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A cárie é a doença infecciosa mais comum que afeta mais da metade da população mundial. É resultado de uma desmineralização em esmalte e/ou dentina, gerando áreas radiolúcidas ou radiotransparentes (imagem mais escura) – não absorve tantos fotos de raios X. As radiografias têm um papel importante na detecção da cárie, sendo considerado um exame complementar. Além disso, a cárie é resultado de desmineralização e remineralização; esse último fator geram áreas de cicatriz, no qual a remineralização ocorre apenas na camada mais externa, devido as soluções da saliva. OBS: uma radiografia não consegue distinguir entre uma lesão de cárie ativa e inativa. QUANDO O DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO É DE MAIOR VALIA? Em superfícies proximais com pouco acesso ao exame clínico. Faces livres com superfície externa íntegra e desmineralização interna. PANORÂMICA: Utilizado em triagem ou avaliação inicial; Suspeita de lesões menores; Permite indicar os outros exames intra-orais. INTERPROXIMAIS: Utilizado em dentes posteriores; Com posicionador; Duas exposição em cada lado; Utilizado em cáries incipientes, principalmente interproximais. PERIAPICAIS: Utilizado mais em dentes anteriores; Em suspeita de envolvimento pulpar; Grandes restaurações ou destruição coronária. Utilizado em suspeita de envolvimento pulpar. Observar alterações no osso periapical. OBS: EFEITO “BURNOUT” Áreas radiotransparentes difusas com bordas mal definidas que podem aparecer radiograficamente na mesial ou distal dos na região cervical entre a borda da capa de esmalte e a crista do osso alveolar. Causado pela configuração normal que os dentes apresentam, que resulta no decréscimo de absorção dos raios X nestas áreas. Resultado do esmalte radiopaco e o osso alveolar adjacente. Diferenciar de cárie! CÁRIE INICIAL EM SUPERFÍCIES PROXIMAIS Em esmalte, normalmente evolue em forma de triângulo com base voltada para a superfície do dente; Podem evoluir também em forma pontual, faixa ou linha fina; Ao chegar na junção amelodentinária, a cárie se alastra para formar um novo triangulo com base maior, voltada para o tecido pulpar. Cárie só em esmalte tem baixa chance de cavitação. Quanto maior a profundidade da cárie na dentina, maior a possibilidade de existir cavidade. As lesões que se estendem além da metade da distância até a polpa estão sempre com cavidades. CÁRIE EM SULCOS E FISSURAS DE ESMALTE EM SUPERFÍCIES OCLUSAIS A cárie atinge a junção amelodentinária entre esmalte e dentina, criando margem difusa entre dentina cariada e dentina sadia. As lesões oclusais se iniciam mais comumente nas paredes da fissura do que na base, tendendo a penetrar quase que perpendicularmente em direção à JAD. Uma cavidade vista clinicamente é uma indicação de que a cárie já penetrou na dentina. CÁRIE OCULTA Área radiolúcida de base ampla logo abaixo de uma fissura, com esmalte íntegro ou com mínima desmineralização. EM SUPERFÍCIE RADICULAR Associada a retração gengival, no qual as lesões envolvem o cemento e a dentina. Forma reabsorção em forma de taça com limites pouco definidos. Cárie secundária ou recorrente; Pode ser uma nova desmineralização primária, causada por falhas no contorno e na extensão da restauração, levando o acúmulo de placa. Lesões recorrentes nas margens mesio e dentodengivais são mais comumente detectadas radiograficamente. MATERIAIS RADIOLÚCIDOS X RADIOPACOS Alguns materiais podem ser confundidos com cáries. O material hidróxido de cálcio apresenta uma radiopacidade muito similar à cárie. Resinas compostas de baixa carga ou materiais plásticos também podem ser confundidos com cárie. É possível identificar e diferenciar os materiais pelos seus contornos suaves e bem definidos devidos o preparo. OBS - ISO 4049 e 9917: └ Uma resina composta ou CIV, devem apresentar radiopacidade igual ou maior à espessura de alumínio (radiopacidade de 1mm de material deve ser equivalente ou maior a radiopacidade de 1mm de alumínio. └ A radiopacidade da dentina equivale à radiopacidade do alumínio, na mesmo espessura, um material adequadamente radiopaco deve ter sua radiopacidade igual ou maior que a radiopacidade da dentina.
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