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Alzheimer

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Doença de Alzheimer (DA)
Introdução
• A Doença de Alzheimer (DA) é uma patologia neurodegenerativa progressiva,
heterogênea nos seus aspectos etiológico, clínico e neuropatológico e é o tipo mais
comum de demência em idosos, que causa uma redução gradativa da memória, perda
gradativa da autonomia e perda de pelo menos outra função cognitiva como linguagem,
abstração ou orientação espacial. Acomete cerca de 1 a 5% das pessoas.
• Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), estima-se cerca de 50 milhões
de pessoas vivendo com demência no mundo, e esse índice deverá aumentar para 152
milhões em 2050 se estratégias efetivas de redução de risco não forem implementadas.
Objetivo
• Tem como objetivo geral abordar o tema Doença de Alzheimer, contribuindo para a
compreensão da fisiopatologia, epidemiologia, diagnósticos, tratamentos e os
acometimentos da doença na saúde do paciente.
Fisiopatologia
• Apesar do imenso esforço da comunidade científica nas duas últimas décadas para
desvendar os mecanismos patológicos responsáveis pela doença, suas bases genéticas
permanecem em grande parte desconhecidas.
• Os principais achados neuropatológicos encontrados na DA são a perda neuronal e a
degeneração sináptica intensas, com acúmulo e deposição no córtex cerebral de duas
lesões principais: placas senis ou neuríticas (PS) e emaranhados neurofibrilares (ENF).
Placas senis 
Amiloides (PS)
Emaranhados 
Neurofibrilares 
(ENF)
Redução de 
Acetilcolina
Atrofia Cortical
Neuropatologia
Fisiopatologia
Incidência 
Fonte: Elaborado pela autora.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Idade
Incidência da DA
1 a 5% 40% ou mais
Quadro Clínico 
• Os idosos (ou seus familiares) constantemente se queixam, na avaliação médica, de piora
do desempenho cognitivo com o envelhecimento.
• Evidências de esquecimento aparente e alterações psicológicas, de personalidade e no
cuidado pessoal adequado podem ser as primeiras pistas para a detecção da deterioração
cognitiva.
Fonte: 
Fonte: Andrea Torres PhD
Sintomatologia 
• Os sintomas neuropsiquiátricos não cognitivos são conhecidos como sintomas
psicológicos e de comportamento das demências, também definidos pela sigla BPSD
(behavioral and psychological symptoms of dementia).
Sintomatologia 
• Sintomas psicológicos:
• Apatia;
• Ansiedade;
• Depressão;
• Ideias delirantes
• Alucinações
• Sobretudo as visuais;
• Erros de identificação
• Ideias paranoides.
Sintomatologia 
• Sintomas de comportamento:
• Agitação;
• Perambulação;
• Agressividade;
• Questionamentos repetidos;
• Reações catastróficas;
• Distúrbios do sono;
• Síndrome do entardece.
Diagnóstico
• Para o diagnóstico de demência, é essencial que os déficits causem significativo
comprometimento nas atividades profissionais, ocupacionais e sociais do indivíduo e
representem declínio significativo com relação aos níveis prévios de funcionamento, na
ausência de alterações de consciência.
• Os requisitos mínimos para o diagnóstico de demência, independentemente da etiologia,
estão descritos na 10a versão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10) da
Organização Mundial de Saúde.
Diagnóstico
Fonte: Tratado de Geriatria e Gerontologia
Diagnóstico
• Para o diagnóstico diferencial, é importante considerarmos várias outras condições que
podem apresentar-se, de início, com quadro clínico semelhante às demências, nas quais se
incluem as desordens amnésicas, o retardamento mental, as desordens fictícias, o estado
confusional agudo (delirium), as desordens psiquiátricas funcionais (depressão maior
esquizofrenia), o comprometimento cognitivo leve, o declínio cognitivo associado ao
envelhecimento.
Diagnóstico
Fonte: Tratado de Geriatria e Gerontologia
Diagnóstico
• Na depressão, podem estar presentes, sobretudo em pessoas idosas, queixas de déficit de
memória, perda de concentração e de atenção e de redução na capacidade intelectual além
de fadiga, perda de energia, alterações psicomotoras (agitação ou retardo psicomotor), do
sono e do apetite.
• O diagnóstico diferencial entre a demência e a depressão pode ser difícil visto que muitos
desses sintomas podem ser comuns às duas doenças, sem contar que elas podem
coexistir.
Diagnóstico
Fonte: Tratado de Geriatria e Gerontologia
Diagnóstico Diferencial
• Processo de investigação
• Historia;
• Exame físico e neurológico;
• Avaliação do estado mental;
• Exames complementares;
• Neuroimagens;
• Marcadores biológicos.
Diagnóstico de enfermagem
Diagnóstico de enfermagem Prescrições de enfermagem
Manutenção ineficaz da saúde relacionado à habilidades
de enfrentamento ineficaz.
I – Explicar sobre a patologia e orienta-lo; 
II – Auxiliar o idoso durante o enfrentamento da 
patologia;
Deglutição prejudicada caracterizado por irratabilidade
sem explicação nas proximidades dos horários das
refeições.
I – Avaliar fatores causadores;
II – Explicar sobre a importância das refeições.
Risco de solidão associado ao isolamento físico, social,
privação afetiva e emocional.
I – Transmitir empatia, disponibilizar tempo para se
expressar e verbalizar sobre seus sentimentos;
II – Envolver o idoso em atividades e programas de
exercícios, promovendo sua socialização;
Adaptado de: NANDA 2018 – 2020.
Fatores de risco
• Idade;
• Gênero feminino (após 80 anos de idade);
• Síndrome de Down;
• História familiar positiva;
• Gene de suscetibilidade (genótipo Apo fi4).
Tratamento
• Após o diagnóstico e identificação do estágio da doença, os princípios gerais pressupostos
para a abordagem de pacientes com a DA são:
• Identificação e o tratamento das condições clínicas passíveis de exacerbar o quadro clínico da demência;
• Supervisão e, se possível, a suspensão do uso dos fármacos potencialmente mal tolerados ou deletérios às
funções cognitivas;
• Manutenção de um estado nutricional adequado; o esclarecimento aos familiares e aos pacientes, quando
possível, acerca dos objetivos e das limitações do tratamento;
• Informação e a identificação de suportes psicossociais e comunitários disponíveis tanto para o paciente quanto
para os familiares e os cuidadores;
• Planejamento de um ambiente favorável e livre de conflitos e a sugestão de adaptações ambientais necessárias.
Tratamento
Tratamento
Farmacológico 
Sintomático
Sintomas Neuropsiquiátricos Farmacológico de 
estabilização
Não 
Farmacológico
Elaborado pela autora.
Conclusão
• A Doença de Alzheimer é considerada uma epidemia do século XXI por ser muito
comum nos idosos, sendo vista como um problema de saúde publica.
• Por se tratar de uma condição neurodegenerativa progressiva e heterogênea, são óbvias as
implicações para seu tratamento e diagnóstico.
• Ainda não é possível descobrir tratamentos que retardam o mecanismo fisiopatológico da
DA, mas é importante lembrar que existe um estudo que diz que o uso da cannabis ajuda
a diminuir os sintomas dos pacientas com DA.
• O profissional de enfermagem deve ter conhecimento para ajudar no diagnostico e para
realizar e orientar os familiares sobre o tratamento.
Referências
• SERENIK, A.; VITAL, M.A.B.F. A Doença do Alzheimer: Aspectos Fisiopatológicos e
Farmacológicos.
• FREITAS, E. V; PY, L; CANÇADO, F. A. X; DOLL, J; GORZONI, M. L. Tratado de
Geriatria e Gerontologia: 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
•HERDMAN, T. H; KAMITSURU, S. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I:
Definições e Classificação: 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Referências
• Associação Brasileira de Alzheimer. Disponível em:
http://abraz.org.bre/web/2019/09/03/vamos-conversar-sobre-demência-2/. Acesso em:
20/09/2019.
•Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu. Doença de Alzheimer.
Disponível em: http://www.hcfmb.unesp.br/doenca-de-alzheimer/. Acesso em: 20/09/2019.
• SANAR|MED. Mapa mental da Doença de Alzheimer. Disponível em:
https://www.sanarmed.com/mapa-mental-de-doenca-de-alzheimer-ligas. Acesso em:
20/09/2019
http://abraz.org.bre/web/2019/09/03/vamos-conversar-sobre-dem%C3%AAncia-2/http://www.hcfmb.unesp.br/doenca-de-alzheimer/
https://www.sanarmed.com/mapa-mental-de-doenca-de-alzheimer-ligas

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