Buscar

jaine peruzzolo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 72 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 72 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 72 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

70
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE LETRAS
JAINE PERUZZOLO
 
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO Estágio Curricular Obrigatório I : Ensino Fundamental II
Frederico Westphalen
2021
JAINA PERUZZOLO
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO Estágio Curricular Obrigatório I : Ensino Fundamental II
Relatório apresentado à unopar , como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de  Estágio Curricular Obrigatório I : Ensino Fundamental II do Letras - Habilitação: Licenciatura em Língua Portuguesa e Respectivas Literaturas
Frederico Westphalen
2021
 sumario
 	RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS	7
2	RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	10
3	RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE	Destino não encontrado!
4	RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA	32
5	PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC	34
6	RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE	35
7	RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE	36
8	RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS	37
9	RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA	38
10	RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR	39
11	RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA	40
12	RELATO DA OBSERVAÇÃO	41
13	PLANOS DE AULA	42
14	RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR	43
15	RELATO DA REGÊNCIA	44
16	RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR	45
17	RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA	46
18	RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO	47
19	ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA	48
20	RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR	49
21	PLANO DE AÇÃO	50
22	RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR	51
23	VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO	52
CONSIDERAÇÕES FINAIS	53
REFERÊNCIAS
1- introdução
 A educação é considerada como uma das maiores influências para o
desenvolvimento da cidadania , e em consequência desse progresso é evidente o avanço do país em todos os sentidos. O presente relatório tem por finalidade
apresentar as informações obtidas durante o estágio de observação e de regência
do curso de Letras da Universidade Norte do Paraná UNOPAR.
 O estágio funciona como uma janela do futuro , no qual os alunos vivenciam
aquilo que querem para o futuro que é ser um bom profissional. 
 O trabalho aqui a presentado irá relatar por meio de diários de observações e
também de regência , nos quais abordará a aula ministrada com o intuito de projeção
do conhecimento e domínio do conteúdo e da turma . Em campo podemos encontrar
 várias dificuldades que os professores encontram em sala de aula e como se lida
com elas, algo que não se aprende no ambiente acadêmico , sendo necessário sair
em campo.
 É crucial para os alunos dos cursos de Licenciatura conhecer a realidade
vivenciada por professores e alunos dentro do ambiente escolar . Muito embora
estudemos a teoria sobre o processo de educação e as metodologias indicadas, na
prática esse contexto torna -se diferente uma vez que há muitas variáveis no decorrer das atividades exercidas. 
 
 O estágio teve como objetivo entender e refletir o contexto educacional real
vivenciado na escola, observar e compreender a relação entre professor -aluno e o
restante da comunidade escolar, bem como aprender na prática quais as
responsabilidades do profissional da educação dentro da sala de aula . A prática foi
realizada por meio de leitura e , mediante a um roteiro de estudo, observações
participativas junto à professora de Língua Portuguesa , esclarecimento de dúvidas
pertinentes a os assuntos escolares, leitura de arquivos da instituição , elaboração e
aplicação de um plano de aula e elaboração do relatório de estágio.
 No estágio supervisionado fica extremamente nítido como ainda, apesar de
tanto estudo, devemos estar dispostos a aprender, estar abertos a conviver com uma
realida de diferente da estudada, a nos tornar solidários e compreensivos com o
grupo escolar . Ao decorrer desse trabalho irei relatar o processo de aprendizagem
proporcionado pelo Estágio Supervisionado – Letras no Ensino Fundamenta l
vivenciado n a escola de ensino fundamental união .
considerando o Estágio curricular como um facilitador para a articulação entre
teoria e prática, reiteremos assim, a intenção do presente trabalho , onde serão
apresentadas as atividades do Estágio Curricular Obrigatório I do curso de Letras da
Universidade de Norte do Paraná (UNOPAR) . As atividades desenvolvidas no decorrer
do Estágio foram constituídas de leituras , pesquisas, entrevistas , análise crítica , e
observação das aulas práticas de docência, objetivando não apenas o registro das
aulas observadas , mas também a reflexão crítica quanto a situação do ensino
aprendizagem da Língua Portuguesa no ensino fundamental , do 6º a o 9º ano. Bem
como o reconhecimento da organização escolar, o ambiente escolar, o espaço físico ,funcionamento, profissionais envolvidos e rotina
 2- relatório das leituras obrigatória
 As tecnologias estão transformando a vida em sociedade, mudando os
serviços e equipamentos usados em casas, indústrias, empresas, lojas , escritórios,
bancos e hospitais. É ilusório imaginar que elas não interferirão cada vez mais nas
escolas, cuja função , é claro, inclui informar e comunicar . Está claro que a tecnologia trouxe benefícios para Educação ,melhorando as informações e a comunicação . Mas para que a educação usufrua deforma produtiva dessa conveniência, que a tecnologia proporciona, em que os jovens possam estar relacionando se uns com os outros de qualquer lugar que estejam cidades e estados e até países diferentes e la precisa entender que há e alterações no processo e educativo sendo compreendida e incorporada pedagogicamente respeitando as especificidades do ensino e da própria tecnologia, para que seja mantida a garantia que seu uso realmente traga os resultados, e utilizando pedagogicamente corretamente a tecnologia escolhida os resultados certamente serão positivos .
A tecnologia e as suas vantagens em velocidade , capacidade de
armazenamento e compartilhamento de informações podendo ser dividida com
infinito número de pessoas ao mesmo tempo, pode causar um turbilhão de
sensações positivas para o desenvolvimento humano. Às escolas são as grandes
incubadoras dos cidadãos e têm um papel inestimável e imprescindível na formação
dos mesmos. Nunes (1989, p.36) afirma que: Não tenho dúvida de que cabe a escola um lugar de destaque no alargamento das condições de exercício da cidadania e o domínio da ' norma culta' alargamento das condições de exercício da cidadania e o domínio da ' norma culta' (no plano da linguagem ) e dos conhecimentos, hábitos e comportamentos mais alargamento das condições de exercício da cidadania e o domínio da ' norma culta' valorizados social mente (dos quais, uma boa parcela é veiculada pela escola) . A Leitura e a escrita estão no centro de diversas discussões na atualidade. E estamos sempre preocupados com o tipo de trabalho que está sendo envolvido com estudantes de diversas áreas e com a eficiência de suas leituras como forma d e es t udo e aprimoramento profissional . A Análise de Discurso crítica de pode trazer ferramentas para desenvolver uma nova percepção de leitura e uma nova significa ção para a escrita que ajudam, não só os estudantes, mas auxiliam suas novas a tivi dades profissionais. O principal interesse da BNCC é o de trazer suposta qualidade a Educação Nacional . No entanto , a qualidade que se inscreve na intenção desse suas novas atividades profissionais. projeto unificador está longe de ser qualitativo, no sentido mais verdadeiro que possa existir para esse termo. A qualidade quea B NCC busca está relacionada com a quantidade, com os índices. Quando se percebe a leitura com forma de um processo social, como forma de interação social, a escrita também se coloca em evidência, pois, muitas vezes em nossas atividades de produção textual, os elementos de escrita e leitura encontram-se relacionados .A partir da premissa que um discurso molda e é moldado por outros
discursos, produzindo ações sociais, a escrita reflexiva pode ser percebida como uma ferramenta de ação social. não como uma tarefa imposta com a finalidade de o obter determina da menção ou nota uma ferramenta de ação social. Os alunos preci sam a tentar-se para as redações, mas como forma de reflexão e até mesmo ação na sociedade. Faz-se necessária a aplicação do conceito de crítica como reflexão também para a escrita. Objetivar quais as possíveis ações sociais da escrita ou tenta r perceber a recepção de um possível leitor é fundamental . O principal interesse da BNCC é o de trazer suposta qualidade a Educação Nacional .No entanto , a qualidade que se inscreve na intenção desse projeto unificador está longe de ser qualitativo, no sentido mais verdadeiro que possa existir para esse termo. A qualidade que a BNCC busca está relacionada com a quantidade, com os índices . Quando se percebe a leitura com forma de um processo social, como forma de interação social, a escrita também se coloca em evidência, pois, muitas vezes em nossas atividades de produção textual, os elementos de escrita e
leitura encontram-se relacionados . 
 Vivemos em uma sociedade cada dia mais capitalista, onde o trabalho e a
vida corrida tiraram espaço das relações familiares e sociais, privando muitos de ter
convívio com suas famílias, pois passam maior parte de seus dias em escolas,
transferindo para estas a tarefa de não apenas ensinar, o que é de responsabilidade
do currículo escolar , mas também condutas e hábitos e ducacionais elementares,
como escovar os dentes, amarrar sapato, respeitar os mais velhos, entre outros.
É público e notório o desgaste que vem sofrendo o sistema educacional , não
é fato novo, trata -se de uma crise antiga , que leva a cada dia mais a frustração e
falta de esperanças dos docentes. Nunca se precisou tanto dos professores e nunca
se deu tão pouco a eles , tanto em relação a sua formação, quanto em remuneração
e condições de trabalho. É chegada a hora de resgata o professor, sua dignidaaprofissional,resgatar aquele sujeito transformador que traz em sua essência a tradição , a cultura, novas formas de pensar e ver o mundo , trazendo ou apontando novos valores que vão a além do econômico, este colocado hoje como grande valor. Este é um resgate premente de nossa sociedade, mas que a penas um sujeito isolado não conseguirá transformar a realidade . Quanto maior o número de sujeitos empenhados na mesma transformação, maior a possibilidade de alterar a realidade.
Cabe ao professor a tarefa de ser o portador da esperança, de um projeto de
futuro, recusando-se, portanto a aceitar que a configuração de mundo que está ai é a única possível , recusando -se a mesquinhar sua existência e seu valor para a construção de uma sociedade e melhor.
No entanto para que tenhamos um melhor de sempenho do sistema
educacional sabemos que, não resulta a penas na mudança do professor, pois é compreensível que o que se deve mudar não é tão somente , trabalhar novas formas
e métodos pedagógicos. Nossos profissionais necessitam de a paratos, motivações,
mas estas estão sendo impedidas de continuar por um sistema que também
necessita de recuperação.
Sabemos que é preciso fazer algo e o que está em questão não é
necessariamente fazer um trabalho perfeito, até porque , faltam muitos elementos aratal. O que é decisivo e agente transformador é que façamos o melhor poss ível,pois assim, nós educadores estaremos resgatando nossa dignidade e contribui ndo para a efetiva formação dos nossos alunos .
Outro ponto a ser destacado é quanto a formação onde está não deve ser
somente durante o tempo de vida a acadêmica , o profissional deve estar sempre
atento as mudanças que envolvam sua área de atuação , e procurar buscar
conhecimento em outras especialidades também, pois o efetivo trabalho se dá pelo
conhecimento.
Pensando na formação inicial do docente não podemos deixar de falar do
estágio supervisionado, uma vez que ele é a porta de entrada para nosso efetivo
contato com a prática profissional, sendo de fundamental importância para a nossa
carreira.
Como disse no início o professor é o portador da esperança e é o grande
agente do processo educacional como diz Gabriel Chalita (2001 , p. 121) , autor do
livro “Educação – a solução está no afeto”.
“ A alma de qualquer instituição de ensino é o professor. Por
mais que se invista em equipagens de escolas , em laboratórios , bibliotecas , anfi teatros , quadras esportivas ,piscinas , campos de futebol - sem negar toda a impo rtância desse instrumental - tudo isso não se configura mais do que aspectos mate riais se comparados ao papel e a importância do professor. Ensinar é permitir e pro porcionar o desenvolvimento da autonomia de seus alunos . É ter entusiasmo, paixão pelo que faz. É ser responsável em conduzir oprocesso de cresci mento hu mano e formação de cidadão s. É não permitir que as causas exte nas à prática em sala d e aula , originadas em razões sócio -político-econômicas, interfiram tão profundamente em sua atuação como profissionais.
1 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
 Os aspectos teórico-me todo lógicos a presentados no PPP procuram formar
seus alunos como sendo sujeitos participantes da sociedade em que vivem , onde
consegue molhar o que os cercam de maneira crítica e consciente. Assim, o papel
da escola é ser um meio pelo qual o aluno adquire esses objetivos .
 A proposta está voltada para a realidade do ler, interpretar , escrever e
analisar , de forma crítica e comprometida com a sociedade , apoiando-se no
Conteúdo Estruturante que adota o discurso enquanto pratica social. Dentro do
contexto das práticas discursivas é que se farão presentes os conceitos oriundos da
Linguística , Sociolinguística, Semiótica , Pragmática, Estudos Literários, semântica ,
Morfologia , Sintaxe , Fonologia, Análise do Discurso Gramáticas normativa,
descritiva, de usos , entre outros, de modo a contribuir com o aprimoram em toda
competência linguística dos estudantes.
 Os objetivos e suas práticas decorrentes supõem um processo
longitudinal de ensino, que se inicia na alfabetização, consolida-se no decurso da
vida acadêmica e não se esgota no período escolar , mas se estende por toda sua
vida . Os objetivos fundamentam o processo de ensino considerando o discurso
enquanto concepção de língua nas diferentes práticas sociais e são aplicados de
maneira generalizada para cada série/ano :Empregar a língua oral em diferentes si tuações de uso , saber adequá-la a cada nos discursos, do cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles ;
 Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de
práticas sociais que consideram os interlocutores , seus o objetivos, o assunto
 tratado, os gêneros e suportes textuais, além do contexto de produção/ leitura;
 Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, de modo a atualizar o
gênero e tipo de texto , assim como os elementos gramaticais empregados na
sua organização; 
 Reconhecer a importância da norma culta da língua , de maneira a propiciar
acesso aos recursos de expressão e compreensão de processos discursivos,
como condição para tornar o aluno capaz de enfrentar as contradições sociais em que está inserido e para a afirmação da sua cidadania, como sujeito singular e coletivo .
 A metodologia consisteem o professor oferecer aos estudantes contato com os mais variados gêneros da esfera social e considerando, a interpretação e compreensão de um texto, o contexto de produção sócio histórico , a finalidade do texto, o interlocutor , o gênero , o suporte, o conhecimento de mundo do estudante , os conhecimentos linguísticos, além do diálogo com outros textos e linguagens .
 A análise linguística perpassar as práticas de leitura, escrita e oralidade. portanto, cabe o professor selecionar o gênero que pretende trabalhar e, depois de explorar o conteúdo temático e o contexto de produção / circulação ,analisar , por meio de atividades, as marcas linguístico-enunciativas presentes no gênero em es tudo . É imprescindível que o professor proponha atividades que leve o estudante a refletir sobre os usos da linguagem nos diferentes contextos e situações; a fala com f fluência em situações formais, a adequar a linguagem ao contexto e a aproveitar os recursos expressivos da língua.
 
 A avaliação é compreendida como conjunto de ações organizadas
com afinalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu , de que forma
e em quais condições houve necessariamente a aprendizagem. Por se caracterizar
como uma proposta à compreensão que o aluno tem sobre os aspectos do
conhecimento a serem trabalhados, é também, responsiva , atuando como elemento
balizador das pautas interacionais e da intervenções pedagógicas, sendo dialiti camente constitutiva dos sujeitos envolvidos no processo de aprendizagem.
 Desse modo, a avaliação é continua , diagnóstica, gradativa, visando
o aspecto qualitativo do aluno , respeitando o tempo de aprendizagem de cada um e
o modo de pensar. Os instrumentos avaliativos podem ser constituídos a partir de
trabalhos escritos e orais; prova bimestral com questões objetivas e subjetivas, de conteúdos contextualizados conforme temas e gêneros estudados ; correção e
observação do uso da linguagem escrita na produção em grupo ou individual etc. . A
recuperação paralela de estudos os será ofertada a todos os alunos, os independe ntemente do rendimento, logo após a utilização de um instrumento avaliativo (qua litativa e/ou quantitativamente ) ou no final do bimestre.
 O Projeto Politico Pedagógico leva em conta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LD B 9.394/96, a constituição Brasileira, o Estatuto da criança e do Adolescente ,Por meio da análise do PPP da escola foi possível entender a concepção de educação pautada por e lá no que tange ao entendimento da escola 
no seu papel de preparação do indivíduo para conviver em sociedade. A escola é a porta de entrada da criança na vida em sociedade, 
necessitando tratá-la com efetividade e carinho para a determinação de seus 
objetivos principais, que é o seu desenvolvimento e sua preparação para viver em
sociedade.
 Estágio é o momento de aprendizado prático, em meio aos conhecimentos
teóricos vivenciado nas universidades. Bianchi (2002) diz que "o estágio é um
período de estudos práticos para aprendizagem, experiência e envolve, ainda
supervisão , revisão, correção e exame cuidadoso ". E vem ganhando espaço na
dinâmica acadêmica, para que este se consolide como espaço privilegiado do processo ensi no -aprendizagem e como atividade curricular obrigatória, que se
configura a partir da inserção do aluno no espaço sócio institucional. O estágio tem
como objetivo preparar o acadêmico para a inserção no mercado de trabalho , inter -
relacionando e integrando a formação acadêmica mais especificamente a teoria
aprendida em sala com a prática profissional. Como dizia Marineide de Oliveira
Gomes (2009) :A presentamos o estágio como uma atividade de aproximação com o campo
profissional, por tratar-se de uma forma de inserção no mundo de trabalho e na área
especifica de atuação, de possibilidade de conexão entre a teoria estudada e a
prática observa da nas instituições que acolhem as estagiárias, configurando -se,
assim, como um passo importante na construção das identidades profissionais”
(GO MES , 2009 p.69) .
 Segundo a autora Marinei de de Oliveira Gomes “ao adentar o campo
profissional pela porta de estágio , o estudante tem a oportunidade de pôr a
significação social da profissão, dispondo , nesse caso, de relevantes elementos para a construção de sua própria identidade profissional , por conta da possibili dade dedar sentido a sua aprendizagem” ( GOME S, 2009 p .77) , ou seja, o docente tem a oportunidade de expandir seus conhecimentos ao proceder a atividades no pperíodo de estágio, gerando um campo na busca da aprendizagem , através da troca de experiências vivenciadas no âmbito escolar.
 Planejar é essa atitude de traçar , projetar , programar, elaborar um roteiro para empreender uma viagem de conhecimento , de interação, de experiências múlti plas e significativas para /com o g r upo de crianças. Plane James gnificativas para /com o g r upo de crianças. Plane jame pedagógico é atitude
criticado educador diante de seu trabalho docente . Por isso não é uma fôrma! Ao
pedagógico é atitude crítica do educador diante de seu trabalho docente . Por isso não é uma fôrma! Ao contrário , é flexível e, como tal, permite a o educador repensa r, revisando , buscando novos significados para sua prática pedagógica." (OSTE TTO, 20 00, p .177).
 Na prática do estágio, tivemos a chance de exercitar o “traçar, projetar,
programar, e laborar um roteiro para empreender uma viagem de conhecimento, de
interação, de experiências múltiplas e significativas “da observação, reflexões nos
momentos que estávamos com as crianças , tivemos a prova do pensamento de
Madalena freire quando ela diz: “A prender a pensar, aprender a olhar - pensando
não é somar conhecimentos já internalizados, apropriados, mas é estabelecer
relações entre semelhança e diferença” . Permitindo assim , nós como futuros
profissionais da educação repensar e buscar novas práticas pedagógicas.
 O Projeto Político Pedagógico de uma instituição de ensino é da melhor forma o planejamento essencial para executar-se com êxito as diversas funções a qual são incumbidas a escola. A busca por um bom planejamento que vise espelhar-se nas Leis de Diretrizes e Bases da Educação deve ser feito detalhadamente, buscando por meio do mesmo a proposta da escola para cumprir com as finalidades do sistema nacional de educação bem por meio do Plano Nacional de Educação (PNE), atender as necessidades dos alunos. Para que isso aconteça, a escola deve propor através de seu projeto político pedagógico (PPP) um ensino de qualidade e equidade junto aos seus alunos.
 Sobre os compromissos de todos num projeto político pedagógico Veiga (1998, p. 13) em seus estudos afirma que “O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade.”.
 Na segunda etapa, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, constituída das leis de diretrizes e bases da educação como leitura essencial para rever o planejamento contido no PPP da escola buscando também como em bazamento teórico, livros e artigos de autores renomados no conhecimento.
 O Projeto Político Pedagógico é o desenho global, que delineia as ações de planejamento envolvidas na gestão de uma instituição de ensino. Este documento pode ser entendido como um método de sistematização não definitivo de um processo de planejamento conexo, em que considere a participação de todos os envolvidos da instituição, buscando aperfeiçoar-se ao longo do tempo de prática, se concretizando no percurso com um objetivo geral em comum. VASCONCELOS (2004) diz que é o planejamento através do plano que vai definir claramente o tipo de método educativo que sepretende realizar , e que o mesmo é um instrumento teórico metodológico capaz de intervir em uma mudança na realidade atual, tornando-se também um elemento de organização e integração da atividade necessária da instituição no processo de mudança.
 O foco principal de todo projeto político pedagógico e das leis nacionais de educação é voltado para uma melhoria na qualidade do ensino ofertado para todos. Como o próprio nome já diz, o projeto político pedagógico de uma escola é um projeto com um sentido explícito e com um compromisso definido, é o caminho planejado, que precisa do trabalho em conjunto e da colaboração de várias partes, sejam elas, escola, município, estado, cidadão e sociedade, para atingir-se os objetivos propostos por Veiga (1998).
 “A construção do projeto político- pedagógica parte dos princípios de igualdade, qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do magistério. A escola é concebida como espaço social marcado pela manifestação de práticas contraditórias, que apontam para a luta e/ou a acomodação de todos os envolvidos na organização do trabalho pedagógico”. (VEIGA, 1998, p. 11)
 Então, tratando-se do contexto apresentado, podemos entender como parte os píncipios para a elaboração de um projeto político pedagógico de uma escola é necessária uma ação conjunta, que vise o mesmo objetivo. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases 9.394/1996, as escolas possuem autonomia para formularem o Projeto Político Pedagógico com o objetivo de que o mesmo passe a vigorar em atendimento e alinhamento com à comunidade. Isto é assegurado no art. 15, Título IV: “Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público” (BRASIL, 1996).
 Com relação à autonomia da escola no projeto político pedagógico, é necessário entender que existem três setores que estão interligados, sendo eles: o setor administrativo, que cuida da administração da escola, o setor financeiro, que trata dos assuntos e recursos financeiros, e o setor pedagógico, que abrange toda a área do ensino. São esses três eixos que estão ligados entre si, e somente os três juntos delineiam a identidade de uma escola. Sabemos que atualmente há muitos estudos que envolvem as limitações da escola nesses três requisitos por tanto a autonomia torna-se algo relativo. Segundo Veiga (2004, p. 14):
 A principal possibilidade de construção do projeto político pedagógico passa pela relativa autonomia da escola, de sua capacidade de delinear sua própria identidade. Isto significa resgatar a escola como espaço público, lugar de debate, do diálogo, fundado na reflexão coletiva.
 O Projeto Político Pedagógico de uma escola revela ser uma construção coletiva dos diferentes atores sociais que participam na educação dos alunos. Sabendo da responsabilidade que a escola tem com os alunos e a mesma tenta junto aos “pais e responsáveis zelar pela frequência e permanência dos alunos na escola” Art. 5° “valorizando suas experiências extraclasse” Art.3° organizando projetos onde a criança tenha condições de igualdade e liberdade, desenvolvendo suas habilidades de aprender e ensinar, pesquisar a cultura, o pensamento, a arte e o saber. BRASIL (1996).
 No que descreve da avaliação institucional encontrada no projeto político pedagógico da escola, a mesma se propõe ( um estatuto) suas normas avaliativas, onde procura consciência cada profissional de seu referido papel pedagógico , que são eles: a criação de situações de integração, onde todos exponham suas experiências bem sucedidas e suas dificuldades; a divulgação de resultados obtidos no decorrer de cada bimestre; a avaliação do aluno através do conhecimento prévio; estimular a conversa sobre respeito mútuo Para a vivencia plena ; criar condições para que todos assumam suas responsabilidades; avaliar a formação contínua dos professores ; avaliar a comunicação entre escola e comunidade e implantar um conselho escolar. Estes são os critérios que concerne a avaliação institucional da escola no que diz respeito ao seu projeto político pedagógico (PPP). Sobre a avaliação a LDB no Art. 9°parágrafo VI diz que “assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino” BRASIL (1996).
  O projeto político pedagógico da escola exige uma profunda reflexão sobre as finalidades, bem com as explicitações sobre o papel social da escola, definir os caminhos e formas operacionais, as ações a serem empreendidas por todos os envolvidos no processo educativo. Horas (1994), Resende e Veiga (1998), Veiga (2002) e Vieira (2003) são alguns estudiosos que auxiliam no entendimento do sobre a escola autônoma e o seu projeto político pedagógico. Nessa perspectiva o foco principal do estudo é analisar um projeto político pedagógico em escola da rede municipal de ensino, para percebendo a sua relação com a autonomia e com comunidade escolar em sua elaboração, bem uma analise geral dos instrumentos previstos em sua elaboração e implementação. Pois a autonomia na escola é um ponto importante para o desenvolvimento da identidade na escola e para a formação de sua comunidade. Para a realização deste trabalho, buscou-se o método de estudo de caso, em que se analisou o PPP em escola da rede municipal de ensino na cidade de Abaiara – Ceará. Inicialmente realizado um levantamento teórico sobre a temática em estudo e pertinentes ao trabalho, os quais serviram como bases teórico-metodológicas da pesquisa e posteriormente foi realizada uma visita ao ambiente escolar da referida instituição para conhecer a sua realidade e a comunidade onde esta inserida. Na escola a gestão democrática é identificada pela participação ativa da opinião e definições em conjunto na participação e elaboração de todos na construção do projeto político pedagógico da escola que deve refletir as reais necessidades educacionais para professores e alunos. O corpo discente é composto por alunos das zona rural e urbana e fazem parte dos diversos setores sociais do município, sendo a maioria provém de famílias com baixo poder aquisitivo, com pais em sua maioria analfabetos, alguns pais separados e/ou famílias desestruturadas socialmente, o que compromete o encadeamento e continuidade do que é desenvolvido em sala de aula. Esse problemas de vulnerabilidade social em que se encontra a maioria dos escolares desta instituição devem ser levados em consideração no PPP testa instituição o que não foi bem perceptível após analise do seu projeto. Ao analisarmos o PPP desta instituição percebemos que se inicia com um embalsamento teórico extremamente excelente, pois nele encontramos todos os eixos norteadores para a elaboração de um projeto político pedagógico. Embora ao compararmos com a realidade vivenciada na escola, vimos que há muito que ser repensado neste projeto. Pois ele traz a imagem de uma escola perfeita, não retratando a realidade fiel e as dificuldades vividas pela instituição e comunidade. O presente estudo possibilitou uma reflexão do cotidiano da escola, onde requer atenção para a união, a dedicação e o compromisso de cada participante para fins de atingir os objetivos da educação.
          
  O Projeto Político Pedagógico – PPP é resultado das ações dos movimentos de redemocratização da escola na sociedade, que surgiram na década de 1980 sendo precursor da gestão democrática que se implementou nas escolas na década de 1990. “A ampliação da autonomia da escola e a democratização de sua gestão constituem, hoje, exigências histórico-sociais. A autonomia e a democratização da gestão da escola são demandadas pela própria evolução da sociedade” (Wittmann, 2000, p. 89).
 A escola tem objetivo e metas que deseja alcançar e cumprir e aindasonhos e idéias a realizar, o conjunto das ações e meios que serão trabalhos para concretizar e atingir esses objetivos e metas estão reunidos no projeto político pedagógico o PPP. Essas três palavras que compõem esse documento trás em sua essência o que ele objetiva. Projeto – é o que reúne as propostas de ações a serem executadas durante um tempo determinado; Político – a escola é considerada um espaço de formação cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que estarão preparados para atua individualmente e coletivamente em prol da melhoria da sociedade e Pedagógico – por definir e organizar as atividades e os projetos educacionais necessários para que esse processo de formação e ensino-aprendizagem acontece de forma eficaz e de qualidade (Veiga, 2002).
  Dessa maneira, o projeto político pedagógico é construído na autonomia da escola que deve permitir aos professores, alunos, coordenadores e diretores estabelecer em uma comunicação dialógica, para propiciar a criação de estruturas metodológicas mais flexíveis para reinventar sempre que for preciso na formação dos escolares para a transformação dos saberes e reconstrução de idéias, de pessoas, de relações e de sociedade.
 Esse modo de conceber o Projeto Político-Pedagógico não está coerente com o que a LDB 9394/96 preconiza4 , nem condiz com o defendido pelos autores que estudam sobre o assunto, pois estes argumentam ser um instrumento que possibilita à escola exercitar a sua autonomia5 , ação que se materializa em várias formas de intervenção, dentre as quais podemos destacar o desenvolvimento, de maneira coletiva, de propostas capazes de instituir metas e objetivos comuns, que ofereçam uma educação mais coerente com a realidade das crianças e mais acolhedora a todos (GANDIN ; GANDIN, 1999; GANDIN ; FRANKE, 2005; VEIGA, 1995; VEIGA, 2001).
 Contudo, é necessário ter análises científicas sobre a realidade das escolas, ou ao menos de algumas, como é o caso da problemática de nossa pesquisa, para avaliarmos como estão organizados os Projetos Político-Pedagógicos e se trazem concepções que permitam promover uma educação inclusiva, porque o fato de podermos encontrar algumas escolas que não sigam o fixado pelas determinações legais já nos garante apreender os princípios e objetivos educacionais propugnados pela Unidade Escolar. 
 O P.P.P. que vigora na instituição, possui dados relevantes para o andamento da escola. Importa ainda salientar que o P.P.P. não se chama Projeto Político Pedagógico, mas sim Plano Político Pedagógico.
 Construir um Projeto Político Pedagógico não é nada fácil, e para que este aconteça é preciso que todos se envolvam com o processo educativo da escola, assim irão formular um desenho de escola de acordo com a realidade em que a mesma se encontra.
 Para que a construção do projeto político-pedagógico seja possível não é necessário convencer os professore s, e a equipe escolar e os funcionários a trabalhar mais, ou mobilizá-los de forma espontânea, mas propiciar situações que lhes permitam aprender a aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente. (VEIGA, 2004, p.17)
 O projeto político pedagógico se forma naquilo que os educadores compõem nas escolas, como expressão de suas escolhas alternativas diante das oposições, dos embates, que estão expostas. Por isso, sua avaliação constantemente é uma forma de alcançar resultados desejáveis e suprir falhas.
 Outro fator que importa salientar é que o Projeto Político Pedagógico deve constituir-se como um documento que possa ser manuseado, e não apenas um documento que fique guardado e fora do alcance das pessoas, pois, é através da participação dos sujeitos da comunidade escolar, e diretiva que este será cumprido e feito valer e não apenas será um documento burocrático e obrigatório dentro de uma instituição, ou seja, como algo sem valor.
 Nessa perspectiva, o projeto político pedagógico vai além de um simples agrupamento de planos de ensino e de atividades diversas. O projeto não é algo que é construído e em seguida arquivado ou encaminhado as autoridades educacionais como prova do cumprimento de tarefas burocráticas. Ele é construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da escola. (p.14 , 2004)
 O projeto político pedagógico dirige o olhar para a organização e o bom seguimento da escola e não pode se tornar não positivo, ele precisa ser complacente e ter um acordo com a mudança se inteirar com as distintas situações que possam vir a surgir.
 
 Retomaremos a discussão sobre a concepção e a importância do PPP para a escola. O âmbito escolar é propício à concepção, realização e avaliação de projetos educativos, os quais têm como base as necessidades sociais e pedagógicas daqueles que compõe a comunidade escolar. Esse motivo requer a quebra da centralização do poder hierárquico, a fomentação do trabalho coletivo e a construção participativa da proposta pedagógica institucional.
 
 Como o desafio a ser enfrentado consiste em criar e permitir uma nova ação gestora, na qual toda comunidade escolar possa participar de forma dialógica e propulsora do fortalecimento da gestão democrática na escola e na sociedade em que se encontra inserido, o PPP refere-se a escola cidadã, processo fundado na dialogicidade e na participação. Veiga (1998, p.11) declara que
 o projeto pedagógico não é um conjunto de planos e projetos de professores, nem somente um documento que trata das diretrizes pedagógicas da instituição educativa, mas um produto específico que reflete a realidade da escola, situada em um contexto mais amplo que a influencia e que pode ser por ela influenciado.
 PPP deve estar pautado na gestão democrática participativa e ter um compromisso ético-pedagógico de contribuir para a formação de cidadãos críticos, reflexivos e criativos capazes de atuar na transformação e melhoria da sociedade. É função desse modelo de gestão viabilizar um projeto coletivo e democrático que proporcione a socialização do poder, o preparo da escola para o exercício da cidadania plena e o envolvimento da comunidade escolar na tomada de decisões. Tal documento ao se constituir pautado na gestão democrática caracteriza-se “[…] em processo democrático de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias”. (VEIGA, op. cit, p. 15).
 Para a autora, ao ser construído pelo processo democrático o PPP instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que supera os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias do sistema neoliberal. Rompe-se com a rotina do autoritarismo e a racionalização burocrática que permeia as relações de poder no interior da escola, diminuindo os efeitos da centralização e hierarquização dos poderes de decisão. O PPP é um documento de ações intencionais que .
 
 […] é político por estar intimamente articulado ao compromisso sócio-político com os interesses reais e coletivos da população majoritária; e pedagógico no sentido de definir a ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade. (ibid, p. 15).
 Como a organização escolar deve ocorrer de dentro para fora do âmbito escolar e não o contrário, é necessário à comunidade escolar o empenho na construção da proposta pedagógica e a compreensão de que esse documento explícita o papel social da escola e os diversos caminhos que a mesma deve percorrer para que haja uma melhoria na qualidade de ensino oferecido. O PPP deve ser estruturado conforme a realidade escolar e as diretrizes educacionais, ou seja, é analisado e construído a partir do dia-a-dia da escola e das discussões que permeiam as políticas educacionais vigentes.
 
 Para Pimenta (1995), o PPP é um conjunto de atividades que gera a tomada dedecisão e resulta em um documento de extrema importância para o bom funcionamento da escola, pois ao partir das necessidades e do confronto entre as diversas visões de mundo que influenciam o processo educativo, é uma forma de explicitar e orientar as estratégias, os instrumentos e as ações a serem desenvolvidas no ambiente escolar.
 Na PPP são descritos os passos que a escola realiza e realizará na melhoria do processo ensino e aprendizagem, as ações e características necessárias para que a instituição cumpra seus propósitos e intencionalidades na formação plena de cidadãos. Por isso, faz-se necessário que a pratica pedagógica seja baseada numa proposta educativa de aprendizagem significativa e no desenvolvimento contínuo da autonomia e construção de conhecimentos.
 Ao construir o PPP, todos os envolvidos devem analisar os elementos básicos que o constituem, que são as finalidades da escola, a estrutura organizacional, o currículo, o tempo escolar, o processo de decisões, as relações de trabalho, a avaliação. Segundo Rossi (2004), o desafio da escola é construir um projeto emancipatório, transformador que valorize a cultura e a identidade da escola, superando a visão meramente reguladora e burocrática.
 
 Na elaboração do PPP, a comunidade escolar tem a oportunidade de definir o papel da escola na educação das crianças, jovens e adultos; organizar as ações para atingir os objetivos propostos e instigar o trabalho coletivo no atendimento das necessidades institucionais e dos alunos. O PPP como prática social se constitui historicamente, naquilo que se produz na escola, como expressão das escolhas escolares diante das contradições e dos embates da sociedade.
 O processo de elaboração e avaliação desse documento é um momento ímpar de consolidação da participação da comunidade escolar na definição dos rumos da escola e de consolidação de respeito a autonomia pedagógica da instituição. Para Medel (2008, a elaboração do PPP necessita de ousadia, discussão, reflexão, desejo de renovação e, sobretudo, participação.
 A necessidade de atualização do PPP dá continuidade ao plano de desenvolvimento da escola e a consolidação da gestão democrática. Esta atualização deve ocorrer de acordo com as novas normas e legislações vigentes e, pela necessidade de qualificação e adequação do trabalho pedagógico às novas demandas educacionais.
 O Projeto Político Pedagógico apesar de ser um plano futuro necessita partir de uma avaliação atual da escola, analisando sua situação real, para descrever ações futuras, enfrentando seus problemas, neste sentido, o PPP caracteriza-se como projeto intencional que busca modificar, reverter uma situação.
 O PPP deverá contemplar os problemas elencados, para dar conta de transformar a informação em conhecimento. Desta forma, o sonho pedagógico deste colégio é a construção do conhecimento pelo conhecimento, é a formação de um sujeito integral que se sensibilize com os problemas da humanidade, que tenha tolerância no convívio com os diferentes grupos sociais diminuindo assim a distância social.
 Primeiramente é preciso conhecer os problemas que envolvem a realidade em questão. Após elaborar propostas de superação, onde serão indicados caminhos que serão trilhados tanto pela escola quanto pela comunidade, ações que cada qual estaria contribuindo para alcançarem junto o mesmo ideal, apoiando-se mutuamente. Avaliar o próprio trabalho, reconhecendo as falhas e o que já atingiu de positivo é fundamental neste processo. É conhecendo e partilhando saberes que a transformação acontece, pois o Projeto Político Pedagógico tem como objetivo a busca de autoconhecimento e de conhecimento da sua realidade e do seu contexto.
 O Projeto Político Pedagógico permite à escola quebrar a rotina que às vezes se instala, reorganizando o seu saber fazer, alterando suas relações pessoais e de conhecimentos teóricos e práticos, construindo dessa forma, experiências concretas e reais.
 A construção do PPP está atrelada a um modelo de gestão, este deve ser coletivo, deve dar voz a todos os envolvidos, não apenas no aspecto formal, de uma exigência legal, não um cumprimento meramente burocrático, mas sim, de partilha, de decisões, de espaço para avaliação, orientação e reorientação da organização do trabalho pedagógico.
 O PPP e sua organização têm sido bastante discutidos na área da educação. Conforme Veiga (2013, p. 11), o PPP tem-se constituído como “objeto de estudos para professores, pesquisadores e instituições educacionais em nível nacional, estadual e municipal, em busca da melhoria da qualidade do ensino”. Porém, nota-se, por um lado, que as discussões ainda não se fazem presente nas unidades de ensino como deveriam. Assim sendo, ainda há uma lacuna no que é proposto nas universidades e o que é efetivado nas escolas. Por outro lado, questiona se o PPP está presente na escola por escolha da comunidade em constituir uma identidade para a instituição e definir os papéis dos atores envolvidos, ou é apenas por exigência da secretaria de ensino. Não se estaria atribuindo ao PPP, desde o início, uma visão apenas burocrática, regulatória e administrativa? Observem o argumento de Bussmann (2013, p. 37) acerca das razões do PPP. Diz a autora que “por razões pedagógicas e técnico-administrativas, inerentes ao compromisso da escola com a educação e o ensino, são reforçados hoje a necessidade e o desafio de cada escola construir seu próprio projeto político-pedagógico e administrá-lo”.
 
 O PPP não deve ser visto apenas por uma perspectiva pedagógica, no sentido de organização, nem por uma perspectiva técnico administrativa. Optar em olhar o PPP por esses dois vieses e exigir que cada unidade de ensino tenha esse documento é assumir que ele terá um fim em si mesmo. Não queremos negar as razões pedagógicas nem suas funções técnico-administrativas, mas olhá-lo por esse prisma é reduzi-lo demais. Talvez seja por esse ou por outro motivo que algumas escolas ainda não sabem como fazer e o que fazer com esse “documento”. Na prática, o PPP não passa de um documento e, consequentemente, a comunidade escolar não atribuiu o seu verdadeiro sentido. Apesar da autora citada anteriormente sintetizar as razões que obrigam as escolas a construírem o PPP, ela ainda faz ressalvas importantes sobre o documento, conforme aponta :
 De modo geral, o PPP tem sido apontado como resolução para assegurar a qualidade do ensino e garantir a organização da escola. Esses apontamentos são essenciais, porém não tocam na questão de pensar a escola como comunidade. Isso é importante porque 10.17771/PUCRio.PDPe.24803 L.C.S.Bezerra/Pesquisas em Discurso Pedagógico 2015.1 definir a escola como “comunidade escolar” não assegura que na escola exista uma comunidade constituída. Uma coisa é certa: a reunião de pessoas (atores sociais) em um espaço físico não garante a constituição de uma comunidade .
 O PPP pode ser visto de várias formas. Uma delas pode ser expressa a partir da concepção de Padilha (2007, p. 25) que compreende esse gênero discursivo como “planejamento dialógico”. O autor defende que esse planejamento: “[...] é, na verdade, uma forma de resistência e representa uma alternativa ao planejamento autoritário, burocrático, centralizado e descendente, que ganhou as estruturas dos nossos sistemas educacionais e das nossas redes escolares” (PADILHA, 2007, p, 25. Ênfase do autor).
 Nota-se que a preocupação central que os autores atribuem ao PPP é o caráter organizador, ou seja, o de sinalizar uma direção, um caminho e, portanto, propor uma direção. Colocar ênfase no caráter administrativo é importante para orientar a proposta pedagógica da escola, mas não é suficiente para compreender as especificidades do PPP e o papel que desempenha na comunidade escolar. Em uma perspectiva semelhante a dos autores mencionados, Passos (2013, p. 13-14) defende que[o] projeto político-pedagógico, ao se constituir em processo democrático de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e racionalizado da burocracia que permeia as relações no interior da escola, diminuindo os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as diferenças e hierarquiza os poderes de decisão.
 Note-se que para Gadoti (1994), o PPP e o planejamento da comunidade escolar devem estar alicerçados a partir dos conflitos e contradições. Em outros termos significa que a comunidade precisa sair de uma zona de conforto em busca de uma proposta que contemple os interesses dos membros dessa comunidade. Nesse caso, o PPP sempre será uma “ruptura com o presente e promessas para o futuro” (GADOTI, 1994, p. 579). Contudo, resta discutir que o futuro é o hoje e o agora, embora ele possa remeter a um futuro de longo prazo. Mas a escola deve ser vista no que foi no passado, no que ela é agora e pensar na escola que queremos construir no presente para o futuro.
 Para Pimenta (1993, p. 70-80), [o] projeto político-pedagógico resulta da construção coletiva dos atores da Educação escolar. Ele é a tradução que a Escola faz de suas finalidades, a partir das necessidades que lhe estão colocadas, com o pessoal - professores/alunos/equipe pedagógica/pais – e com os recursos de que dispõe. Esses elementos todos são mutáveis, modificam-se de ano para ano, no mesmo ano; de Escola para Escola, na mesma Escola. Por isso, o projeto não está pronto, mas em construção. Nele, a equipe vai depurando, explicitando, detalhando a inserção dessa Escola na transformação social. O projeto político-pedagógico ganha consistência e solidez à medida que vai captando sistematicamente a realidade na qual se insere. Daí ser a realização contínua de diagnósticos dessa realidade um instrumental importantíssimo nessa construção. Diagnóstico aberto, que não se cristaliza e que não se encerra na constatação da realidade, mas que lê e a Interpreta - o que supõe conhecimento/posicionamento teórico/prático da equipe. Esse trabalho com o diagnóstico - os dados - serão definidor/redefinido do conteúdo/forma do projeto político-pedagógico da Escola.(Ênfase da autora)
 
 Pimenta chama a atenção para o caráter coletivo do PPP, ou seja, ele resulta de um esforço mútuo. Ele não deve partir de apenas um membro da comunidade escolar e sim, deve ser resultado de uma colaboração entre os diferentes membros dessa comunidade. A autora traz ainda duas questões importantes. Primeiro, a característica inacabada do PPP, ou seja, ele não é um produto e, sim, um processo em construção. Segundo, o papel do diagnóstico que, por sua vez, não deve se “cristalizar” nem “encerrar” apenas em uma constatação. Esse diagnóstico -da escola- é importante para refletir e “interpretar” os diversos posicionamentos dos membros da comunidade escolar frente ao problema.
 Complementando as afirmações acerca do PPP, Passos (2013, p. 15) assevera que [p]ara que a construção do projeto político-pedagógico seja possível não é necessário convencer os professores, a equipe escolar e os funcionários a trabalhar mais, ou mobilizálos de forma espontânea, mas propiciar situações que lhes permitam aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente.
 Observa-se que o argumento de Passos (2013) é importante, pois o PPP não significa que os membros que constituem a comunidade escolar deverão trabalhar mais e serem mais eficientes. O PPP não significa, em hipótese alguma, mais trabalho e eficiência. Uma comunidade não é constituída unicamente com os princípios de trabalho e eficiência, embora esses dois princípios sejam relevantes. Mais do que “permitir a aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente” (PASSOS, 2013, p. 15), o PPP deve ser visto como um gênero que em sua constituição e efetivação é propício pensar a escola como comunidade. O PPP não pode ser visto como “documento” que apenas define as atividades de cada membro da comunidade a ser realizada de forma isolada. Esse gênero possibilita pensar a escola como um todo e, por sua vez, sinaliza para uma concepção de comunidade.
 A este ponto, poderíamos questionar: qual a relação do PPP com a comunidade escolar? A pergunta que exige uma resposta óbvia é por muitas vezes mal interpretada e, por conseguinte, mal compreendida. Desse modo, resulta uma flagelação e, com isso, uma fragmentação em compreender o PPP e a comunidade escolar. Existem pelo menos duas hipóteses para responder à pergunta. Hipótese i: a comunidade não existe a priori, bem como os valores simbólicos, as regras da comunidade e as concepções. A comunidade resulta de um esforço mútuo em que todos participam ativa e colaborativa mente. Em outras palavras, a comunidade surge da colaboração, da contradição, do conflito e da negociação. Assim sendo, a escola como comunidade surge de uma relação dialética e as negociações entre os diferentes pontos de vistas devem originar, em parte, a identidade da instituição. Portanto, a identidade da escola surtos os que forem pertinentes para a instituição. De tal modo, a identidade da instituição é uma unidade no meio da diversidade. Isto porque os membros desta nova comunidade escolar fazem parte de outras comunidades, assumem outros papéis, desenvolvem outras ações. Hipótese ii: na construção dialógica do PPP os conflitos e as negociações fazem-se presentes. Em outros termos, é por meio da elaboração do gênero PPP que os diversos membros dessa comunidade se agrupam com diferentes concepções e valores para construir valores e significados em comum. Dessa forma, cada membro ocupa um lugar específico, uma função, desempenha um papel e atua de forma crítica sobre os outros papéis e demais funções. É em momentos de construção que cada membro atua, age e interage, e da mesma forma que ele afeta os outros pontos de vista, consequentemente, é afetado. Assim, há um posicionamento do sujeito, há a emergência da singularidade. Nesse ponto é importante acrescentar que os sujeitos possuem diferentes papéis nas sociedades e em diferentes comunidades, portanto, nessa atividade de construção do PPP, eles deixam emergir as identidades, porém, eles passam a constituir novas identidades e novos papéis frente à comunidade escolar. Isto pressupõe que a escola é uma comunidade singular em meio a heterogêneas comunidades adjacentes. O membro da comunidade escolar deve agir conforme os valores, significados e concepções instituídos na escola. Mesmo que sejam compatíveis com outras escolas, as comunidades não serão semelhantes. Isto porque os sujeitos são únicos, a comunidade é única. Assim sendo, os membros devem assegurar a unidade da comunidade em meio à diversidade (MORIN, 2011).
 Em síntese, argumentamos que é em volta da construção do gênero PPP que há indícios de construção da escola como comunidade. Pois, é a partir desse gênero que os membros se reúnem, discutem, expõem seus pontos de vistas, valores e concepções, e, a partir 10.17771/PUCRio.PDPe.24803 L.C.S.Bezerra/Pesquisas em Discurso Pedagógico 2015.1 dessa heterogeneidade, há o surgimento de valores mútuos que irão caracterizar a identidade da escola e a emergência de identidades dos membros dessa comunidade. Nesse processo abrem-se espaços para discutir o pertencimento a um grupo em que há identificações, semelhanças e diferenças (HALL, 2011).
 Note-se que é a partir do exercício de pensar a escola, do planejar o fazer na escola que se institui um processo de reflexão sobre a escola como comunidade e o papel social que cada ator social deverá assumir. E, nesse caso, o PPP assume uma dimensão essencial. Percebe-se, em meio a uma série heterogênea de concepções e valores e serão eleitoe modo, o nosso intento de assegurar que o PPP não é mais um documento burocrático e sim, um artefato que incide diretamentena construção de uma escola como comunidade. Nesse sentido, destacamos o argumento de Alarcão (2001, p. 76), para quem, [o] projeto político-pedagógico-curricular, como expressão concreta do trabalho coletivo na escola, por um lado, é um elemento mediador entre a cultura interna à escola e a cultura externa do sistema de ensino e da sociedade, na conquista da autonomia da organização escolar e, por outro, poderá tornar-se instrumento viabilizador da construção da escola reflexiva e emancipadora.
 Na luta pela melhoria da igualdade de ensino, por verbas reais, por uma reformulação dos conteúdos sistematizados traduzindo a realidade histórica social do homem, para que o aluno possa agir como sujeito da história um ser crítico, consciente e politizado é que se justifica o presente Projeto Político Pedagógico.
 Assim a elaboração do Projeto Político Pedagógico é um processo que busca nortear e forjar mudanças na concepção de educação e do processo ensino –aprendizagem; servindo de fonte inspiradora para todos os envolvidos no contexto escolar.
 O Projeto Político Pedagógico respaldado pela Legislação Educacional em vigor exerce um conjunto de esforços e toda comunidade escolar, no sentido de consubstancializar uma educação democrática de qualidade, rompendo as barreiras historicamente construídas e as limitações existentes para o exercício da cidadania.
 Este Projeto Político Pedagógico reflete os elementos os questionamentos sobre os objetivos da educação, norteando de todas as ações pedagógicas, administrativas e comunitárias. Explicitando de forma clara as propriedades e os resultados desejados.
 Sua construção resgata crenças, valores, conhecimentos da realidade escolar, definindo caminhos a serem percorridos por todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem. Construindo-se um compromisso político pedagógico no contexto histórico-social, assumido por todos os envolvidos.
 Um Projeto Político Pedagógico ultrapassa a mera elaboração de planos, que só se prestam a cumprir exigências burocráticas. Ele é o fruto da interação entre os objetivos e prioridades estabelecidas pela coletividade, que estabelece, através da reflexão, as ações necessárias à construção de uma nova realidade. É, antes de tudo, um trabalho que exige comprometimento de todos os envolvidos no processo educativo: professores, equipe técnica, alunos, seus pais e a comunidade como um todo.
 A intenção deste documento é, primeiramente, retomar o exercício da discussão e encaminhamento coletivo, no nível do processo ensino - aprendizagem. O objetivo do nosso Projeto Político Pedagógico é oferecer aos professores, alunos, pais e a todos aqueles que estão direta ou indiretamente ligados a este estabelecimento de ensino uma visão da nossa realidade educacional e constituir um referencial de qualidade para a nossa fundamentação pedagógica
 A elaboração do PPP foi realizada de forma dinâmica, buscando trazer experiências vivenciadas dentro da instituição ao longo do ano e colhendo informações de outras instituições de ensino para saber como era a realidade e a estrutura pedagógica de cada uma, assim foi possível comparar com a realidade da nossa instituição e trazer para a nossa equipe de profissionais as experiências vivenciadas e lançando mão da escuta sensível das crianças, para aprimorarmos esse trabalho de parceria entre escola, comunidade, família e as crianças.
 Ao elaborar este documento juntamente com a comunidade escolar, buscamos destacar a função principal da instituição que é cuidar e educar, desta forma, seu papel é possibilitar às crianças o seu desenvolvimento educacional, preservando seu bem-estar físico, e estimulando seus aspectos cognitivo, emocional e social.
 Todas as experiências foram colocadas em discussão, nos momentos de reuniões, encontros com os pais e eventos promovidos pela nossa instituição, essas discussões primeiramente são realizadas junto a Direção e logo após com os professores, demais funcionários da instituição e a comunidade, para assim poder constituir nosso PPP, visando sempre à oferta de um ensino de qualidade para nossas crianças.
 
 Para também auxiliar nesta construção, no inicio de cada ano letivo é realizado um diagnóstico no qual é feito através de um questionário onde busca trazer informações sobre a realidade das famílias que iremos atender ao longo 3 do ano, o que nos possibilita conhecer a comunidade na qual estamos inseridas.
 O nosso PPP transmite com clareza a função da escola que é garantir a aprendizagem de forma gratuita e desenvolvida por profissionais da área da educação, capacitados conforme consta no plano de trabalho e orientações pedagógicas. Necessitando assim de rotina e avaliação, para melhor organizar o trabalho pedagógico, auxiliando o professor com elementos para reflexão contínua sobre a sua prática educacional, criando novos instrumentos de trabalho para o processo de aprendizagem individual e coletivo.
 O Projeto Político Pedagógico de uma escola é antes de tudo um instrumento ideológico, político, que visa, sobretudo, a gestão dos resultados de aprendizagem, através da projeção, da organização, e acompanhamento de todo o universo escolar. De acordo com Betini (2005) o projeto político- pedagógico mostra a visão macro do que a instituição escolar pretende ou idealiza fazer, seus objetivos, metas e estratégias permanentes, tanto no que se refere às suas atividades pedagógicas, como às funções administrativas.
 O projeto político pedagógico da escola é sempre um processo inconcluso, pois, precisa estar de acordo com o momento social e histórico, em contingência com o mundo em constante transformação. Sendo assim, o presente projeto político pedagógico analisado nos afirma estas questões nos momentos em que abrange tanto a história da escola e do território onde esta se insere quanto as particularidades implantadas no processo de avaliação e na estrutura da escola para atender os alunos inclusos na escola. Além disso, o documento está redigido de maneira simples para que toda a população possa ter acesso e entendimento sobre seu conteúdo. 
 O processo pedagógico do aluno não caminha em forma linear ou apenas dentro da sala de aula, mas também se dá pelo resultado da interação social deste sujeito com o meio em que vive. Para Harris (1999) a criança além de se espelhar em seus pais para o desenvolvimento da personalidade futura, ela constrói esse inconsciente durante atividades de grupo com a convivência, brincadeiras e o ambiente em que está inserida. Sendo assim, o PPP trás uma escola que proporciona um amplo campo de vivência para práticas educativas e de socialização. Além disso, outros recursos pedagógicos são citados como a sala do audiovisual, laboratório de ciências, laboratório de linguagem, matemática, informática, sala de pilates e de recursos.
 Nos últimos anos, o sistema educacional brasileiro vem determinando que as esferas federal, estadual e municipal em seus estabelecimentos de ensino, elaborem seus Projetos Políticos Pedagógicos (PPPs) a partir dos parâmetros criados pelos próprios órgãos em que são atribuídas as responsabilidades pelos sistemas de ensino, dentro da respectiva esfera. Com base na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) nº. 9.394/96 a construção do Projeto Político Pedagógico (PPP) faz parte da pauta de atribuições do professor, sendo por isso importante a participação de todos os professores da escola para que possam planejar as suas ações, tanto pedagógicas como de gestão escolar conforme as orientações do PPP de sua escola. A participação do professor na construção da PPP aparece na LDB em seu Título II, artigo 13, parágrafos “I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino” e “II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino” (BRASIL, 1996). Contudo, percebemos ainda que existe a necessidade de dar a devida importância ao Projeto Político Pedagógico, ou seja, não apenas o considerandocomo um mero documento formal, mas como uma ferramenta que norteia todo o trabalho pedagógico da instituição escolar. Além disso, o projeto político pedagógico é um documento que facilita, e serve como um registro para a escola, permitindo rever sua história além de encaminhar ações para o futuro com base em sua realidade atual e histórico geográfica. Sua metodologia de construção centra em manter todos os envolvidos, na construção, em participantes responsáveis.
 o projeto político-pedagógico da escola pública, eixo ordenador e integrador do pensar e do fazer do trabalho educativo. Se concebido adequadamente, revela quem é a comunidade escolar, quais são seus desafios com relação à boa formação à conquista da autonomia e da gestão democrática, capaz esta de organizar, executar e avaliar o trabalho educativo de todos os sujeitos da escola... Eis o nosso desafio, recolocar o projeto político pedagógico no centro de nossas discussões e práticas, concebendo-o como instrumento singular para a construção da gestão democrática. ”(Silva, 2003, p.298 apud ESTEVAM, 2014).
 Nesse sentido, o PPP não deve ser imposto mais sim, construído de forma coletiva, com a preocupação de ser um documento que identifica a escola e suas principais demandas sendo basilar para a construção de um ambiente democrático. Esse processo de articulação e construção requer a contribuição da direção, supervisão e coordenação escolar e dependendo do tamanho da escola importante haver uma equipe articuladora para que tratem de questões urgentes a serem trabalhadas e resolvidas na escola. Para tanto, para a elaboração de um PPP, é necessário conhecer a realidade do aluno e sua história de vida, além do contexto socioeconômico que envolve o ambiente escolar. Dessa forma a equipe articuladora deve buscar alternativas que possam incluir todos os alunos da escola considerando que este instrumento (o PPP) vai orientar todas as ações em âmbito escolar.
 A ação de leitura e analise dos Projetos Politico Pedagógicos foi antecedida por discussões de textos que enfocavam a Educação e Gestão Escolar, com o objetivo de subsidiar a atividade a ser desenvolvida em cada um dos colégios.
 A LDB 9.394/96 regulamenta a obrigatoriedade dos estabelecimentos de Ensino desenvolverem seus Projetos Político-Pedagógicos com a participação de toda a comunidade escolar, assim como assegura a autonomia das escolas para a sua elaboração, garantindo que esses projetos sejam coerentes com a realidade socioeconômica do local em que a escola está inserida, podendo proporcionar uma melhor condição de aprendizagem para os seus alunos.
 Os professores, supervisão e coordenação das escolas em estudo demonstram utilizar o Projeto Político-Pedagógico como documento orientador das suas ações, uma vez que buscam iniciativas que permitem desenvolver uma educação inclusiva (mesmo com falta de espaços adequados) que atenda às necessidades de todo e qualquer aluno, independentemente da sua situação ou condição socioeconômica e cultural, de ter ou não necessidade educacional especial. Este documento é entendido como um instrumento que oferece subsídios para que os profissionais da educação conduzam suas ações de forma a assegurar o desenvolvimento de um ensino de qualidade para todos, ao pauta-las na realidade de cada uma das escolas.
 A ação realizada estimulou a percepção de quanto a escola perderia se não considerasse a importância dos professores, direção, supervisão, coordenação pedagógica em abraçarem a ideia da construção do Projeto Político Pedagógico, entendendo-o como instrumento que vai orientar e contribuir valiosamente para a práxis pedagógica e indicando ações que poderão ser planejadas e executadas em prol da melhoria na qualidade da educação da unidade escolar.
 As reflexões, que são constantes, devem nortear o Projeto Político Pedagógico da Instituição e acompanhar a realidade na qual os alunos e alunas encontram-se inseridos e, a partir delas, estabelecer as diretrizes de trabalho, revendo, adaptando e atualizando a proposta educativa praticada na Instituição.
3RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA Escola O material didático deve ser algo usado como ferramenta de apoio no processo de ensino/aprendizagem e, portanto, deve ser escolhido pelo professor como um instrumento totalmente vinculado ao seu plano de ensino e não um meio de ensino em si próprio, desvinculado do contexto do processo. Os instrumentos de avaliação de material didático usados pelos especialistas (equipes técnicas) são amplos, abrangendo um número grande de critérios, mas torna-se limitante para ser usado no dia-a-dia escolar tendo em vista a sua provável complexidade. Concorda-se com a necessidade de instrumentos mais complexos para avaliação feita por equipes técnicas, mas é preciso incrementar o arsenal de instrumentos usados a nível de escola ou mesmo individual. No cotidiano da escola, é preciso que se tenha métodos práticos e fáceis de avaliação para serem usados pelos professores. Dessa forma, pensou-se alguns critérios, que devem ser observados pelo professor antes de decidir usar determinado material didático. A partir desse objetivo elaborou-se uma planilha com perguntas diretas e que possibilitem respostas pontuais. Acredita-se que isso dá ao professor oportunidade de refletir sobre a qualidade do material que escolhe para suas aulas. “A avaliação é fazer uma valoração sistemática do valor ou mérito de um objeto” (Joint Commitee, 1981 apud FUNIBER, 2011, p.27). Para atingir estes objetivos o Joint Commitee propõe que seja necessário coletar informação sistemática e confiável sobre o material didático, bem como, valorar a informação coletada. No âmbito da avaliação do material didático, diferentes autores fizeram propostas de avaliação, contemplando diversos aspectos: Richaudeau (1981): conteúdo, comunicação, método e objeto material; Parcerisa (1996): âmbito descritivo, análise em função das intenções educacionais, análise em função dos requisitos para a aprendizagem, análise em função da atenção à diversidade, análise em função dos aspectos formais; Gerard e Roegiers (2003): apresentação material, conteúdo científico, estrutura do conteúdo, legibilidade, ilustrações, avaliação e autonomia de utilização. Para que um material didático possa, de fato, atender o princípio de colaborar para a melhoria do processo de ensino/aprendizagem, é necessário que ele atenda a critérios mínimos de qualidade e adequação ao Plano de Ensino proposto pelo professor da disciplina. Pois esses recursos fazem parte de um planejamento mais amplo, como sugerem os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1998) ao referirem-se as preposições apresentadas: As considerações feitas pretendem auxiliar os professores na reflexão sobre suas práticas e na elaboração do projeto educativo de sua escola. Não são regras a respeito do que devem ou não fazer. No entanto, é necessário estabelecer acordos nas escolas em relação às estratégias didáticas mais adequadas. A qualidade da intervenção do professor sobre o aluno ou grupo de alunos, os materiais didáticos, horários, espaço, organização e estrutura das classes, a seleção de conteúdos e a proposição de atividades concorrem para que o caminho seja percorrido com sucesso. 4-PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS tema: educação inclusiva objetivo: buscar através da leitura dos textos atividades que facilitem a inclusão e o entendimento sobre diferentes patologias;avaliação: apartir de duplas os alunos irão ler o texto e entrar em um debate , e, os pontos serão dados para a participação; os estudos tranversais : são utilizados para orientar ou corrigir as determinadas caractericticas de uma doença em algum grupo , estudo este que é dinãmico pois oscila ao decorrer do tempo em diferentes espaços e determina por qualquer fator a exposição está em decorrencia, e, sendo utilizada também para determinar as cracteristicas de individuos doentes por alguma patologia. 5-CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNC A abordagem da contemporaneidade é uma busca pela melhoria da aprendizagem. Ao contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente com os temas contemporâneos, espera-se aumentar o interesse dos estudantes durante o processo e despertar a relevância desses temas no seu desenvolvimento como cidadão. O maior objetivo dessa abordagem é que o estudante conclua a sua educação formal reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes para sua atuação na sociedade. Assim, espera-se que a abordagem dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) permita ao estudante compreender questões diversas, tais como cuidar do planeta, a partir do território em que vive; administrar o seu dinheiro; cuidar de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais; entender e respeitar aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres como cidadão, contribuindo para a formação integral do estudante como ser humano, sendo essa uma das funções sociais da escola.
 já a transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias modificadoras da prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica. Os TCTs não são de domínio exclusivo de um componente curricular, mas perpassam a todos de forma transversal e integradora.
 Educar e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser humano e, quando isso deixa de acontecer, produz alienação e perda do sentido social e individual no viver. É preciso superar as formas de fragmentação do processo pedagógico em que os conteúdos não se relacionam, não se integram e não se interagem. Nesse sentido, os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) têm a condição de explicitar a ligação entre os diferentes componentes curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
 Dentre os vários pesquisadores que investigam e discorrem sobre a relevância e responsabilidade da educação, parece ser consenso que, para atingir seus objetivos e finalidades há que se adotar uma postura que considere o contexto escolar, o contexto social, a diversidade e o diálogo. Os TCTs na BNCC também visam cumprir a legislação que versa sobre a Educação Básica, garantindo aos estudantes os direitos de aprendizagem, pelo acesso a conhecimentos que possibilitem a formação para o trabalho, para a cidadania e para a democracia e que sejam respeitadas as características regionais e locais, da cultura, da economia e da população que frequentam a escola. Os Temas Contemporâneos Transversais, ou TCTs, estão dispostos em seis macro áreas temáticas, conforme a figura abaixo e são articulados pela Coordenação-Geral de Educação Ambiental e Temas Transversais da Educação Básica, no Ministério da Educação:
 Para subsidiar o trabalho dos professores e gestores, em especial aos envolvidos na (re)elaboração curricular1 , quanto à incorporação dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) da BNCC, serão apresentadas sugestões metodológicas para guiar a sua abordagem nos currículos e nas práticas pedagógicas das escolas. Para tanto, a metodologia de trabalho com os TCTs estará baseada em quatro pilares:
 A abordagem da contemporaneidade é uma busca pela melhoria da aprendizagem. Ao contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente com os temas contemporâneos, espera-se aumentar o interesse dos estudantes durante o processo e despertar a relevância desses temas no seu desenvolvimento como cidadão. O maior objetivo dessa abordagem é que o estudante conclua a sua educação formal reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes para sua atuação na sociedade. Assim, espera-se que a abordagem dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) permita ao estudante compreender questões diversas, tais como cuidar do planeta, a partir do território em que vive; administrar o seu dinheiro; cuidar de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais; entender e respeitar aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres como cidadão, contribuindo para a formação integral do estudante como ser humano, sendo essa uma das funções sociais da escola.
 já a transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias modificadoras da prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica. Os TCTs não são de domínio exclusivo de um componente curricular, mas perpassam a todos de forma transversal e integradora.
 Educar e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser humano e, quando isso deixa de acontecer, produz alienação e perda do sentido social e individual no viver. É preciso superar as formas de fragmentação do processo pedagógico em que os conteúdos não se relacionam, não se integram e não se interagem. Nesse sentido, os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) têm a condição de explicitar a ligação entre os diferentes componentes curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
 Dentre os vários pesquisadores que investigam e discorrem sobre a relevância e responsabilidade da educação, parece ser consenso que, para atingir seus objetivos e finalidades há que se adotar uma postura que considere o contexto escolar, o contexto social, a diversidade e o diálogo. Os TCTs na BNCC também visam cumprir a legislação que versa sobre a Educação Básica, garantindo aos estudantes os direitos de aprendizagem, pelo acesso a conhecimentos que possibilitem a formação para o trabalho, para a cidadania e para a democracia e que sejam respeitadas as características regionais e locais, da cultura, da economia e da população que frequentam a escola. Os Temas Contemporâneos Transversais, ou TCTs, estão dispostos em seis macro áreas temáticas, conforme a figura abaixo e são articulados pela Coordenação-Geral de Educação Ambiental e Temas Transversais da Educação Básica, no Ministério da Educação:
 Para subsidiar o trabalho dos professores e gestores, em especial aos envolvidos na (re)elaboração curricular1 , quanto à incorporação dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) da BNCC, serão apresentadas sugestões metodológicas para guiar a sua abordagem nos currículos e nas práticas pedagógicas das escolas. Para tanto, a metodologia de trabalho com os TCTs estará ba A abordagem da contemporaneidade é uma busca pela melhoria da aprendizagem. Ao contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente com os temas contemporâneos, espera-se aumentar o interesse dos estudantes durante o processo e despertar a relevância desses temas no seu desenvolvimento como cidadão. O maior objetivo dessa abordagem é que o estudante conclua a sua educação formal reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes para sua atuação na sociedade. Assim, espera-se que a abordagem dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) permita ao estudante compreender

Continue navegando