Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA João Pedro Assunção Medicina AVALIAÇÃO INICIAL • Primeiro, avalia-se a segurança do local, e caso não seja um ambiente seguro para quem está atendendo e para o paciente, deve-se chamar ajuda especializada e esperar. • Depois, avalia-se a responsividade do paciente através do estímulo verbal e do estímulo tátil. Em caso de paciente irresponsivo, deve-se imediatamente chamar por ajuda (SAMU, Bombeiros ou qualquer outra ajuda especializada). • Após chamar por ajuda, deve-se avaliar a respiração do paciente, através da expansividade torácica. Faz-se a avaliação entre 5 e 10 segundos. • Junto a avaliação da respiração, deve-se avaliar se há presença de ritmo cardíaco através da palpação carotídea. • Em caso de presença de ritmo cardíaco e ausência de frequência respiratória, considera-se que o paciente está em parada respiratória. COMPRESSÕES Para uma boa efetividade, as compressões devem ser realizadas com: • Força (as compressões devem comprimir de 5 a 6cm o tórax do paciente); • Velocidade rítmica (100 a 120 compressões por minuto); • Posicionamento correto do corpo (os cotovelos não podem se dobrar durante as compressões); • Permissão de retorno total do tórax após comprimido; As mãos devem estar localizadas acima do apêndice tifoide. Após localizar o apêndice tifoide, mede-se dois dedos acima e coloca-se a região hipotênar das mãos (calcanhar das mãos) encima do osso esterno e realiza as compressões. SEMIOLOGIA João Pedro Assunção Medicina PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA COMPRESSÕES COM VENTILAÇÕES INTERCALADAS São realizadas com o auxílio da “pocket mask” ou máscara de bolso. Essa é uma máscara de silicone (com uma válvula unidirecional) que vai ser acoplada no rosto do paciente, permitindo que o socorrista faça as ventilações. Deve-se também fazer a abertura de vias aéreas do paciente a fim de aumentar a passagem de oxigênio até o sistema respiratório. Os ciclos realizados devem ser de 30x2, isso é, 30 compressões torácicas para cada 2 manobras de respiração. As ventilações também podem ser realizadas com o auxilio da bolsa-válvula-máscara, conhecida como “ambu”. USO DO DEA (DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO) • Liga-se o DEA; • Posiciona-se as pás na região torácica do paciente (abaixo da clavícula direita e a outra na região intramamar esquerda); • Continua-se as compressões; • Deixa o DEA analisar o ritmo cardíaco do paciente e caso recomendado, aplica-se o choque; • Após a aplicação, continua-se as compressões. • Após nova leitura do DEA, caso não seja recomendado o choque, checa-se os sinais vitais e a responsividade da vítima novamente. Casos especiais o Paciente com tórax peludo: deve-se fazer a raspagem dos pelos antes de se fixar o DEA. o Paciente com tórax molhado: deve-se enxugar o tórax do paciente com compressas. o Paciente que tem marca-passo: inverte-se o local das pás ou abaixa-se a pá direita cerca de 8cm para baixo. Pode-se também, colocar a pá na região anteroposterior. o Pás para crianças: são utilizadas pás especiais com uma carga menor, utilizando-se, por recomendação, na posição anteroposterior. FONTES AHA. Adult Basic Life Support. 2020 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science With Treatment.
Compartilhar