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Manejo Emergencial dos Acidentes Ofídicos em Grandes Animais Botrópico (Bothrops sp.) – 90%: gênero Botrópico (Bothrops sp.); representada pelas espécies jararaca, urutu e cruzeiro; possui 30% de letalidade; habitam locais úmidos; tem temperamento agressivo; a enzima proteolítica de seu veneno causam dor, edema, alterações de coagulação, hemorragia, gengivorragia, hematúria, equimoses e evolui com necrose, infecção da região da picada e insuficiência renal. Crotálico (Crotalus sp) – 9%: gênero Crotálico (Crotalus sp.); cascavel é a principal representante; possui 1,9% de letalidade; habitam locais secos e pedregosos; possui temperamento menos agressivo; as principais toxinas do veneno crotálico são a neurotóxica, miotóxica e hemolítica; a picada causa pouco edema na região da lesão, face miastênica (aspecto sonolento), ptose palpebral, hematúria, apatia e dispneia. Elapídico (Micrurus) – 1%: gênero Elapídico (Micrurus sp.); a sua representante é a Coral; possui letalidade de 0,4%; habitam tocas, possuem hábitos subterrâneos; tem temperamento menos agressivo; as toxinas de seu veneno são as neurotóxica e miotóxica, que provocam alterações de coagulação; sua picada não possui lesão, face miastênica, ptose palpebral, edema e equimose no membro, dispneia (parada do diafragma) Tipos de acidentes ofídicos: Apenas 10% das espécies são peçonhentas. As peçonhentas possuem a fosseta loreal. Áglifas: não possuem dentes para inoculação de veneno; ex.: jiboias, sucuris e pítons. Opistóglifa: possuem dentes posteriores especializados em inocular o veneno; ex.: muçuranas, cobras- cipó e falsa coral. Proteróglifas: possuem dentes anteriores canaliculados capazes de injetar a peçonha; ex.: coral verdadeira. Solenóglifas: possuem dentes anteriores canaliculados com mobilidade por onde a peçonha é injetada sob pressão; ex.: jararaca e cascavel. Tipos de serpentes (peçonhentas e não peçonhentas): Polivalente Antibothrópico Anticrotálico Antielapídico Tipos de soro antiofídicos: Caso leve: 5 ampolas 10mL SC Caso moderado: 8 ampolas 10mL 4 SC / 4 IV Caso grave: 20 ampolas 10mL 5 SC / 15 IV Protocolo padrão do manejo de acidentes ofídicos: Não movimentar o animal Lavar a lesão com iodo-povidine 2% Aplicar antiinflamatório não-esteroidal Fluidoterapia Analgésico Antibiótico de amplo espectro Primeiros socorros: Não perfurar ou cortar a ferida (alterações coagulação) Não colocar garrote ou torniquete (proteolítico) Não se pode sugar o sangue do local da picada Não colocar pó de café, terra, fezes, folhas Contra-indicações: Animal vítima de acidente ofídico
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