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APOSTILA 3SGT PMMT

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1 
 
 
 
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2 
 
Ato nr 309851 
NOTA RECOMENDATÓRIA AO PROCESSO SELETIVO INTERNO PARA 
FORMAÇÃO DO QUADRO DE ACESSO POR MÉRITO INTELECTUAL PARA 
PROMOÇÃO À GRADUAÇÃO DE 3º SARGENTO. 
 
O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE 
MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais e: 
 
CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 529, de 31 de março de 2014, em 
seu Artigo 19, § 2º, inciso II, prevê que o Quadro de Praças da Polícia Militar 
(QPPM) terá disposição de 40 (quarenta) vagas por ano à Graduação de 3º 
Sargento preenchidas pelo critério de mérito intelectual, para os cabos e soldados 
com estabilidade; 
 
CONSIDERANDO que a Lei 10.076, de 31 de março de 2014, em seu Artigo 18, 
Inciso III, estabelece o Mérito Intelectual como critério de promoção para a 
graduação de 3º Sargento, aos militares estaduais possuidores de estabilidade 
prevista no Estatuto dos Militares do Estado de Mato Grosso; 
 
CONSIDERANDO que o militar estadual adquire a estabilidade ao completar 03 
(três) anos de efetivo serviço, a contar da sua inclusão, conforme o Artigo 
33 da Lei Complementar Estadual nº 555, de 29 de dezembro de 2014 
 
CONSIDERANDO que há previsão para a realização da referida Seleção Interna 
para a promoção à graduação de 3º Sargento da PMMT por Mérito Intelectual; 
 
CONSIDERANDO a necessidade da atualização da última Nota Recomendatória 
publicada, aliada a necessidade de oportunizar uma melhor preparação dos 
pretensos candidatos; 
 
VEM A PÚBLICO informar o referencial programático que será exigido em Seleção 
Interna para a promoção por Mérito Intelectual à graduação de 3º Sargento da 
PMMT, como adiante se observa: 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
1. CONHECIMENTOS DE LÍNGUA PORTUGUESA, ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
E GESTÃO ESTRATÉGICA: 
 
1.1 Língua Portuguesa 
1.1.1 Reconhecimento, compreensão e intelecção de textos de gêneros discursivos 
variados e de tipos textuais diversos; 
1.1.2 Domínio dos mecanismos de coesão textual na estruturação do parágrafo: 
1.1.2.1 Uso de elementos coesivos (referenciação, substituição e repetição); 
1.1.2.2 Uso de operadores argumentativos; 
1.1.2.3 Uso de outros elementos de sequenciação textual; 
1.1.3 Aspectos linguísticos: 
1.1.3.1 Variações linguísticas; 
1.1.3.2 Funções de linguagem; 
 
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3 
 
1.1.4 Ortografia oficial: 
1.1.4.1 Escrita correta das palavras; 
1.1.4.2 Acentuação; 
1.1.4.3 Uso de hífen; 
1.1.4.4 Palavras homônimas, homófonas e homógrafas; 
1.1.4.5 Uso de letras maiúsculas e minúsculas. 
1.1.5 Morfossintaxe: 
1.1.5.1 Estrutura, formação, classe, função e emprego de palavras; 
1.1.5.2 Emprego de tempos e modos verbais; 
1.1.6) Relações de coordenação e de subordinação entre orações e entre termos da 
oração; 
1.1.7 Emprego dos sinais de pontuação; 
1.1.8) Semântica: denotação, conotação, sinonímia, antonímia e 
polissemia; 
1.1.9 Concordância nominal e verbal; 
1.1.10 Regência nominal e verbal, emprego do sinal indicativo de crase; 
1.1.11 Conhecimento de linguagem: 
1.1.11.1 Reescrita de frases e parágrafos do texto; 
1.1.11.2 Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto; 
1.1.11.3 Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade. 
 
1.2 Administração Pública e Gestão Estratégica: 
1.2.1 Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e 
organização; natureza, fins e princípios; 
1.2.2 Organização administrativa do Estado; 
1.2.3 Administração direta e indireta; 
1.2.4 Agentes públicos: espécies e classificação, poderes, deveres e prerrogativas 
cargo, emprego e função públicos; 
1.2.5 Poderes administrativos; 
1.2.6 Atos administrativos: conceitos, requisitos, atributos, classificação, espécies e 
invalidação; 
1.2.7 Controle e responsabilização da administração: controle administrativo, 
controle judicial, controle legislativo, responsabilidade civil do Estado; 
1.2.8 Modelos teóricos de Administração Pública: patrimonialista, burocrático e 
gerencial; 
1.2.9 Ética no exercício da função pública; Evolução dos modelos/paradigmas de 
gestão – a nova gestão pública; 
1.2.10 Conceitos de eficiência, eficácia e efetividade aplicados à Administração 
Pública; 
1.2.11 Gestão de materiais e patrimônio na Administração Pública: Importância, 
Organização da Área de Materiais, Logística de Armazenagem, Transporte e 
distribuição; 
1.2.12 Gestão de Pessoas: Conceitos, Avaliação de desempenho, Gestão por 
Competências; 
1.2.13 Gestão Estratégica: Método Balanced Scorecard (BSC), Análise do Ambiente 
interno e externo: Análise (SWOT); Ferramenta para priorização de tarefas: Matriz 
(GUT); Ferramenta de organização e guia de ações: (5W2H). 1.2.14 Lei 7.692/2002 
- Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Estadual. 
 
2. CONHECIMENTOS DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR: 
 
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4 
 
2.1 Código Penal Militar: Parte Geral: Art. 9º, Art. 12, 13, 21 a 24; Parte Especial: 
arts. 149, 157, 160, 163, 175, 187, 195 e 202; 
2.2 Código de Processo Penal Militar, Parte Geral: Arts. 7º, 9º, 10, 11, 12, 13, 15, 
21, 22, 23, 26 e 27, 28, Arts. 451 a 456; 
2.3 Regulamento Disciplinar da PMMT (Decreto Estadual nº 1.329, de 21 de abril 
de 1978) ou Código de Ética que venha a substituí-lo; 
2.4 Lei nº 13.491, 13 outubro de 2017 (Altera o Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de 
outubro de 1969 – Código Penal Militar); 
2.5 Lei Federal nº 8.429/1992 - Lei de improbidade administrativa; 
2.6 Lei Federal nº 9.455/1997 – Lei de tortura; 
2.7 Lei Federal nº 13.869/2019 – Lei de abuso de autoridade; 
2.8 Manual de IPM e Prisão em flagrante (aprovado pela Portaria nº 
217/GCG/PMMT/09, de 16 de outubro de 2009, publicada no Boletim Interno nº 
3815, de 19/10/2009); 
2.9 Manual de Sindicância da PMMT (aprovado pela Portaria n° 
218/GCG/PMMT/09, de 16 de outubro de 2009, publicada no Boletim Interno nº 
3815, de 19/10/2009); 
2.10 Manual de Deserção da PMMT (aprovado pela Portaria nº 
46/CORREGPM/12, de 18 de setembro de 2012, publicada no Boletim Geral 
Eletrônico nº 626, de 19/09/2012); 
2.11 Portaria nº 160/GCG/PMMT/09, de 27 de julho de 2009 - Normatiza a 
Sindicância no âmbito da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, publicada no 
Boletim Interno nº 3758, de 28/07/2009. 
 
3. CONHECIMENTOS DE LEGISLAÇÕES DE INTERESSE POLICIAL MILITAR: 
3.1 Constituição Federal (Princípios Fundamentais Arts. 1º ao 4º, Direitos e 
Garantias Fundamentais Arts. 5º ao 11, Administração Pública, Art. 37, Regime 
Jurídico dos Militares, Art. 22, inciso XXI, Art. 42 e 142, Segurança Pública, Art. 
144) 
3.2 Constituição Estadual, nos seus Arts. 39, 40, 41 e dos Arts. 46 a 49 bem como 
seus incisos, Arts. 66, inc. XII,Arts. 80, 81; Art. 83, § 1º; Art. 91, inc. IV; Art. 96 inc. I 
alínea a, f, g e Art. 101; 
3.3 Decreto-Lei n° 667/69 – Reorganiza as Polícias Militares e os Corpos de 
Bombeiros Militares dos Estados, dos territórios e do Distrito Federal, e dá outras 
providências; 
3.4 Estatuto dos Militares do Estado de Mato Grosso (Lei Complementar nº 555 de 
29 de dezembro de 2014); 
3.5 Lei de Promoção de Oficiais e Praças da PMMT (Lei nº 10.076, de 31 de março 
de 2014); 
3.6 Lei de Fixação de Efetivo da PMMT (Lei Complementar nº 529, de 31 de 
março de 2014); 
3.7 Lei de Organização Básica da PMMT (Lei Complementar nº 386, de 05 de 
março de 2010); 
3.8 Decreto n° 591, de 26 de agosto de 1980 (Regulamento de Movimentação de 
Oficiais e Praças da PMMT; 
3.9 Decreto n° 1.400, de 18 de outubro de 2012 (Regulamento de Uniformes da 
Polícia Militar do Estado de Mato Grosso – RUPM/MT e dá outras providências). 
 
4. CONHECIMENTOS PROFISSIONAIS: 
 
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5 
 
4.1 Manual de Procedimento Operacional Padrão (POP) PMMT, POP Módulo I ao 
IV; 
4.2 Manual Básico de Policiamento Ostensivo, PMESP – M14 – 3ª Ed. 1997: Artigo 
II – Conceitos Básicos, Artigo III – Características e Princípios das Atividades 
Policiais Militares, Artigo IV – Característicasdo Policiamento ostensivo e Artigo V – 
Princípios de Policiamento Ostensivo; 
4.3 Lei n º 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); 
4.4 Lei nº 11.340/2006 – Violência Doméstica e suas alterações; 
4.5 Lei 9.099/1995 – Lei sobre os Juizados Especiais cíveis e criminais e suas 
alterações; 
4.6 Lei 9.503/1997 – Código de Trânsito Brasileiro; 
4.7 Lei 9.605/1998 - Lei de Crimes Ambientais 
4.8 Lei 11.343/2006 – Lei de Drogas; 
4.9 Lei 7.716/1989 – Lei do Crime Racial; 
4.10 Lei 10.826/2003 – Estatuto do Desarmamento e suas alterações; 
4.11 Decreto-Lei 3.688/1941 – Lei das Contravenções Penais. 
 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
É de responsabilidade exclusiva dos cabos e soldados interessados (policiais 
militares efetivos) no certame de referência acompanhar as publicações dos 
Editais, comunicações, retificações e resultados concernentes. 
 
Cuiabá - MT, 01 de Setembro de 2020. 
 
(Original Assinado) 
Jonildo José de Assis - Cel PM Comandante Geral da 
PMMT 
 
(Original Assinado) 
Edvan Manoel de Azevedo - Cel PM Diretor de Gestão de 
Pessoas da PMMT 
 
(Original Assinado) 
André Wilian Dorileo - Ten Cel PM 
Diretor de Ensino Instrução e Pesquisa da PMMT em Substituição Legal 
 
 
 
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6 
 
FUTUROS E FUTURAS 3º SARGENTOS DA PMMT, ESTE MATERIAL FOI 
DISPONIBILIZADO DE FORMA GRATUITA. 
 
UM MATERIAL SIMILAR A ESSE, SERÁ VENDIDO AO PREÇO APROXIMADO DE 
R$150,00 ASSIM QUE O EDITAL FOR LANÇADO. 
 
CASO O(A) SENHOR(A), TENHA O DESEJO DE REALIZAR UMA CONTRIBUIÇÃO 
AO ELABORADOR DESTA APOSTILA, É SÓ EFETUAR UM DEPÓSITO OU 
TRANSFERÊNCIA DE QUALQUER VALOR PARA UMA DAS CONTAS ABAIXO: 
 
Banco do Brasil 
Ag 1321-8 
C.C. 124312-8 
Allexander BCS de 
Andrade 
Sicredi 
Ag 0804 
C.c. 78024-8 
Allexander BCS de 
Andrade 
Caixa 
Ag 3442 
C.c. 20387-4 
Op. 001 
Allexander BCS de 
Andrade 
Bradesco 
Ag 2558-5 
C.c. 660187-1 
Jamile Alves 
Crestani 
PIX | 65 99985-8917 | WHATSAPP 
 
 
BONS ESTUDOS!! 
 
 
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7 
 
 
1. CONHECIMENTOS DE LÍNGUA PORTUGUESA, ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E 
GESTÃO ESTRATÉGICA: ............................................................................................ 9 
1.1 Língua Portuguesa .................................................................................................. 9 
1.1.1 Reconhecimento, compreensão e intelecção de textos de gêneros discursivos 
variados e de tipos textuais diversos; ........................................................................ 9 
1.1.2 Domínio dos mecanismos de coesão textual na estruturação do parágrafo: .. 11 
1.1.2.1 Uso de elementos coesivos (referenciação, substituição e repetição); ..... 13 
1.1.2.2 Uso de operadores argumentativos; ......................................................... 14 
1.1.2.3 Uso de outros elementos de sequenciação textual; .................................. 17 
1.1.3 Aspectos linguísticos: ...................................................................................... 17 
1.1.3.1 Variações linguísticas; .............................................................................. 17 
1.1.3.2 Funções de linguagem; ............................................................................. 20 
1.1.4 Ortografia oficial: ............................................................................................ 21 
1.1.4.1 Escrita correta das palavras; .................................................................... 22 
1.1.4.2 Acentuação; .............................................................................................. 25 
1.1.4.3 Uso de hífen;............................................................................................. 28 
1.1.4.4 Palavras homônimas, homófonas e homógrafas; ..................................... 29 
1.1.4.5 Uso de letras maiúsculas e minúsculas. ................................................... 30 
1.1.5 Morfossintaxe: ................................................................................................. 31 
1.1.5.1 Estrutura, formação, classe, função e emprego de palavras; ................... 31 
1.1.5.2 Emprego de tempos e modos verbais; ..................................................... 34 
1.1.6 Relações de coordenação e de subordinação entre orações e entre termos da 
oração; ..................................................................................................................... 36 
1.1.7 Emprego dos sinais de pontuação; ................................................................. 39 
1.1.8 Semântica: denotação, conotação, sinonímia, antonímia e polissemia; ...... 42 
1.1.9 Concordância nominal e verbal; ...................................................................... 43 
1.1.10 Regência nominal e verbal, emprego do sinal indicativo de crase; ............... 46 
1.1.11 Conhecimento de linguagem: ........................................................................ 51 
1.1.11.1 Reescrita de frases e parágrafos do texto; ............................................. 51 
1.1.11.2 Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto;............ 62 
1.1.11.3 Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade. ....... 63 
1.2 Administração Pública e Gestão Estratégica: ........................................................ 67 
1.2.1 Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e 
organização; natureza, fins e princípios; .................................................................. 67 
1.2.2 Organização administrativa do Estado; ........................................................... 73 
 
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8 
 
1.2.3 Administração direta e indireta; ....................................................................... 75 
1.2.4 Agentes públicos: espécies e classificação, poderes, deveres e prerrogativas 
cargo, emprego e função públicos; .......................................................................... 78 
1.2.5 Poderes administrativos; ................................................................................. 80 
1.2.6 Atos administrativos: conceitos, requisitos, atributos, classificação, espécies e 
invalidação; .............................................................................................................. 83 
1.2.7 Controle e responsabilização da administração: controle administrativo, 
controle judicial, controle legislativo, responsabilidade civil do Estado; ................... 87 
1.2.8 Modelos teóricos de Administração Pública: patrimonialista, burocrático e 
gerencial; ................................................................................................................. 93 
1.2.9 Ética no exercício da função pública; Evolução dos modelos/paradigmas de 
gestão – a nova gestão pública; .............................................................................. 98 
1.2.10 Conceitos de eficiência, eficácia e efetividade aplicados à Administração 
Pública; .................................................................................................................... 99 
1.2.11 Gestão de materiais e patrimônio na Administração Pública: Importância, 
Organização da Área de Materiais, Logística de Armazenagem, Transporte e 
distribuição; ............................................................................................................ 101 
1.2.12 Gestão de Pessoas: Conceitos, Avaliação de desempenho, Gestão por 
Competências; ....................................................................................................... 102 
1.2.13 Gestão Estratégica: Método Balanced Scorecard (BSC), Análise do Ambiente 
interno e externo: Análise (SWOT); Ferramenta para priorização de tarefas: Matriz 
(GUT); Ferramenta de organização e guia de ações: (5W2H). .............................. 103 
1.2.14 Lei 7.692/2002 - Regula o processo administrativo no âmbito da 
Administração Pública Estadual. ............................................................................106 
 
 
 
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9 
 
1. CONHECIMENTOS DE LÍNGUA PORTUGUESA, ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA E GESTÃO ESTRATÉGICA: 
1.1 Língua Portuguesa 
1.1.1 Reconhecimento, compreensão e intelecção de textos de gêneros 
discursivos variados e de tipos textuais diversos; 
 
Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um 
todo significativo capaz de produzir interação comunicativa (capacidade de codificar 
e decodificar. 
Contexto – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma 
informação que se liga com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para 
a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de 
contexto. O relacionamento entre as frases é tão grande que, se uma frase for 
retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um 
significado diferente daquele inicial. 
Intertexto - comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a 
outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto. 
Interpretação de texto - o objetivo da interpretação de um texto é a identificação de 
sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias - ou 
fundamentações -, as argumentações - ou explicações -, que levam ao 
esclarecimento das questões apresentadas na prova. 
Normalmente, numa prova, o candidato deve: 
1- Identificar os elementos fundamentais de uma argumentação, de um 
processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, 
os quais definem o tempo). 
2- Comparar as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do 
texto. 
3- Comentar/relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade. 
4- Resumir as ideias centrais e/ou secundárias. 
5- Parafrasear = reescrever o texto com outras palavras. 
 
Condições básicas para interpretar. 
Fazem-se necessários: - Conhecimento histórico-literário (escolas e gêneros 
literários, estrutura do texto), leitura e prática; 
Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico; 
Observação – na semântica (significado das palavras) incluem-se: homônimos e 
parônimos, denotação e conotação, sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de 
linguagem, entre outros. 
 – Capacidade de observação e de síntese; 
 - Capacidade de raciocínio. 
Interpretar / Compreender 
 
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10 
 
Interpretar significa: 
- Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir. 
- Através do texto, infere-se que... 
- É possível deduzir que... 
- O autor permite concluir que... – 
 Qual é a intenção do autor ao afirmar que... 
 
Compreender significa 
 - entendimento, atenção ao que realmente está escrito. 
- o texto diz que... 
- é sugerido pelo autor que... 
- de acordo com o texto, é correta ou errada a afirmação... 
- o narrador afirma... 
Erros de interpretação 
- Extrapolação (“viagem”) = ocorre quando se sai do contexto, acrescentando ideias 
que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela 
imaginação. 
- Redução = é o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto 
(esquecendo que um texto é um conjunto de ideias), o que pode ser insuficiente 
para o entendimento do tema desenvolvido. 
- Contradição = às vezes o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, 
fazendo-o tirar conclusões equivocadas e, consequentemente, errar a questão. 
Observação - Muitos pensam que existem a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode 
ser que existam, mas numa prova de concurso, o que deve ser levado em 
consideração é o que o autor diz e nada mais. 
 
Dicas para melhorar a interpretação de textos 
- Leia todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto. Se ele for longo, não 
desista! Há muitos candidatos na disputa, portanto, quanto mais informação você 
absorver com a leitura, mais chances terá de resolver as questões. 
- Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura. 
- Leia, leia bem, leia profundamente, ou seja, leia o texto, pelo menos, duas vezes – 
ou quantas forem necessárias. 
- Procure fazer inferências, deduções (chegar a uma conclusão). 
 - Volte ao texto quantas vezes precisar. 
- Não permita que prevaleçam suas ideias sobre as do autor. 
- Fragmente o texto (parágrafos, partes) para melhor compreensão. 
- Verifique, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão. 
- O autor defende ideias e você deve percebê-las. - Observe as relações 
interparágrafos. Um parágrafo geralmente mantém com outro uma relação de 
continuação, conclusão ou falsa oposição. Identifique muito bem essas relações. 
 - Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou seja, a ideia mais importante. 
 
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11 
 
 - Nos enunciados, grife palavras como “correto” ou “incorreto”, evitando, assim, uma 
confusão na hora da resposta – o que vale não somente para Interpretação de 
Texto, mas para todas as demais questões! 
- Se o foco do enunciado for o tema ou a ideia principal, leia com atenção a 
introdução e/ou a conclusão. 
 - Olhe com especial atenção os pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes 
demonstrativos, etc., chamados vocábulos relatores, porque remetem a outros 
vocábulos do texto. 
 
QUESTÃO DA UFMT 
 
Leia a propaganda da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), publicada no 
jornal A Gazeta, em 26/01/2015. 
 
Preservar a natureza é preservar a própria pele. 
A mudança começa com a sua consciência. O meio ambiente está sofrendo com a 
poluição das águas, do solo, do ar e com o desmatamento, tudo por falta de 
consciência do ser humano. E se isso não mudar, você vai sentir na pele as 
consequências. Porque, destruindo a natureza, você destrói a si mesmo. 
 
Sobre o texto, assinale a afirmativa INCORRETA. 
a) O jogo entre preservar e destruir é usado como estratégia para convencer o 
leitor. 
b) No trecho A mudança começa com a sua consciência, o pronome sua refere-
se à natureza, que é o foco da propaganda. 
c) O trecho O meio ambiente está sofrendo tem valor conotativo, pois o sentido 
da forma sofrendo é ampliado a fim de provocar um efeito especial nesse 
contexto. 
d) Em E se isso não mudar, o pronome demonstrativo recupera ideia dita 
anteriormente, constituindo um elemento coesivo anafórico. 
Resposta: B 
 
1.1.2 Domínio dos mecanismos de coesão textual na estruturação do 
parágrafo: 
 
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12 
 
 
Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relaciona palavras, orações, 
frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através 
de um pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um pronome oblíquo átono, 
há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito. 
Observação – São muitos os erros de coesão no dia a dia e, entre eles, está o mau 
uso do pronome relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do 
verbo; aquele, do seu antecedente. Não se pode esquecer também de que os 
pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a necessidade de 
adequação ao antecedente. 
Os pronomes relativos são muito importantes na interpretação de texto, pois seu uso 
incorreto traz erros de coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que 
existe um pronome relativo adequado a cada circunstância, a saber: 
- que (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedente, mas depende das 
condições da frase. 
- qual (neutro) idem ao anterior. 
- quem (pessoa) 
- cujo (posse) 
- antes dele aparece o possuidor e depois o objeto possuído. 
- como (modo) 
- onde (lugar) 
- quando (tempo) 
- quanto (montante) 
 
Exemplo: Falou tudo QUANTO queria (correto) 
Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria aparecer o demonstrativo 
O). 
 
QUESTÃO DA UFMT 
 
Numere os períodos abaixo de modo a se tornarem um texto coeso e coerente. 
 
( ) De início, essediscurso foi usado para constranger a imprensa e o Ministério 
Público, responsáveis pela descoberta, investigação e denúncia da engrenagem 
criminosa que subornou parlamentares em troca de votos no Congresso. 
( ) Essa última cartada parecia fadada ao sucesso. 
( ) Afinal de contas, a Justiça no Brasil só não falha e não tarda quando estão sob 
suas barras os pés-rapados e os ladrões de galinha. 
( ) Durante mais de oito anos, petistas estrelados entoaram certos mantras a fim de 
apagar da história a mancha do mensalão, o maior esquema de corrupção política 
no país. 
( ) Depois, a ofensiva passou a ter como alvo o Supremo Tribunal Federal, a quem 
cabia julgar o processo, na tentativa de adiar a execução das penas. Assinale a 
sequência correta. 
 
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Assinale a sequência correta. 
a) 2, 4, 5, 1, 3 
b) 2, 5, 3, 1, 4 
c) 1, 3, 2, 4, 5 
d) 1, 4, 5, 2, 3 
e) 3, 4, 1, 2, 5 
RESPOSTA 
( 1 ) Durante mais de oito anos, petistas estrelados entoaram certos mantras a fim 
de apagar da história a mancha do mensalão, o maior esquema de corrupção 
política no país. 
( 2 ) De início, esse discurso foi usado para constranger a imprensa e o Ministério 
Público, responsáveis pela descoberta, investigação e denúncia da engrenagem 
criminosa que subornou parlamentares em troca de votos no Congresso. 
( 3 ) Depois, a ofensiva passou a ter como alvo o Supremo Tribunal Federal, a quem 
cabia julgar o processo, na tentativa de adiar a execução das penas. 
( 4 ) Essa última cartada parecia fadada ao sucesso. 
( 5 ) Afinal de contas, a Justiça no Brasil só não falha e não tarda quando estão sob 
suas barras os pés-rapados e os ladrões de galinha. 
Alternativa A 
 
1.1.2.1 Uso de elementos coesivos (referenciação, substituição e repetição); 
 
Coesão referencial (referenciação/referência) 
É quando um termo é substituído, referindo-se a um outro elemento do texto 
Muitas vezes no decorrer de um texto repetimos várias vezes uma palavra, deixando 
o texto sem coesão. 
Os elementos de referenciação tem como objetivo evitar esta repetição de termos 
que já foram ditos no texto. 
A referenciação ocorre quando acontece o fenômeno endófora, que é dividida por 
meio de dois movimentos, anáfora (retrospectivo) e catáfora (progressivo) 
 
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Anáfora: expressão que retoma uma ideia anteriormente expressa (retrospectivo). É 
quando um termo que já foi dito é recuperado. 
Ex.: João não quis jogar ontem. Criticá-lo agora, só piora a situação. O “lo” retoma 
“João” 
A indústria automobilística não cresceu em 2019. Mas apesar 
disso, ela está otimista para 2020. 
“Ela” retoma “indústria automobilística”. 
 
Catáfora: expressão que faz referência a um termo que será citado posteriormente 
no texto, ou sejam antecipa uma expressão posterior do texto. 
Exs.: Só desejamos isto: aumento salarial! “Isto” só é recuperado depois de verificar 
a expressão “aumento salarial” que aparece posteriormente no texto. 
 
Coesão por substituição 
Baseia-se na substituição de um nome (pessoa, objeto e etc…), verbo ou partes do 
texto por palavras ou expressão que tenha sentido aproximado, evitando a 
repetição. A substituição também é feita por anáfora. 
Ex.: O Papa Francisco visitou o Brasil em 2013. Sua santidade acenou aos fiéis na 
praia de Copacabana. 
“Papa Francisco” foi substituído por “Sua santidade” 
 
Coesão lexical por repetição (reiteração) 
Emprega palavras repetidas com o objetivo de realçar ou reforçar uma ideia. Pode 
ser usado a mesma palavra, sinônimos, antônimos, hiperônimos ou expressões 
nominais definidas 
Ex.: Questionar não é duvidar, questionar é querer saber mais! 
Paris, a cidade-luz, continua linda. 
Coesão lexical por substituição: Substitui termos por outro sem perder o sentido. 
Pode ser usado sinônimo, antônimo ou hiperônimo. 
Ex.: O seu cavalo é muito bonito. Onde você comprou este equino? 
 
 
1.1.2.2 Uso de operadores argumentativos; 
 
Os operadores argumentativos são palavras ou expressões fundamentais para a 
coesão textual, ou seja, para a ligação entre as diversas orações, períodos e 
https://escolakids.uol.com.br/portugues/oracao-sujeito-e-predicado.htm
 
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15 
 
parágrafos que existem em um texto. Eles são responsáveis por articular as partes 
do texto, conferindo a elas a intenção desejada pelo autor. 
 
Função 
A função dos operadores argumentativos é estabelecer uma ligação entre as 
orações, períodos ou até mesmo parágrafos de um texto. Eles são fundamentais 
para a unidade textual, haja vista que é por meio de tais operadores que as partes 
do texto relacionam-se. 
 
Tipos 
Existem centenas de operadores argumentativos, e a língua, em seu uso, cria tantos 
outros nos diversos processos comunicativos. Entretanto, existem alguns desses 
operadores que valem a pena ter sempre em mente: 
 Operadores de oposição: são aqueles que interligam ideias que se 
contrapõem. 
São eles: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, senão, embora, 
conquanto, ainda que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, se bem que, 
malgrado, não obstante, inobstante, em que pese etc. 
Eu gosto de sorvete, MAS estou gripado. 
 Operadores de adição: são aqueles que aglutinam trechos com sentidos 
complementares, que não se contrapõem. São eles: e, nem, também, não 
só..., mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim, além 
disso etc. 
Eu NÃO SÓ vou ficar, MAS TAMBÉM dormirei aqui. 
 Operadores de conclusão: são aqueles que denotam uma conclusão em 
relação ao que foi dito anteriormente. São eles: logo, portanto, então, assim, 
enfim, consequentemente, por isso, por conseguinte, de modo que, por fim 
etc. 
Eu não tenho dinheiro. LOGO, não irei sair hoje. 
 Operadores de explicação: são os operadores que representam uma 
explicação sobre o que foi citado antes. São eles: pois, porque, que, 
porquanto etc. 
Eu não posso comer lasanha, POIS tenho alergia a queijo. 
 Operadores de conformidade: são aqueles que fazem referência a algo ou 
alguém. São eles: conforme, como, segundo, consoante, de acordo com etc. 
SEGUNDO Paulo Freire, ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as 
possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. 
 Operadores de condição: sugerem uma condição para a realização de algo. 
Exemplos: se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos 
que, a não ser que, sem que, uma vez que (com o verbo no subjuntivo) etc. 
 
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SE fizer bom tempo amanhã, eu vou. 
 Operadores de finalidade: são aqueles que denotam a razão pela qual algo 
acontece. Exemplos: a fim de que, para que, com o fito de, que, porque (= 
para que) etc. 
Eu bebo água A FIM DE QUE não fique desidratado. 
 Operadores de comparação: tais operadores constroem uma comparação 
entre duas sentenças. Exemplos: mais que, menos que, tão... quanto, tão... 
como, tanto... quanto, tão... como, tal qual, da mesma forma, da mesma 
maneira etc. 
Um passeio no parque é MAIS agradável QUE sair para festas. 
 Operadores de consequência: são aqueles que denotam uma relação de 
consequência em relação a determinado ato. Exemplos: tão... que, tal... que, 
tanto... que, tamanho... que, de forma que, de modo que, de sorte que, de 
maneira que etc. 
O grito foi TÃO alto QUE acordou toda a vizinhança. 
 Operadores de alternância: são os que apresentam uma relação de 
alternância entre dois polos. Exemplos: ou... ou, ora... ora, já... já, não... nem, 
quer... quer, seja... seja, talvez... talvez etc. 
 ORA quero dormir, ORA comer. 
 Operadores de proporção, simultaneidade: são aqueles que sugerem uma 
relação de proporcionalidade entre os elementos interligados. Exemplos: à 
medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais, quanto menos etc. 
À MEDIDA QUE estudo, me torno mais inteligente. 
Para compreender bem o que são os operadores argumentativos, é interessanteobservar como essas ferramentas linguísticas são observadas na prática. 
Acompanhe a análise do caso abaixo. 
A expressão “MAS”, na frase “Maria quer sair, MAS vai chover” é considerado um 
operador argumen-tativo de oposição, pois liga a oração “Maria quer sair” àquela 
que diz “vai chover”. No caso, por conta do uso do MAS, fica parecendo que Maria 
não poderá sair devido ao fato de chover. 
É interessante notar que, se trocássemos o operador MAS pelo operador 
POIS, teríamos: “Maria quer sair, POIS vai chover”. Repare, o sentido da frase 
mudou completamente: agora parece que Maria quer sair justamente porque irá 
chover. 
https://escolakids.uol.com.br/portugues/mas-ou-mais.htm
 
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1.1.2.3 Uso de outros elementos de sequenciação textual; 
 
Coesão sequencial 
Para a coesão sequencial, são usadas conjunções, conectivos e expressões que 
dão continuidade aos assuntos e ligam as orações para que possam ser articuladas 
e relacionadas. 
A coesão textual usa expressões que são responsáveis pela coesão sequencial nos 
textos. 
Adição/inclusão: Além disso, também, até; é certo que… 
Oposição: Todavia, mas, porém… 
Afirmação/igualdade: Na verdade, realmente… 
Exclusão: Senão, apenas, exceto… 
Enumeração: A princípio, em… 
Explicação: Como vimos, portanto, isto é, por exemplo… 
Conclusão: Por fim, finalmente, em última análise… 
Continuação: No geral, por sua vez… 
 
 
1.1.3 Aspectos linguísticos: 
1.1.3.1 Variações linguísticas; 
 
O que é variação linguística? 
A variação linguística é um fenômeno natural que ocorre pela diversificação dos 
sistemas de uma língua em relação às possibilidades de mudança de seus 
elementos (vocabulário, pronúncia, morfologia, sintaxe). Ela existe porque as línguas 
possuem a característica de serem dinâmicas e sensíveis a fatores como a região 
 
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geográfica, o sexo, a idade, a classe social do falante e o grau de formalidade do 
contexto da comunicação. 
É importante observar que toda variação linguística é adequada para atender às 
necessidades comunicativas e cognitivas do falante. Assim, quando julgamos errada 
determinada variedade, estamos emitindo um juízo de valor sobre os seus falantes 
e, portanto, agindo com preconceito linguístico. 
⇒ Tipos de variação linguística 
→ Variedade regional 
São aquelas que demonstram a diferença entre as falas dos habitantes de diferentes 
regiões do país, diferentes estado e cidades. Por exemplo, os falantes do Estado de 
Minas Gerais possuem uma forma diferente em relação à fala dos falantes do Rio de 
Janeiro. 
Observe a abordagem de variação regional em um poema de Oswald de Andrade: 
Vício da fala 
Para dizerem milho dizem mio 
Para melhor dizem mió 
Para pior pió 
Para telha dizem teia 
Para telhado dizem teiado 
E vão fazendo telhados. 
Agora, veja um quadro comparativo de algumas variações de expressões utilizadas 
nas regiões Nordeste, Norte e Sul: 
Região Nordeste Região Sul Região Norte 
Racha – pelada, jogo 
de futebol 
Campo Santo – cemitério 
Não pare agora... Tem mais 
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Miudinho – pequeno 
Jerimum – abóbora Alçar a perna – montar a cavalo 
Umborimbora? – Vamos 
embora? 
Sustança – energia 
dos alimentos 
Guacho – animal que foi criado 
sem mãe 
Levou o farelo – morreu 
→ Variedades sociais 
São variedades que possuem diferenças em nível fonológico ou morfossintático. 
Veja: 
 Fonológicos - “prantar” em vez de “plantar”; “bão” em vez de “bom”; “pobrema” em 
vez de “problema”; “bicicreta” em vez de “bicicleta”. 
 Morfossintáticos - “dez real” em vez de “dez reais”; “eu vi ela” em vez de “eu a vi”; 
“eu truci” em vez de “eu trouxe”; “a gente fumo” em vez de “nós fomos”. 
→ Variedades estilísticas 
São as mudanças da língua de acordo com o grau de formalidade, ou seja, a língua 
pode variar entre uma linguagem formal ou uma linguagem informal. 
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/morfossintaxe.htm
 
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 Linguagem formal: é usada em situações comunicativas formais, como uma 
palestra, um congresso, uma reunião empresarial, etc. 
 Linguagem Informal: é usada em situações comunicativas informais, como reuniões 
familiares, encontro com amigos, etc. Nesses casos, há o uso da linguagem 
coloquial. 
 Gíria ou Jargão 
É um tipo de linguagem utilizada por um determinado grupo social, fazendo com que 
se diferencie dos demais falantes da língua. A gíria é normalmente relacionada à 
linguagem de grupos de jovens (skatistas, surfistas, rappers, etc.). O jargão é, em 
geral, relacionado à linguagem de grupos profissionais (professores, médicos, 
advogados, etc.) 
 
QUESTÃO DA UFMT 
 
Quanto ao uso dos registros da linguagem, analise as assertivas. I- Whatsapp de 
adolescente a um amigo: Oi, cara. Vamos no cinema no domingo? Me responde 
logo. → Linguagem coloquial adequada. II- E-mail de aluna do ensino médio a uma 
de suas professoras: Envio-lhe este e-mail para justificar minha falta ontem, que era 
dia de prova. Amanheci muito mal, com dores pelo corpo. Amanhã levarei atestado 
médico. Obrigada. → Linguagem culta adequada. III- Ligação telefônica de 
estudante universitário à secretaria de seu curso: Aí, cara, tô ligando pra saber se 
amanhã vai ter aula, se vão abrir o portão. → Linguagem coloquial adequada. 
Está correto o que se afirma em 
a) III, apenas. 
b) I e II, apenas. 
c) I, II e III. 
d) II e III, apenas. 
I- Whatsapp de adolescente a um amigo: Oi, cara. Vamos no cinema no 
domingo? Me responde logo. → Linguagem coloquial adequada → CORRETO. 
Temos uma conversa informal entre amigos pelo Whatsapp, coloquialmente está 
perfeita. 
II- E-mail de aluna do ensino médio a uma de suas professoras: Envio-lhe este e-
mail para justificar minha falta ontem, que era dia de prova. Amanheci muito mal, 
com dores pelo corpo. Amanhã levarei atestado médico. Obrigada. → Linguagem 
culta adequada → CORRETO. Temos uma linguagem mais formal, feita entre uma 
aluna e uma professora, uso correto. 
III- Ligação telefônica de estudante universitário à secretaria de seu curso: Aí, 
cara, tô ligando pra saber se amanhã vai ter aula, se vão abrir o portão. → 
Linguagem coloquial adequada → INCORRETO. A linguagem deve ser formal, visto 
que é entre um estudante e a secretaria de seu curso, não entre amigos. 
RESPOSTA B 
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/coletivos-informalidade.htm
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/girias.htm
 
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1.1.3.2 Funções de linguagem; 
 
As funções da linguagem estão relacionadas ao ato de comunicação. Dependendo 
de que elemento é enfatizado, fala-se em: 
1) Função emotiva: evidência à primeira pessoa (enunciador). 
Eu amo, eu sofro, eu perco, eu ganho. Minha vida em torno de mim, dentro de mim, 
fora de mim. 
2) Função conativa (apelativa): evidência à segunda pessoa (enunciatário). Os 
comerciais são belíssimos exemplos dessa função, uma vez que sua natureza é 
convencer ou persuadir o destinatário. É comum o emprego de formas imperativas. 
Compre já! Venha para a Caixa você também! 
3) Função fática: evidência ao canal de comunicação. Revela preocupação com se 
o canal está bem estabelecido. 
Alô! Você está me ouvindo? 
4) Função referencial: evidência ao contexto situacional (referencial). O melhor 
exemplo é a notícia de jornal. 
5) Função poética: evidência à construção do texto, apelo a figuras, versos, etc. O 
soneto é um belo exemplo. 
6) Função metalinguística: evidência ao código. Se um texto fala do próprio texto, já 
temos metalinguagem. O melhor exemplo é o dicionário, pois ali encontramos 
palavras reunidas para explicar o significado das próprias palavras. 
QUESTÃO DA UFMT 
INSTRUÇÃO: Leia o poema de Paulo Leminski e responda à questão. 
 Despropósito geral 
 Esse estranho hábito, 
 escrever obras-primas,Não me veio rápido. 
 Custou-me rimas. 
 Umas, paguei caro, 
 liras, vidas, preços máximos. 
 Umas, foi fácil. 
 Outras, nem falo. 
 Me lembro duma 
 que desfiz a socos. 
 Duas, em suma. 
 
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21 
 
 Bati mais um pouco. 
 Esse estranho abuso, 
 adquiri, faz séculos. 
 Aos outros, as músicas. 
 Eu, senhor, sou todo ecos. 
 (Melhores poemas. São Paulo: Global, 1997.) 
 
Leminski, em Despropósito geral, trata da composição de poemas, segundo o eu 
lírico, obras-primas. Essa função da linguagem – no caso, a poesia que fala do fazer 
poético – denomina-se Função 
A) Fática. 
B) Poética. 
C) Referencial. 
D) Metalinguística. 
RESPOSTA D 
 
1.1.4 Ortografia oficial: 
A ortografia é a parte da Fonologia que trata da correta grafia das palavras. É ela 
quem ordena qual som devem ter as letras do alfabeto. Os vocábulos de uma língua 
são grafados segundo acordos ortográficos. 
A maneira mais simples, prática e objetiva de aprender ortografia é realizar muitos 
exercícios, ver as palavras, familiarizando-se com elas. O conhecimento das regras 
é necessário, mas não basta, pois há inúmeras exceções e, em alguns casos, há 
necessidade de conhecimento de etimologia 
(origem da palavra). 
 
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1.1.4.1 Escrita correta das palavras; 
 
S e não C/Ç 
palavras substantivadas derivadas de verbos com radicais em nd, rg, rt, pel, corr e 
sent: pretender - pretensão / expandir - expansão / ascender - ascensão / inverter – 
inversão / aspergir - aspersão / submergir - submersão / divertir - diversão / impelir - 
impulsivo / compelir - compulsório / repelir - repulsa / recorrer - recurso / discorrer - 
discurso / sentir - sensível / consentir – consensual. 
 
SS e não C e Ç 
nomes derivados dos verbos cujos radicais terminem em gred, ced, prim ou com 
verbos terminados por tir ou -meter: agredir - agressivo / imprimir - impressão / 
admitir - admissão / ceder - cessão / exceder - excesso / percutir - percussão / 
regredir - regressão / oprimir - opressão / comprometer 
- compromisso / submeter – submissão. *quando o prefixo termina com vogal que se 
junta com 
a palavra iniciada por “s”. 
Exemplos: a + simétrico – assimétrico / re + surgir – ressurgir. *no pretérito 
imperfeito simples do subjuntivo. Exemplos: ficasse, falasse. 
 
C ou Ç e não S e SS 
vocábulos de origem árabe: cetim, açucena, açúcar. vocábulos de origem tupi, 
africana ou exótica: cipó, Juçara, caçula, cachaça, cacique. sufixos aça, aço, ação, 
çar, ecer, iça, nça, uça, uçu, 
uço: barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, carniça, caniço, esperança, carapuça, 
dentuço. 
nomes derivados do verbo ter: abster - abstenção / deter - detenção / ater - atenção 
/ reter – retenção. 
após ditongos: foice, coice, traição. 
palavras derivadas de outras terminadas em -te, to(r): 
marte - marciano / infrator - infração / absorto – absorção. 
 
O fonema z 
S e não Z 
sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é substantivo, ou em gentílicos e 
títulos nobiliárquicos: freguês, freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, princesa. 
sufixos gregos: ase, ese, ise e ose: catequese, metamorfose. formas verbais pôr e 
 
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23 
 
querer: pôs, pus, quisera, quis, quiseste. nomes derivados de verbos com radicais 
terminados em “d”: aludir - alusão / decidir - decisão / empreender - empresa 
/ difundir – difusão. diminutivos cujos radicais terminam com “s”: Luís - Luisinho 
/ Rosa - Rosinha / lápis – lapisinho. após ditongos: coisa, pausa, pouso, causa. 
verbos derivados de nomes cujo radical termina com “s”: anális(e) + ar - analisar / 
pesquis(a) + ar – pesquisar. 
 
 Z e não S 
sufixos “ez” e “eza” das palavras derivadas de adjetivo: macio - maciez / rico – 
riqueza / belo – beleza. 
sufixos “izar” (desde que o radical da palavra de origem não termine com s): final - 
finalizar / concreto – concretizar. consoante de ligação se o radical não terminar com 
“s”: pé 
+ inho - pezinho / café + al – cafezal 
Exceção: lápis + inho – lapisinho. 
 
O fonema j 
G e não J 
palavras de origem grega ou árabe: tigela, girafa, gesso. estrangeirismo, cuja letra 
G é originária: sargento, gim. terminações: agem, igem, ugem, ege, oge (com 
poucas exceções): imagem, vertigem, penugem, bege, foge. 
Exceção: pajem. 
terminações: ágio, égio, ígio, ógio, ugio: sortilégio, litígio, relógio, refúgio. 
verbos terminados em ger/gir: emergir, eleger, fugir, mugir. 
depois da letra “r” com poucas exceções: emergir, surgir. 
depois da letra “a”, desde que não seja radical terminado 
com j: ágil, agente. 
 
J e não G 
palavras de origem latinas: jeito, majestade, hoje. 
palavras de origem árabe, africana ou exótica: jiboia, manjerona. 
palavras terminadas com aje: ultraje. 
 
O fonema ch 
X e não CH 
palavras de origem tupi, africana ou exótica: abacaxi, xucro. 
palavras de origem inglesa e espanhola: xampu, lagartixa. 
depois de ditongo: frouxo, feixe. 
depois de “en”: enxurrada, enxada, enxoval. 
Exceção: quando a palavra de origem não derive de outra iniciada com ch - Cheio - 
(enchente) 
 
CH e não X 
palavras de origem estrangeira: chave, chumbo, chassi, mochila, espadachim, 
chope, sanduíche, salsicha. 
 
As letras “e” e “i” 
Ditongos nasais são escritos com “e”: mãe, põem. Com “i”, só o ditongo interno 
cãibra. 
 
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24 
 
verbos que apresentam infinitivo em -oar, -uar são escritos com “e”: caçoe, perdoe, 
tumultue. Escrevemos com “i”, os verbos com infinitivo em -air, -oer e -uir: trai, dói, 
possui, contribui. 
* Atenção para as palavras que mudam de sentido quando substituímos a grafia “e” 
pela grafia “i”: área (superfície) / ária (melodia) / delatar (denunciar), dilatar 
(expandir) / emergir (vir à tona), imergir (mergulhar) / peão (de estância, que anda a 
pé), pião (brinquedo). 
* Dica: 
- Se o dicionário ainda deixar dúvida quanto à ortografia de uma palavra, há a 
possibilidade de consultar o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), 
elaborado pela Academia Brasileira de Letras. É uma obra de referência até mesmo 
para a criação de dicionários, pois 
traz a grafia atualizada das palavras (sem o significado). Na Internet, o endereço é 
www.academia.org.br. 
Informações importantes 
- Formas variantes são formas duplas ou múltiplas, 
equivalentes: aluguel/aluguer, relampejar/relampear/relampar/ relampadar. 
- Os símbolos das unidades de medida são escritos sem ponto, com letra minúscula 
e sem “s” para indicar plural, sem espaço entre o algarismo e o símbolo: 2kg, 20km, 
120km/h. 
Exceção para litro (L): 2 L, 150 L. 
- Na indicação de horas, minutos e segundos, não deve haver espaço entre o 
algarismo e o símbolo: 14h, 22h30min, 14h23’34’’(= quatorze horas, vinte e três 
minutos e trinta e quatro segundos). 
- O símbolo do real antecede o número sem espaço: 
R$1.000,00. No cifrão deve ser utilizada apenas uma barra 
vertical ($). 
 
QUESTÃO DA UFMT 
 
Na língua portuguesa, há muitas palavras parecidas, seja no modo de falar ou no de 
escrever. A palavra sessão, por exemplo, assemelha-se às palavras cessão e 
seção, mas cada uma apresenta sentido diferente. Esse caso, mesmo som, grafias 
diferentes, denomina-se homônimo homófono. Assinale a alternativa em que todas 
as palavras se encontram nesse caso. 
a) conserto, pleito, ótico 
b) cheque, descrição, manga 
c) serrar, ratificar, emergir 
d) taxa, cesta, assento 
RESPOSTA D 
 
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25 
 
 
1.1.4.2 Acentuação; 
 
Quanto à acentuação, observamos que algumaspalavras têm acento gráfico e 
outras não; na pronúncia, ora se dá maior intensidade sonora a uma sílaba, ora a 
outra. Por isso, vamos às regras! 
 
Regras básicas – Acentuação tônica 
A acentuação tônica está relacionada à intensidade com que são pronunciadas as 
sílabas das palavras. Aquela que se dá de forma mais acentuada, conceitua-se 
como sílaba tônica. As demais, como são pronunciadas com menos intensidade, são 
denominadas de átonas. De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas 
como: 
Oxítonas – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre 
a última sílaba. Ex.: café – coração – Belém – atum – caju – papel 
Paroxítonas – São aquelas em que a sílaba tônica recai 
na penúltima sílaba. Ex.: útil – tórax – táxi – leque – sapato – passível 
Proparoxítonas - São aquelas cuja sílaba tônica está na antepenúltima sílaba. Ex.: 
lâmpada – câmara – tímpano – médico – ônibus 
Há vocábulos que possuem mais de uma sílaba, mas em nossa língua existem 
aqueles com uma sílaba somente: são os chamados monossílabos. 
 
acento agudo (´) – Colocado sobre as letras “a” e “i”, “u” e “e” do grupo “em” - indica 
que estas letras representam as vogais tônicas de palavras como pá, caí, público. 
Sobre as letras “e” e “o” indica, além da tonicidade, timbre aberto: herói – médico – 
céu (ditongos abertos). 
acento circunflexo (^) – colocado sobre as letras “a”, “e” e “o” indica, além da 
tonicidade, timbre fechado: tâmara – Atlântico – pêsames – supôs . 
acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” com artigos e pronomes: à – às 
– àquelas – àqueles 
trema ( ¨ ) – De acordo com a nova regra, foi totalmente abolido das palavras. Há 
uma exceção: é utilizado em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros: 
mülleriano (de Müller) 
til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vogais nasais: oração – melão – 
órgão – ímã 
Regras fundamentais 
Palavras oxítonas: 
Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: “a”, “e”, “o”, “em”, seguidas ou não 
do plural(s): Pará – café(s) – cipó(s) – Belém. 
Esta regra também é aplicada aos seguintes casos: 
 
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- Monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, seguidos ou não de “s”: pá – pé 
– dó – há 
- Formas verbais terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos, seguidas de lo, la, los, las: 
respeitá-lo, recebê-lo, compô-lo 
Paroxítonas: 
Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em: 
- i, is: táxi – lápis – júri 
- us, um, uns: vírus – álbuns – fórum 
- l, n, r, x, ps: automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps 
- ã, ãs, ão, ãos: ímã – ímãs – órfão – órgãos 
- ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de “s”: água – pônei – 
mágoa – memória 
** Dica: Memorize a palavra LINURXÃO. Para quê? Repare que esta palavra 
apresenta as terminações das paroxítonas que são acentuadas: L, I N, U (aqui 
inclua UM = fórum), R, X, Ã, ÃO. Assim ficará mais fácil a memorização! 
Regras especiais: 
Os ditongos de pronúncia aberta “ei”, “oi” (ditongos abertos), que antes eram 
acentuados, perderam o acento de acordo com a nova regra, mas desde que 
estejam em palavras paroxítonas. 
** Alerta da Zê! Cuidado: Se os ditongos abertos estiverem em uma palavra 
oxítona (herói) ou monossílaba (céu) ainda são acentuados: dói, escarcéu. 
Antes Agora 
assembléia assembleia 
idéia ideia 
geléia geleia 
jibóia jiboia 
apóia (verbo apoiar) apoia 
paranóico paranoico 
Acento Diferencial 
Representam os acentos gráficos que, pelas regras de acentuação, não se 
justificariam, mas são utilizados para diferenciar classes gramaticais entre 
determinadas palavras 
e/ou tempos verbais. Por exemplo: Pôr (verbo) X por (preposição) / pôde (pretérito 
perfeito 
de Indicativo do verbo “poder”) X pode (presente do Indicativo do mesmo verbo). 
Se analisarmos o “pôr” - pela regra das monossílabas: terminada em “o” seguida de 
“r” não deve ser acentuada, mas nesse caso, devido ao acento diferencial, acentua-
se, para que saibamos se se trata de um verbo ou preposição. Os demais casos de 
acento diferencial não são mais utilizados: para (verbo), para (preposição), pelo 
(substantivo), pelo (preposição). Seus significados e classes gramaticais 
são definidos pelo contexto. Polícia para o trânsito para realizar blitz. = o primeiro 
“para” é verbo; o segundo, preposição (com relação de finalidade). 
** Quando, na frase, der para substituir o “por” por “colocar”, estaremos trabalhando 
com um verbo, portanto: “pôr”; nos outros casos, “por” preposição. Ex: Faço isso por 
você. / Posso pôr (colocar) meus livros aqui? 
Regra do Hiato: 
Quando a vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, for a segunda vogal do hiato, 
acompanhado ou não de “s”, haverá acento. Ex.: saída – faísca – baú – país – Luís 
Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quando seguidos, na mesma sílaba, 
de l, m, n, r ou z. Ra-ul, Lu-iz, sa-ir, ju-iz 
 
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Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se estiverem seguidas do dígrafo nh. 
Ex: ra-i-nha, ven-to-i-nha. 
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se vierem precedidas de vogal 
idêntica: xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba 
Observação importante: 
Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos, formando hiato quando vierem depois 
de ditongo (nas paroxítonas): 
Antes Agora 
bocaiúva bocaiuva 
feiúra feiura 
Sauípe Sauipe 
O acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi abolido: 
 
Antes Agora 
crêem creem 
lêem leem 
vôo voo 
enjôo enjoo 
** Dica: Memorize a palavra CREDELEVÊ. São os verbos que, no plural, dobram o 
“e”, mas que não recebem mais acento como antes: CRER, DAR, LER e VER. 
Repare: 
1-) O menino crê em você. / Os meninos creem em você. 
2-) Elza lê bem! / Todas leem bem! 
3-) Espero que ele dê o recado à sala. / Esperamos que 
os garotos deem o recado! 
4-) Rubens vê tudo! / Eles veem tudo! 
Cuidado! Há o verbo vir: Ele vem à tarde! / Eles vêm à tarde! 
As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz, com “u” tônico precedido 
de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i” não serão mais acentuadas: 
Antes Depois 
apazigúe (apaziguar) apazigue 
averigúe (averiguar) averigue 
argúi (arguir) argui 
Acentuam-se os verbos pertencentes a terceira pessoa do plural de: ele tem – eles 
têm / ele vem – eles vêm (verbo vir) 
A regra prevalece também para os verbos conter, obter, reter, deter, abster: ele 
contém – eles contêm, ele obtém – eles obtêm, ele retém – eles retêm, ele convém – 
eles convêm. 
 
QUESTÃO DA UFMT 
 
As palavras tendência e família são exemplos da seguinte regra de acentuação: São 
acentuadas as palavras paroxítonas terminadas em ditongo crescente. Assinale a 
alternativa em que todas as palavras também são acentuadas em função dessa 
regra. 
 
a) câmbio – série – funcionário 
b) lábios – plácida – essência 
c) psicólogo – vício – última 
d) título – fácil – possível 
 
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RESPOSTA A 
Letra A (correta) - todas as palavras são paroxítonas terminadas em ditongo 
crescente. 
Letra B - plácida (proparoxítona) 
Letra C - psicólogo e última (proparoxítonas) 
Letra D - título (proparoxítona); fácil e possível (paroxítonas terminadas em L) 
 
1.1.4.3 Uso de hífen; 
 
Uso do hífen que continua depois da Reforma Ortográfica: 
1. Em palavras compostas por justaposição que formam uma unidade semântica, ou 
seja, nos termos que se unem para formarem um novo significado: tio-avô, porto-
alegrense, luso-brasileiro, tenente-coronel, segunda- -feira, conta-gotas, guarda-
chuva, arco-íris, primeiro-ministro, azul-escuro. 
2. Em palavras compostas por espécies botânicas e zoológicas: couve-flor, bem-te-
vi, bem-me-quer, abóbora--menina, erva-doce, feijão-verde. 
3. Nos compostos com elementos além, aquém, recém e sem: além-mar, recém-
nascido, sem-número, recém- -casado. 
4. No geral, as locuções não possuem hífen, mas algumas exceções continuam por 
já estarem consagradas pelo uso: cor-de-rosa, arco-da-velha, mais-que-perfeito, pé-
de--meia, água-de-colônia, queima-roupa, deus-dará. 
5. Nos encadeamentos de vocábulos, como: ponteRio--Niterói, percurso Lisboa-
Coimbra-Porto e nas combinações históricas ou ocasionais: Áustria-Hungria, 
Angola-Brasil, etc. 
6. Nas formações com os prefixos hiper-, inter- e super- quando associados com 
outro termo que é iniciado por “r”: hiper-resistente, inter-racial, super-racional, etc. 
7. Nas formações com os prefixos ex-, vice-: ex-diretor, ex-presidente, vice-
governador, vice-prefeito. 
8. Nas formações com os prefixos pós-, pré- e pró-: pré-natal, pré-escolar, pró-
europeu, pós-graduação, etc. 
9. Na ênclise e mesóclise: amá-lo, deixá-lo, dá-se, abraça-o, lança-o e amá-lo-ei, 
falar-lhe-ei, etc. 
10. Nas formações em que o prefixo tem como segundo termo uma palavra iniciada 
por “h”: sub-hepático, geo--história, neo-helênico, extra-humano, semi-hospitalar, 
super-homem. 
11. Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina com a mesma vogal 
do segundo elemento: micro--ondas, eletro-ótica, semi-interno, auto-observação, etc. 
** O hífen é suprimido quando para formar outros termos: reaver, inábil, desumano, 
lobisomem, reabilitar. 
 
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Lembrete da Zê! 
Ao separar palavras na translineação (mudança de linha), caso a última palavra a 
ser escrita seja formada por hífen, repita-o na próxima linha. Exemplo: escreverei 
anti-inflamatório 
e, ao final, coube apenas “anti-”. Na próxima linha escreverei: “-inflamatório” (hífen 
em ambas as linhas). 
Não se emprega o hífen: 
1. Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo 
termo inicia-se em “r” ou “s”. Nesse caso, passa-se a duplicar estas consoantes: 
antirreligioso, contrarregra, 
infrassom, microssistema, minissaia, microrradiografia, etc. 
2. Nas constituições em que o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal e o 
segundo termo inicia-se com vogal diferente: antiaéreo, extraescolar, coeducação, 
autoestrada, autoaprendizagem, 
hidroelétrico, plurianual, autoescola, infraestrutura, etc. 
3. Nas formações, em geral, que contêm os prefixos “dês” e “in” e o segundo 
elemento perdeu o “h” inicial: desumano, inábil, desabilitar, etc. 
4. Nas formações com o prefixo “co”, mesmo quando o segundo elemento começar 
com “o”: cooperação, coobrigação, coordenar, coocupante, coautor, coedição, 
coexistir, etc. 
5. Em certas palavras que, com o uso, adquiriram noção de composição: pontapé, 
girassol, paraquedas, paraquedista, etc. 
6. Em alguns compostos com o advérbio “bem”: benfeito, benquerer, benquerido, 
etc. 
- Os prefixos pós, pré e pró, em suas formas correspondentes átonas, aglutinam-se 
com o elemento seguinte, não havendo hífen: pospor, predeterminar, 
predeterminado, pressuposto, propor. 
- Escreveremos com hífen: anti-horário, anti-infeccioso, auto-observação, contra-
ataque, semi-interno, sobre- -humano, super-realista, alto-mar. 
- Escreveremos sem hífen: pôr do sol, antirreforma, antisséptico, antissocial, 
contrarreforma, minirrestaurante, ultrassom, antiaderente, anteprojeto, anticaspa, 
antivírus, autoajuda, 
autoelogio, autoestima, radiotáxi. 
 
1.1.4.4 Palavras homônimas, homófonas e homógrafas; 
 
Homófonas (homo: mesmo; fono: som) - pronúncias iguais, grafias diferentes. 
Exemplos: A sessão foi ótima. (de cinema) 
Esta seção da loja é só para mulheres. (departamento) 
Vamos fazer uso do bom senso. (juízo) 
 
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O censo obteve bons resultados. (conjunto de dados estatísticos) 
 
Homógrafas (homo: mesmo; grafia: escrita) - escritas iguais, sons diferentes. 
Exemplos: Eu gosto de você. (verbo) 
Meu gosto é diferente do seu. (substantivo) 
A força não é maior que a sabedoria. (substantivo) 
Não é ele quem força a tranca para fechar a porta! (verbo) 
 
Homônimos perfeitos – grafia e pronúncia iguais. 
Exemplos: Vocês verão prosperidade em todos os sentidos! (verbo) 
O verão deste ano está chuvoso! (substantivo) 
Eu cedo, mas você também tem que ceder! (verbo) 
Deus ajuda quem cedo se levanta! (advérbio de tempo) 
 
1.1.4.5 Uso de letras maiúsculas e minúsculas. 
 
Ao escrevermos usamos letras maiúsculas e minúsculas, que variam de 
acordo com as palavras. As letras maiúsculas são usadas no início das frases, que 
continuam a serem escritas com letras minúsculas. Se no meio da frase tiver algum 
nome próprio, nomes de pessoas ou animais, esse também deverá ser escrito com 
letra maiúscula. 
Exemplo: Fui passear na casa da tia Mariana e brinquei com sua 
gatinha Mimi. 
As letras maiúsculas também são usadas para escrever nomes de Países, 
Estados e Cidades, pois também são seus nomes próprios. Isso deve acontecer, 
mesmo que tais nomes apareçam no meio ou no final da frase. 
Exemplo: O único país pentacampeão em copas do mundo é o Brasil. 
Nomes de rios também devem ser escritos com letras maiúsculas. 
Exemplo: O rio Amazonas está localizado na região norte do Brasil. 
Para escrever nomes de coisas ou objetos, usamos letra minúscula. Eles são 
chamados de nomes comuns e por isso são escritos com letras minúsculas. 
Exemplo: Saí com minha prima para tomar sorvete. Depois passamos 
na banca e compramos gibis. 
 
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1.1.5 Morfossintaxe: 
1.1.5.1 Estrutura, formação, classe, função e emprego de palavras; 
 
Estrutura das palavras 
 
O importante na língua portuguesa é o modo como as palavras são 
estruturadas e classificadas, mas para que isso seja possível é preciso que cada 
palavra seja dissecada ao máximo, fazendo assim com que possamos entender 
melhor como é sua estrutura. 
No português as palavras são constituídas por morfemas, que são pequenas 
unidades de palavras que quando unidas se transforma nas palavras propriamente 
ditas, são, portanto, as células das palavras que, quando juntas, formam o corpo da 
palavra. 
Esses morfemas podem ser divididos em três elementos: os significativos ou 
básicos, os modificadores e os de ligação. Eles, juntos, formam todos os elementos 
que uma palavra precisa para ter sentido. Além disso, sabemos que as palavras 
possuem raiz, radical, infixos, afixos e vogal temática. 
A raiz é aquele elemento que carrega o núcleo das palavras e que costuma 
não sofrer derivações, se mantendo sempre a mesma. Algumas palavras são da 
mesma família e possuem o mesmo radial, como as palavras estar e constar, sendo 
a raiz o st. 
Já o radical é quem carrega o significado básico de todas as palavras e, por 
isso, suas variações possuem sempre o mesmo núcleo também, como em pedra, 
pedreiro, pedraria. Nesse caso, Pedr é o radical de todas essas palavras. Se pensar 
nos verbos, o radical é toda aquela parte que sobra quando tiramos o er ou o ar do 
verbo. Por exemplo, temos a palavra andar, nela o radical é and. 
Os afixos são aquelas pequenas células que se unem ao radical para 
conseguir formar novas palavras e podem ser tanto prefixos, quanto sufixos. Por 
exemplo: se usar a palavra feliz e colocarmos um prefixo, teremos infeliz, já se 
colocarmos um sufixo na mesma palavra teremos felizmente. 
Já os infixos são aquelas palavras que são conhecidas como consoantes ou 
vogais de ligação. Elas, no entanto, não são classificadas como morfemas, mas 
estão presentes também na estrutura das palavras. Por exemplo: em roda, se 
usarmos a vogal ‘o’ seguida do radical ‘via’, formaremos a palavra ‘rodovia’. 
 
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32 
 
Já a vogal temática são as vogais a, e, i, o que se juntam ao radical e que 
podem estar presentes até mesmo nos verbos, como em falar, em fala a vogal ‘a’ é 
temática. 
No entanto, quando nós temos flexões verbais de número ou gênero, são 
chamados de Desinências, que podem ser nominais, com as vogais o e a para 
gênero e s ou a ausência dele para número. Já nas desinências verbais, eles podem 
ser modo-temporal, que indicarão o tempo da palavra ou número pessoal. Já 
quando são verbos nominais, essas desinências indicarão as formas dos verbos, 
sendo gerúndio, infinitivo ou particípio. 
 
Formação das palavras 
 
Na língua portuguesa, aspalavras podem ser formadas de duas maneiras: 
por meio de composição ou de derivação. Elas diferem quanto ao número de 
radicais, sendo que na derivação é usado apenas um radical; já em composição são 
usados mais de dois radicais por palavra. 
As palavras derivadas têm, portanto, a característica de se obterem a partir de 
uma palavra já existe, como no caso de terra, que possui como derivados as 
palavras, terreiro, aterrar, enterrar, etc. 
Já na derivação, ela pode existir como prefixal, na qual um prefixo se une a 
palavra ou sufixal no qual se une um sufixo, como já mostramos. No entanto, existe 
ainda a derivação parassintética que é quando a palavra possui o acréscimo tanto 
de um sufixo quanto de um prefixo, como na palavra emudecer, no qual o radical é o 
‘mud’, o prefixo a vogal ‘e’ e o sufixo a célula ‘ecer’. 
Existe ainda a derivação regressiva, na qual a palavra derivada é menor do 
que a original, como em sarampo, que deriva da palavra sarampão. As derivações 
deverbal são aquelas em que o verbo origina um substantivo, como em falar e fala, 
castigar e castigo ou ainda sacar e saque. 
 
Classes de palavras 
 
Os substantivos são palavras que designam o nome dos seres em geral, 
como as palavras, casa, balde, cachorro, entre outros. Os adjetivos são as palavras 
que modificam os substantivos e dão uma qualidade ou estado para as palavras 
como amoroso, dengoso, entre outras. 
Os artigos são as palavras que definem ou não definem os substantivos e 
podem ser um, uma, uns, umas, o, os, a e as. Pronome é aquele que substitui ou 
acompanha o nome. Como os pronomes eu, seu, sua, meu, entre outros. 
Numeral é a classe que organiza os substantivos e dá a quantidade exata, 
como, por exemplo, a palavra dobro ou metade. Verbo é aquela palavra que define 
uma ação ou estado e que é variável. 
Os advérbios são classes invariáveis que exprimem circunstâncias como 
tempo, lugar, afirmação, entre outros. Já a preposição é aquela que liga os termos 
de toda a oração, como a palavra de, do, da, entre outras. Conjunção liga as 
orações de forma coordenada ou subordinada e a interjeição expressa emissões ou 
sensações. 
 
FUNÇÃO E EMPREGO DAS PALAVRAS 
 
 
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33 
 
Função sintática é o papel que determinada palavra desempenha dentro de 
uma oração. A função de cada termo da oração é determinada pela análise 
sintática. Nesse tipo de análise, cada termo da oração é estudado de acordo com o 
sentido e posição que ocupa na oração, estabelecendo relação com os restantes 
termos. 
Exemplos de análise sintática 
Ontem, eu emprestei o carro ao meu irmão. 
Sujeito: eu 
Predicado: emprestei o carro ao meu irmão 
Objeto direto: o carro 
Objeto indireto: ao meu irmão 
Adjunto adverbial: ontem 
Adjunto adnominal: o, meu 
 
Meu pai está livre de obrigações. 
Sujeito: meu pai 
Predicado: está livre de obrigações 
Predicativo do sujeito: livre 
Complemento nominal: obrigações 
 
Ela leu o livro. 
Sujeito: Ela 
Predicado: leu o livro 
Objeto direto: o livro 
Adjunto adnominal: o 
 
Termos da oração 
Os termos da oração dividem-se em: essenciais, integrantes e acessórios. 
Termos essenciais da oração: 
 sujeito; 
 predicado. 
Termos integrantes da oração: 
 complemento verbal: objeto direto; 
 complemento verbal: objeto indireto; 
 predicativo do sujeito; 
 predicativo do objeto; 
 complemento nominal; 
 agente da passiva. 
Termos acessórios da oração: 
 adjunto adnominal; 
 adjunto adverbial; 
 aposto. 
Função sintática e classe gramatical 
Conforme exposto acima, a função sintática desempenhada pela palavra é 
definida pela relação que esta estabelece com os outros termos da oração, sendo 
definida através da análise sintática. 
 
Já a classe gramatical da palavra é definida isoladamente através da análise 
morfológica da palavra que é feita independentemente da posição da palavra na 
oração. Existem dez classes gramaticais: 
 substantivo; 
https://www.normaculta.com.br/objeto-direto-e-objeto-indireto/
https://www.normaculta.com.br/objeto-direto-e-objeto-indireto/
https://www.normaculta.com.br/predicativo-do-sujeito/
https://www.normaculta.com.br/predicativo-do-objeto/
https://www.normaculta.com.br/complemento-nominal/
https://www.normaculta.com.br/agente-da-passiva/
https://www.normaculta.com.br/adjunto-adnominal/
https://www.normaculta.com.br/adjunto-adverbial/
https://www.normaculta.com.br/aposto/
https://www.normaculta.com.br/tipos-de-substantivos/
 
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34 
 
 adjetivo; 
 verbo; 
 artigo; 
 pronome; 
 advérbio; 
 preposição; 
 conjunção; 
 numeral; 
 interjeição. 
 
Exemplo de classe e função das palavras: 
 
A aluna aplicada estudava a lição. 
A: 
classe gramatical = artigo 
função sintática = adjunto adnominal 
Aluna: 
classe gramatical = substantivo 
função sintática = núcleo do sujeito 
Aplicada: 
classe gramatical = adjetivo 
função sintática = adjunto adnominal 
Estudava: 
classe gramatical = verbo 
função sintática = núcleo do predicado verbal - VTD 
A: 
classe gramatical = artigo 
função sintática = adjunto adnominal 
Lição: 
classe gramatical = substantivo 
função sintática = núcleo do objeto direto 
1.1.5.2 Emprego de tempos e modos verbais; 
 
O verbo pode se flexionar de quatro maneiras: PESSOA, NÚMERO, TEMPO 
e MODO. É a classe mais rica em variações de forma ou acidentes gramaticais. 
Através de um morfema chamado DESINÊNCIA MODO TEMPORAL, são marcados 
o tempo e o modo de um verbo. Vejamos mais detalhadamente... 
 
O MODO VERBAL caracteriza as várias maneiras como podemos utilizar o 
verbo, dependendo da significação que pretendemos dar a ele. Rigorosamente, são 
três os modos verbais: INDICATIVO, SUBJUNTIVO e IMPERATIVO. Porém, alguns 
gramáticos incluem, também como modos verbais, o PARTICÍPIO, o GERÚNDIO e o 
INFINITIVO. Alguns autores, no entanto, as denominam FORMAS NOMINAIS DO 
VERBO. 
Segundo o gramático Rocha Lima, existem algumas particularidades em cada 
uma destas formas que podem impedir-nos de considerá-las modos verbais: 
https://www.normaculta.com.br/adjetivos/
https://www.normaculta.com.br/verbos/
https://www.normaculta.com.br/artigos/
https://www.normaculta.com.br/tipos-de-pronomes/
https://www.normaculta.com.br/adverbio/
https://www.normaculta.com.br/preposicao/
https://www.normaculta.com.br/conjuncao/
https://www.normaculta.com.br/numeral/
https://www.normaculta.com.br/interjeicao/
https://www.infoescola.com/portugues/verbos/
https://www.infoescola.com/portugues/morfemas/
https://www.infoescola.com/portugues/participio-2/
https://www.infoescola.com/portugues/gerundio/
https://www.infoescola.com/portugues/formas-nominais-do-verbo/
https://www.infoescola.com/portugues/formas-nominais-do-verbo/
 
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35 
 
INFINITIVO: tem características de um substantivo, podendo assumir a 
função de sujeito ou de complemento de um outro verbo, e até mesmo ser precedido 
por um artigo. 
GERÚNDIO: assemelha-se mais a um advérbio, já que exprime condições de 
tempo, modo, condição e lugar. 
PARTICÍPIO: possui valor e forma de adjetivo, pois além de modificar o 
substantivo, apresenta ainda concordância em gênero e número. 
 
Mas voltemos aos modos verbais, propriamente ditos: 
 
MODO INDICATIVO: O verbo expressa uma ação que provavelmente 
acontecerá, uma certeza, trabalhando com reais possibilidades de concretização da 
ação verbal ou com a certeza comprovada da realização daquela ação. 
MODO SUBJUNTIVO: Ao contrário do indicativo, é o modo que expressa a 
dúvida, a incerteza, trabalhando com remotas possibilidades de concretização da 
ação verbal. 
MODO IMPERATIVO: Apresenta-se na forma afirmativa e na forma negativa. 
Com ele nos dirigimos diretamente a alguém, em segunda pessoa, expressando o 
que queremos que esta(s) pessoa(s) faça(m). Pode indicar uma ordem, um pedido, 
um conselho etc., dependendo da entonação e do contexto em que é aplicado. 
 
Já o TEMPO VERBAL informa, de uma maneira geral, se o verbo expressaalgo que já aconteceu, que acontece no momento da fala ou que ainda irá 
acontecer. São essencialmente três tempos: PRESENTE, PASSADO ou 
PRETÉRITO e FUTURO. 
Os tempos verbais são: 
PRESENTE SIMPLES (amo) – expressa algo que acontece no momento da 
fala. 
PRETÉRITO PERFEITO (amei) – expressa uma ação pontual, ocorrida em 
um momento anterior à fala. 
PRETÉRITO IMPERFEITO (amava) – expressa uma ação contínua, ocorrida 
em um intervalo de tempo anterior à fala. 
PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO (amara) – contrasta um acontecimento 
no passado ocorrido anteriormente a outro fato também anterior ao momento da 
fala. 
FUTURO DO PRESENTE (amarei) – expressa algo que possivelmente 
acontecerá em um momento posterior ao da fala. 
FUTURO DO PRETÉRITO (amaria) – expressa uma ação que era esperada 
no passado, porém que não aconteceu. 
 
QUESTÃO DA UFMT 
 
Qual frase apresenta todas as formas verbais corretamente flexionadas? 
https://www.infoescola.com/portugues/modo-indicativo/
https://www.infoescola.com/portugues/modo-subjuntivo-3/
https://www.infoescola.com/portugues/imperativo-4/
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a) É aconselhável que todos os moradores se previnem contra os 
assaltos tão frequentes hoje em dia. 
b) No lugar em que as crianças, há tempos, brincaram alegres, agora só 
se via edifícios tristes. 
c) Dialogando, talvez os congressistas se entendem e se tornem mais 
coerentes em suas ações. 
d) Quando os políticos chegaram, o jornalista já havia dado a notícia em 
rede nacional de televisão. 
RESPOSTA D 
Comentário: 
a) É aconselhável que todos os moradores se PREVINAM contra os assaltos tão 
frequentes hoje em dia. 
b)No lugar em que as crianças, há tempos, brincaram alegres, agora só 
se VÊ edifícios tristes. 
c)Dialogando, talvez os congressistas se ENTENDAM e se tornem mais coerentes 
em suas ações. 
d)Correta. 
 
1.1.6 Relações de coordenação e de subordinação entre orações e entre 
termos da oração; 
Orações Coordenadas 
 
As orações coordenadas são aquelas que não dependem uma da outra do 
ponto de vista sintático e ligam-se uma à outra apenas pelo sentido. Normalmente, 
as orações coordenadas são conectadas por meio de conjunções, como o “e”, ou 
pela vírgula. As orações coordenadas só aparecem quando há um período 
composto. 
As orações coordenadas são classificadas em sindéticas e assindéticas. 
 Oração coordenada sindética: são aquelas conectadas por meio de 
uma conjunção. As orações sindéticas, por sua vez, podem ser: 
 Aditivas: transmitem uma ideia de adição à oração anterior usando 
conjunções ou locuções (e, nem, também, bem como, não só, tanto). Exemplo: 
Eu e Roberto fomos almoçar e encontramos Nádia. 
 Adversativas: transmitem uma ideia de oposição à oração anterior e 
precisam apresentar vírgulas antes de seu início. Podem ser usadas 
conjunções ou locuções (mas, porém, todavia, entretanto). Exemplo: Carolina 
queria sair, mas começou a chover muito forte. 
 Alternativas: transmitem uma ideia de alternância em relação à oração 
anterior sendo obrigatório o uso de vírgulas, conjunções ou locuções (ou, já, 
ora, quer, seja). Exemplo: Faça o que eu mandei ou sofrerá as consequências. 
 Conclusivas: transmitem a conclusão de uma ideia da oração anterior 
e, também, requerem uso de vírgula, conjunções e locuções (logo, pois, 
 
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portanto, assim, por isso). Exemplo: Rogério formou-se em Direito, portanto 
poderá fazer a prova da OAB. 
 Explicativas: transmitem a explicação de uma ideia expressa na 
oração anterior, sendo obrigatório o uso de vírgula. As locuções ou conjunções 
usadas nesse tipo de frase são que, porque, porquanto, pois, ou seja, entre 
outras. Exemplo: Não consegui acordar mais cedo, pois acabei estudando até 
mais tarde ontem. 
 Oração coordenada assindética: são aquelas introduzidas por uma 
vírgula. 
 
Orações subordinadas 
 
As orações subordinadas, ao contrário das coordenadas, apresentam 
dependência sintática com relação à oração principal. Elas surgem quando um 
período é composto por duas ou mais orações. Existem diversas classificações 
inseridas no conceito de oração subordinada. 
A primeira delas vem com relação à sua introdução no período. Quando a 
isso, elas podem ser: 
 Desenvolvidas: quando introduzidas por pronomes, conjunções ou 
locuções conjuntivas apresentando o verbo nos modos indicativo ou subjuntivo 
 Reduzidas: não são introduzidas por pronomes, conjunções ou 
locuções conjuntivas apresentando o verbo nos modos particípio, gerúndio ou 
infinitivo 
Segundo a sua função, as orações subordinadas podem ser classificadas em: 
 Subordinadas substantivas: as orações subordinadas substantivas 
podem fazer o papel do substantivo em uma oração. Elas também ganham 
classificações diferentes, sendo elas: 
 Subjetiva: exerce a função de sujeito do verbo da oração principal. 
Exemplo: Foi informado que Luana passou na sua prova de doutorado. 
 Completiva nominal: completa o sentido de um nome pertencente à 
oração principal. Exemplo: Todos temos a esperança de que os brasileiros 
saibam votar nas próximas eleições. 
 Predicativa: exerce a função de predicativo do sujeito da oração 
principal. Exemplo: O bom é que ela sempre finge que não faz nada de errado. 
 Apositiva: exerce a função de aposto em uma oração principal. 
Exemplo: Lucas desejava apenas uma coisa: que conseguisse um bom 
emprego. 
 Objetiva indireta: iniciada por uma preposição exercendo a função de 
objeto indireto. Exemplo: O dono do comércio necessita que de que todos os 
fornecedores entreguem seus produtos na segunda-feira pela manhã. 
 Objetiva direta: exerce a função de objeto direto do verbo na oração 
principal. Exemplo: Quero que você adote aquele gato. 
 Subordinadas adjetivas: as orações subordinadas adjetivas exercem 
a mesma função do adjetivo por modificar o substantivo. Elas podem ser: 
 
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 Explicativas: amplia ou esclarece um detalhe através da adição de 
uma informação acessória aparecendo separadas por vírgula. Pode ser 
retirada da frase sem que haja alteração de sentido. Exemplo: O cachorro, que 
é da raça poodle, desapareceu do pet shop. 
 Restritivas: restringe o significado do nome a que se refere por ser 
único e definido por ele. Não pode ser retirado da frase e se apresenta sem a 
marca de pausas ou vírgulas. Exemplo: Igor é um dos poucos namorados que 
é respeitado pelos pais de Natália. 
 Subordinadas adverbiais: as orações subordinadas adverbiais 
exercem a função do adjunto adverbial em relação ao verbo da oração 
principal. Suas classificações são: 
 Causais: podem ser iniciadas por conjunções e locuções causais 
apresentando a causa do acontecimento da oração principal. Exemplo: Meire 
desmaiou no banheiro porque estava muito fraca com a gripe. 
 Consecutivas: podem ser iniciadas por conjunções e locuções 
consecutivas apresentando a consequência do acontecimento da oração 
principal. Exemplo: Eles pegaram tanta chuva no estádio que ficaram 
ensopados. 
 Comparativas: podem ser iniciadas por conjunções e locuções 
comparativas apresentando uma comparação com o acontecimento da oração 
principal. Exemplo: Madalena cozinha como cozinhava sua mãe. 
 Condicionais: podem ser iniciadas por conjunções e locuções 
condicionais apresentando uma condição para a realização do acontecimento 
da oração principal. Exemplo: Se você me der licença, consigo sair da mesa 
para você se sentar. 
 Conformativas: podem ser iniciadas por conjunções e locuções 
conformativas apresentando ideia de conformidade, concordância e regra 
relacionada ao acontecimento da oração principal. Exemplo: As solicitações 
devem ser encaminhadas conforme orientado no regulamento. 
 Concessivas: podem ser iniciadas por conjunções e locuções 
concessivas apresentando uma ideia de contraste e contradição,

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