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Doença renal
Os rins são de importante aspecto para a funcionabilidade do sistema urinário e sanguíneo por removerem o excesso de água e os resíduos do corpo durante 24 horas e limpar o sangue cerca de 300 vezes por dia, sua deficiência ocasiona diversas doenças que acabam comprometendo os sistemas relacionados aos rins.
Apesar de ser de bastante importância para o nosso organismo e de atualmente terem exames baratos e amplamente disponíveis para a população, o desconhecimento dos sintomas que indicam doenças renais faz com que boa parte das pessoas não procurem atendimento médico para avaliação dos seus rins.
Com isso podemos destacar algumas doenças renais que afetam a população e enfatizar a Doença Renal Crônica que vem aumentando em todo mundo, por exemplo, os resultados obtidos no período de 1999 a 2004 no “National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES IV)” evidenciam que aproximadamente 18% da população adulta dos Estados Unidos da América (EUA), ou seja, cerca de 28 milhões de indivíduos apresentam DRC nos seus diferentes estágios. (1,6) (http://revistas.mpmcomunicacao.com.br/index.php/saudecoletiva/article/view/145/135)
A Nefrolitíase é uma doença renal bastante comum que são formadas principalmente pela pouca ingestão de líquido e uma alimentação rica em ingestão de sódio que pode acabar causando essa condição, pois quando se consome muito sódio, o corpo pode fazer com que a excreção de cálcio na urina resulte no acúmulo de pequenos cristais nos rins, causando o cálculo renal. É uma doença que pode ser assintomática em alguns casos ou extremamente desconfortável podendo apresentar hematúria, náusea, vômito e dor uretral, e caso não tratada, a condição pode se tornar caso de emergência e provocar choque séptico, levando ao óbito. (2) (https://www.unimedfortaleza.com.br/blog/cuidar-de-voce/como-evitar-pedras-nos-rins) 
A Pielonefrite é a infecção bacteriana dos rins, essa infecção acontece quando não se tem o tratamento adequado ou o não tratamento de infecções relacionadas a bexiga e a uretra conseguindo assim alcançar os rins, também pode acontecer de alguma infecção bacteriana em outra área do corpo atingir a corrente sanguínea e se alojar nos rins ocasionando assim a uma infecção renal. Os sintomas mais característicos são febres, calafrios, sudorese, náuseas, vômitos, mal-estar; dor lombar e pélvica, no abdômen e nas costas, disúria, piúria, hematúria na urina, que fica turva e com odor desagradável. Pode ser uma enfermidade aguda ou crônica. Na forma aguda, a infecção bacteriana surge de uma hora para outra e compromete o funcionamento dos rins. pode ser reversível, mas se não tratada, pode evoluir para uma doença renal crônica. Na forma crônica, os rins vão perdendo a capacidade de funcionamento aos poucos, por causa de uma doença subjacente (hipertensão arterial e diabetes tipo 2, por exemplo) ou de infecções agudas repetidas ou mal curadas, que podem levar à falência dos rins. (3) (https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/pielonefrite/#:~:text=Pielonefrite%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a%20inflamat%C3%B3ria,dilatada%20em%20forma%20de%20funil.)
Os Cistos Renais são áreas de dilatações, com conteúdo líquido, com aparência de bolhas, que aparecem nos rins. Podem, eventualmente, estar associados a doenças graves, que inclusive comprometem a função renal. Entretanto, na maioria das vezes, são do tipo simples, ou seja, cistos benignos que raramente complicam. Algumas pessoas podem apresentar pressão alta, sangramento na urina e há o risco de comprimir estruturas ao redor, como as artérias e a via urinária impedindo o fluxo da urina, causando dor. Porém, esses quadros são raros. (4,5) (http://neouro.com.br/perguntas-frequentes/as-perguntas-mais-comuns-sobre-cistos-renais/#:~:text=Cistos%20renais%20s%C3%A3o%20les%C3%B5es%20geralmente,cistos%20benignos%20que%20raramente%20complicam" http://neouro.com.br/perguntas-frequentes/as-perguntas-mais-comuns-sobre-cistos-renais/#:~:text=Cistos%20renais%20s%C3%A3o%20les%C3%B5es%20geralmente,cistos%20benignos%20que%20raramente%20complicam.) (http://www.apcd.org.br/index.php/noticias/86/em-foco/07-03-2016/cistos-renais-requerem-atencao.)
A Doença Renal Crônica (DRC) é caracterizada pela perda progressiva, e irreversível, da função glomerular, tubular e endócrina dos rins e possui cinco estágios funcionais, que são definidos pela taxa de filtração glomerular (TFG), ou seja, o volume de sangue que o rim é capaz de filtrar. A causa da doença renal está ligada a outras patologias de base, como a hipertensão arterial, que atinge 30% da população do país, a segunda causa está ligada ao diabetes mellitus, acrescentando a isso a história familiar, o envelhecimento o qual contribui para redução da filtração glomerular dos rins. Ela vem sendo caracterizada em todo mundo como um problema de saúde pública em razão da proporção de morbimortalidade aumentada, produzindo distúrbios bioquímicos, hematológicos e psicológicos que poderão influenciar em alterações físicas, como: perda de peso e edemas, principalmente em face e membros, além de alterações na coloração da pele, hálito urêmico, redução do interesse sexual e ereção e consequentemente produzindo dificuldades em se manter as atividades de vida diária, laborais, escolares e de relacionamento. (6) 
Os 5 estágios da doença renal crônica são medidos por quanto o órgão foi lesionado e como está a funcionabilidade dos rins então a sua classificação se dá por: 
Fase de lesão com função renal normal – corresponde às fases iniciais de lesão renal com filtração glomerular preservada, ou seja, o ritmo de filtração glomerular está acima de 90ml/min/1,73m2. (7)
Fase de insuficiência renal funcional ou leve – ocorre no início da perda de função dos rins. Nesta fase, os níveis de ureia e creatinina plasmáticos ainda são normais, não há sinais ou sintomas clínicos importantes de insuficiência renal e somente métodos acurados de avaliação da função do rim (métodos de depuração, por exemplo) irão detectar estas anormalidades. Os rins conseguem manter razoável controle do meio interno. Compreende a um ritmo de filtração glomerular entre 60 e 89ml/min/1,73m2. (7)
Fase de insuficiência renal laboratorial ou moderada – nesta fase, embora os sinais e sintomas da uremia possam estar presentes de maneira discreta, o paciente mantém-se clinicamente bem. Na maioria das vezes, apresenta somente sinais e sintomas ligados à causa básica (lúpus, hipertensão arterial, diabetes mellitus, infecções urinárias etc.). Avaliação laboratorial simples já nos mostra, quase sempre, níveis elevados de ureia e de creatinina plasmáticos. Corresponde a uma faixa de ritmo de filtração glomerular compreendido entre 30 e 59ml/min/1,73m2. (7)
Fase de insuficiência renal clínica ou severa – O paciente já se ressente de disfunção renal. Apresenta sinais e sintomas marcados de uremia. Dentre estes a anemia, a hipertensão arterial, o edema, a fraqueza, o mal-estar e os sintomas digestivos são os mais precoces e comuns. Corresponde à faixa de ritmo de filtração glomerular entre 15 e 29ml/min/1,73m2. (7)
Fase terminal de insuficiência renal crônica – como o próprio nome indica, corresponde à faixa de função renal na qual os rins perderam o controle do meio interno, tornando-se este bastante alterado para ser incompatível com a vida. Nesta fase, o paciente encontra-se intensamente sintomático. Suas opções terapêuticas são os métodos de depuração artificial do sangue (diálise peritoneal ou hemodiálise) ou o transplante renal. Compreende a um ritmo de filtração glomerular inferior a 15ml/min/1,73m2. (7) (https://bjnephrology.org/article/doenca-renal-cronica-definicao-epidemiologia-e-classificacao/" https://bjnephrology.org/article/doenca-renal-cronica-definicao-epidemiologia-e-classificacao/)
As principais causas da DCR são a hipertensão e diabetes, além disso as outras doenças citadas são fatores potencialmente causadores por ocasionar e impulsionar o mal funcionamento dos rins por isso conclui-se que o não tratamento ou o descaso dessas doençassignifica uma piora do paciente que pode levar ao agravamento dá sua situação clinica e até ao óbito.

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