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SEMANA 05 2 Sumário O diagrama de causa e efeito - Parte 1 ...................................................3 O diagrama de causa e efeito - Parte 2 ...................................................3 O diagrama de causa e efeito - Parte 3 ...................................................4 O diagrama de causa e efeito - Parte 4 ...................................................4 3 O diagrama de causa e efeito - Parte 1 O diagrama de causa e efeito, também conhecido como diagrama de espinha de peixe é uma ferramenta que visa determinar as causas de um problema as quais levam a um efeito indese- jado. Idealizado por Ishikawa (Por isso, é também conhecido como diagrama de Ishikawa.), foi introdu- zido pelo mesmo em 1982. Ele é amplamente utilizado e difundido no mundo inteiro e faz parte de um conjunto de ferramentas criadas por Ishikawa. As causas são agrupadas em categorias pré-definidas. A grande vantagem do diagrama de es- pinha de peixe é que se pode atuar de modo mais específico e direcionado no detalhamento das causas possíveis. A forma do diagrama, como o próprio nome diz, se assemelha a uma espinha de peixe, como podemos ver abaixo: Neste caso acima, estão agrupadas as categorias mais comumente utilizadas, porém isto pode mudar dependendo do tipo, do segmento e do contexto em que a empresa está inserida. Como a maioria das ferramentas de qualidade que tem a finalidade de levantar informações, o diagrama de espinha de peixe deve ser uma atividade de uma equipe, a fim de que se agrupem estas informações com base numa abordagem multidisciplinar, pois isto aumenta a possibilidade de sucesso da ferramenta. O diagrama de causa e efeito - Parte 2 Para que uma ação corretiva/preventiva obtenha sucesso ela deve estar conectada a sua causa. Caso uma ação seja tomada sem a devida análise prévia de sua causa é muito grande a chance de acontecerem reincidências e retrabalhos durante o andamento dos processos. Este era o pensamento de Ishikawa, o qual propôs que esta ferramenta abordasse isso, seguindo 4 algumas etapas. Veja-as abaixo: ● 1) Discussão do assunto a ser analisado pelo grupo, contemplando seu processo, como ocorre, onde ocorrem, áreas envolvidas e escopo (objetivo principal); ● 2) Descrição clara e objetiva do efeito (problema ou condição específica), no lado direito do diagrama; ● 3) Levantamento das possíveis causas e seu agrupamento por categorias no diagrama; ● 4) Análise do diagrama elaborado e coleta de dados para determinar a frequência de ocor- rência das diferentes causas. A sequência das etapas está descrita no diagrama abaixo. As setas em cada grupo de causa (Método, máquina, medida, meio ambiente, mão de obra e material.) correspondem a cada pro- blema detectado. O diagrama de causa e efeito - Parte 3 Vejamos um exemplo: Uma indústria que produz parafusos está com problemas de qualidade nos seus produtos, rece- bendo inúmeras devoluções de seus produtos nas últimas semanas. O problema principal ou o efeito indesejado são as devoluções. Foi realizada uma reunião com base no método de Ishikawa e os problemas foram identificados e agrupados desta forma no diagrama de espinha de peixe. O diagrama de causa e efeito - Parte 4 Esta ferramenta foi idealizada para ajudar a resolver problemas na indústria, pois nasceu no contexto da indústria automotiva japonesa, do início dos anos 80, e, por isso, quase que invaria- velmente os 6Ms estão presentes (máquina, método, mão de obra, meio ambiente, medida e material). No entanto, com algumas adaptações no grupo de causas ele pode ser usado para 5 empresas de qualquer segmento. Ainda existem variações desta ferramenta em que o grupo de causas é composto por 4 Ps: ● Pessoal ● Políticas ● Processo ● Planta
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