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Imunologia- Imunidade aos microrganismos

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4º Semestre 
Imunologia 
 
 
Aula 25/09 
IMUNIDADE AOS 
MICROORGANISMOS 
 
Infecção 
 Processo multifatorial em que existe 
adesão, penetração e multiplicação de 
um microrganismo. 
Então um processo infeccioso 
depende da natureza e concentração 
do microrganismo e do estado imune 
do hospedeiro. 
 
• Relembrando: Como o 
neutrófilo chega no foco de agressão? 
 
-Liberação de histamina 
(vasodilatação), que faz com que as 
células consigam ir para a marginal do 
vaso, nesse mesmo momento ocorre 
liberação de IL1 e TLF pelos 
macrófagos para ativação do endotélio 
vascular, que permite que os 
neutrófilos rolem para onde precisam 
ir, facilitando a percepção pelas 
quimiosinas, se aderindo ao endotélio 
e passando por diapedese para o foco 
da inflamação. 
 
Cada microrganismo requer uma 
resposta específica. 
 Bactérias extracelulares e 
intracelulares. 
 Helmintos 
 
 
 Protozoários. 
 Vírus. 
 Fungos. 
 
Bactérias extracelulares 
-São muito frequentes. 
-Conseguem se multiplicar fora das 
células, na circulação, nos tecidos 
conjuntivos, nos lúmens das vias 
aéreas etc. 
 
Mecanismos de defesa: 
-Imunidade inata 
-Células fagocíticas e do sistema 
complemento. 
-Anticorpos (th2- por via inflamação e 
Opsonização). 
-Barreiras químicas, físicas e 
biológicas. 
-Liberação de quimosinas e citocinas. 
 
 Mecanismos de evasão 
-Variação antigênica. 
-Inativação de proteínas do sistema 
complemento. 
-Escondem os PAMPS. 
 
 
Bactérias intracelulares 
Tem capacidade de sobreviver e 
replicar dentro dos fagócitos. 
A sua eliminação requer mecanismos 
da imunidade mediada por células. A 
imunidade inata pode limitar o 
crescimento bacteriano, mas a 
erradicação requer a imunidade 
adaptativa mediada por células. 
 
Mecanismos de defesa 
-Ativação de mecanismos de 
imunidade mediada por células. 
-Resposta humoral (Th2) não é 
suficiente, pode até auxiliar. 
-Precisa de ativação de macrófagos 
(th1). É importante pois além da 
fagocitose, ele também liberar 
produtos de remodelação tecidual e 
funciona como célula apresentadora 
de antígeno. 
-Principal ativador de macrófago: 
Interferon gama (Th1). 
-Macrófago ativo: aumenta 
metabolismo e aumenta fagocitose, se 
torna muito mais potente. 
-Caso haja predomínio de resposta 
Th2 o microrganismo vai conseguir 
infiltrar facilmente nas células, pois 
irão impedir a resposta th1 necessária. 
 
Mecanismos de evasão 
-As células conseguem fazer pontes de 
célula para célula. 
-Conseguem impedir a ligação da 
fagossomos, fugir delas e passar pelo 
citoplasma. 
-Inibição de formação de 
fagolisossomo. 
-Indução da liberação de IL10 (citocina 
pelo linfócito T reg). 
-Algumas induzem a inibição do IMHC 
de classe II. 
-Todas as fases da resposta Th1 as 
bactérias conseguem bloquear. 
 
Helmintos 
 
Mecanismos de defesa 
- Imunidade Inata (th2- produção de 
anticorpos). É necessária uma 
resposta do tipo Th2 com produção de 
IgE. 
Reposta principalmente baseada em 
mastócitos e eosinófilos 
(sensibilizados com a IgE). Os 
eosinófilos irão liberar grânulos e 
haverá contração da musculatura lisa. 
-A interleucina 5 é muito importante 
pois vai sensibilizar os eosinófilos. 
-Barreiras. 
-Células fagocíticas. 
-Proteínas do sistema complemento. 
 
Mecanismos de Evasão 
- Disfarce molecular (absorção de 
moléculas do hospedeiro). 
-Expressão de moléculas parecidas 
com moléculas do hospedeiro. 
-Capacidade de produzir enzimas que 
clivam os anticorpos. 
-O movimento migratório dos 
helmintos também é considerado um 
mecanismo de evasão. 
-Podem liberar agentes antiflamatória, 
impedindo a ação de interleucinas e 
quimosinas. 
 
Fungos 
Podem ser extra ou intracelulares. A 
maioria é intracelular. 
 
Mecanismos de defesa 
Fungos extracelulares- Mecanismos 
de imunidade inata: Proteínas do 
sistema complemento, barreiras e 
células fagocíticas. 
Fungos intracelulares- Ativação de 
macrófagos (Th1). 
 
Mecanismos de evasão 
-A maioria dos fungos intracelulares 
tem a capacidade de modular uma 
resposta de Th1 para Th2 (que acaba 
por ser deletéria). 
-Alguns possuem cápsula e 
conseguem impedir a fagocitose. 
 
Vírus 
A resposta é um pouco diferente, pois 
o vírus é um organismo intracelular 
obrigatório. Portanto, é preciso ter 
cuidado para não destruir células do 
organismo e conseguir eliminar os 
vírus que estão em transito no 
organismo. 
-As doenças de vírus são letais quando 
infectam pela primeira vez 
determinada espécie ou infectam a 
espécie errada. 
-Quando a interação vírus e 
hospedeiro ocorre por muito tempo a 
infecção se torna mais branda. 
 
Mecanismo de defesa 
- Imunidade inata e adaptativa. 
-Resposta Th1 e Th2. 
 
Inata 
-Limitam a infecção viral- inibem a 
replicação do patógeno. 
-Lisozima. 
-Enzimas intestinais. 
-Bile. 
-Proteínas Surfactantes- se aderem ao 
vírus e fazem sua neutralização. 
-Defensinas- peptídeos com atividade 
antiviral. 
 
Interferon tipo I (IFN) 
Mecanismo inato. 
 Principal Agente defensor nos 
estágios iniciais das infecções virais. 
 Quem produz é a própria célula 
infectada. 
 Ele irá bloquear os receptores 
que iriam permitir a entrada dos vírus 
nas células vizinhas (Estado antiviral). 
 Estratégia para impedir a 
disseminação da infecção. 
 Fazem a ativação dos genes de 
atividade antiviral. 
 Induzem a ativação de enzimas 
que bloqueiam a replicação viral. 
Além disso ativa: Macrófagos, células 
NK, induzem o aumento de expressão 
de MHC classe II e atuam diretamente 
sobre LB e LT. 
 
Células NK 
• Células da imunidade inata 
inespecíficas que tem origem linfoide. 
• Precisam ser ativadas. 
• Percebem quando as células 
não têm o MHC de classe I, as 
destruindo. 
• Também reconhecem células 
que foram opsonizadas. 
Célula alvo-> sem MHC classe I-> sinal 
inibitório é perdido-> sinais 
ativadores-> degranulação e 
produção de citocinas. 
 
Mecanismos De evasão 
- Impedir a liberação do IFN tipo I. 
-Impedem o recrutamento de célula 
dendrítica e modulam respostas de 
multiplicação. 
-Inibem o processamento antigênico. 
-Variação antigênica. 
-Infecção de células 
imunocompetentes. 
 
Protozoários 
-Agentes intracelulares que infectam o 
hospedeiro por um longo período de 
tempo. 
-Vivem em harmonia com o 
hospedeiro. O organismo acaba não 
conseguindo eliminar e o 
microrganismo não consegue se 
multiplicar. 
-Possuem mecanismos que os 
permitem escapar do sistema imune. 
-Não conseguem se comunicar de 
maneira muita efetiva. 
-Geralmente só causam doença em 
uma parcela dos indivíduos 
Infectados. -Quebra do equilíbrio gera 
uma resposta exacerbada com 
inflamação tecidual. 
 
Mecanismo de defesa 
A resposta inata é muito importante, 
mas funciona de maneira mais clara 
quando estudada de maneira in vitro. 
Nela atuam as proteínas do sistema 
complemento, as células NK e a 
destruição macrofágica. 
Então se faz necessário uma resposta 
imune adaptativa do tipo celular TH1 
(interferon-gama) que iria fazer 
ativação dos macrófagos. 
A resposta imune humoral TH2 atua, 
mas não de forma tão importante já 
que são organismos intracelulares. 
 
Leishmania 
 
In Vitro-> É como os estudos 
começam. Por exemplo: as formas 
promastigotas da leishmania in vitro 
são muito sensíveis à ação do sistema 
complemento e a ação dos neutrófilos, 
já as formas infectantes resistem a sua 
ação. 
In Vivo-> O protozoário ao penetrar no 
hospedeiro acaba por infectar os 
macrófagos, se livrando dos ataques 
dos neutrófilos. Ou seja, a resposta 
imune inata in vivo não tem muito 
sentido conta os protozoários. 
Inclusive eles acabam utilizando 
algumas zonas metabólicas de seu 
hospedeiro para benefício próprio. 
Por ex.: A leishmania utiliza aIL-2 para 
potencializar o seu crescimento e pode 
até utilizar citocinas liberadas 
também. 
Obs.: As vacinas induzem a resposta 
humoral, por isso não são tão 
interessantes no caso dos 
protozoários. 
As vacinas que induzem a resposta 
celular não são seguras, pois podem 
desencadear respostas imunes 
exacerbadas e constante ativação de 
macrófagos. 
A vacina hoje utilizada contra 
leishmaniose não é 100% segura, pois 
utiliza a resposta humoral. 
Na leishmaniose aproximadamente 
10% dos cães desenvolvem a doença 
clínica, e quando desenvolvem os 
sinais estão ligados a resposta imune 
do animal. Quando ela é do tipo celular 
Th1 os sinais ficam restritos a pele e 
quando é humoral Th2, esse animal vai 
ter uma doença visceral disseminada. 
O que leva a 10% dos animais a terem 
uma doença disseminada são os 
componentes genéticos. 
Muitas vezes a resposta contra o 
protozoário é mais deletéria do que 
viver com ele. 
 
Mecanismos de evasão 
- Variação antigênica. Variam os 
antígenos 
-Atrasa a maturação do fagossomo. 
-Inibe a resposta dos macrófagos-
citocinas. 
-Supressão da expressão de MHC de 
classe II. 
 
 Artrópodes 
 
Na saliva da imensa maioria dos 
artrópodes existem componentes que 
irão minimizar a resposta imune do 
hospedeiro, para que eles não sejam 
percebidos. 
Ex.: Quinases que destroem as 
bradicininas (transmissor da dor) e 
proteínas ligantes da histamina. 
Nesse momento haverá o aumento da 
produção de citocinas Th2 que impede 
a resposta inflamatória, suprindo a 
resposta de LT, LK e de macrófagos 
sendo benéfico ao artrópode. 
Existe uma resposta imune contra a 
saliva, porém, como ela tem baixo 
peso molecular, são incapazes de 
promover uma resposta primária. 
Além da resposta tipo Th1, na grande 
maioria vai existir uma resposta do 
tipo Th2. A hipersensibilidade do tipo 
1, relacionada a produção de IgE (TH2) 
é mais comum que a 
hipersensibilidade tardia. 
 
Reação de hipersensibilidade do tipo 
1- Resposta Th2 e produção de IgE. 
(Inflamação local severa, dor e 
prurido). 
Reação de hipersensibilidade do tipo 
4- tardia. 
O que vai definir a hipersensibilidade 
é o tipo celular envolvido. 
 
Picada de pulga 
Resposta alérgica- Inicialmente do tipo 
4, passando ao tipo 1. Acredita-se que 
tenha um componente protetor.

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