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Questões Direito Penal

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PENAL II – SEGUNDO BIMESTRE – QUESTÕES
*Concurso de crimes: quando o agente pratica dois ou mais crimes. Esses crimes podem ser praticados com apenas uma ou com mais de uma conduta. Art. 69 a 71 do CP.
1 – Diferencie concurso formal próprio do impróprio?
Próprio: o agente produziu dois ou mais resultados criminosos, mas não tinha o desígnio de praticá-los de forma autônoma. (Dolo + Culpa ou Culpa + Culpa)
Impróprio: quando o agente, com uma única conduta, pratica dois ou mais crimes dolosos, tendo o desígnio de praticar cada um deles (desígnios autônomos). (Dolo + Dolo)
2 – O que é concurso material de crimes?
Quando o agente, mediante mais de uma conduta, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, e somam-se as penas. Não cabe substituição por pena restritiva de direitos.
3 – O que é o crime continuado?
1. Mais de um crime da mesma espécie;
2. Mais de uma ação; e
3. Necessidade de que os crimes posteriores, levando-se em consideração as condições de tempo, lugar, maneira de execução, dentre outros, sejam considerados como uma continuação do primeiro crime.
Assim, apesar da prática de vários crimes, eles serão considerados como sendo um crime único, para fins de aplicação da pena, pois estarão “unidos pela semelhança de determinadas circunstâncias (condições de tempo, lugar, modo de execução ou outras formas que permitam deduzir a continuidade)”. A consequência da continuação delitiva é, assim como no concurso formal, a aplicação da pena de um dos crimes, caso sejam idênticas, ou, caso sejam diferentes, a mais grave, aumentada de 1/6 a 2/3.
4 – Qual a diferença do sistema do cúmulo material e exasperação e quando eles são aplicados? 
No caso de concurso formal próprio, em regra, aplica-se a exasperação, ou seja, aplica-se a maior das penas, aumentada de 1/6 até 1/2. Exceção: concurso material benéfico.
No caso de concurso formal impróprio, as penas dos diversos crimes são sempre SOMADAS (cúmulo material). Isso porque o sujeito agiu com desígnios autônomos.
5 – O que é cúmulo material benéfico?
Quando é mais benéfico para o réu aplicar a regra do concurso material (que é a soma das penas). O montante da pena para o concurso formal (aplicar a mais grave das penas aumentada de 1/6 até ½) não pode ser maior do que a que seria aplicada se houvesse feito o concurso material de crimes (ou seja, se fossem somados todos os crimes).
7 – Como é aplicada, em regra, a multa no concurso de crimes em geral? Há exceção? 
Em regra, nos concursos de crimes, aplica-se a cumulação das multas, ou seja, “as penas de multa individualmente dosadas para cada crime sempre deverão ser somadas." Regra essa imposta pelo Art. 72 do CP: “No concurso de crimes, as penas de multa são aplicadas distinta E integralmente.” EXCEÇÃO: a jurisprudência é no caso do crime continuado ou continuação delitiva, pois se entende que o crime continuado consiste EM CRIME ÚNICO, em que "aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços."
8 – O que é o erro na execução ou aberratio ictus e qual a sua consequência?
9 – O que é o resultado diverso do pretendido e sua consequência (aberratio criminis)?
10 – Se um apenado tiver sido condenado a 12 anos de reclusão e 6 de detenção, como ficará o cumprimento de sua pena, quantos anos fechado? Quanto semiaberto? Quanto aberto? Presumindo que tenha sido crime comum, réu primário e que tenha bom comportamento carcerário.
11 – O que é o sursis ou suspensão condicional da pena? Quando é cabível? Como regra e para o idoso ou enfermo? Cabe sursis para crimes com violência ou grave ameaça? Se o réu for reincidente, mas a condenação anterior for de multa, é cabível o sursis? Qual o tempo do período de prova no sursis comum? E no etário ou humanitário? Cabe sursis para suspender a pena restritiva de direito ou multa?
12 – Qual o cumprimento mínimo de pena para obter-se o livramento condicional em crimes comuns e hediondos?
13 – cabe livramento condicional em crimes com violência ou grave ameaça? Cabe livramento condicional ao condenado a pena inferior a 2 anos?
14 – Como regra, o apenado precisa ter bom comportamento, reparar o dano e ter capacidade de prover sua subsistência quando posto em liberdade?
15 – Por lei, o inimputável que comete fato previsto em lei como crime punido com reclusão terá qual tipo de medida de segurança contra si, e se for detenção? Qual a crítica doutrinária sobre tal previsão? Qual o prazo máximo de cumprimento de pena da medida de segurança?
16 – Quem é o titular da ação penal privada exclusiva? E da privada personalíssima? E da ação penal pública?
17 – Diferencie ação penal privada exclusiva, personalíssima e subsidiária da pública.
18 – Diferencie ação penal pública condicionada e incondicionada?
19 – Quais são os princípios que regem a ação penal pública e a ação penal privada?
20 – O que é a decadência? Qual seu prazo? É prazo material ou processual? O que é a decadência imprópria?
21 – O que é a perempção? Perdão do ofendido? Exemplifique o perdão tácito e expresso. O que é a renúncia ao direito de queixa e como ela ocorre?
22 – diferencie anistia, graça e indulto.... Crimes hediondos e assemelhados comportam tais medidas? Ainda sobre o tema extinção da punibilidade, explique o abolitio criminis e o princípio da continuidade típico normativa.
23 – O que é a prescrição?
24 – Quais crimes não prescrevem?
25 – Quais os prazos prescricionais do art. 109 do CP?
26 – Como se dá a prescrição da multa?
27 – Como se dá a prescrição no crime continuado?
28 – Qual o marco temporal divisor da prescrição da pretensão punitiva e pretensão executória?
29 – Qual pena é levada em conta para a contagem da prescrição da pretensão executória antes de uma condenação definitiva para a acusação? E após o trânsito em julgado para a acusação?
30 – O que é a prescrição retroativa e qual seu marco inicial?
31 – O que é a prescrição intercorrente?
32 – O que é a prescrição virtual? Ela é aceita jurisprudencialmente?
33 – Quais são os marcos interruptivos da prescrição pretensão punitiva?
34 – Qual é o marco inicial em que começa a correr a prescrição no crime consumado, tentado e também no permanente, bigamia e falsificação de registro civil e crimes sexuais contra menores de idade?
35 – Como é feita a contagem de prazo prescricional, prazo material ou processual?
36 – Como se dá a o marco inicial da prescrição da pretensão executória e quais são suas causas interruptivas?
37 - (OAB/Exame Unificado-2014.1) Paulo tinha inveja da prosperidade de Gustavo e, certo dia, resolveu quebrar o carro que este último havia acabado de comprar. Para tanto, assim que Gustavo estacionou o veículo e dele saiu, Paulo, munido de uma barra de ferro; foi correndo em direção ao bem para danificá-lo. Ao ver a cena, Gustavo colocou-se à frente do carro e acabou sendo atingido por um golpe da barra de ferro, vindo a falecer em decorrência de traumatismo craniano derivado da pancada. Sabe-se que Paulo não tinha a intenção de matar Gustavo e que este somente recebeu o golpe porque se colocou à frente do carro quando Paulo já estava com a barra de ferro no ar, em rápido movimento para atingir o veículo, que ficou intacto.
Com base no caso relatado, assinale a afirmativa correta.
(A) Paulo responderá por tentativa de dano em concurso formal com homicídio culposo.
(B) Paulo responderá por homicídio doloso, tendo agido com dolo eventual.
(C) Paulo responderá por homicídio culposo.
(D) Paulo responderá por tentativa de dano em concurso material com homicídio culposo.
38 - (OAB/Exame Unificado - 2012.3.B) Ana e Júlia. Irmãs gêmeas de 15 anos, estavam caminhando no calçadão da praia por volta das 18h, ocasião em que foram abordadas por Malu, jovem franzina de 18 anos. Malu, simulando portar arma de fogo, amedrontou as vítimas, que lhe entregaram os telefones celulares que portavam. Ato contínuo, a delinquente saiu correndo, rindo para as vítimas, enquanto mostrava que não portava nenhuma arma de fogo. Levando em conta os dados fornecidos, assinalea afirmativa correta.
(A) Malu deve responder por furto qualificado, praticado em concurso formal.
(B) Malu deve responder por roubo qualificado, praticado em concurso formal.
(C) Malu deve responder por roubo simples, praticado em concurso formal.
(D) Malu não faz jus a nenhuma circunstância atenuante.
39 - (OAB/Exame Unificado - 2012.3.B) José vem praticando, em continuidade delitiva, vários crimes dolosos da mesma espécie, cometidos sem violência ou grave ameaça a pessoa nas mesmas condições de tempo, lugar e maneira de execução, sendo certo que tais crimes são cometidos contra a mesma vítima. O magistrado, ao sentenciar José, fará incidira causa de aumento de pena pelo crime continuado, levando em conta, para a fixação do quantum de aumento, 
(A) o número de infrações praticadas.
(B) as consequências dos crimes praticados.
(C) a presença de circunstâncias agravantes.
(D) a primariedade ou não de José
40 - (OAB/Exame unificado - 2011.3.A) Otelo objetiva matar Desdêmona para ficar com o seguro de vida que esta havia feito em seu favor. Para tanto, desfere projétil de arma de fogo contra a vítima, causando-lhe a morte. Todavia, a bala atravessa o corpo de Desdêmona e ainda atinge lago, que passava pelo local, causando-lhe lesões corporais. Considerando-se que Otelo praticou crime de homicídio doloso qualificado em relação a Desdêmona e, por tal crime, recebeu pena de 12 anos de reclusão, bem como que praticou crime de lesão corporal leve em relação a lago, tendo recebido pena de 2 meses de reclusão, é correto afirmar que 
(A) o juiz deverá aplicará pena mais grave e aumentá-la de um sexto até a metade.
(B) o juiz deverá somar as penas.
(C) é caso de concurso formal homogêneo.
(D) é caso de concurso formal impróprio.
41 - (OAB/Exame Unificado - 2011.2) As regras do concurso formal perfeito (em que se adota o sistema da exasperação da pena) foram adotadas pelo Código Penal com o objetivo de beneficiar o agente que, mediante uma só conduta, praticou dois ou mais crimes. No entanto, quando o sistema da exasperação for prejudicial ao acusado, deverá prevalecer o sistema do cúmulo material (em que a soma das penas será mais vantajosa do que o aumento de uma delas com determinado percentual, ainda que no patamar mínimo).
A essa hipótese, a doutrina deu o nome de
(A) exasperação sui generis.
(B) concurso formal imperfeito.
(C) concurso material benéfico.
(D) concurso formal heterogêneo.
42 - (OAB/Exame Unificado-2010.2) Com relação ao concurso de delitos, é correto afirmar que:
(A) no concurso de crimes as penas de multa são aplicadas distintamente, m as de forma reduzida.
(B) o concurso material o corre quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes com dependência fática e
jurídica entre estes.
(C) o concurso formal perfeito, também conhecido como próprio, ocorre quando o agente, por meio de uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes idênticos, caso em que as penas serão somadas.
(D) o Código Penal Brasileiro adotou o sistema de aplicação de pena do cúmulo material para os concursos material e formal imperfeito, e da exasperação para o concurso formal perfeito e crime continuado.
43 - (OAB/Exame Unificado - 2008.2) Segundo o Código Penal (CP) brasileiro, quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, em vez de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, ele deve responder como se tivesse praticado o crime contra aquela. No caso de ser, também, atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do
(A) Concurso material.
(B) Concurso formal.
(C) Crime continuado.
(D) Crime habitual.
44 - (Ministério Público/MA — 2009) O livramento condicional para condenado por crime hediondo poderá ser concedido:
a) pelo Juiz de Execução Penal, ouvidos o Ministério Público e o Conselho Penitenciário, após o cumprimento de metade da pena.
b) pelo Juiz de Execução Penal, ouvido o Conselho de Comunidade, após o cumprimento de dois terços da pena.
c) pelo juiz que prolatou a sentença condenatória, necessariamente, ouvido o Ministério Público, após o cumprimento de dois terços da pena.
d) pelo Juiz de Execução Penal, após o cumprimento de metade da pena, a pedido do Diretor do estabelecimento penal, desde que comprovados os requisitos estabelecidos em Lei.
e) pelo Juiz de Execução Penal, desde que, dentre outras condições, haja o réu cumprido mais de dois terços da pena e não for reincidente específico em crimes dessa natureza.
45 - (Magistratura/PR — 2006) Sobre os efeitos da condenação, é correto afirmar:
a) Todos os efeitos da condenação são automáticos, não havendo necessidade de sua declaração motivada na sentença.
b) É efeito da condenação a perda do instrumento do crime em favor da União, mesmo que este pertença ao lesado ou terceiro de boa -fé.
c) É efeito da condenação a perda do cargo, função pública ou mandato eletivo, sendo irrelevante para tal a quantidade de pena fixada na sentença.
d) A condenação torna certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime.
46 - (Ministério Público/SP — 2011) Com relação às chamadas medidas de segurança, é correto afirmar que:
a) a desinternação ou a liberação será sempre de forma condicional, ficando restabelecida a situação anterior se o agente, antes do decurso de um ano, vier a praticar qualquer fato indicativo da persistência de sua periculosidade.
b) têm caráter retributivo e preventivo, decorrem do reconhecimento da culpabilidade do agente, podendo ser aplicadas, em certos casos, juntamente com as penas privativas de liberdade.
c) são indeterminadas no tempo, não são aplicáveis aos inimputáveis, pressupondo a sua aplicação a prática de um fato típico e antijurídico, reconhecido em sentença condenatória.
d) podem ser aplicadas em face de qualquer espécie de crime, punível com reclusão ou detenção, exigindo para sua incidência a existência de uma sentença condenatória que reconheça a existência do crime e a prova da inimputabilidade absoluta do agente.
e) são aplicadas por tempo indeterminado, com a especificação do prazo mínimo de sua duração, pelo Juiz na sentença, não sendo permitida a realização do exame de cessação de periculosidade antes do término do prazo mínimo fixado.
47 - (Ministério Público/SP — 2005) Considere os seguintes enunciados, relacionados com os temas de imputabilidade penal (CP, art. 26) e medida de segurança:
I. Não é cabível imposição de medida de segurança aos plenamente imputáveis.
II. Nos casos de semi-imputabilidade, não é permitida a cumulação da pena e medida de segurança.
III. Nas hipóteses de inimputabilidade plena, a regra é a absolvição seguida de imposição de medida de segurança consistente em internação em hospital de custódia e tratamento, podendo o juiz optar pelo tratamento ambulatorial no caso de crime punido com detenção.
Estão em conformidade com o sistema estabelecido no Código Penal,
a) apenas I e II.
b) apenas II e III.
c) apenas I e III.
d) nenhum dos três.
e) todos os três.
48. (Ministério Público/SP — 2010) São princípios que regem a ação penal privada:
a) disponibilidade e indivisibilidade.
b) obrigatoriedade e intranscendência.
c) indivisibilidade e obrigatoriedade.
d) oportunidade e indisponibilidade.
e) intranscendência e indisponibilidade.
49. (Magistratura/SP — 2009) Assinale a alternativa correta, considerando a hipótese de ter havido o falecimento do querelante durante o andamento de ação penal privada, antes da sentença.
a) A companheira, embora vivesse em união estável com o falecido, não tem legitimidade ativa para prosseguir na ação.
b) A companheira, que vivia em união estável com o falecido, tem legitimidade ativa para pros seguir na ação.
c) O falecimento do querelante acarreta, necessariamente, o trancamento da ação penal privada.
d) O falecimento do querelante só acarreta o trancamento da ação penal privada se o querelado assim o requerer.
50. (Defensoria/PI — CESPE/UNB — 2009) Caberá ação penal privada subsidiária da pública se o representante do parquet
a) determinaro arquivamento das peças de informação.
b) determinar o arquivamento do inquérito policial.
c) requisitar as diligências necessárias à obtenção de dados informativos que aperfeiçoem o acervo que contém a informatio delicti.
d) excluir algum indiciado da denúncia.
e) se mantiver inerte, não oferecendo a denúncia, no prazo legal, desde que não tenha ele, tempestivamente, pugnado pela necessidade de novas diligências a serem realizadas pela autoridade policial, nem tenha se manifestado pelo arquivamento dos autos.
51. (OAB — CESPE/UNB — 2008.2) Assinale a opção correta acerca da ação penal.
a) Se, em qualquer fase do processo, o juiz reconhecer extinta a punibilidade, deverá aguardar o requerimento do MP, do querelante ou do réu, apontando a causa de extinção da punibilidade para poder declará-la.
b) A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, não se estende aos demais.
c) A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.
d) O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, inclusive o querelado que o recusar.
52. (Magistratura/MS — FGV — 2008) O prazo para ajuizamento da queixa -crime é:
a) de seis meses, iniciando a fluência desse prazo no dia seguinte ao dia em que o ofendido vem a saber quem é o autor do crime.
b) de dois meses, iniciando a fluência desse prazo no dia seguinte ao dia em que o ofendido vem a saber quem é o autor do crime.
c) de seis meses, iniciando a fluência desse prazo no dia em que o ofendido vem a saber quem é o autor do crime.
d) de dois meses, iniciando a fluência desse prazo no dia em que o ofendido vem a saber quem é o autor do crime.
e) enquanto não estiver prescrito o crime praticado.
53. (Procuradoria do Município/SP — FCC — 2004) A representação do ofendido, nos crimes de ação pública condicionada é:
a) irretratável.
b) retratável até o trânsito em julgado da sentença condenatória.
c) irretratável após o recebimento da denúncia.
d) irretratável após o oferecimento da denúncia.
e) retratável desde que haja concordância do réu. 
54. (Ministério Público/SP — 2005) Aponte a alternativa que está em desacordo com disposição do Código Penal relacionada com extinção de punibilidade.
a) Não se estende à receptação a extinção de punibilidade do crime antecedente, que é seu pressuposto.
b) A sentença que concede perdão judicial pode ser considerada para efeito de reincidência.
c) A perempção só pode ser reconhecida em ação penal exclusivamente privada.
d) No delito de falso testemunho, a retratação só produz efeito se ocorrida antes da sentença no processo em que se deu esse ilícito.
e) Reconhecida a prescrição da pretensão executória, subsistem os efeitos secundários da condenação.
55. (Delegado de Polícia/PB — CESPE/UNB — 2009) Não leva à extinção da punibilidade do agente:
a) a retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso.
b) a prescrição, a decadência ou a perempção.
c) a renúncia do direito de queixa ou o perdão aceito, nos crimes de ação privada.
d) o casamento do agente com a vítima, nos crimes contra os costumes (atuais crimes contra a dignidade sexual).
e) a retratação do agente, nos casos em que a lei a admite.
56 - (OAB — CESPE/UNB — 2007.3) Extingue a punibilidade do agente:
a) a decadência, nos crimes de ação penal privada e pública incondicionada.
b) a renúncia, nos crimes de ação penal privada subsidiária da pública.
c) a perempção, nos crimes de ação penal privada.
d) o perdão, nos crimes de ação penal pública condicionada à representação.
57. Por furto acontecido em 10 de janeiro de 2005, B foi processado (denúncia recebida em 10 de fevereiro de 2005). B era menor de 21 anos à data do crime. B, então, foi condenado, às penas de 02 (dois) anos de reclusão e 10 dias-multa, por sentença publicada em 29 de março de 2007, que se tornou definitiva para as partes em abril do mesmo ano. É correto afirmar, quanto a B, que
a) ocorreu a prescrição da pretensão punitiva em face da pena aplicada e de sua menoridade relativa à data do delito.
b) ocorreu a prescrição da pretensão executória em face da pena aplicada e de sua menoridade relativa à data do crime.
c) não ocorreu a extinção da punibilidade, em qualquer dessas modalidades, em razão da interrupção do curso da prescrição pela instauração de incidente de insanidade mental.
d) não ocorreu a extinção da punibilidade, em qualquer dessas modalidades, em razão da interrupção do curso da prescrição pela sentença condenatória proferida contra A.
58. (Magistratura/SP — 2007) Assinale a alternativa correta.
a) A prescrição virtual, também dita prescrição em perspectiva, está prevista no Código Penal.
b) Os prazos prescricionais, configurados antes de a sentença transitar em julgado, devem ser exasperados diante da reincidência do agente.
c) A detração penal é computada na contagem do prazo prescricional.
d) Há delitos imprescritíveis em nosso ordenamento jurídico.
59. (Ministério Público/SP — 2011 - ADAPTADA) De acordo com a legislação penal vigente, a prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula -se:
a) pela pena aplicada, não podendo ter por termo inicial data anterior a da denúncia ou queixa.
b) pela pena em abstrato cominada em seu máximo legal ao delito, não podendo ter por termo inicial data anterior à do recebimento da denúncia.
c) pela pena aplicada, podendo ter por termo inicial o dia em que o crime se consumou.
d) pela pena em abstrato cominada em seu mínimo legal ao delito, não podendo ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa.
e) nenhuma das alternativas.
60. (OAB — CESPE/UNB — 2006.3) Assinale a opção correta a respeito da prescrição:
a) O prazo de prescrição da pretensão punitiva é regulado pela quantidade de pena imposta na sentença condenatória.
b) No caso de evadir -se o condenado, a prescrição é regulada pelo tempo que resta da pena.
c) Se, entre a data da sentença e a data do recebimento da denúncia, houver decorrido o lapso de tempo da prescrição regulado pela pena in concreto, dar -se -á a prescrição intercorrente.
d) O curso da prescrição é suspenso pela reincidência.
61. (Ministério Público/SP — 2003) Tício, com 19 anos de idade e primário, através de sentença publicada em 30 de janeiro de 2000, foi condenado à pena de 01 (um) ano de reclusão por furto simples, praticado em 15 de agosto de 1999. Tício apela e a decisão transita em julgado para o MP. Ao julgar o processo, em 05 de fevereiro de 2002, o Tribunal:
a) deve decretar a prescrição retroativa da pretensão executória estatal.
b) deve decretar a extinção da punibilidade de Tício em face da ocorrência da prescrição retroativa da pretensão punitiva estatal.
c) deve decretar a extinção da punibilidade de Tício em face da ocorrência da prescrição intercorrente da pretensão punitiva estatal.
d) deve decretar a prescrição intercorrente da pretensão executória estatal.
e) não deve reconhecer a prescrição, pois esta não ocorreu.
62. (Magistratura/PA — FGV — 2009) Assinale a causa que não interrompe o curso da prescrição.
a) Reincidência.
b) Oferecimento da denúncia ou queixa.
c) Publicação da sentença condenatória recorrível.
d) Publicação de acórdão condenatório recorrível.
e) Decisão confirmatória da pronúncia.
OBS. NOTE QUE O OFERECIMENTO DA DENÚNICIA NÃO INTERROMPE O PRAZO, MAS É O RECEBIMENTO QUE INTERROMPE.

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