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Sustentabilidade X Nutrição

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Graduação em Nutrição 
 
 
 
Nome: Danusa Caroline Moneda Consolini RA: F0790F-1 
 
 
 
 
 
 
 
SUSTENTABILIDADE X NUTRIÇÃO 
Trabalho da Disciplina de POUAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DO RIO PARDO 
2021 
1 
 
1. Introdução sobre Sustentabilidade 
 
Desde os mais antigos registros históricos da humanidade, de acordo com Oliveira 
et. Al (2017), o relacionamento entre o homem e a natureza tem sido retratado como 
uma espécie de guerra pela supremacia, com o homem tendo que “conquistar” todas 
as outras espécies em prol de sua sobrevivência e prosperidade. Poucas são as 
histórias em que o homem vive em harmonia com a natureza. 
Segundo Albuquerque (2007), historicamente a evolução do homem sempre 
esteve relacionada à modificação do ambiente em que ele está inserido, e de acordo 
com o crescimento populacional e social das civilizações essas modificações se 
tornaram cada vez maiores e mais prejudiciais ao meio ambiente. Um exemplo disso 
é a Revolução Agrícola, um marco de grande importância para a espécie humana, 
pois marcou a passagem do modo de vida nômade para o modo de vida sedentário, 
com o surgimento das primeiras cidades, o aumento sem precedentes na produção 
agrícola e o aparecimento de outros ofícios não ligados a agricultura que até então 
era a principal atividade humana. As consequências dessas mudanças para o meio 
ambiente também foram sem precedentes, com o homem passando a domesticar os 
animais, e não só conviver com eles, levando várias espécies à extinção e a 
dominação das técnicas agrícolas que levou a um aumento na destruição das florestas 
e o começo da prática de desvio de cursos de água para a irrigação, caracterizando 
então o início do uso insustentável dos recursos naturais. 
A partir de então o desenvolvimento social esteve sempre associado a um 
sentimento de dominância do homem sobre a natureza, e isso ganhou ainda mais 
força desde então, com a chegada da Revolução Industrial durante o século XVIII e 
que se expandiu pelo mundo a partir do século XIX. Máquinas, fumaça, e sujeira se 
tornaram símbolos de inovação e desenvolvimento econômico, o que traria apenas 
benefícios para a sociedade. O que a maioria não levou em consideração foram as 
consequências disso para o ambiente, que cada vez mais ia se degradando e 
enfrentando níveis exploratórios cada vez mais críticos. Acompanhados do 
crescimento econômico e novo estilo de vida, vieram a poluição de mares, ar e do 
solo, assim como o uso excessivo dos recursos naturais e ainda os problemas sociais 
relacionados ao distanciamento cada vez maior entre as classes. Nesse momento, os 
efeitos causados pela humanidade à natureza começaram a se tornar mais aparentes 
2 
 
do que nunca, céus cinzentos, climas voláteis, mares, rios e lagos cada vez mais 
sujos, entre outras mudanças em recursos que antes sempre foram dados como 
certos pela maioria. 
Com os efeitos de nossas ações se tornando cada vez mais visíveis, questões 
relacionadas a exploração excessiva e destruição do meio ambiente começaram a ser 
levantadas e discutidas. A realidade de que o meio em que vivemos é de suma 
importância para a nossa sobrevivência trouxe a consciência de que os recursos 
naturais eram limitados, afetando assim diretamente o planeta, e uma atitude 
finalmente foi tomada: uma nova estratégia que incluísse o desenvolvimento 
econômico, a proteção ambiental e a inclusão social. 
Apesar de só ter entrado em evidência nos últimos anos, o conceito de 
sustentabilidade tem origem em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas 
sobre o Meio Ambiente Humano (Unche), sediada em Estocolmo na Suécia, que foi a 
primeira conferência mundial sobre meio ambiente organizada pela ONU 
(Organização das Nações Unidas) com o objetivo de discutir questões relacionadas à 
poluição e degradação ambiental. 
Sustentabilidade é um conceito que, relacionando aspectos econômicos, sociais, 
culturais e ambientais, busca suprir as necessidades do presente sem afetar as 
gerações futuras e o que é necessário à conservação da vida. 
Atualmente de acordo com World Wide Fund for Nature (WWF), cada vez mais 
empresas e organizações estão apresentando práticas de responsabilidade social, 
relacionando seus retornos econômicos a conservação da natureza e ações sociais, 
ou seja, fazendo conexões entre a prosperidade de suas empresas com o bem-estar 
social e da saúde ambiental. De acordo com a página Brasil Sustentável (2021), a 
sustentabilidade está ligada de forma direta ao desenvolvimento de setores presentes 
na sociedade, onde estes não agridem o meio ambiente, e os recursos naturais são 
utilizados de forma inteligente visando preservar estes recursos para as gerações 
futuras. 
 
2. Nutrição e Sustentabilidade 
 
Segundo Jacob et. al. (2018), a nutrição e sustentabilidade devem ter uma aliança 
que se fortaleça de forma constante, com o objetivo de preservar o ambiente, 
3 
 
valorizando a biodiversidade e a agricultura familiar. Segundo o Conselho Regional 
de Nutricionistas (CRN5) (2015), o Brasil é o líder do ranking mundial em consumo de 
agrotóxicos e esse consumo exagerado está relacionado às atuais políticas agrícolas 
no país, onde o modelo de produção é caracterizado pela grande quantidade de terras, 
monoculturas e a utilização de enormes quantidades de veneno visando garantir 
produções em grande escala industrial. 
Os malefícios do uso de agrotóxicos se tornam cada vez maiores e constantes, e 
há cada vez mais grupos incentivando o consumo de alimentos orgânicos. 
Os processos de produção de alimentos orgânicos utilizam técnicas que 
respeitam o meio ambiente, além de ser benéfica à saúde, utilizando na agricultura 
métodos naturais, a fim de fertilizar o solo e combater pragas. Porém, para utilizar 
essas técnicas sustentáveis, os recursos ainda são caros em relação às técnicas mais 
convencionais, pois ainda há um desequilíbrio de oferta e demanda, e os custos de 
produção também são altos, pois são alimentos produzidos em menor escala. 
 
3. Práticas Sustentáveis em UANs 
 
Nas Unidades de Alimentação, as práticas sustentáveis na alimentação em geral 
permitem contribuir para a produção de alimentos mais seguros, o que promove a 
redução de impactos ambientais. Abaixo será apresentado dois quadros produzidos 
por Ferraz (2016), que retrata os resultados de um questionário observados por uma 
revisão bibliográfica: 
Quadro 1. Resultados de questionário sobre práticas sustentáveis e seus 
entraves. 
4 
 
 
 
No segundo quadro, além do problema para o uso de práticas estão presentes 
sugestões para a utilizações das práticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: FERRAZ (2016) 
5 
 
Quadro 2. Sugestões para a execução de medidas sustentáveis. 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
4. Escolhas Alimentares Sustentáveis 
 
Antes de chegar à mesa da população, os alimentos passam por vários processos, 
dentre eles temos: produção, agricultura, pecuária, processamentos, distribuições e 
abastecimentos, além da comercialização e consumo. Esses processos utilizam 
grandes quantidade de energia, causando um forte impacto ambiental. Sendo assim, 
para uma alimentação saudável deve-se considerar a sustentabilidade como uma das 
principais ideias. 
 Alimentos saudáveis devem ser relacionados a um sistema alimentar que seja 
economicamente viável, ambientalmente sustentável e socialmente justo, 
contemplados por uma alimentação sustentável.” (MARTINELLI; CAVALLI, 2019). 
Abaixo a figura de Martinelli; Cavalli (2019) mostram os principais pontos de 
sistemas alimentares insustentáveis e sustentáveis, onde foram considerados as 
etapas do alimento desde o campo a mesa do consumo. 
 
Figura 1. Contrapontos principais de sistemas alimentares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: MARTINELLI; CAVALLI(2019) 
8 
 
Martinelli e Cavalli também apresentou uma síntese dos principais aspectos de 
uma alimentação saudável e sustentável, abrangendo as etapas de produção, 
processamento, comercialização e consumo, segue abaixo: 
 
Figura 2. Síntese dos principais aspectos de uma alimentação saudável e 
sustentável 
 
 
 
5. Cardápios de Alimentação Coletiva Sustentável 
 
O desenvolvimento de uma alimentação sustentável ainda está em processo de 
construção, mas o avanço do acesso à informação ajuda a divulgar e propagar 
informações sobre uma alimentação mais sustentável. Assim como a nova campanha, 
o Sistema Conselhos Federal e Regionais de Nutrição (CFN/CRN) propõe: 
 
...responsabilidade socioambiental como diferencial de atuação, tanto no 
atendimento individual como em ambientes de alimentação coletiva. 
Sustentabilidade não é apenas mais um modismo propagado pela mídia ou por 
Fonte: MARTINELLI; CAVALLI (2019) 
9 
 
algumas minorias que clamam por representatividade na esfera pública. E uma 
questão de ética e cidadania, de compromisso com a promoção da qualidade de 
vida da população e das próximas gerações. E como profissionais da área de 
Saúde, o nutricionista e o técnico em Nutrição e Dietética (TND) deve se 
posicionar a favor da preservação e defesa do ecossistema, apoiando iniciativas 
pelo direito humano à alimentação e pela segurança alimentar e nutricional. 
(CFN/CRN, 2021) 
 
Para a elaboração de um cardápio sustentável, Krause e Bahis (2013) concluiu 
que deve-se usar a criatividade, utilizando ingredientes locais e sazonais. 
Um aspecto geral para o planejamento dos cardápios pode ser o 
dimensionamento de porções de forma adequada, uso de ingredientes sazonais de 
forma sustentável e conhecer os aspectos culturais da gastronomia, afim de incentivar 
e divulgar a sustentabilidade à população. 
Os Aspectos gerais dos princípios de um cardápio sustentável desenvolvidos pela 
Redação Pensamento Verde (2013), estão listados com suas principais ideias, que 
são: 
 Produtos Orgânicos: Utilizar ingredientes orgânicos reduz os danos 
causados por insumos químicos (pesticidas e fertilizantes), que são 
responsáveis pelos danos agrícolas, ao solo e aos recursos hídricos e 
ainda prejudicam a saúde humana; 
 Ingredientes Regionais: Além de diminuir as emissões de gases de efeito 
estufa derivados do transporte, dar preferência aos produtos regionais 
beneficia os produtores locais, gerando renda e melhorando a qualidade 
de vida de todos; 
 Espécies Fora do Risco de Extinção: Pode parecer uma coisa óbvia, mas 
muitas pessoas ainda consomem produtos derivados de espécies 
ameaçadas de extinção, como é o caso do Palmito Juçara altamente 
consumido no Paraná. Evitar a utilização destas espécies, dando 
preferência aos produtos certificados, reduz as possibilidades de extinção, 
incentiva a produção legalizada e evita doenças provenientes da 
exploração ilegal destes recursos; 
 Receitas sem Desperdício: Esta é uma regra indispensável em qualquer 
cozinha, evitar o desperdício de alimentos reduz os gastos com 
ingredientes, aproveita melhor o nutriente dos alimentos e ainda reduz a 
produção de resíduos orgânicos. (REDAÇÃO PENSAMENTO VERDE, 
2013) 
10 
 
Também estão listados alguns benefícios quanto à alimentação sustentável para 
a sociedade e meio ambiente de acordo com Redação Pensamento Verde (2013): 
 
 Redução na emissão de gases do efeito estufa; 
 Conservação da biodiversidade; 
 Proteção de espécies animais e vegetais em extinção; 
 Valorização da agricultura e pecuária local; 
 Redução de resíduos 
 Ingestão de alimentos saudáveis e máximo aproveitamento dos 
ingredientes. (REDAÇÂO PENSAMENTO VERDE, 2013) 
 
6. Resíduos e Sustentabilidade 
 
Conforme o Sistema CFN/CRN (2021) deve-se priorizar a reciclagem de restos 
orgânicos. Com o gerenciamento de resíduos garante-se a diminuição e até a 
eliminação de impactos negativos que os resíduos causam, e permite o alcance dos 
objetivos de um desenvolvimento sustentável. 
Segundo o VG Resíduos (2019) a gestão de resíduos requer um conjunto de 
ações que são adequadas a cada etapa de coleta, armazenagem, transporte, 
tratamento, destinação final e disposição final em ambiente adequado, e estas ações 
têm o objetivo de minimizar a produção de grandes quantidades de resíduos, 
resultando na preservação ambiental e saúde pública. 
Conforme PNRS, foi estipulada a ordem de prioridade e gestão de resíduos, sendo 
elas: 
1º Prioridade no gerenciamento de resíduos: Não Geração - o conceito está ligado 
à eficiência em toda a cadeia produtiva e de serviços com o uso de tecnologias 
modernas e inovadoras. 
2º Prioridade no gerenciamento de resíduos: Redução - após esgotar todos os 
métodos para não gerar resíduos, a organização deve desenvolver técnicas para 
reduzir a quantidade gerada em seus processos. Seja através da inovação tecnológica 
(modificações no processo, substituição de matérias-primas, maquinários mais 
eficientes, etc.) ou através da criação de novos serviços e produtos com tarefas 
semelhantes, porém com maior eficiência. 
11 
 
3º Prioridade no gerenciamento de resíduos: Reutilização – a reutilização procura 
prolongar a vida útil de um produto no mercado. Todo produto dessa categoria deve 
possuir uma indicação de quantos ciclos de produção poderá atravessar sem afetar 
suas características principais. 
4º Prioridade no gerenciamento de resíduos: Reciclagem - tem como finalidade 
reintroduzir um resíduo após este sofrer transformações em suas propriedades ou 
uma determinada cadeia produtiva, e servir de matéria prima para a fabricação de 
outros produtos. 
5º Prioridade no gerenciamento de resíduos: Tratamento - utiliza tecnologias 
apropriadas para neutralizar a periculosidade do resíduo, possibilitando muitas vezes 
a reutilização e reciclagem. 
6º Prioridade no gerenciamento de resíduos: Disposição - deve ser empregada 
somente se o resíduo não for capaz de passar por tratamento algum. (VG RESÌDUOS, 
2020) 
 
Diante da Lei n° 12.305/2010, a gestão de resíduos deve ter o máximo de 
aproveitamento e de reciclagem visando minimizar os rejeitos, o que garante a 
redução do uso de recursos naturais, garantindo que as organizações que não se 
adequarem a lei a perca de oportunidades e até mesmo a realização de negócios. 
 
7. Uso de Recursos Hídricos e Energéticos de Forma Sustentável 
 
A exploração excessiva de recursos naturais não é um problema exclusivo das 
grandes empresas que os usam como matéria-prima para a produção de bens. O 
gasto excessivo de água para lavar uma calçada, um banho desnecessariamente 
longo, deixar a torneira ligada enquanto escova os dentes, são todas explorações 
excessivas dos recursos hídricos, e quando reduzidas podem sim causar impacto no 
panorama geral. Apesar de dados da Agência Nacional de Águas (ANA) indicarem 
que de a cada 100 litros de água, 72 serem utilizados na irrigação de plantações do 
agronegócio, ela também resulta em um aumento da oferta de alimentos e preços 
menores em relação àqueles produzidos em áreas não irrigadas graças ao aumento 
substancial da produtividade, e que o real desperdício nessa área ocorre no mau uso 
da irrigação ou por falta de controle de alguns dos produtores. Sendo assim, tendo ou 
12 
 
não um retorno, as práticas de consumo de recursos hídricos têm alcançado níveis 
críticos, onde a falta de água potável já é uma realidade, e as consequências desta 
se mostram no dia a dia em quase todo o mundo. 
Sendo assim, é necessário adotar tanto em níveis mundiais, nacionais e sobretudo 
locais, medidas para a proteção e controle desse recurso de vital importância para a 
sobrevivência não só do homem como de todas as espécies. 
Nessa perspectiva, é importante cobrar dos órgãos administrativos medidas que 
tornem possível um desenvolvimento humanitário, capaz de proteger a vida como um 
todo, mas tambémé importante cobrar de nós mesmos, medidas que reduzam o 
impacto causado pela ação do homem. 
 
8. Conclusão 
 
Responsabilidade, ética e compromisso são os fatores principais para o 
desenvolvimento de uma forma de vida mais sustentável, e isso não depende apenas 
das esferas política e empresarial, apesar destes exercerem uma grande influência, 
mas depende também de toda a humanidade individualmente. Assim como são 
necessárias ações grandes por parte das esferas administrativas, como uma 
abordagem integrada do planejamento e do gerenciamento dos recursos terrestres, 
combate à pobreza, e a proteção da atmosfera, são também necessárias pequenas 
ações que nós, individualmente, podemos exercer no nosso dia a dia. 
Para que o conceito de sustentabilidade se torne mais presente na vida da 
população, é necessária a conscientização a respeito das práticas sustentáveis e seus 
benefícios, e a nutrição está ligada fortemente a esta conscientização, para que as 
próximas gerações tenham suas necessidades garantidas e possam usufruir de forma 
consciente os recursos naturais, onde além da preservação da água, a forma de 
alimentação também deve ser levada em conta, pois sem uma alimentação 
sustentável há contribuição para o efeito cascata, em relação a sobrecarga na 
utilização dos recursos naturais. 
 
 
 
 
13 
 
9. Referências Bibliográficas 
 
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socioambiental. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Fundação Oswaldo 
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https://www.epsjv.fiocruz.br/upload/monografia/13.pdf. Acesso em: 03/04/2021 
 
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https://www.brasilsustentavel.org.br/sustentabilidade. Acesso em: 10/04/2021 
 
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na Nutrição é foco de campanha nacional organizada pelo Sistema CFN/CRN. 
2015. Disponível em: https://crn5.org.br/sustentabilidade-na-nutricao-e-foco-de-
campanha-nacional-organizada-pelo-sistema-cfncrn/. Acesso em: 11/04/2021 
 
Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas. Nutrição e sustentabilidade: 
Alimente essa ideia, o planeta agradece. 2021. Disponível em: 
https://www.cfn.org.br/index.php/nutricao-e-sustentabilidade-alimente-essa-ideia-o-
planeta-agradece/. Acesso em: 15/04/2021 
 
FERRAZ, T. V. Práticas sustentáveis em restaurantes universitários de 
universidades federais brasileiras. Vitória, 2016. Disponível em: 
http://portais4.ufes.br/posgrad/teses/tese_10524_Disserta%E7%E3o%20Final%20-
%20Than%EDsia%20Valim%20Ferraz.pdf. Acesso em: 14/04/2021 
 
JACOB, M. C. M. et. al. Caminhos para nutrição sustentável: Reflexões do II ciclo 
de debates sobre sistemas alimentares sustentáveis – 1. Ed. Manaus – AM: 
Elucidare, 2018. Disponível em: 
http://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/seguranca_alimentar/compra_institucion
al/LIVRO%20-
%20DIGITAL%20Caminhos%20para%20a%20Nutri%C3%A7%C3%A3o%20Sustent
%C3%A1vel.pdf. Acesso em/; 11/04/2021 
 
https://www.epsjv.fiocruz.br/upload/monografia/13.pdf
https://www.brasilsustentavel.org.br/sustentabilidade
https://crn5.org.br/sustentabilidade-na-nutricao-e-foco-de-campanha-nacional-organizada-pelo-sistema-cfncrn/
https://crn5.org.br/sustentabilidade-na-nutricao-e-foco-de-campanha-nacional-organizada-pelo-sistema-cfncrn/
https://www.cfn.org.br/index.php/nutricao-e-sustentabilidade-alimente-essa-ideia-o-planeta-agradece/
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14 
 
KRAUSE, R. W.; BAHIS, A. A. D. S. M. Orientações gerais para uma gastronomia 
sustentável. Revista Turismo Visão e Ação – Eletrônica, Vol. 15 - nº 3 - p. 434–450 / 
set-dez, 2013. 
 
MARTINELLI, S. S.; CAVALLI, S. B. Alimentação saudável e sustentável: uma revisão 
narrativa sobre desafios e perspectivas. Revisão. Ciênc. saúde coletiva Out-Nov. 
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Acesso em: 14/04/2021 
 
Ministério do Desenvolvimento Regional. Agência Nacional de Águas e Saneamento 
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OLIVEIRA, M. M. D. et. al. Cidadania, meio ambiente e sustentabilidade [recurso 
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WORLD WIDE FUND FOR NATURE (WWF-Brazil). Da teoria à prática. 2021. 
Disponível em: https://www.wwf.org.br/participe/porque_participar/sustentabilidade/#. 
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https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/ebook-cidadani-meioamb_3.pdf
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