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Controle do Crescimento Microbiano

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CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO 
Monitor: Jessé de Oliveira 
O controle do crescimento microbiano pode 
ser feito através de métodos físicos (calor, 
filtração, baixas temperaturas, ressecamento, 
pressão osmótica e radiação) e por agentes 
químicos (vários grupos de substâncias que 
destroem ou limitam o crescimento microbiano na 
superfície do corpo e em objetos inanimados). 
➢ Os princípios do controle microbiano são: 
✓ Esterilização: DESTRUIR TODAS as 
formas de vida microbiana, incluindo os 
esporos, de um MATERIAL OU OBJETO. 
Os aquecimentos mais comuns são vapor 
sob pressão, gás esterilizante. 
✓ Esterilização comercial: tratamento 
limitado de calor para matar os endosporos 
do Clostridium botulinum nos enlatados. 
✓ Desinfecção: REDUÇÃO dos patógenos 
vegetativos a um número que eles não 
consigam causar doenças. Exemplo: o 
desinfetante é um agente químico usado nos 
objetos. 
✓ Antissepsia: DESTRUIÇÃO ou inibição 
dos patógenos vegetativos em TECIDOS 
VIVOS. O antisséptico é um agente 
químico usado externamente em tecidos 
vivos. 
✓ Degerminação: REMOÇÃO MECÂNICA 
dos microrganismos em uma área limitada. 
Exemplo: algodão com álcool em torno da 
injeção. 
✓ Sanitização: tratamento destinado a reduzir 
as contagens microbianas nos utensílios 
alimentares até níveis seguro de saúde 
pública. Exemplo: lavagem ou desinfetante 
químico. 
✓ Tratamentos que causam morte direta do 
microrganismo possuem o sufixo –cida 
(morte). Exemplo: germicida (bactericida, 
fungicida, viricida). 
✓ Tratamentos que inibem o crescimento e a 
multiplicação do microrganismo 
apresentam o sufixo – statico ou stase 
(parar ou diminuir). Exemplo: 
bacteriostático, fungistático. Se for retirado 
o agente bacteriostático, o crescimento 
pode ser retomado. 
✓ Sepse: indican contaminação bacteriana. 
✓ Asséptico: objeto ou área livre de 
patógenos. 
✓ Assepsia: ausência de contaminação 
significativa. 
✓ As técnicas assépticas são importantes em 
cirurgias pois minimizam a contaminação 
dos instrumentos, da equipe cirúrgica e do 
paciente. 
 
Ação dos agentes de controle microbiano: 
Mecanismo de ação: 
• Há alteração da permeabilidade da 
membrana plasmática e danos às 
proteínas/enzimas, gerando uma 
desnaturação proteica, e aos ácidos 
nucleicos. A desnaturação pode ser 
permanente ou temporária. 
 
Métodos físicos de controle microbiano: 
 Ao selecionar métodos de controle microbiano, 
deve-se considerar os efeitos sobre outros itens 
além dos micróbios. Exemplo: nutricional, 
conservação de materiais, econômico etc. 
 
 
1. Calor: 
➢ Úmido: coagulação proteica (fervura, 
autoclave, pasteurização). 
✓ Na prática, esse calor úmido é aplicado 
na autoclave (panela de pressão), onde 
após chegar à uma temperatura de 120 
ºC, conta-se 15 minutos e o objeto está 
“esterilizado”. 
✓ Na pasteurização, há dois tipos 
diferentes: a clássica (63ºC/30 
minutos), e a atual (72 graus ºC /15 
segundos). 
➢ Seco: oxidação (chama direta, ar 
quente). Exemplo: estufa (170 ºC/2 
horas). 
2. Filtração 
 Passagem de um líquido ou gás 
através de uma tela, com poros 
pequenos que retêm os 
microrganismo. 
3. Baixas temperaturas 
 Depende do microrganismo e da 
intensidade da aplicação. 
Refrigerados comum 0 – 7 graus → 
taxa de metabólica é reduzida → não 
podem reproduzir ou sintetizar 
toxinas. 
4. Ressecamento 
Retirada da água (liofilização) 
5. Pressão osmótica 
Uso de alta [] de sais e aquosos → 
conservação de alimentos. Retirando 
água da célula. 
6. Radiação 
Vários efeitos sobre a célula - 
comprimento de onda, intensidade e 
duração. 
 
➢ RADIAÇÃO IONIZANTE 
 Raios gama, Raios X - comprimento 
de onda < 1nm. 
✓ R. gama – cobalto radioativo (feixes 
de elétrons aceleram elétrons e 
máquina). 
✓ R. X – feixes de elétrons em máquina 
Ioniza a água - radicais hidroxila 
altamente reativos - reagem com o 
DNA - mutações que matam o micro-
organismo. 
 
➢ RADIAÇÃO NÃO-IONIZANTE 
Comp. onda > 1nm. 
Luz ultra-violeta (UV) - Danifica o 
DNA - forma dímeros de timinas - inibem a 
replicação correta do DNA. 
260nm - comp. onda absorvido pelo DNA. 
 
Métodos Químicos de Controle Microbiano 
Pontos importantes a se levar em 
conta ao utilizar desinfetantes químicos e 
anti-sépticos: 
TIPO DE MICRÓBIO 
Muitos apresentam efeito maior → 
Gram-positivas. 
 
As Pseudomonas (Gram-negativas) → 
especial interesse → comuns nos ambientes 
→ resistentes a atividade química → 
crescem ativamente em desinfetantes e 
antisépticos → resistentes a muitos 
antibióticos (porinas) → problemáticas em 
ambiente hospitalar. 
As micobactérias – resistência maior 
que o normal aos desinfetantes. 
Os endosporos de bactérias, cistos de 
protozoários e alguns vírus → 
particularmente ao cloro no tratamento da 
água → importante p/ saúde pública 
Matéria orgânica geralmente 
interfere com a ação dos agentes químicos. 
Hospitais → presença de matéria 
orgânica no vômito, fezes → alguns 
desinfetantes são mais efetivos, sob essas 
condicões. 
Os agentes químicos são usados para 
controlar o crescimento microbiano em 
tecidos vivos e objetos inanimados → 
infelizmente poucos alcançam a esterilidade 
→ a maioria só reduz as formas vegetativas. 
Problema comum → seleção de um 
agente. 
Nenhum desinfetante isolado será 
apropriado para todas as circunstâncias. 
 
 
 
 
➢ PRINCÍPIOS DA DESINFECÇÃO EFETIVA 
 
✓ Ler o rótulo 
 
✓ A [ ] afeta sua ação → usar diluição 
determinada pelo fabricante 
 
✓ Considerar a natureza do material 
(material orgânico, o pH do meio) 
 
✓ Se o desinfetante entrará facilmente 
em contato com os micróbios 
(limpar antes). 
 
✓ Pode ser necessário deixá-lo por 
várias horas na superfície. 
 
✓ Quanto > a temperatura em que o 
desinfetante é aplicado + efetivo ele 
será.

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