AULA 5 - Raças caprinas

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Principais raças caprinas criadas 
no Brasil 
Prof. Dr. Perecles Batista 
Zootecnista 
CRMV – BA 160/Z 
Raças nativas ou 
naturalizadas 
Raças nativas 
 Adaptadas ao semi-árido 
 Adaptadas sistemas extensivos 
 Menor exigência nutricional 
 Rústica e resistentes 
Raças nativas devem ser preservadas 
Manter a biodiversidade 
Servir como banco de germoplasma adaptado para futuros 
trabalhos de melhoramento 
Preservação das raças nativas 
 Cruzamentos desordenados 
 Raças nativas x exóticas 
 Pode levar ao desaparecimento das raças nativas 
x 
Raças nativas devem ser preservadas 
 Para servir como fonte de germoplasma 
adaptado e resistente as condições de meio. 
Embrapa – Recursos geneticos 
Através da conservação da raça moxoto 
Banco de germoplasma 
Adaptadas e resistentes 
as condições locais. 
Características das raças nativas 
Nativas da região nordeste 
Sofreram intensa seleção natural 
 Animais rústicos e adaptados 
 Menor potencial produtivo 
 
Características gerais 
Raças de pequeno porte 30 a 40 kg 
Raças de dupla aptidão = carne e pele 
Baixa produção de leite 
Raças nativas 
 
Raça Moxotó 
Origem  nordeste brasileiro 
Encontrada no vale do rio Moxotó – PE 
Raça Moxotó 
Única raça nativa reconhecida oficialmente - MAPA 
Com livro de registro genealógico e padrão racial bem 
definido 
Raça Moxotó 
Raça Moxotó 
Raça Moxotó 
Raça Moxotó 
Raça Moxotó 
 Pequeno porte  62 cm altura 
 Pesa adulto  30 a 40 kg 
 Aptidão  carne e pele 
Raça Moxotó 
 Produção de leite  0,5 litros/dia 
 Lactação  4 meses 
 Peso ao nascer  2,0 kg 
 
Raça Moxotó 
 Pelagem  branca com listras negras 
 Uma listra negra partindo da borda superior do pescoço 
até a base da cauda 
 Outra que circula as cavidades orbitais descendo 
lateralmente até a borda do focinho 
Raça Moxotó 
 Pelagem  escura abaixo do jarrete, ventre e mucosas 
 Cabeça  média 
 Perfil  retilíneo 
 Orelhas  pequenas 
Raças nativas 
 
 
 
Raça Moxotó 
Raça Moxotó 
Raça Marota 
 Origem  nativa do nordeste 
 Rústica e adaptada ao semi-árido 
 Pelagem branca 
Raça Marota 
 Seleção natural de raças portuguesas 
Provavelmente a Alpina branca 
Raça Marota 
 
 
 
Raça Marota 
 Pelagem  branca 
 Porte pequeno  36 kg 
 Aptidão  mista e pele 
 
Raça Canindé 
 Origem  Piauí 
Rústico e adaptado ao semi-árido 
 produção leite 
 
Canindé 
 
 
 
Canindé 
 
 
 
Raça Canindé 
Pelagem  preta 
 Com barriga, pernas e região ao redor dos olhos 
esbranquiçadas ou avermelhadas 
Raça Canindé 
 Peso adulto  35 a 40 kg 
 Aptidão  carne, leite e pele 
Raça Canindé 
 
Raça Repartida 
Origem  região nordeste 
 Rústica e adaptada 
 Aptidão  carne e pele 
Raça Repartida 
Raça Repartida 
 Pelagem  preta na parte anterior e branca na parte 
posterior 
Porte pequeno 
Peso adulto  36 kg 
Raça Gurguéia 
 Origem  região nordeste 
 Rústica e adaptada 
 Aptidão  carne e pele 
 
Raça Azul 
Origem  região nordeste 
 Proveniente de raças africanas 
Aptidão  carne e pele 
Raça Azul 
 Pelagem  azulada ou cinza-azulada com 
extremidades escuras 
 Porte  35 kg 
Raça Azul 
 
 
Raça Azul 
 
 
Raça Graúna 
Raça Graúna 
Origem  região nordeste 
 Descendente da Raça Murciana 
 Pelagem preta 
 Porte  35 a 40 kg 
Aptidão  mista e pele 
 
Raças exóticas 
Raças Exóticas 
Para produção de leite 
Raça Saanen 
 Origem  Suíça (vale de Saanen) 
 Raça leiteira mais criada no mundo 
  produção de leite 
 Persistência de lactação 
Raça saanen 
Raça Saanen 
 Raça caprina com maior produção leiteira 
 Relatos de uma cabra na Austrália 
 Produção 3.084 kg lactação 305 dias 
 Média de produção 10,11 kg/dia 
Raça Saanen 
 Produção de leite - 2 a 5 litros/dia 
Período de lactação de 260 a 300 dias 
Raça Saanen 
Pelagem  branca ou creme 
 Mucosas  cor rósea 
 Cascos  claros 
 Pelos  curtos e finos 
Raça saanen 
Média 6,9 kg 
leite/dia 
Lance de R$ 6.000,00 
Excelente 93 pontos 
Raça saanen 
Raça Saanen 
Raça saanen 
Raça saanen 
Raça saanen 
Raça Saanen 
 Peso adulto 
 Machos  90 kg 
 Fêmeas  60 kg 
 
Pardo Alpina 
 Origem - Suíça 
 Especializada em produção de leite 
 Vários padrões de pelagem 
 Mais comum é a chamoisée 
Padrão Suíço 
 Chamoisée  pelagem castanho-pardo, com listra 
preta da nuca até a garupa 
 Ventre e chanfro e membros negros (Padrão Suíço) 
Raça Alpina (Padrão Suíço) 
Raça Alpina 
 
 
Raça Alpina 
 
 
Raça Alpina 
 
 
Raça Alpina 
 
 
Raça Alpina 
 
 
Raça Alpina 
 Alpina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Padrão Alemão 
 Ventre e chanfro e parte distal dos membros creme 
(padrão alemão) 
Raça Alpina 
 
 
Raça Alpina 
 Policromada  pelagem chamoisée com 
manchas brancas pelo corpo 
Raça Alpina 
Raça Alpina 
 Pelagem  castanho-pardo 
 Mucosas e pele  bem pigmentadas 
 Cascos  pretos 
 Pelos  curtos e finos 
Raça Alpina 
 Peso adulto 
 80 kg machos 
 50 kg fêmeas 
Raça Alpina 
Média de produção - 2,0 a 4,0 kg/leite/dia 
Duração da lactação - 240 a 280 dias 
Raça Alpina Americana 
 Pelagem  mais comum Cou Blanc 
 Parte dianteira brancae a traseira negra 
 Com listras negras na cabeça, descendo até as narinas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raça Alpina Americana 
Porte  machos 70 a 100 kg 
 fêmeas 55 a 70 kg 
 
Raça Alpina Britânica 
 Raça inglesa 
 Pelagem  preta com listras faciais brancas 
 Pernas desde o jarrete e o triangulo da inserção da 
cauda brancas 
Raça Alpina Britânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raça Alpina Britânica 
 Peso animal adulto 
 70 a 100 kg macho 
 55 a 70 kg fêmea 
Raça Alpina Britânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raça Toggenburg 
Origem - Suíça (Vale do Toggenburg) 
 Origem Suíça - pelos longos 
 Inglesa - pelos curtos 
Raça Toggenburg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raça Toggenburg (Inglesa) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raça toggenburg 
 Pelagem  cinza claro ou escuro 
 Com duas faixas brancas que partem das orelhas e 
terminam no canto da boca 
Raça toggenburg 
Pelagem 
 Apresenta triangulo branco na inserção da cauda 
 Ponta do focinho, borda da orelha e parte distal dos 
membros são brancos 
Raça toggenburg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raça toggenburg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raça toggenburg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raça toggenburg 
Peso adulto 
 60 a 90 kg macho 
 45 a 65 kg fêmea 
Raça Murciana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raça murciana 
 Origem  Espanha (regiões secas) 
 Aptidão produção de leite 
 Pelagem  preta 
Raça murciana 
 Alta prolificidade e rusticidade 
 Comum partos duplos ou triplos 
 Não apresenta estacionalidade reprodutiva 
Raça murciana 
Peso adulto 
55 a 80 kg machos 
 40 a 60 kg fêmeas 
 Opção para sistemas semi-intensivos 
Raça Murciana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raças exóticas 
Para produção de carne 
 
 
 
Características gerais 
 Boa velocidade de ganho de peso 
 Carcaça de boa qualidade 
 Grande porte 
 Machos - 100 a 130kg 
 Fêmeas - 70 a 90kg 
 Utilizadas para cruzamentos terminais 
Raça Boer 
Origem  África do Sul 
Aptidão  corteGMD = 200 g/dia (confinamento) 
GMD = 150 a 170 g/dia (média) 
GMD = ganho médio diário 
 
Raça Boer 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raça Boer 
 Pelagem  branca em todo corpo exceto na cabeça 
e orelhas que são vermelhas com faixa branca na 
face 
 
Raça Boer 
 Raça de grande porte 
 Machos  110 kg a 135 kg 
 Fêmeas  90 kg e 100 kg 
Raça Boer 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raça Boer 
Raça Boer 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raça Boer 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raça Savana 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raça Savana 
 Origem  África do Sul 
 Pelagem  branca 
 Rústicas e resistentes 
Raça Savana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raça Savana 
Origem  África do Sul 
Aptidão  corte 
Pelagem  branca 
 Selecionadas na savana africana em condições 
edafoclimáticas extremamente precárias 
 Rústicas e resistentes 
Raça Savana 
Raça de grande porte: 
 Machos  130 kg 
 Fêmeas  60 kg e 70 kg 
Raça de dupla aptidão 
Produção de carne e leite 
Anglo-nubiana 
 Origem  Inglaterra 
 Cruzamentos raças africanas x raças inglesas 
 Apresentam chanfro convexo 
 Orelhas longas e pendentes (padrão racial não 
ultrapassar 3 cm da linha da boca) 
Anglo-nubiana 
Anglo-nubiana 
 
 
Anglo-nubiana 
Pelagem  apresenta todas as cores de 
pelagem (exceto totalmente branca) 
Anglo-nubiana 
 Pelagens  mais comuns 
 Preta, branca, vermelha, castanho 
 Creme, baia, cinza, com manchas pretas ou 
castanhas formando o padrão tartaruga* 
*Apresenta manchas que lembram um casco de tartaruga. 
Anglo-nubiana 
 Pelagem tartaruga  preferida por criadores 
 Apresenta manchas que lembram um casco 
de tartaruga 
Anglo-nubiana 
 
 
Anglo-nubiana 
Anglo-nubiana 
Anglo-nubiana 
Anglo-nubiana 
Anglo-nubiana 
 
Anglo-nubiana 
 Rústica e adaptada ao semi-árido 
 Pelos  curtos e finos 
 Mucosas, pele e cascos  escuros 
 Produção de leite  menor que as alpinas 
 1% a mais de gordura que as alpinas 
Anglo-nubiana 
Animal de grande porte 
Machos  70 a 95 kg 
Fêmeas  55 a 65 kg 
Aptidão mista corte e leite 
Raças exóticas 
Para produção de pele 
Raça Jamnapari 
Origem  Índia 
Perfil  ultraconvexo 
Orelhas  longas 
 
 Jamnapari – ÍNDIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jamnapari 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bhuj – Origem IndiaRaça Bhuj - Brasileira 
Desenvolveu no Brasil padrão racial diferente 
do pais de origem 
Pelagem  preta, orelhas e focinho chitados 
 
Mambrina – Origem Síria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mambrina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raça Angora (pelos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 1 – Características de grupos raciais de caprinos de corte 
indicadas para o nordeste Brasileiro. 
 
Raça Peso 
macho 
adulto 
(kg) 
Peso 
fêmea 
adulta 
(kg) 
Adaptação Prolificidade 
(capacidade de 
produzir várias 
crias) 
GPMD Qualidade 
de carcaça 
Anglo nubiana 70-95 55-65 A A+ A M 
Bôer 110-135 70-80 M-A M-A A++ A 
Canindé 45-55 35-40 A++ A B+ B 
Gurgueia 35-40 30-35 A++ A B B 
Marota 35-40 30-35 A+ M-A B B 
Moxotó 45-55 35-40 A++ A B+ B 
Repartida 35-45 35-40 A++ A B B 
Savana 100-130 60-70 M M-A A+ A 
SRD 40-60 30-50 A++++ M-A B B 
Fonte: Lobo 2003 
GMD = ganho médio diário; A = alto; M = médio; B = baixo; sinal de (+) maior grau de excelência em 
determinada característica. 
Considerações finais 
As raças nativas devem ser preservadas 
para servir de banco de germoplasma 
que poderá ser usado em futuros trabalhos de 
melhoramento 
Considerações finais 
A introdução de raças exóticas com o 
objetivo de aumentar a produção 
 deve ser realizado com critérios objetivos 
bem definidos 
Considerações finais 
O cruzamento entre raças nativas de forma 
continua e sem objetivos definidos 
pode levar ao desaparecimento das raças 
nativas por falta de padrão racial 
Raça 
 Grupo de indivíduos da mesma espécie, 
 que possuem características comuns, 
 distintas de outros da mesma espécie, 
 que são transmissíveis à descendência; 
Animais da mesma raça são 
identificados por características: 
 morfológicas: pelagem, formato de cabeça e orelha 
 fisiológicas: adaptação, precocidade, rusticidade 
 psicológicas: temperamento 
 econômicas: aptidão dos animais 
Escolha da raça a ser criada 
 Não existe uma raça ideal. 
 Existe a raça adequada ao sistema 
de criação proposto. 
Escolha da raça a ser criada 
1. Qual o objetivo da criação? Corte, leite? 
 Resposta: Leite 
 Raças com aptidão para produzir leite. 
 
 
Produção de leite 
 Opção pelas raças: 
 saanen, parda alpina; 
 alpina Britânica; 
 toggenburg, murciana; 
 anglo-nubiana, canindé; 
Produção de leite 
2. E entre as raças leiteiras qual devo 
escolher ? 
Escolha da raça a ser criada 
 3. Qual o sistema de criação? Extensivo, semi-
intensivo, intensivo? 
 Resposta: Semi-intensivo 
 avaliar rusticidade e adaptação; 
 fertilidade, precocidade, potencial genético; 
Escolha da raça a ser criada 
 4. Disponibilidade de animais na região e preço 
de aquisição. 
 Opção é iniciar a criação com cabras SRD 
cruzadas com bodes de raças puras. 
Escolha da raça a ser criada 
 Os animais devem ser adaptados ao 
sistema de criação, clima e ao manejo 
adotado. 
Qual a melhor raça 
A que se adapta ao nível tecnológico proposto. 
 sistema extensivo  (base) raças nativas, SRD, 
 semi-intensivo  (base) cruzados e exóticas; 
 sistema intensivo  (base) raças exóticas; 
Principais raças caprinas 
 raças nativas ou naturalizadas; 
 rústicas a adaptadas ao semi-árido 
 boas produtoras de carne e pele 
 raças exóticas; 
 maior potencial produtivo; 
 mais exigentes; 
Base do rebanho nacional 
 Cerca de 92% do rebanho caprino do Brasil; 
 se encontram na região nordeste. 
 Onde predomina sistema de criação extensiva. 
 Maioria rebanho Brasil formado animais SRD. 
 SRD – Animais Sem Raça Definida. 
Raça Repartida 
 Os caprinos desta raça são caracterizados pela 
pelagem praticamente dividida ao meio, com duas 
cores distintas. 
 Esta raça também é conhecida como “surrão", 
cujo significado é pessoa muito suja ou roupa 
rasgada e suja. 
Raça Canindé 
 Situação - O rebanho estimado em mestiçagem é de 50.000 
cabeças. Calcula-se que existam cerca de 25.000 cabeças 
classificáveis como "puras de origem" (PO), as quais são 
aptas para receberem um Certificado de Fundação. 
 Depois de reunidos 20.000 animais com Certificado de 
Fundação, poderá ser homologado um Livro de Registro 
Genealógico, com alguns dados de desempenho funcional. A 
situação do rebanho é de expansão. 
Raça Moxotó 
 Origem  mais aceita é que ela seja a 
raça portuguesa de nome serpentina. 
 Trazida durante a colonização. 
Cruzamentos 
 Formar um rebanho leiteiro com raças puras 
pode demandar um alto investimento. 
Cruzamentos 
 Um animal de raça pura pode custar 10 
vezes mais que um animal SRD. 
Cruzamentos 
Opção seria o cruzamentos absorvente; 
• Bodes raças exóticas x cabras SRD; 
• chegando no PC (puro por cruza); 
• animais adaptados x produtivos; 
Cruzamentos 
 cruzamentos absorvente; 
 as cabritas de reposição são continuamente 
cruzadas com Bode da raça exótica; 
 absorvendo gradualmente as características 
da raça exótica; 
Cruzamentos 
Saanen x SRD = ½ saanen 
Saanen x ½ = ¾ saanen 
Saanen x ¾ = 7/8 saanen 
Saanen x 7/8 = 15/16 PC saanen