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1.
	O termo etnicidade surgiu em meados do século XIX, sendo empregado para diferenciar as características físicas das características culturais encontradas nos grupos humanos. Todavia, nos anos de 1970, a partir da contribuição de Fredrick Barth, o conceito de etnicidade ganhou um novo sentido. A partir da reflexão desse autor, qual era a novidade teórica na compreensão da etnicidade?
	 a)
	Para Barth, a etnicidade representava um instrumento de mudança social a partir dos padrões de interação social entre os diferentes grupos e etnias, desconstruindo hierarquias excludentes ao mesmo tempo que estimula uma sociedade multicultural.
	 b)
	Para Barth, a etnicidade estaria ligada a características físicas, como a cor da pele, o formato dos olhos, a cor do cabelo, onde o discurso biológico aparece como o elemento gerador de laços de solidariedade e de interação dos grupos sociais.
	 c)
	Para Barth, a etnicidade era percebida como a fonte de origem de todo o Etnocentrismo, uma vez que o discurso étnico alimentava a visão equivocada de superioridade de um grupo em relação aos outros, criando hierarquias e exclusões.
	 d)
	Para Barth, a etnicidade indicava a autoconsciência da especificidade de um grupo social e cultural em relação a outros, onde a percepção dessa particularidade pelos seus integrantes tem origem em questões subjetivas.
	2.
	Atualmente, os estudos de gênero encontram-se consolidados e bastante recorrentes na pós-graduação brasileira e seus temas estudados. Dentre os estudos possíveis realizado, encontra-se a desigualdade da representação política feminina. Sobre esse tipo de desigualdade experimentado pelas mulheres, analise as afirmativas a seguir:
I- Essa desigualdade implica uma realidade de hiper-representação masculina, sendo uma forma de manter privilégios, posições e poder no âmbito da política.
II- Indica a necessidade de uma ampla discussão sobre a participação política da mulher nos espaços legislativos e executivos na política local, estadual e nacional.
III- Essas políticas foram marcadas pela forte repressão dos governos, tendo como marca a prisão e o assassinato de mulheres e lideranças feministas.
IV- As políticas brasileiras repassam à sociedade a função de eleger os seus e as suas representes, sendo a baixa representação um problema das mulheres.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As afirmativas II e III estão corretas.
	 b)
	Somente a afirmativa III está correta.
	 c)
	As afirmativas I e II estão corretas.
	 d)
	As afirmativas I e IV estão corretas.
	3.
	A partir da obra de Gilberto Freyre, "Casa Grande e Senzala", os estudos raciais brasileiros esforçaram-se em criticar a ideia proposta neste livro de "Democracia Racial". Para os autores, a sociedade brasileira não podia ser percebida como harmônica e integrada, como indicou Freyre. Sobre as críticas à noção de democracia racial, analise as afirmativas a seguir:
I- Apontou-se o Brasil como uma sociedade patriarcal estruturada em torno do grupo doméstico rural, cujo poder era exercido pelo senhor de engenho.  
II- Apontou-se que as estruturas de poder político e econômico de nosso país continuaram a deixar de lado a necessidade da integração do negro nessas esferas.
III- Apontou-se para uma sobreposição entre classe e raça, no sentido de ligar raça e pobreza, onde injustiças encobriam os conflitos sociais e o próprio racismo brasileiro.
IV - Apontou-se para a necessidade de produzir sistemas legais e jurídicos diferentes para brancos e negros, conforme modelo de racismo institucionalizado da África do Sul.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: FREYRE, G. Casa-grande & senzala: introdução à história da sociedade patriarcal no Brasil. In: SANTIAGO, S. (Coord.). Intérpretes do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002.
	 a)
	Somente a afirmativa I está correta.
	 b)
	As afirmativas II e III estão corretas.
	 c)
	As afirmativas I, III e IV estão corretas.
	 d)
	As afirmativas I, II e IV estão corretas.
	4.
	O racismo teve origem em teorias sociais e biológicas do século XVIII, como o determinismo e o evolucionismo. Elas associavam atributos biológicos ao pertencimento racial. Assim, os negros são tomados a partir da cor da pele; o mesmo ocorre com os brancos, asiáticos etc. Atualmente, é possível falar de racismo sem raça. A respeito dessa versão moderna do racismo, analise as afirmativas a seguir:
I- Ele ocorre quando características étnicas ou culturais são tomadas no lugar das características biológicas, como a religião ou a língua, por exemplo.
II- A cultura e seus conteúdos foram recentemente criticados e revisados no interior das Ciências Sociais, onde se denunciou excessivo eurocentrismo.
III- Ele significa a redução do cultural ao biológico, onde o primeiro determina o segundo, justificando relações de hierarquia, de dominação e de desigualdades.
IV- Ele indica que os grupos sociais estão menos atados a tipos tradicionais de ordens sociais, resultando alterações encontradas na vida cotidiana.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As afirmativas I e III estão corretas.
	 b)
	As afirmativas I e IV estão corretas.
	 c)
	As afirmativas II e IV estão corretas.
	 d)
	As afirmativas II e III estão corretas.
	5.
	O Brasil é um país multicultural. Apesar disso, as políticas multiculturais surgiram, em peso, somente a partir dos 2000. A partir de então, uma série de políticas públicas e legislações foram discutidas ou criadas para reconhecer a diversidade cultural de nosso país. Um exemplo foi a criação, em 2003, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR. Sobre os objetivos da SEPPIR, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Propor políticas e diretrizes que orientem a promoção dos direitos humanos, criando ou apoiando projetos, programas e ações com tal finalidade voltados a toda a sociedade.
	 b)
	Formular, coordenar e articular políticas públicas para a juventude, além de promover programas de cooperação com organismos nacionais e internacionais, públicos e privados.
	 c)
	Promover a igualdade e a proteção dos direitos de indivíduos e grupos raciais e étnicos afetados pela discriminação e pela intolerância característicos de nosso país.
	 d)
	Lutar para a construção de um Brasil mais justo, igualitário e democrático, por meio da valorização da mulher e de sua inclusão no processo de desenvolvimento do país.
	6.
	Nas suas análises sobre as dimensões institucionais da Modernidade, o sociólogo britânico Anthony Giddens empregou e discutiu o conceito de reflexividade. Para ele, a reflexividade é uma das marcas características de nossa época. Sobre a reflexividade, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) As vidas individuais dependem cada vez mais de discursos transitórios e distantes de nossas vidas cotidianas, impactando a dimensão do "eu", que se torna reflexivo.
(    ) A reflexividade expressa uma época de instituições centralizadas, de um sentimento de progresso e crença na ciência e da existência de um sujeito racional e homogêneo.
(    ) A produção de conhecimento sistemático sobre a vida social torna-se parte da reprodução do sistema, deslocando a vida social da fixidez da tradição.
(    ) A reflexividade produziu uma racionalidade centrada na burocracia e nos métodos racionais de acumulação de capital, privilegiando o discurso do economicismo.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - F - F - V.
	 b)
	V - F - V - F.
	 c)
	V - F - F - F.
	 d)
	F - V - F - V.
	7.
	O Feminismo e os estudos de gênero não representam o mesmo fenômeno. Este segundo é uma consequência das lutas e problematizações do primeiro. Ao passo que o Feminismo teve início entre o século XVIII e XIX, os estudos de gênero surgiram a partir dos anos 1980. Sobre o Feminismo, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Uma das formas que esta categoria assumiu pode ser percebida na discussão sobre a dimensão da violência.
	 b)
	Indicou uma categoria de análise das realidades sociais que não problematizavamas relações entre os sexos.
	 c)
	Conformou um campo de investigações nas universidades com base nas desigualdades entre os sexos.
	 d)
	Colocou em crise determinados paradigmas das Ciências Sociais, especialmente, aqueles considerados clássicos.
	8.
	A Teoria do Reconhecimento é um eixo interdisciplinar de reflexões teóricas e práticas encontradas nos campos das Ciências Sociais e Humanas. Seguindo essa linha, o reconhecimento é um processo complexo e importante para a produção social das identidades. Muito preocupada com a justiça, ela é empregada e valorizada pelos movimentos sociais. Sobre a Teoria do Reconhecimento, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A Teoria do Reconhecimento se ocupa de refletir sobre as dimensões da globalização contemporânea, indicando soluções para seus problemas.
(    ) A Teoria do Reconhecimento diz respeito a tudo aquilo que é produzido e consumido economicamente por uma determinada sociedade.
(    ) A Teoria do Reconhecimento tem como um dos princípios a premissa de que na luta contra a injustiça, os indivíduos se percebem como moralmente injustiçados.
(    ) A Teoria do Reconhecimento problematiza a invisibilidade subjetiva e social, isto é, a percepção da injustiça que deflagra as lutas sociais.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - V - V - F.
	 b)
	V - V - V - F.
	 c)
	V - V - F - F.
	 d)
	F - F - V - V.
	9.
	O Feminismo é um conceito complexo, possuindo uma dimensão de luta política e uma dimensão de estudos acadêmicos. Sua história tem início por volta do século XVI, questionando desigualdades ou privilégios distintos para homens e mulheres, como a participação política. Ainda sobre a sua história, ela pode ser dividida em três momentos distintos, com preocupações e mobilizações diferentes: a primeira, a segunda e a terceira onda feminista. Sobre as fases da evolução do Feminismo, ordene as sentenças a seguir:
I- Surge o conceito de gênero ao passo que se iniciam os questionamentos das relações de dominação e opressão no espaço privado, da mesma forma que ele passa a englobar problematizações das comunidades de gays e lésbicas.
II- Resulta no surgimento de movimentos sociais e na organização de ações políticas, principalmente nos EUA, nos anos 1960, problematizando os direitos reprodutivos, bem como denunciam e mobilizam forças para combater a violência contra a mulher.
III- Resulta na luta organizada de mulheres contra a falta de equidade nas relações entre homens e mulheres, bem como pelo acesso a direitos políticos e econômicos que eram negados ou eram privilégios de homens, como o direito ao voto.  
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	III - I - II.
	 b)
	I - II - III.
	 c)
	III - II - I.
	 d)
	I - III - II.
	10.
	É comum chegar a nosso conhecimento cotidiano, exemplo dos grandes desafios internacionais que estão postos com relação às fronteiras nacionais. Num ambiente de intensa globalização, as fronteiras têm sido objeto de preocupações dos governos. Os motivos que levam indivíduos e grupos inteiros a se deslocar variam conforme a época e a situação. Sobre o exposto, avalie as asserções a seguir:
I- As atuais relações globais foram afetadas pela crise econômica que ganhou destaque a partir de 2008. Da mesma forma, inúmeros conflitos ou guerras têm acontecido, sendo que alguns desses conflitos têm um caráter étnico e identitário.
PORQUE
II- Esse contexto e algumas situações têm produzido desequilíbrios tanto nos países centrais quanto nos pobres. No entanto, os efeitos são sentidos de maneira diferente, principalmente entre os países mais empobrecidos, cuja consequência é a migração elevada.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
	 b)
	A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda, uma proposição falsa.
	 c)
	As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
	 d)
	A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda, uma proposição verdadeira.
	11.
	(ENADE, 2016) Na colonização brasileira, as mulheres indígenas eram tidas como "de sexo bom para fornicar, de braço bom de trabalhar, de ventre fecundo para prenhar".
RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro: formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
"[...] a história social da casa-grande é a história íntima de quase todo brasileiro: da sua vida doméstica, conjugal, sob o patriarcalismo escravocrata e polígamo. [...] Nas casas-grandes foi até hoje onde melhor se exprimiu o caráter brasileiro: a nossa continuidade social".
FREYRE, G. Casa-grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: Global, 2006.
Considerando os textos apresentados, avalie as afirmações a seguir:
I- A violência contra a mulher ocorre nas diversas classes sociais, por isso, ela não é uma expressão da questão social.
II- As raízes das relações sociais patriarcais e racistas são estruturantes históricas da violência contra a mulher na formação social brasileira.
III- A violência contra a mulher ocorre comumente em âmbito doméstico, portanto, por ser uma ocorrência de ordem privada.
É correto o que se afirma em:
	 a)
	I.
	 b)
	II e III.
	 c)
	II.
	 d)
	I e III.
	12.
	(ENADE, 2017) A imigração haitiana para o Brasil passou a ter grande repercussão na imprensa a partir de 2010. Devido ao pior terremoto do país, muitos haitianos redescobriram o Brasil como rota alternativa para migração. O país já havia sido uma alternativa para os haitianos desde 2004, e isso se deve à reorientação da política externa nacional para alcançar liderança regional nos assuntos humanitários. A descoberta e a preferência pelo Brasil também sofreram influência da presença do exército brasileiro no Haiti, que intensificou a relação de proximidade entre brasileiros e haitianos. Em meio a esse clima amistoso, os haitianos presumiram que seriam bem acolhidos em uma possível migração ao país que passara a liderar a missão da ONU. No entanto, os imigrantes haitianos têm sofrido ataques xenofóbicos por parte da população brasileira. Recentemente, uma grande das grandes cidades brasileiras serviu como palco para uma marcha anti-imigração, com demonstrações de um crescente discurso de ódio em relação a povos imigrantes marginalizados. Observa-se, na maneira como esses discursos se conformam, que a reação de uma parcela dos brasileiros aos imigrantes se dá em termos bem específicos: os que sofrem com a violência dos atos de xenofobia, em geral, são negros e têm origem em países mais pobres.
A partir das informações do texto, conclui-se que:
FONTE: SILVA, C. A. S.; MORAES, M. T. A política migratória brasileira para os refugiados e a imigração haitiana. Revista do Direito, Santa Cruz do Sul, v. 3, n. 50, p. 98-117, set/dez. 2016 (adaptado).
	 a)
	A crescente onda de xenofobia que vem se destacando no Brasil evidencia que o preconceito e a rejeição por parte dos brasileiros em relação aos imigrantes haitianos é pautada pela discriminação social e pelo racismo.
	 b)
	O processo de acolhimento dos imigrantes haitianos tem sido pautado por características fortemente associadas ao povo brasileiro: a solidariedade e o respeito às diferenças.
	 c)
	O acolhimento promovido pelos brasileiros soa imigrantes oriundos de países do leste europeu tende a ser semelhante ao oferecido aos imigrantes haitianos, pois no Brasil vigora a ideia de democracia racial e do respeito às etnias.
	 d)
	As reações xenófobas estão relacionadas ao fato de que os imigrantes são concorrentes diretos para os postos de trabalho de maior prestígio na sociedade, aumentando a disputa por boas vagas de emprego.

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