto didático a partir de um documentário embasado no projeto político da escola. A experiência vivenciada contribuiu para um olhar mais atento às singularidades da formação, demandadas, muitas vezes, pela realização dos estágios, bem como uma escuta sensível das vozes sociais que constituem o ambiente da sala de aula.
Com isso, conclui-se que é necessário um compromisso com uma prática educativa que atenda aos objetivos de democratização do saber estando presentenas defesas de muitos educadores. Atualmente discute-se tanto o papel da escola como o da formação dos educadores na sociedade. Sempre com o intuito de estabelecer um compromisso que compreende a prática educativo como resultado de questões que estão postas na sociedade e, com o propósito de superar a fragmentação entre teoria e prática é o que o estágio curricular proporciona aos alunos uma aproximação à realidade em que atuarão. Essa experiência deve ser permeada por uma reflexão a partir da realidade vivenciada em sala de aula e da escola.
Nesse sentido, a teoria e a prática são componentes indissociáveis no processo de formação do professor e a vivência dos alunos estagiários nas escolas traz elementos da realidade educativa que permite a análise e intervenção na realidade. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se concluir que através deste estágio que uma instituição tem que ter suas ações dentro de uma prática que esteja coerente com o Projeto Político Pedagógico e com seus pressupostos e metodologias.
Nas atividades de participação na escola e fora dela observa-se que toda escola deve estar pautada em uma gestão educacional democrática envolvendo a participação dos professores, pois isso vem a acrescentar em sua formação acadêmica, além de poder proporcionar um ensino melhor para alunos, embasado na realidade deles e no currículo da escola, pois toda e qualquer instituição educacional quer e tem o dever de oferecer um ensino de qualidade para seus alunos.
As pessoas têm que sentir prazer ao desenvolver e participar dos trabalhos, são todas responsáveis no processo de formação dos alunos e em todos os eventos. As decisões tem que ser tomadas de forma democrática contribuindo para o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem do aluno, é decisões acatadas coletivamente.
Na prática de atividades no tópico de material didático, foi de uma aprendizagem significativa para a formação acadêmica, visto que na prática envolvendo a teoria, consolida uma aprendizagem significativa tanto para os alunos quanto para os professores, sair de uma rotina e podendo trabalhar de forma prazerosa para os alunos, com jogos educativos que foi o alvo das atividades centrado em datas marcantes, podendo intervir com um documentário utilizando o uso das tecnologias só vem a contribuir para formação dos alunos.
A escola tem como objetivo principal, trabalhar em prol de um ensino de qualidade, valorizando e respeitando a pluralidade cultural e o nível de desenvolvimento de cada aluno, para que o mesmo possa atuar na sociedade com criticidade, sendo um sujeito participativo, com ideias positivas, conhecedores de seus direitos e cumpridores de seus deveres. 
Conclui-se, portanto a importância do cumprimento desse estágio para o meu desenvolvimento profissional, pois através do estudo sobre a gestão escolar, a pesquisa embasada nos estudiosos e na prática escolar e a produção da escrita, realizada por filme e documentários só vem a contribui para uma formação significativa na qual esteja preparado para lidar com os alunos.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARSA, João Baptista (org). Gestão democrática. Rio de Janeiro: DP&A-SEPE, 2005, p. 7-30.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: HTTP://www.planlato.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>Acesso em: 04 de janeiro de 2020.
COSTA, Maria Antonia Ramos. A função do gestor escolar. São Paulo.
DOURADO, L. F. A escolha de dirigentes escolares: política e gestão da educação no Brasil. In: FERREIRA, N. (Org). Gestão Democrática da Educação: atuais tendências, novos desafios. 2° Ed. São Paulo: Cortez, 2000.
KRAWCZYK, N. R. A gestão escolar: um campo minado. São Paulo, 1999.
LIBÂNEO, José Carlos, Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4° Ed. Goiânia, Editora Alternativa. 2001
LUCK, Heloisa et AL. Uma abordagem participativa para gestão escolar. In:_____, A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2000, p.14-31.
SOUZA, Valdinvino Alves de. Gestão Escolar. São Paulo: Cortez

Continue navegando

Outros materiais